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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FITOTERÁPICOS




Ministério da Saúde seleciona projetos de plantas medicinais e fitoterápicos
Secretarias municipais e estaduais de saúde podem participar do processo seletivo que apoia a estruturação de projetos de assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos.
Com o objetivo de ofertar, no Sistema Único de Saúde (SUS), plantas medicinais e fitoterápicos com segurança, eficácia e qualidade, o Ministério da Saúde vem implementando uma série de ações. Entre elas está o lançamento do edital nº 2 que prevê a realização de um processo seletivo para apoiar secretarias municipais e estaduais de saúde na estruturação de projetos de assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos no SUS. Para a ação está previsto o investimento de R$ 4 milhões, que serão distribuídos entre os projetos selecionados. Os interessados devem enviar suas propostas até o dia 27 de setembro para o endereço www.saude.gov.br/fitoterapicos. Os projetos escolhidos serão divulgados a partir da primeira quinzena de outubro.

Os gestores interessados poderão inscrever seus projetos em três modalidades: para Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos com propostas no valor entre R$ 50 mil e R$ 300 mil. Para Arranjos Produtivos Locais, com valores que podem  variar de R$ 400 mil a R$ 1 milhão e para projetos de desenvolvimento e registro de fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) por laboratórios oficiais públicos com valores de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão.

O Ministério da Saúde também dá assistência na elaboração desses projetos. Para isso, elaborou um curso online com orientações técnicas que auxiliem estados e municípios na elaboração das propostas. O curso pode ser acessado gratuitamente por meio do preenchimento de formulário de inscrição na página do Programa.

“Com esta ação, o objetivo é dar continuidade às seleções de projetos que impulsionem a produção de fitoterápicos, porque entendemos a importância desta produção para o país. Quando o Ministério da Saúde apoia um Arranjo Produtivo Local, por exemplo, ele está apoiando o desenvolvimento de toda uma cadeira produtiva e isso é uma grande conquista para todo o programa”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

POLÍTICA NACIONAL - Em 2006 foi publicada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, cujas diretrizes foram detalhadas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos de 2008. No Plano Plurianual – PPA 2012-2015 do Governo Federal –, foi destinado recurso específico para apoio ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos no âmbito do SUS. Desde 2012, são 66 projetos apoiados, totalizando investimento superior a R$ 26 milhões.

Esses projetos visam a fortalecer a cadeia produtiva nos municípios, estados e DF, especialmente a oferta de fitoterápicos aos usuários do SUS. Os 66 projetos, que já receberam recursos federais, encontram-se em todas as regiões do país e foram estruturados a partir dos editais do Ministério da Saúde. São 28 iniciativas de arranjo produtivo local, 36 de assistência farmacêutica e duas de desenvolvimento e registro sanitário de medicamentos fitoterápicos da Rename por laboratórios oficiais públicos.

Mau controle glicêmico pode causar demência







O risco é maior para pacientes com diabetes tipo 2 
#endocrinologia #sbemsp


Estudo indica que pacientes com diabetes tipo 2 mal controlada podem ter 50% maior risco de evoluir com diagnóstico de demência. O estudo é da University of Gothenburg, na Suécia, e foi realizado com 350 mil pacientes portadores da doença, acompanhados durante quase cinco anos. 
Apresentada no último dia 15 durante Congresso da European Association for the Study of Diabetes (Associação Europeia para o Estudo do Diabetes), a pesquisa mostra uma associação entre diabetes e demência, porém não há evidência de causa e efeito. 
Para Dr. Felipe Henning Gaia Duarte, médico da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP), que esteve presente no evento, “Esse é um dado importante, principalmente, para os mais jovens, pois reforça com mais um argumento a necessidade do controle glicêmico.” 
Os pesquisadores descobriram que pacientes com níveis de HbA1c (hemoglobina glicada) maiores que 10,5% corriam risco 50% maior de diagnóstico de demência em comparação com pacientes com níveis de HbA1c inferiores a 6,5%. Lembrando que a HbA1c é o exame que verifica o controle de diabetes, estimando uma média da glicemias nos últimos 3 meses. 
Os pesquisadores também levaram em conta variáveis como idade, gênero, tempo de diabetes, estado civil, grau de escolaridade. Pacientes com características relacionadas a tabagismo, pressão arterial elevada, excesso de peso, alterações da função renal, entre outros, têm 40% mais chances de desenvolver demência. 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional do Estado de São Paulo) - Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/
Foto de Senado Federal.

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