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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

SulAmérica divulga estudo inédito sobre a saúde na terceira idade





Informações exclusivas do Programa Idade Ativa, desenvolvido pela seguradora, foram analisadas por especialistas da UERJ e apontam as principais variáveis associadas à rotina do idoso que elevam a probabilidade de internação


O Estudo Idade Ativa, realizado pela SulAmérica em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por meio do  Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC), revela dados sobre importantes variáveis que impactam diretamente a saúde do idoso. O trabalho inédito avaliou os perfis dos participantes do Programa Idade Ativa, criado pela companhia para promover o envelhecimento saudável, e tem como objetivo principal compreender os principais aspectos que influenciam em futuras internações deste público.
Com quase 5 mil participantes, o Programa Idade Ativa reúne informações exclusivas sobre pessoas acima dos 65 anos que foram orientadas sobre os cuidados necessários com a saúde, alimentação, atividade física e prevenção de acidentes domésticos, por exemplo, fundamentais para o envelhecimento saudável e autonomia. Entre os principais resultados já alcançados por meio da iniciativa estão 31% de redução na frequência de internação, 25% de queda no tempo de permanência em hospitais e diminuição de 20% nos custos para a empresa. “Os números demonstram que o Idade Ativa é um grande sucesso. Precisávamos dar um passo à frente e compreender em detalhes a melhor forma de utilizarmos esses dados. Neste sentido, a parceria com a UERJ foi fundamental”, explica o vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, Maurício Lopes.
Estatísticos da Universidade, entre eles o doutor em Probabilidade e Estatística e Matemática, Antônio Carlos Ponce de Leon, avaliaram dados recolhidos durante quatro anos de 3,5 mil participantes do Programa. Foram analisadas diversas variáveis relacionadas à rotina dos idosos, como “ocorrências de quedas”, “auto percepção da saúde”, “uso de cinco ou mais medicamentos” e “atividades diárias”. De acordo com o levantamento, quanto maior a autonomia, acesso à informação e adoção de hábitos saudáveis, menores são os riscos de permanência em hospitais.
“Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a expectativa de vida no Brasil está aumentando consideravelmente. Em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000, 5,8%, e agora chegam a 7,4%. Essa realidade tem direcionado iniciativas da SulAmérica que visam garantir uma assistência à saúde com qualidade a esta população. Nos últimos anos, temos trabalhado massivamente em programas como o Idade Ativa, que permitam às pessoas que estão na terceira idade preservarem ao máximo o seu estado de saúde. Essa importante parceria com a UERJ permite aprofundar o conhecimento sobre essa população, identificar os principais riscos e cuidados, além de servir de ponto de partida para investimentos contínuos na prevenção de doenças e promoção à saúde”, afirma Maurício Lopes.
Resultados
A “auto percepção da saúde” é uma variável reconhecidamente importante em pesquisas de populações idosas. Tendo como linha de base o grupo participante do Programa que avaliou a própria saúde como “ótima”, o estudo identificou que a taxa de internação é 107% maior no grupo de segurados com auto percepção regular. Para aqueles que declararam “ruim” ou “péssima”, esse índice de hospitalização é mais do que o dobro e atinge 160%. “Essa variável merece ser observada de perto, pois auxilia na identificação de prognósticos associados à mortalidade e internação”, explica doutora KylzaEstrella, responsável pela coordenação da pesquisa no Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC) do Instituto de Medicina Social da UERJ.
Para a saúde do idoso, a ocorrência de queda é um fator de risco que oferece consequências no curto, médio e longo prazo. Entre os participantes do Idade Ativa, a possibilidade de internação é 46% maior no grupo que relatou alguma ocorrência de queda em relação ao que não mencionou. “A incidência de quedas recentes, além de causar insegurança no indivíduo, desencadeia o aparecimento ou agravo de doenças”, esclarece doutora Kylza.
Outro aspecto avaliado no levantamento é o uso de medicamentos pela população idosa. Apesar da necessidade do uso de remédios para o controle de doenças comuns nesta faixa etária, como diabetes e hipertensão, o uso de cinco ou mais medicamentos diariamente, definido como polifarmácia, é um dos fatores associados ao aumento de internações. Entre os participantes do Idade Ativa, foi observado que 43% utilizam cinco ou mais medicamentos diários. A taxa de internação é 66% maior neste grupo em relação ao que não faz uso ou faz em uma quantidade menor.
Ainda segundo a doutora Kylza, atividades de vida diária são o eixo central para o planejamento da saúde do idoso. Para aqueles cujo comportamento segue no sentido contrário, ou seja, que não praticam ou apresentam dificuldades na realização de práticas diárias, observa-se uma elevada taxa de internação. Usando como referência o grupo que realiza atividades rotineiras sem dificuldade, foi constatado que idosos com muita dificuldade para fazer compras, por exemplo, taxa de internação é mais do que o dobro (114%) do que o grupo com independência. Já aqueles que apresentam muita dificuldade em utilizar transporte público, apresentam taxa 90% superior ao grupo com independência.
Tomar banho sozinho também é um indicativo relevante. Idosos com dificuldades ou que dependem de outras pessoas para essa atividade têm índice de internação 89% maior em relação aos independentes. Quanto à mobilidade, a taxa de internação é 100% maior em idosos que têm dificuldade de locomoção na comparação com os que não têm. Subir escadas, por exemplo, é o exercício físico de maior impacto no índice de internação. Os idosos com muita dificuldade em subir e descer degraus atingem o dobro dessa taxa também (111%) em relação aos que não apresentam esse empecilho.
“Os resultados referentes ao Programa Idade Ativa, especificamente, são muito animadores. Verificamos que os grupos que integram a iniciativa da companhia têm os riscos reduzidos e vivem a terceira idade com mais confiança e qualidade de vida. A taxa de internação é 133% maior para segurados que nunca participaram do programa, um número muito expressivo”, destaca Lopes, que complementa: “Não temos dúvidas de que a gestão da saúde é o caminho que deve ser trilhado pelo mercado de saúde como um todo. A aplicação, hoje, de iniciativas cujo resultado será observado no médio e longo prazo, nos permite cuidar da saúde dos nossos segurados, além de olhar para a sustentabilidade desse setor”, finaliza o executivo.

