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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

2ª edição da Caminhada Laço Rosa estimula a detecção precoce do Câncer de Mama





Idealizada pela 3M, Campanha Laço Rosa destinará parte da venda de produtos Scotch-Brite MR na cor rosa para o Hospital da Mulher da Unicamp (CAISM), em Campinas

Realizada pela Prefeitura de Campinas, no interior paulista, com apoio da 3M do Brasil e da Unimed Campinas, a 2ª edição da Campanha Laço Rosa, começa em outubro. A iniciativa é inspirada no movimento mundial Outubro Rosa e tem como objetivo apoiar e incentivar a realização de exames preventivos para o diagnóstico precoce do Câncer de Mama, segundo tipo mais frequente da doença no mundo.

A Campanha Laço Rosa prevê a destinação de parte da venda de produtos da marca Scotch-BriteMR na cor rosa (panos, esponjas, luvas e rolos adesivos) para o Hospital da Mulher da Unicamp (CAISM). O dinheiro será utilizado para a compra de um bisturi eletrônico. O equipamento reduz o tempo de uma cirurgia, garantindo o acesso mais fácil a determinados locais cirúrgicos e o controle do sangramento – reduzindo, assim, a perda de sangue e os riscos ao paciente.

A programação conta ainda com a Caminhada Laço Rosa, que será realizada no dia 25 de outubro, às 8h na Praça Arautos da Paz, em Campinas. A atividade tem o intuito de disseminar importância do apoio da família e amigos no combate tratamento do câncer de mama e na manutenção da autoestima para a superação da doença. Para participar, basta comprar uma camiseta da campanha – que custará R$ 15 – nos pontos de venda credenciados. Parte da arrecadação também será doada ao CAISM.

“Neste segundo ano da Campanha Laço Rosa, queremos sensibilizar as mulheres sobre a importância do apoio da família, da autoestima e superação do tratamento contra a doença. É uma causa muito importante já que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres brasileiras”, afirma Emerson Mota, gerente de Branding e Comunicação da divisão de Cuidados com o Lar da 3M do Brasil.

De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) anualmente mais de 50 mil mulheres no País são diagnosticadas com o câncer de mama.

A Campanha Laço Rosa terá ainda um hotsite (www.ameseecuidese.com.br) com dicas para manter a autoestima durante o tratamento, depoimentos de mulheres que superaram a doenças e informações sobre o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce.

“Além de promover a conscientização sobre a doença e educar as mulheres sobre a importância de exames preventivos frequentes, iniciativas como esta nos ajudam a dar mais conforto às pacientes”, afirma Luís Sarian, diretor da Divisão de Oncologia do CAISM. A edição do ano passado resultou na aquisição de 11 cadeiras hospitalares. Para a primeira-dama de Campinas, Sandra Ciocci, “o objetivo desta campanha é conscientizar as mulheres da importância de se cuidar e cultivar a qualidade de vida”.

O CAISM

O CAISM é um hospital de referência para o ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde da mulher e do recém-nascido. Está inserido no complexo hospitalar da área de saúde da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atende exclusivamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). No local, são atendidos casos de doenças mamárias e do aparelho genital, com destaque para doenças oncológicas, além de gestações de alto risco por doenças maternas e/ou fetais. Mais informações podem ser encontradas em www.caism.unicamp.br.

Sobre a 3M
Reconhecida como empresa líder em Pesquisa & Desenvolvimento, a 3M fornece milhares de produtos inovadores para diferentes mercados. Sua cultura de colaboração criativa inspira um fluxo intenso de tecnologias avançadas com o objetivo de tornar a vida melhor e mais fácil. Com US$ 31 bilhões em vendas globais no último ano, a 3M emprega aproximadamente 89 mil colaboradores no mundo e mantém operações em mais de 70 países. No Brasil, a companhia obteve faturamento bruto de R$ 3,3 bilhões em 2013, e conta com mais de 4 mil funcionários em sete unidades fabris localizadas nos estados de São Paulo e Amazonas. A 3M detém ainda o controle da Incavas, instalada no Rio Grande do Sul. Para mais informações, visite  www.3m.com.br ou o portal de inovação www.3minovacao.com.br.

