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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mau controle glicêmico pode causar demência







O risco é maior para pacientes com diabetes tipo 2 
#endocrinologia #sbemsp


Estudo indica que pacientes com diabetes tipo 2 mal controlada podem ter 50% maior risco de evoluir com diagnóstico de demência. O estudo é da University of Gothenburg, na Suécia, e foi realizado com 350 mil pacientes portadores da doença, acompanhados durante quase cinco anos. 
Apresentada no último dia 15 durante Congresso da European Association for the Study of Diabetes (Associação Europeia para o Estudo do Diabetes), a pesquisa mostra uma associação entre diabetes e demência, porém não há evidência de causa e efeito. 
Para Dr. Felipe Henning Gaia Duarte, médico da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP), que esteve presente no evento, “Esse é um dado importante, principalmente, para os mais jovens, pois reforça com mais um argumento a necessidade do controle glicêmico.” 
Os pesquisadores descobriram que pacientes com níveis de HbA1c (hemoglobina glicada) maiores que 10,5% corriam risco 50% maior de diagnóstico de demência em comparação com pacientes com níveis de HbA1c inferiores a 6,5%. Lembrando que a HbA1c é o exame que verifica o controle de diabetes, estimando uma média da glicemias nos últimos 3 meses. 
Os pesquisadores também levaram em conta variáveis como idade, gênero, tempo de diabetes, estado civil, grau de escolaridade. Pacientes com características relacionadas a tabagismo, pressão arterial elevada, excesso de peso, alterações da função renal, entre outros, têm 40% mais chances de desenvolver demência. 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional do Estado de São Paulo) - Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/
Foto de Senado Federal.

domingo, 20 de setembro de 2015

Dia Mundial do Alzheimer



Muita gente não sabe, mas é possível retardar o aparecimento dos sintomas da doença com exercícios que deixam a memória afiada e estimulam neurônios 

O dia 21 de setembro é considerado Dia Mundial do Alzheimer, uma ocasião para despertar a consciência da população sobre esta triste doença que afeta 1,3 milhão de pessoas no Brasil, de acordo com o Instituto Alzheimer Brasil.
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência e é caracterizado pela perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, como atenção, memória, percepção, raciocínio e linguagem.
Como o começo das alterações no cérebro é lento, os primeiros sinais da doença costumam ser encarados como decorrentes do envelhecimento. Entretanto, nos estágios mais avançados, o paciente tem dificuldade de executar até mesmo as tarefas básicas, como tomar banho e vestir-se.
Infelizmente, a ciência ainda não descobriu a cura do Alzheimer, mas para retardar o surgimento dos sintomas, existe um curso de ginástica para o cérebro, que estimula conexões neurais e aumenta a reserva cognitiva.
Graças à neuroplasticidade - capacidade do cérebro em se modificar e criar novas conexões neurais -, a ginástica cerebral mantém as funções do cérebro, sem os efeitos colaterais dos remédios.
A metodologia SUPERA utiliza cinco ferramentas: o ábaco – instrumento milenar para cálculos oriental -, apostilas com desafios exclusivos, dinâmicas em grupo, jogos de tabuleiro e jogos online. De forma lúdica e prazerosa, os alunos garantem a saúde do cérebro e autonomia por mais tempo.
De acordo com Geomacel Carvalho, especialista em ginástica cerebral do SUPERA, os benefícios dos exercícios para o cérebro podem ser comparados aos das atividades físicas. Quanto mais você exercita o corpo, mais saudável e mais forte ele fica.  O cérebro, quanto mais estímulos recebe, mais ativo e ágil ele se torna.
A ginástica cerebral tem benefícios para todas as idades: as crianças aprendem com mais facilidade, os adultos melhoram principalmente raciocínio e criatividade, e a terceira idade mantém a memória boa, treina a coordenação motora e se socializa.
Para driblar os efeitos do tempo, além de fazer ginástica cerebral, é importante adotar alguns cuidados com a alimentação, fazer exercícios físicos, viajar e procurar novidades. O segredo é sair da rotina.

Porque é importante manter o cérebro ativo?
O cérebro é um dos órgãos mais importantes e essenciais para a sobrevivência. Sem ele não teríamos a capacidade de raciocinar, pensar e ter sentimentos. Além disso, o funcionamento do corpo também depende do cérebro.
Manter uma atividade intelectual é essencial para a saúde mental. Muitos idosos sofrem do mal de Alzheimer, doença que causa a deterioração das funções cerebrais, e preocupa grande parte da população.

O que pode melhorar nossa memória?
Ter uma boa noite de sono, fazer atividade física regularmente, alimentação balanceada, beber muita água, estimulação cognitiva com atividades que oferecem desafio na medida certa para o cérebro, além de estratégias internas e externas de memorização. 

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