1º de outubro: Dia do Idoso




Ouvir bem é essencial para uma boa qualidade de vida na terceira idade

Manter uma atitude saudável perante a vida é essencial. Para isso, precisamos estar conectados ao mundo, escutar bem os sons das músicas, das conversas, seja em casa ou em bares, restaurantes e casas de show. Saber envelhecer é preciso.  E entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, uma das piores é a perda auditiva. A surdez pode isolar o indivíduo da família, dos amigos e até criar dificuldades no ambiente de trabalho.

Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova que pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento. O que ocorre muitas vezes é um constrangimento, de ambas as partes, devido à dificuldade na comunicação, o que acaba por afastar os deficientes auditivos do convívio em sociedade, podendo acarretar tristeza, depressão e até demência.
“Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais alegria de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam inclusive invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda e voltar logo a ouvir os sons da vida”, afirma a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.
Segundo especialistas, muitas pessoas já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária passa por esse problema. Depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um especialista aos primeiros sinais de surdez.
"Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos comprovam que uma das soluções para a perda auditiva é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na vida do idoso", lembra a fonoaudióloga.
A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência (uma conversação contém sons de alta freqüência). Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas estão dizendo. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F.

Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo.
"O uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda se dá de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado", explica Isabela.
Amanhã, 1º de outubro, é comemorado o Dia Internacional do Idoso. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil tem atualmente 26,3 milhões de idosos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. O número representa 13% da população. Mas o fato é que há cada vez mais pessoas idosas no país. Nos últimos 12 anos, cresceu a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Por isso, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é preciso ouvir bem!

