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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Governo de São Paulo distribui nova tiragem do Passaporte dos Museus no dia 5/9




25 mil exemplares estarão disponíveis nos 18 museus da Secretaria da Cultura do Estado. O Passaporte garante uma entrada gratuita em cada um deles, por tempo indeterminado 

Se você ainda não sabe o que vai fazer no feriadão do Dia da Independência, aqui vai uma dica: no dia 5 de setembro (sábado), quem visitar algum dos 18 museus da Secretaria da Cultura receberá um exemplar do Passaporte dos Museus, que garante uma entrada gratuita em cada uma das instituições, em qualquer dia da semana. A nova tiragem, com 25 mil exemplares, tem validade indeterminada – diferente das anteriores, que valiam por um ano.

O Passaporte funciona principalmente como uma peça lúdica de divulgação, que desperta a curiosidade do público e o estimula a conhecer os museus. A cada instituição visitada, a pessoa ganha a entrada grátis e um carimbo na página correspondente – como em um passaporte de verdade. O desafio é ganhar os 18 carimbos. Quem quiser, pode até personalizar o seu exemplar escrevendo o nome e colando uma foto 3x4 cm.

Criado em 2013, o sucesso das duas primeiras tiragens foi tão grande que a idéia do Passaporte dos Museus foi replicada no estado do Rio de Janeiro. “O Passaporte faz parte de uma série de ações que a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo tem desenvolvido para diversificar o público e ampliar o acesso aos museus paulistas. Além da política de gratuidade, temos feito um esforço grande para mostrar às pessoas que os museus são também espaços de encontro e lazer para toda a família”, afirma a coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, Renata Motta.
 
Em 2014, 3,7 milhões de pessoas visitaram os 18 museus da Secretaria ou participaram das atividades promovidas em outros espaços, como mostras itinerantes. No ranking do site Trip Advisor, quatro dos museus da Pasta figuraram no ranking dos 10 melhores do País, pela votação do público: Pinacoteca, Museu do Futebol, Museu da Língua Portuguesa e Catavento.
 
 
Confira onde retirar o Passaporte dos Museus:
Atenção! Os 25 mil passaportes foram distribuídos entre as instituições proporcionalmente à média de público de cada uma delas aos sábados. O número é limitado e, por isso, a distribuição será realizada por ordem de chegada.
 
CAPITAL
Casa das Rosas
Casa Guilherme de Almeida
Catavento
Memorial da Resistência
Museu Afro Brasil
Museu da Casa Brasileira
Museu da Imagem e do Som
Museu da Imigração
Museu da Língua Portuguesa
Museu do Futebol  
Museu de Arte Sacra
Estação Pinacoteca
Pinacoteca do Estado
Paço das Artes

INTERIOR
Museu Índia Vanuíre – Tupã
Museu Felícia Leirner – Campos do Jordão
Museu do Café – Santos
Museu Casa de Portinari – Brodowski

