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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Microcefalia exige esforço maior do governo. Dizer para a população não engravidar não é solução!




De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, no inverno do ano passado os casos de dengue aumentaram 840%, contrariando todas as expectativas. Este ano, a doença tomou proporções epidêmicas e as oscilações climáticas devem agravar ainda mais o quadro. Até agora, o se fez no sentido de combater o mosquito aedes aegypt não se mostrou eficiente, já que está totalmente adaptado ao Brasil.  Sem vacinas no curto prazo e sem estratégias públicas consistentes e duradouras de combate e prevenção, tudo o que temos visto é a expressão de medo no rosto das pessoas que temem ser infectadas. Como se não bastasse esse grande problema – cuja solução passa longe de apenas garantir que as pessoas não deixem água parada dentro de casa – agora tomamos ciência de que o vírus Zika é transmitido pelo mesmo mosquito e, mais grave ainda, é responsável por um aumento expressivo de casos de microcefalia.

Com sintomas muito parecidos com a dengue, só que mais brandos, o Zika já comprometeu quase 1.300 recém-nascidos, em pouco mais de 310 municípios brasileiros. A maioria dos casos foi diagnosticada nas Regiões Norte e Nordeste, embora alguns casos de microcefalia estejam sendo investigados em Minas Gerais e São Paulo. Essa doença é responsável por um atraso no desenvolvimento neurológico, mental, psíquico e motor da criança – em maior ou menor grau. Assim como aconteceu com a dengue, não vai demorar para a doença ganhar proporção nas demais regiões. O Estado de São Paulo, por exemplo, já declarou que vai recorrer até mesmo ao Exército se preciso for para reforçar suas ações de combate aos criadouros do mosquito aedes aegypt, tanto em áreas públicas, como dentro das residências. A partir do próximo ano, também estará mais acessível o teste que permite confirmar a doença.

No meio de todo esse cenário assustador, em que há risco iminente de aumentar o número de crianças com esse tipo de malformação, uma recomendação do Ministério da Saúde – dita e desdita algumas vezes – tem chamado atenção de todos: evitar a gravidez. Oras, não há bom senso no mundo que justifique uma orientação desse tipo. Até porque ela não vem acompanhada de um prazo. Casais que planejavam ter um bebê em 2016 devem esperar até quando? Haja vista o descontrole com relação à dengue, por quanto tempo as mulheres devem esperar para poder engravidar com segurança? Até agora, ninguém trouxe essa informação.

Vale lembrar que, aos vinte e poucos anos, todo mês a mulher tem entre 20% e 25% de chance de engravidar – tendo relações sexuais frequentes durante seu período fértil. Dos 30 aos 34 anos, as chances caem para 15% ao mês. Quem tem mais de 35 anos tem apenas 10% de chance por mês de engravidar – e essa possibilidade só faz diminuir com o passar do tempo. Diante dessa realidade, esperar por quanto tempo?

Não é possível que, para controlar um surto de microcefalia, por mais inesperado que isso possa ter sido para as autoridades brasileiras, tudo o que se possa fazer seja recomendar que as mulheres evitem engravidar. Quando o governo fala em pesquisar e investir no desenvolvimento de vacinas, se esquece de determinar prazos e metas. É preciso muito mais do que se mostrar inquieto e surpreso com os estragos que essa malformação pode representar para as mães, as famílias, a sociedade e a economia como um todo. Só não pode colocar a culpa nas mães.

 Prof. Dr. Assumpto Iaconelli Junior - especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility Medical Groupwww.fertility.com.br

Consumidores devem ficar atentos durante compras pela internet




Pesquisa de preços abaixo do mercado e dados sobre a empresa vendedora devem ser verificados antes de aquisições pelo e-commerce