Dia do Idoso: exercícios ajudam a combater doenças comuns na terceira idade




Artrose atinge 15 milhões de brasileiros e é a quarta doença entre as que mais reduzem a qualidade de vida para cada ano vivido; especialista do Hospital 9 de Julho explica como prevenir os sintomas

Alguns sintomas são considerados típicos da terceira idade e, com isso, muitos idosos consideram normal sentir as chamadas “dores nas juntas”, por exemplo. As queixas, no entanto, podem indicar doenças como artrose e devem ser investigadas e tratadas por especialistas. O Dr. Marcelo Levites, médico de Família e coordenador do Centro de Longevidade do Hospital 9 de Julho, destaca a importância do tratamento de acordo com a particularidade de cada paciente.
“É possível que existam uma série de fatores desencadeantes que precisam ser analisados na hora de se indicar a opção terapêutica”, observa. No entanto, ele destaca que algumas atividades físicas ajudam a tratar os sintomas e a reduzir a progressão das doenças articulares. Entre os exercícios mais indicados para os idosos que precisam fortalecê-las estão hidroginástica, caminhada e pilates. A intensidade da atividade varia de pessoa para pessoa. “Essas são atividades que podem ajudar a tratar dores fortalecendo a musculatura e o sistema cardiovascular o que permite um maior equilíbrio, melhora de postura e redução ou controle de doenças metabólicas”, diz.
O especialista destaca que, para um melhor resultado, é preciso unir atividades aeróbicas, como a caminhada, às anaeróbicas, que ajudam no fortalecimento muscular.
Artrose
Conhecida também com osteoartrite, a artrose é uma doença que ataca diretamente as articulações. Ela acontece devido a um desgaste da cartilagem localizada entre os ossos, que faz com que tenha atrito entre eles quando o paciente se movimenta. O resultado é dor, inchaço e limitação funcional. A artrose pode danificar qualquer uma das articulações do corpo. No entanto, ela é mais comum nas mãos, na coluna, nos joelhos e no quadril.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a artrose atinge 15 milhões de pessoas no Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a doença na quarta posição entre as que mais reduzem a qualidade de vida para cada ano vivido.
Causas
Existem dois tipos de artrose, a primária e a secundária.
A primária é causada principalmente pelo uso excessivo de uma articulação, mas também pode ser resultado do envelhecimento natural do paciente. Movimentos repetitivos, que forçam a mesma articulação são, na maioria das vezes, a causa da artrose. Eles desgastam a cartilagem, o que causa atrito direto entre os ossos e gera dor e limitação da mobilidade da articulação.
Já a artrose secundária é resultado de doenças e outros problemas que o paciente pode apresentar, como obesidade, já ter feito cirurgias das estruturas articulares, trauma repetido, articulações anormais no nascimento, artrite reumatoide, gota, diabetes e outros distúrbios hormonais.
Sintomas
O sintoma mais comum da artrose é a conhecida “dor nas juntas”. O incomodo nas articulações começa mais leve e pode piorar ao longo do tempo, caso o indivíduo não faça o tratamento devido. Outros sintomas são inchaço, calor, rangidos, limitação dos movimentos e rigidez nas articulações afetadas.
Tratamento
Ainda não é conhecida a cura da artrose. No entanto, alguns tratamentos ajudam a reduzir a dor e a manter o movimento das articulações. O tratamento mais comum para os sintomas é o uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios. Eles ajudam, principalmente, na redução da dor e a indicação varia de acordo com o estágio da doença. Por isso, é sempre importante consultar um médico.
É comum nesse tipo de doença a indicação de fisioterapia e terapia ocupacional. Na primeira, o paciente consegue fortalecer os músculos ao redor da articulação, o que aumenta a amplitude de movimentos e diminui a dor. Na terapia ocupacional, o paciente descobre maneiras de realizar as atividades do dia a dia e do trabalho sem comprometer ainda mais as articulações doentes.

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