Como minimizar os impactos do aumento constante da inflação





Professor de Economia da IBE-FGV dá dicas para os consumidores e sugere qualificação
Em agosto, a inflação mediana prevista pelo consumidor brasileiro para os próximos 12 meses ficou em 10,0% e atingiu, pelo sexto mês consecutivo, o recorde da série iniciada em setembro de 2005 entrando pela primeira vez na casa dos dois dígitos.
Para o bolso dos consumidores, os impactos vão da alta nos preços dos supermercados às promoções dos produtos de tecnologia. Para o mercado, sobram demissões. “Isso significa que onde houver consumo como no setor de alimentação representado por supermercados e restaurantes, o indicador será repassado normalmente ocasionando aumento de preços. Já onde não houver demanda como no setor automotivo, a chamada linha branca e na indústria de bens de capital, infelizmente, o recurso será regular os valores com redução de custos e demissões”, aponta o professor de Economia da IBE-FGV, Múcio Zacharias, diretor do Economies Consultoria Empresarial.
O especialista avisa que se a cesta básica, outros alimentos e produtos de limpeza estão mais caros, a dica é pesquisar antes de comprar e levar a famosa listinha ao supermercado. “Adquirir apenas o essencial é uma alternativa. Nada de exageros para não incentivar ainda mais a elevação de preços. Comer fora também está cada vez mais custoso, então deve ser feito com prudência”, ressalta Zacharias.
Segundo o especialista, o momento é bom para investir em produtos de tecnologia e eletrônicos. “O setor amarga uma redução drástica de preços, que não sobem nem com a alta do dólar devido ao fraco desempenho das vendas. É possível aproveitar as promoções para fazer um investimento naquele produto dos sonhos como um televisor gigante, um notebook de última geração, câmeras fotográficas ou similares”.
É necessário, ainda, bom senso para as aplicações. É que enquanto os juros são exorbitantes, a rentabilidade fica bem abaixo do desejado. “Não é hora de esconder dinheiro, nem apostar em aplicações cujos resultados não são animadores. Usar o dinheiro com bom senso e apostar na recuperação da economia é o ideal. Já existe perspectivas de melhora para o final do ano”.
Mas, o professor da IBE-FGV explica que enquanto a expectativa da inflação se mantiver em alta e as tendências se confirmarem, os empresários manterão os facões afiados na tentativa de sobreviver à onda negativa cortando tudo e mais um pouco. “Infelizmente, essa é a forma de se manter no mercado, com o cenário do jeito que está”, diz.
Múcio Zacharias também destaca que a ideia de usar o dinheiro das indenizações para abrir o negócio próprio pode ser muito arriscada. O conhecido empreendedorismo do brasileiro pode leva-lo a agir desta maneira, mas, de acordo com o especialista, esse é o momento impróprio. “O problema da crise é de demanda, justamente o que é preciso para fazer um negócio dar certo”, explica ele.

A dica, neste caso, é turbinar o currículo com cursos de especialização, caprichar no networking e buscar uma recolocação. “A concorrência está acirrada devido às demissões. Mas, muitas empresas estão em busca de bons profissionais em meio àqueles que perderam seus empregos. Vale a pena investir na educação executiva, insistir nas vagas existentes e participar dos processos seletivos. Acredito que o que precisamos para vencer é acreditar e persistir”, conclui.

Mais de 16,5 mil alunos estão à espera de uma Máquina Braille no Brasil




Crianças e jovens com deficiência visual carecem de importante equipamento para alfabetização e inclusão escolar

A máquina de escrever em Braille é considerada a principal ferramenta para alfabetização de pessoas com deficiência visual. Mesmo tão importante, mais de 16,5 mil alunos nessas condições, matriculados em escolas públicas e instituições de diversas regiões do Brasil, estão sem acesso ao equipamento por falta de recurso. 
Para aprender a ler, escrever e ter domínio do método Braille, a pessoa com deficiência visual precisa desembolsar um valor alto, cerca de R$ 4.500,00, por um produto importado. No entanto, existe no mercado nacional de tecnologia assistiva uma opção mais acessível fabricada pela Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, por meio de uma parceria com escolas SENAI, que pode ser encontrada por uma diferença de 40%. 
A solução para os estudantes que não têm condições financeiras para comprar a Máquina Braille é se cadastrar em um banco de dados da instituição, onde aguardam numa fila de espera para adquirir o equipamento gratuitamente, distribuído por meio de projetos sociais, campanhas e parcerias. Para ter uma ideia, desde 2004, quando o equipamento começou a ser produzido no Brasil pela associação, mais de 7.000 crianças e jovens com deficiência visual já foram beneficiados. 
“A Laramara é uma associação sem fins lucrativos, fundada há mais de duas décadas, que conhece as dificuldades dessa importante parcela da população. Como muitas dessas pessoas são de baixa renda, a parceria com os órgãos públicos e o patrocínio das empresas e pessoas físicas é primordial para viabilizar as doações do recurso e permitir o acesso à educação”, explica Cristiano Gomes, gestor de projetos e parcerias da Laramara

Sobre a Laramara:
A Laramara é uma das mais atuantes instituições especializadas em deficiência visual e um centro de referência na América Latina no desenvolvimento e na pesquisa na área da deficiência visual. Fundada em 1991, realiza atendimento especializado nas áreas socioassistencial e socioeducativa com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e ao desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas. As atividades são realizadas em grupos e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Braille, Soroban, Desenvolvimento da Eficiência Visual (Baixa Visão) e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para apoio à inclusão social, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVDs. A Laramara também trouxe para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala longa, indispensáveis para a educação e a autonomia da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens e adultos com deficiência visual, ampliou seu projeto socioeducativo em 1996 realizando atendimento a essa população.

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