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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Economia de carros compartilhados irá causar perdas de €7,4 bilhões para montadoras





O crescimento desse novo mercado deve fazer com que a venda de novos veículos caia 1%, aponta estudo inédito do BCG

BOSTON – O compartilhamento de carros está ganhando espaço em áreas urbanas, tanto em mercados desenvolvidos quanto nos emergentes, crescendo rapidamente no patamar econômico, social e demográfico. Estudo do The Boston Consulting Group “Whats Ahead for Car Sharing? The New Mobility and its Impact in Vehicle Sales”, lançado esta semana, aponta que este mercado deverá gerar €4,7 bilhões para as empresas que apostarem neste serviço.

O estudo também estima que a economia de compartilhamento de carros irá reduzir em 792 mil o número de automóveis vendidos em 2021 – o equivalente a um pouco mais de 1% dos 78,4 milhões de novos carros vendidos em mercados onde o compartilhamento é viável. No entanto, essa redução causará perdas na ordem de €7,4 bilhões em faturamento para as montadoras.

Na Alemanha, por exemplo, este serviço já é uma realidade. Hoje, existem 140 serviços diferentes de car sharing em operação, controlando uma frota que subiu de 1.000 unidades, em 2011, para mais de 15.400 nos dias de hoje – cerca de 50% da frota total da Europa – com a maior parte de seu crescimento a partir de 2011. A base de usuários cresceu de um pequeno grupo em 2001 para mais de um 1 milhão, também com maior aumento a partir de 2011.

Como o mercado vai evoluir
Serviços de compartilhamento de carros exigem uma grande concentração de população para que sejam rentáveis e praticáveis. Para que o negócio de compartilhamento de carros seja rentável na Europa e na América do Norte, o BCG destaca que é necessário que haja uma população de pelo menos 500 mil habitantes. Já na Ásia-Pacífico, onde a renda per capita é geralmente menor e a infraestrutura de transporte é menos desenvolvida, o car sharing só será economicamente viável em cidades com população de 5 milhões de pessoas ou mais. “No entanto, em termos relativos, por conta do tamanho e crescimento da população, a Ásia-Pacífico será o maior mercado”, afirma Gang Xu, sócio do BCG e coautor do estudo.

Globalmente, em 2021, cerca de 35 milhões de pessoas estarão registradas em um serviço de car sharing, sendo 14 milhões na Europa, 6 milhões na América do Norte e aproximadamente 15 milhões de usuários na Ásia-Pacífico. “Esses usuários de serviços de compartilhamento de carros vão gerar uma receita global de €4,7 bilhões em 2021, com uma receita bruta de €3.2 bilhões, proveniente de usuários ocasionais, que precisam de um carro apenas para eventuais viagens”, afirma Marco Gerrits, sócio do BCG e coautor do estudo. “A Europa será a região com maior geração de receita, com €2,1 bilhões, seguido pela Ásia-Pacífico, que irá contabilizar €1,5 bilhão e pela América do Norte, com €1,1 bilhão. ”


The Boston Consulting Group (BCG) -http://www.bcg.com


Seu filho tem medo do escuro? Saiba o que fazer





O medo do escuro é comum na infância e pode aparecer por volta dos dois anos e estender-se, em geral, até os sete, fase onde a imaginação da criança está mais aflorada e faz com que muitos não consigam distinguir a realidade da ficção.
Esse sentimento faz parte do desenvolvimento emocional do ser humano. É a reação de proteção que o organismo tem ao acreditar que algo possa lhe fazer mal. Por isso que, na hora de dormir, quando os pais não estão por perto e as luzes apagadas, esse sentimento aflora.
As especialistas no assunto, psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, dão algumas dicas para os pais que se encontram nessa situação. Confira a entrevista exclusiva:

É normal crianças terem medo do escuro?
R. Sim, é muito comum que as crianças apresentarem medo do escuro, isso faz parte do desenvolvimento psicológico de cada um. Cabe ressaltar que o medo em si, não é patológico, ele é uma emoção básica e importante, tem uma função e é universal, faz parte do ser humano. O medo prepara fisicamente nosso organismo para situações de perigo, luta e fuga e nos permite avaliar situações de risco.
Esse medo do escuro, geralmente vem acompanhado de uma carga de ansiedade e insegurança, apresenta-se por meio do Sistema Nervoso Autônomo com taquicardia, suor, aumento do ritmo respiratório, tensão muscular. As crianças podem apresentar alguns comportamentos como: insônia, xixi na cama, paralização, gritos, choro e outros.

Por que muitas crianças temem ficar e dormir em ambientes escuros?
R. O escuro é o lugar do desconhecido, da perda de controle sobre as coisas e sobre si. Na escuridão muitos se sentem impotentes, fracos e vulneráveis. Para a criança que tudo ainda é muito imaginário e a fantasia reina na psique, o escuro abre portas para que seus medos, angústias e pavores tomem lugar, espaço concreto, e não fica apenas no mundo interno e inconsciente.

