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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

BOLSAS DE ESTUDOS NA ÁREA DE CUIDADOS PALIATIVOS





Candidatos precisam ser profissionais do Sistema Único de Saúde

Em continuidade às iniciativas educacionais de apoio e capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) está oferecendo duas bolsas de estudos com descontos de 80% para os cursos de Pós-graduação em Cuidados Paliativos.  A primeira é voltada para médicos que querem fazer a modalidade de Especialização. A segunda para a área de Aperfeiçoamento que poderá ser preenchida por profissionais de outras categorias, como enfermeiro, psicólogo ou assistente social.
O requisito indispensável é que os candidatos já trabalhem em uma instituição que atenda majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Cuidado Paliativo é uma das áreas que mais crescem atualmente no setor da saúde. Seu principal atrativo é que os profissionais aprendem que o foco não é a doença a ser curada ou controlada, mas o paciente como um todo. Tanto o curso de Aperfeiçoamento como o de Especialização dá ênfase ao aprofundamento do conhecimento teórico-científico e ao desenvolvimento de competências e habilidades práticas, integrando o cuidado paliativo ao da busca pela cura ou pelo controle das doenças.
"Trata-se de uma forma de contribuir ainda mais no que se refere à disseminação do conhecimento para uma área de necessita de profissionais com uma visão estratégica, integrada, multidimensional e humana, como a abordagem e formas de tratar e cuidar dos sintomas de sofrimento físico, psíquico, social e espiritual; atendimento à família, estratégias de comunicação e intermediação de conflitos e habilidade para trabalhar em equipe", explica o Prof. Dr. Daniel Neves Forte, que atua na coordenação dos cursos.


Evento:
Pós-graduação
Inscrições: Até 27/01/2016
Local: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
Endereço: Rua Professor Daher Cutait, 69 – São Paulo-SP
Informações: https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/web/iep/home

SOBREVIVENTES DO HOLOCAUSTO PARTICIPAM DE EVENTO EM PORTO ALEGRE





Evento com entrada franca acontece em 27/01, data reconhecida como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

O dia 27 de janeiro é reconhecido internacionalmente como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”. A data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU, em 2005, como forma de lembrar a libertação do maior campo de concentração nazista (Auschwitz Birkenau), pouco antes do final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Para marcar a data, sobreviventes da última geração que viveu o holocausto estarão reunidos em Porto Alegre relatando suas histórias de vida marcadas pelo sofrimento e pela esperança. O evento pelo “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” será realizado na quarta-feira, 27/01, às 18h30, no Museu da UFRGS ((Av. Osvaldo Aranha, 277).
Organizada pelo Museu da UFRGS, com apoio da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, da SIBRA, do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, da B’nai B’rith/RS e do Projeto Room 28, o evento tem o objetivo de ressaltar a importância da memória como forma de reflexão para evitar que acontecimentos lastimáveis como esse se repitam.
No evento, os sobreviventes do Holocausto Bernard Kats, Curtis Henry Stanton, Max Wachsmann Schanzer e Johannes Melis apresentarão relatos de todo sofrimento vivenciado durante a 2ª Guerra Mundial.
Bernard Kats, judeu, holandês, tem 79 anos e tinha 3 anos quando a Holanda foi invadida. Após a morte de seu pai, Bernard e sua irmã foram entregues numa organização da comunidade protestante reformista (calvinista) criada para proteger os perseguidos. Passaram por sete endereços diferentes, ficando em alguns deles só por uma noite. Trocaram seus nomes, sua filiação e, assim, conseguiram se salvar. No pós-guerra, com a ameaça de um novo conflito armado devido à “guerra fria”, sua mãe decidiu emigrar ao Uruguai em 1953. No ano de 1970, Bernard veio, a trabalho, morar em Porto Alegre.
Curtis Henry Stanton, judeu, alemão, tem 86 anos. Aos 12 anos, quando começou a 2ª Guerra Mundial, era ofendido pelos colegas na escola por usar a estrela de David. Sua família e ele foram para o gueto de Lodz (Polônia). Seus pais morreram em campos de concentração. Depois da guerra, reencontrou seu irmão e primos do seu pai na Inglaterra, onde viveu até 1958. Veio a Porto Alegre transferido pela empresa para a qual trabalhava.
Max Wachsmann Schanzer, judeu, polonês, tem 87 anos. Tinha 11 anos quando começou a 2ª Guerra Mundial e sua família foi confinada no gueto Shredlice, na Polônia. Em 1943, durante uma seleção no campo, seus pais e a pequena irmã de cinco anos, foram levados em vagões de gado, para o campo de extermínio de Auschwitz, onde morreram nas câmaras de gás. Ele e mais três irmãos foram levados para campos de concentração de trabalhos forçados. Foi, então, que passou a ser chamado não pelo nome e, sim, pelo número que lhe deram: 25861. Em 1945 foi libertado pelos russos. Passou pela Alemanha, França, Argentina e Bolívia, chegando ao Brasil em 1954.
Johannes Melis, católico, holandês, 77 anos. Nasceu na cidade de Roermond, ao sul da Holanda. Seu pai era membro da resistência holandesa, treinado para desarmar equipamentos e foi escafandrista. Salvou famílias de judeus, escondendo-os em sua casa. Corajosamente, também, salvou pilotos ingleses, canadenses e americanos. Sua família veio para o Brasil em 1951, e Johannes naturalizou-se brasileiro.
Essas são algumas histórias que serão relembrados no evento que terá entrada franca e não há necessidade de inscrição prévia. Para mais informações, acesse: www.ufrgs.br/museu ou pelo fone (51) 3308-3390. Além dos sobreviventes do Holocausto, o evento contará com a participação de autoridades de diversas associações e instituições.
PROGRAMAÇÃO
18h30 – Abertura
19h – Relatos e memórias dos sobreviventes
20h – Reflexão pela paz com o Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre

