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sábado, 26 de setembro de 2015

Número de idosos inadimplentes cresce acima da média, mostra SPC Brasil





Em agosto, o número de consumidores entre 65 e 94 anos com dívidas em
atraso aumentou 8,56%, enquanto a média nacional foi de 4,86%.
Estimativa é de 4,3 milhões de idosos inadimplentes

A proporção de idosos na população brasileira segue crescendo, e o risco de se tornarem inadimplentes também. De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de consumidores entre 65 e 94 anos com dívidas atrasadas aumentou 8,56% em agosto de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a média nacional foi de 4,86% nesse período. Nessa faixa etária, o crescimento do número de devedores esteve acima da média em toda a série histórica.
Dados do IBGE mostram que, em 15 anos, a quantidade de pessoas na faixa de 65 a 94 anos passou de 5,61% para 7,90% da população brasileira. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti a tendência é de que esse número cresça ao longo dos próximos anos. "Um dos motivos dessa transformação é o aumento da expectativa de vida ao nascer, que chegou aos 74,9 anos em 2014", diz. "Mas a mudança é mais do que quantitativa. Mudam-se também os hábitos de vida e de consumo de quem chega à terceira idade."
A especialista explica, porém, que a grande maioria dos idosos chega à terceira idade dependendo apenas da previdência social, em razão da baixa renda e, em muitos casos, da falta de planejamento para a velhice. "Como reflexo disso, a inadimplência entre consumidores idosos avança a taxas acima da média ao longo dos últimos anos", explica Kawauti.
O SPC Brasil estima um total de 4,3 milhões de idosos com o nome registrado em serviços de proteção ao crédito, o que equivale a 27% da população nesta faixa de idade. No balanço final de cada ano, até 2014, observa-se que o número de devedores entre os idosos cresceu mais que o dobro da média, em todos os anos. Porém, de janeiro a agosto de 2015, a diferença diminuiu: o número de devedores idosos avançou 6,88%, ao passo que o total avançou 5,88%.



Número de dívidas entre os idosos cresce 10,06%
Em relação ao número total de dívidas em atraso, o mês de agosto registrou uma variação de 6,28%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já entre os idosos, o crescimento foi bem mais expressivo: 10,6% - a maior variação desde janeiro de 2013.
Os dados do SPC Brasil mostram que os devedores com idade entre 65 e 94 representam 8,82% do total de devedores. No início da série histórica, essa faixa etária representava 6,51%. Já do total de dívidas em atraso, os idosos respondem por 6,85% -- no início da série histórica, respondiam por 5%.

Dívidas de água e luz lideram entre os idosos
O setor de Água e Luz é quem lidera o avanço da inadimplência entre os idosos, com variação de 17,08% no número de dívidas, na comparação com agosto do ano passado. As dívidas com Bancos apresentaram a segunda maior variação, com 14,42%.
Em relação à participação dos credores dos consumidores idosos, entre 64 e 94 anos, são os Bancos que lideram, com quase metade das dívidas (47,26%). Em seguida, aparece o setor de Água e Luz (17,05%). Quando consideramos todas as faixas etárias, Bancos também é o setor credor da maior a parte das dívidas, no entanto, o segundo maior é o Comércio, com 19,87%.

CONSUMIDORES ESTÃO INSATISFEITOS COM AS COMPANHIAS AÉREAS





Os serviços das companhias aéreas brasileiras não estão deixando os consumidores muito satisfeitos. Prova disso é a queda de 5,9pp no Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), medido pela ESPM, de agosto, quando o setor de aviação registrou 57,7% de avaliação positiva contra os 61,6% do mês anterior.
De acordo com o estudo, a avaliação teve retração em três dos quatro players pesquisador – Tam, Gol, Azul e Avianca – e se deve a cancelamentos de voos por problemas em aeronaves e dificuldades na compra de passagens pela internet.
Primeiro e único indicador brasileiro com dados totalmente levantados pela internet, o INSC – que fechou com agosto em queda de 1,3pp (de 55,3% em julho para 54%) – pesquisa mensalmente 92 empresas de 23 setores da economia.
Os setores que tiveram alta em agosto foram os bancos (+ 3,1pp), seguradoras (+ 0,5pp), hospitais & laboratórios (+ 0,4pp), saneamento básico (+ 0,8pp) e gás (+ 1,5pp).
Além das companhias aéreas, todos os demais setores registram queda na satisfação dos consumidores: energia elétrica (a maior retração, com – 9,8pp), supermercados (- 1,6pp), lojas de departamento (- 2,5pp), vestuário (- 0,7pp), drogarias (- 2,7pp), indústria automobilística (- 3pp), eletroeletrônicos (- 1,1pp), indústria digital (- 4,5pp), personal care (- 0,4pp), bebidas (- 2,6pp), indústria alimentícia (- 6,4pp), bens de consumo (- 4,4pp), comunicações (- 1,1pp), convênios médicos (- 1,5pp), transportes metropolitanos (- 1,4pp), indústria farmacêutica (- 0,3pp) e construtoras (- 8,6pp).

Como usar a alta do dólar a seu favor?





"O dólar renovou sua máxima histórica". Este foi o grande comentário da semana, estava em todos os jornais. A ações do Banco Central para frear este aumento também foi notícia. Isso sem falar sobre a infindável retração econômica e suas consequências. Porém, não são todos que lamentam a desvalorização da nossa moeda. Para muitos este é um sinal verde para entrar no mercado internacional. E pode ser uma oportunidade para você também!
A valorização da moeda americana é influenciada tanto pelos fatores internos como pelos acontecimentos externos que reverberam na economia brasileira. Muitos mercados sofrem com as consequências da alta do dólar, porém alguns se beneficiam por ficarem mais competitivos no cenário internacional.
Importadores são prejudicados pois veem seus preços nas prateleiras aumentar, enquanto os exportadores expõem seus produtos e serviços com valores mais atrativos. E é justamente nesta hora que exportar nossa competência torna-se uma opção mais interessante.
Assim como a indústria exportadora, os recursos humanos ganham maior espaço para oportunidades de emprego com salários em moeda estrangeira. Profissionais de diversas áreas recebem propostas financeiramente mais interessantes por conta da conversão com o real.
O setor de entretenimento, por exemplo, com músicos, coreógrafos, dançarinos e DJ's, tem cada vez mais espaço para trabalhos em cruzeiros marítimos e hotéis mundo afora, unindo o talento já reconhecido do brasileiro neste ramo com menores custos de sua contratação.
Porém, é importante investir em cursos específicos dos mercados onde deseja atuar. Algumas normas e leis podem diferir do que temos no Brasil, sem contar a questão cultural que deve ser analisada previamente.
Hoje, além do inglês, outros idiomas devem ser colocados em consideração, como o espanhol para uma abrangência continental e, o mandarim como diferencial. Saber se comunicar bem é o primeiro passo para crescer no exterior.
De modo geral, temos que aprender com as adversidades que o mercado nos impõe. Lembre-se que crise também significa oportunidade. Agora é hora de agarrá-las. O dólar está alto? Então, ganhe em dólar!

Felippo Principe - administrador de empresas e fundador da Summer Factory, empresa especializada em entretenimento para cruzeiros marítimos. http://www.summerfactory.com.br

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