Como os pais devem lidar com isso – é correto força-la a abandonar o medo ou deixa-la superar sozinha?
R. Na verdade, não indicaríamos nenhuma das duas alternativas, pois ambas não fortalecem emocionalmente a criança a lidar e enfrentar essas situações. Não é indicado forçá-la a encarar o medo, principalmente com ameaças e nem estimular temores, tentando usar o medo como uma ferramenta de educação, como por exemplo: "Se não comer salada, o bicho papão/a bruxa virá te pegar". As crianças são muito concretas e têm pouca capacidade de simbolizar e compreender metáforas. Assim, tais atitudes acabam por deixá-las mais fragilizadas.
Outro erro comum é negar o medo infantil e forçar o filho a dormir pedindo que não acorde mais os pais com essas “bobagens”. Isso ocorre com mais frequência quando os pais estão esgotados, sem paciência e perdidos, sem saber como agir corretamente. Esse é um dos maiores desastres que os pais podem fazer: não validar as emoções e sentimentos do filho, desestimular o diálogo e não propiciar formas saudáveis de lidar com o problema. Muitas vezes só da criança saber que pode compartilhar o medo e explicar como se sente aos pais, promove sensação de alívio, acolhimento e proteção.
Pedir ajuda e expor os sentimentos já é um passo bastante importante, valorize isso!
Tomar cuidado para não rir nem ridicularizar o medo infantil e, muito menos, fazer comparações da criança com outras que não apresentam esse medo. Essa atitude distancia a criança dos pais, pois ela sentirá que não pode contar com eles diante às dificuldades, tornando-se mais introspectivo e com menos recursos internos e estratégias criativas de solucionar seus conflitos. Além de internalizar que o que sente e percebe é bobagem, sem valor, podendo ter consequências desastrosas no futuro. Nossa tarefa enquanto adultos é munir os filhos de ferramentas para que possam enfrentar seus medos e temores internos e externos e não jogá-los nas situações sem condições e estratégias de enfrentamento.

O que os pais podem fazer para ajudar?
R. Estimulamos os pais a compartilhar com a criança que eles também já passaram situações similares. Isso faz com que os filhos sintam-se valorizados, apoiados e, principalmente, pensam: “Se papai/mamãe (que são os super-heróis dos filhos) já sentiram isso e venceram, tudo bem! Eu também posso sentir e conseguir vencer! Ufa!”. Os pais podem contar maneiras que eles próprios encontrarem para resolver os medos, além de juntos poder explorar diversas formas de como conseguir enfrentar o conflito. A criança irá se identificar com eles, e se sentir capaz de superar essa situação.
Complementem dizendo que todos têm medos e que em certo nível o medo é importante e nos protege, pois aparecerão situações na vida que nos farão sentir desta forma, precisamos então é saber como lidar e se proteger das adversidades e não excluir, negar. Mostre a ele, com calma, paciência, validação e amor que é possível aprender a “domar” esse medo, e que isso o ajudará no futuro.
Os pais podem criar uma rotina de tranquilidade e relaxamento antes de dormir. Não deixe as crianças assistirem programas agitados que promovam tensão. Contar histórias à noite costuma ser muito eficaz e benéfico. Verifiquem junto a eles se não há monstros embaixo da cama, janela, no banheiro e nos armários.
Uma luz acessa no corredor ou no banheiro pode deixar a criança mais segura e diminui a possibilidade de enxergar coisas assustadoras. Lanterna ou abajur ao lado da cama servem também como apoio em caso de a criança sentir muito medo durante a noite.
Fazer uso de algo que dê segurança à criança, como amuleto é uma boa dica para esta fase, assim os pais estarão ensinando-a se proteger frente às ameaças e não a excluir o problema. Com o passar do tempo, a ideia é que a criança não precise mais deste “amuleto”, pois já o reconhece internalizado em si. A escolha desse objeto é muito singular, pode ser bicho de pelúcia, cobertor ou até algum brinquedo que lhe transmita segurança e aconchego. 
Hoje existem muitas coleções de livros infantis sobre diversos medos. Procure uma livraria em que você possa encontrar tais livros e leia para os seus filhos, eles ajudam muito.

Núcleo Corujas - www.nucleocorujas.com.br.

Idec orienta consumidores sobre fraudes dos boletos bancários



Economista do Instituto aponta quais são as principais alterações nos documentos e como evitar armadilhas; saiba o que fazer se for vítima do golpe e a quem recorrer em caso de pagamento


Desde 2012 as fraudes com os boletos bancários se intensificaram, mas muitos consumidores só percebem que foram vítimas do golpe após terem prejuízos. Diante da situação, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) esclarece que é preciso estar atento a algumas caraterísticas do documento, já que a principal modalidade de falsificação envolve as emissões feitas pela internet.