O Natal é a época do ano que as pessoas mais trocam presentes. Para encontrar a lembrança ideal e com um preço atrativo, muitos consumidores recorrem à internet para fazerem suas compras. No mesmo período de 2014 o ticket médio gasto pelos brasileiros por meio do e-commerce foi de R$ 388, segundo a E-bit (empresa referência na divulgação de informações do e-commerce). As categorias de produtos mais procuradas foram: moda e acessórios, cosméticos, perfumes e saúde, eletrônicos, telefonia e celulares e informática. Para a compra on-line não dar dor de cabeça alguns cuidados são essenciais.
Segundo o diretor executivo da Rebellion Digital, Fernando Mansano, profissional com 15 anos de experiência em e-commerce e marketing digital, é fundamental que o comprador pesquise sobre a empresa antes da compra. “Deve-se verificar se é uma loja conhecida e se existe mesmo. Observar reclamações em sites de queixas e se foram resolvidas e também como está a avaliação do estabelecimento”, comenta.
Outro alerta é se a oferta for muito vantajosa. “O velho ditado ‘quando a esmola é demais, o santo desconfia’, deve ser colocado em prática durante uma aquisição pela internet, quando os preços estão muito abaixo do mercado. Sempre prefira formas de pagamento que garantem o dinheiro de volta caso o produto não chegue dentro do prazo”, explica Mansano.
“A demanda de entregas de mercadorias no final de ano aumenta muito. Com isso, o prazo pode ser maior, mas deve ser informado pelo fornecedor no ato da compra e deverá ser cumprido. Se houver atraso, o consumidor precisa primeiramente entrar em contato com a loja para saber sobre a situação do pedido e se não for solucionado o caso rapidamente, uma opção é procurar o órgão de defesa do consumidor. Em casos extremos, entrar na justiça pode ser a solução”, analisa Fernando Mansano.

 Rebellion Digitalwww.rebellion.com.br

Grande aliado da saúde damasco marca presença nas festas de final de ano




O fim de ano está chegando e junto com ele algumas tradições batem à porta. Nas gôndolas, panetones, frutas e castanhas conquistam lugar de destaque. Nas receitas, ao contrário da uva passa que tem até campanha no Facebook com mais de 40 mil pessoas contra sua presença no Natal, o damasco está entre os ingredientes favoritos. O que pouca gente sabe é a quantidade de benefícios que a fruta provoca na saúde. A Blend Coberturas, fabricante de insumos para indústria de alimentícia, te conta tudo sobre a fruta, nesta edição do "Por dentro da receita".
Fruto do damasqueiro (Prunus armeniaca), árvore originária da China e da Sibéria, e também conhecido como abricó, o damasco é uma fruta pequena e arredondada, com casca e polpa amarelas, ligeiramente rosadas ou alaranjadas. Como é curiosidade de muitos, o damasco é sim da família do pêssego. Porém, algumas características os diferenciam, como o formato menor, o sabor um pouco mais ácido e a polpa menos suculenta.
Outro diferencial da fruta são suas propriedades nutricionais. Fonte de magnésio, potássio, fósforo, ferro, vitaminas A, C, K, B3, B9, B5, entre outros elementos, como antioxidantes e beta-carotenos, o damasco é um excelente aliado na prevenção de doenças do coração, alguns tipos de câncer e, até mesmo, na proteção da visão, diminuindo o risco de doenças relacionadas ao envelhecimento como a degeneração macular, que leva a cegueira. Além disso, seu alto teor de fibras ajuda a combater a constipação intestinal, auxiliando também na digestão, no equilíbrio do metabolismo e na manutenção de um peso saudável.
Apesar de disponível durante todo o ano, o damasco recebe ainda mais atenção nas ceias de Natal e Ano Novo. Em receitas doces ou salgadas, acompanhando queijos finos ou ingredientes como coco, chocolate e nata, sua presença é imponente e deliciosa. Até mesmo as sementes da fruta podem ser aproveitadas, por serem extremamente adocicadas, em algumas receitas elas podem substituir as amêndoas.
A Cobertura de Damasco da Blend é produzida com damascos secos importados da Turquia, menos ácido e mais saboroso do que os argentinos. O produto, na versão normal ou diet, não possui adição de aromatizantes, o que garante maior fidelidade ao sabor natural. A textura é excelente para aplicação na sorveteria e na confeitaria, sendo utilizada em picolés, sorvetes de massa, milk-shake, bolos, tortas, cheesecakes, entre outros. Em preparações salgadas, pode ser usada em molhos de salada, queijos finos e canapés. Uma sugestão do chef Manoel Reis é misturar a cobertura com manjericão fresco e limão siciliano até formar um delicioso molho para salada.

Filomena Benfatti - formada em engenharia de alimentos e vice-presidente de inovação da Blend Coberturas. www.blendcoberturas.com.br

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