A maioridade do Código de Trânsito Brasileiro



No dia 22 de janeiro de 1998 foi promulgado o Código de Trânsito Brasileiro. Desde então, diversas normas complementares vêm ajudando a regulamentar esta importante lei. Hoje, após 18 anos, podemos comemorar muitas vitórias.

O uso de dispositivos como o cinto de segurança e a própria cadeira de criança, aumentou consideravelmente nesse período. O sistema de pontuação na carteira nacional de habilitação levou a uma alteração na conduta dos motoristas, pois o simples fato de a pessoa saber que pode perder sua habilitação faz com que ela dirija de maneira mais cautelosa.

A exigência de importantes dispositivos de segurança em veículos novos, criada por meio de regulamentação complementar, torna nossos veículos mais seguros. Um bom exemplo são os airbags frontais do lado motorista e passageiros, bem como o sistema antitravamento dos freios, conhecido por ABS.

Não há como negar esses avanços, mas, por outro lado, ainda temos muito trabalho pela frente para a redução de mortes nos acidentes, alvo final de todo o esforço empreendido pela indústria da mobilidade e pelos órgãos responsáveis pelo trânsito.

Estudo feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária revela que o número de mortos em acidentes de trânsito no Brasil continuou aumentando nos últimos anos. São mais de 40.000 mortes por ano!

Isso significa uma tragédia igual àquela do incêndio da boate no Sul do País ou a queda de avião a cada dois dias. Não podemos nos conformar com esta realidade! Precisamos ir além das estatísticas, intensificar as campanhas educativas e tomar como prioritária a reversão desta trágica situação no Brasil.

Difundir o conhecimento sobre segurança é um dos objetivos da Comissão Técnica (CT) de Segurança Veicular da SAE BRASIL, que considera a compreensão dos riscos envolvidos ao se conduzir um veículo um aspecto fundamental para o sucesso dessa empreitada. Formada por engenheiros dedicados à segurança veicular, a CT se dedica a estudos e acompanhamento do desenvolvimento e do avanço das tecnologias agregadas aos veículos para melhorar a proteção aos ocupantes e pedestres, muitas delas já disponíveis ao usuário.

É muito importante que cada um de nós faça sua parte. Isso envolve direção consciente: afivelar o cinto de segurança e observar a legislação de trânsito são atitudes imprescindíveis, bem como o respeito entre os condutores de veículos e, principalmente, em relação aos pedestres. Só assim conseguiremos ajudar a diminuir o número de acidentes.

Oliver Schulze - chairman da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE BRASIL

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