Einstein abre comemorações do Outubro Rosa com desfile de moda




20 pacientes na passarela em apoio à luta contra o câncer de mama


 O Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein realiza na tarde de amanhã grande desfile de moda e que contará com 20 pacientes de câncer de mama.
Algumas das modelos ainda estão em tratamento e tantas outras já venceram a doença.

A ideia é mostrar como as mulheres vencem o câncer de mama, mas por isso é preciso identificá-lo cedo e a prevenção é palavra de ordem.

O desfile conta com o apoio das grifes Arezzo e Clinique, da estilista Marta Medeiros e será apresentado pela atriz Bruna Lombardi, uma das apoiadoras da campanha e madrinha da AmigoH (Amigos da Oncologia e Hematologia Einstein) que trabalha em prol da conscientização e diagnóstico precoce para o combate do câncer e das doenças do sangue.

Ao término do evento, o prédio do Centro será iluminado em cor de rosa para lembrar a todos que é importante se cuidar ou cuidar da mulher amada.



Desfile Oncologia e Hematologia Einstein
1º de outubro - quinta-feira
Às 16h
Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein - Rua Ruggero Fasano - Morumbi

SulAmérica divulga estudo inédito sobre a saúde na terceira idade





Informações exclusivas do Programa Idade Ativa, desenvolvido pela seguradora, foram analisadas por especialistas da UERJ e apontam as principais variáveis associadas à rotina do idoso que elevam a probabilidade de internação