Segundo explica a economista do Instituto, Ione Amorim, as fraudes mais perceptíveis são: início do código digitável diferente do número do banco e logotipo, erros de português, inconsistência de dados e até mesmo alteração no código de barras. “Algumas falsificações são tão grosseiras que as colunas das barras são apagadas propositadamente para forçar o consumidor a digitar o número fraudado. Muitas vezes, ele só descobre o golpe quando tem o nome negativado após a pendência do pagamento”. Com isso, o valor depositado é creditado na conta do fraudador e os consumidores ficam sem saber a quem recorrer.

De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o fornecedor responde (independente de culpa) pela reparação dos danos causados. Portanto, bancos e empresas ao permitirem que os boletos sejam impressos pela internet assumem os riscos de segurança associados a sua emissão. O Idec recomenda que, ao ser vítima do golpe, o consumidor tire uma cópia do boleto e do comprovante de pagamento e procure a instituição ou o responsável pelo serviço. É aconselhável ainda registar um boletim de ocorrência.

Importante ressaltar que alguns serviços públicos, como pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), são realizados diretamente na rede bancária com o código de identificação do automóvel. “Ao receber qualquer documento e tiver dúvidas ou suspeitas da falsificação, entre em contato com o fornecedor antes de efetuar o pagamento”, sugere Amorim.  

Por fim, o Idec orienta que os consumidores não realizem impressões de boletos em computadores públicos e redes Wi-Fi abertas, atualizem sempre as configurações do antivírus e verifiquem se o número do banco acompanha o código digitável (por exemplo: Banco Itaú possui registro 341, sendo assim o boleto deve iniciar com a mesma sequência). Além de preferencialmente evitar a digitação do código e optar pelo pagamento via leitor de barras.

Três benefícios do café para a saúde da mulher



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Mesmo estando presente na maioria dos nossos dias, o famoso cafezinho ainda gera muitas dúvidas quando pensamos em seus efeitos sobre a nossa saúde. Não faltam mitos e verdades para embasar o assunto. Pensando nisso e para esclarecer, de uma vez por todas, essas questões, separei alguns benefícios inquestionáveis proporcionados pela presença do café em nossas vidas. Confira!
Quase um sinônimo de felicidade – não há como negar que um cafezinho logo pela manhã é capaz de operar milagres! Nos sentimos mais dispostas, bem humoradas e prontas para enfrentar qualquer  desafio que apareça no decorrer do dia! Porém, mais do que uma sensação, isso é um fato comprovado cientificamente.
Segundo um estudo publicado pela Harvard School of Public Health, mulheres que tomam até seis xícaras pequenas de café diariamente têm 20% menos chance de desenvolver depressão ao longo da vida. Normalmente, somos duas vezes mais propensas a sofrer desse problema do que os homens.

Coração protegido e saudável – Outro benefício proporcionado pelo consumo regular de café refere-se ao fortalecimento do coração. Segundo algumas pesquisas, ao beber café regularmente, suas chances de desenvolver uma doença cardíaca diminui 21%. Isso acontece porque a bebida é rica em substâncias anti-inflamatórias, capazes de prevenir dilatações das placas de gordura nas artérias e, consequentemente, diminuindo o risco de entupimento dos vasos e de quadros de acidente vascular cerebral e infartos.

Mais resistência ao câncer – por ser uma grande fonte de antioxidantes, o café é também um excelente aliado na prevenção de alguns cânceres, protegendo além do coração, diversas outras partes do seu corpo. No nosso caso, o destaque está para a redução na incidência do câncer de pele e de útero.
Segundo informações fornecidas pelo hospital americano Brigham and Women’s, no caso do primeiro, a redução é de 20%. Entretanto, o uso do protetor solar continua sendo imprescindível quando estamos expostas aos raios solares, o café é só um reforcinho extra.
Já em relação câncer de útero, o risco de ocorrência diminui cerca de 7%. Isso porque um dos elementos presentes na composição do café é o ácido clorogênico, substância associada à prevenção de uma série de doenças, especialmente o desenvolvimento de tumores mais comuns em mulheres, como no endométrio.

Amigo da boa forma – se você ainda tinha alguma dúvida se deveria incluir o café na sua dieta, seus problemas acabaram! Além de todos os benefícios já citados, a bebida também é uma ótima parceira na conquista da boa forma.
De acordo com o PhD David Levitsky, da Cornell University nos EUA, a cafeína age no estômago e no duodeno fazendo com que a digestão seja mais lenta e o metabolismo mais acelerado, assim engordamos menos com a mesma refeição. Além disso, o café tem pouquíssimas calorias e, como eleva nossa taxa metabólica em 11%, ainda nos ajuda a queimar umas gordurinhas extras.
Outro ponto positivo é que depois de tomar um cafezinho, liberamos mais adrenalina na corrente sanguínea, o que nos torna mais dispostas para praticar atividades físicas. Basta aproveitar a oportunidade.
Com todos esses benefícios, o café ainda tem a vantagem de ser delicioso e, assim como o amor, não podemos viver sem ele!

Liana Baggio Ometto - fundadora da Baggio Café.

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