O Estudo Idade Ativa, realizado pela SulAmérica em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por meio do  Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC), revela dados sobre importantes variáveis que impactam diretamente a saúde do idoso. O trabalho inédito avaliou os perfis dos participantes do Programa Idade Ativa, criado pela companhia para promover o envelhecimento saudável, e tem como objetivo principal compreender os principais aspectos que influenciam em futuras internações deste público.
Com quase 5 mil participantes, o Programa Idade Ativa reúne informações exclusivas sobre pessoas acima dos 65 anos que foram orientadas sobre os cuidados necessários com a saúde, alimentação, atividade física e prevenção de acidentes domésticos, por exemplo, fundamentais para o envelhecimento saudável e autonomia. Entre os principais resultados já alcançados por meio da iniciativa estão 31% de redução na frequência de internação, 25% de queda no tempo de permanência em hospitais e diminuição de 20% nos custos para a empresa. “Os números demonstram que o Idade Ativa é um grande sucesso. Precisávamos dar um passo à frente e compreender em detalhes a melhor forma de utilizarmos esses dados. Neste sentido, a parceria com a UERJ foi fundamental”, explica o vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, Maurício Lopes.
Estatísticos da Universidade, entre eles o doutor em Probabilidade e Estatística e Matemática, Antônio Carlos Ponce de Leon, avaliaram dados recolhidos durante quatro anos de 3,5 mil participantes do Programa. Foram analisadas diversas variáveis relacionadas à rotina dos idosos, como “ocorrências de quedas”, “auto percepção da saúde”, “uso de cinco ou mais medicamentos” e “atividades diárias”. De acordo com o levantamento, quanto maior a autonomia, acesso à informação e adoção de hábitos saudáveis, menores são os riscos de permanência em hospitais.
“Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a expectativa de vida no Brasil está aumentando consideravelmente. Em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000, 5,8%, e agora chegam a 7,4%. Essa realidade tem direcionado iniciativas da SulAmérica que visam garantir uma assistência à saúde com qualidade a esta população. Nos últimos anos, temos trabalhado massivamente em programas como o Idade Ativa, que permitam às pessoas que estão na terceira idade preservarem ao máximo o seu estado de saúde. Essa importante parceria com a UERJ permite aprofundar o conhecimento sobre essa população, identificar os principais riscos e cuidados, além de servir de ponto de partida para investimentos contínuos na prevenção de doenças e promoção à saúde”, afirma Maurício Lopes.
Resultados
A “auto percepção da saúde” é uma variável reconhecidamente importante em pesquisas de populações idosas. Tendo como linha de base o grupo participante do Programa que avaliou a própria saúde como “ótima”, o estudo identificou que a taxa de internação é 107% maior no grupo de segurados com auto percepção regular. Para aqueles que declararam “ruim” ou “péssima”, esse índice de hospitalização é mais do que o dobro e atinge 160%. “Essa variável merece ser observada de perto, pois auxilia na identificação de prognósticos associados à mortalidade e internação”, explica doutora KylzaEstrella, responsável pela coordenação da pesquisa no Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (CEPESC) do Instituto de Medicina Social da UERJ.
Para a saúde do idoso, a ocorrência de queda é um fator de risco que oferece consequências no curto, médio e longo prazo. Entre os participantes do Idade Ativa, a possibilidade de internação é 46% maior no grupo que relatou alguma ocorrência de queda em relação ao que não mencionou. “A incidência de quedas recentes, além de causar insegurança no indivíduo, desencadeia o aparecimento ou agravo de doenças”, esclarece doutora Kylza.
Outro aspecto avaliado no levantamento é o uso de medicamentos pela população idosa. Apesar da necessidade do uso de remédios para o controle de doenças comuns nesta faixa etária, como diabetes e hipertensão, o uso de cinco ou mais medicamentos diariamente, definido como polifarmácia, é um dos fatores associados ao aumento de internações. Entre os participantes do Idade Ativa, foi observado que 43% utilizam cinco ou mais medicamentos diários. A taxa de internação é 66% maior neste grupo em relação ao que não faz uso ou faz em uma quantidade menor.
Ainda segundo a doutora Kylza, atividades de vida diária são o eixo central para o planejamento da saúde do idoso. Para aqueles cujo comportamento segue no sentido contrário, ou seja, que não praticam ou apresentam dificuldades na realização de práticas diárias, observa-se uma elevada taxa de internação. Usando como referência o grupo que realiza atividades rotineiras sem dificuldade, foi constatado que idosos com muita dificuldade para fazer compras, por exemplo, taxa de internação é mais do que o dobro (114%) do que o grupo com independência. Já aqueles que apresentam muita dificuldade em utilizar transporte público, apresentam taxa 90% superior ao grupo com independência.
Tomar banho sozinho também é um indicativo relevante. Idosos com dificuldades ou que dependem de outras pessoas para essa atividade têm índice de internação 89% maior em relação aos independentes. Quanto à mobilidade, a taxa de internação é 100% maior em idosos que têm dificuldade de locomoção na comparação com os que não têm. Subir escadas, por exemplo, é o exercício físico de maior impacto no índice de internação. Os idosos com muita dificuldade em subir e descer degraus atingem o dobro dessa taxa também (111%) em relação aos que não apresentam esse empecilho.
“Os resultados referentes ao Programa Idade Ativa, especificamente, são muito animadores. Verificamos que os grupos que integram a iniciativa da companhia têm os riscos reduzidos e vivem a terceira idade com mais confiança e qualidade de vida. A taxa de internação é 133% maior para segurados que nunca participaram do programa, um número muito expressivo”, destaca Lopes, que complementa: “Não temos dúvidas de que a gestão da saúde é o caminho que deve ser trilhado pelo mercado de saúde como um todo. A aplicação, hoje, de iniciativas cujo resultado será observado no médio e longo prazo, nos permite cuidar da saúde dos nossos segurados, além de olhar para a sustentabilidade desse setor”, finaliza o executivo.

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