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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Setembro Dourado: prevenção contra o câncer infantil




O Outubro Rosa, assim como o Novembro Azul, já se consolidou no calendário brasileiro. Agora é a vez do Setembro Dourado, que tem por objetivo chamar atenção das pessoas para o câncer infantil. A iniciativa visa estimular ações preventivas e educativas associadas à doença, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer.
“A experiência do câncer é difícil para qualquer pessoa, seja acompanhando o sofrimento de um parente próximo ou vivenciando o processo de cura e tratamento. A situação se torna ainda mais delicada quando o paciente é uma criança. Muitos pais se sentem responsáveis pela doença, pensando que poderiam ter feito algo para evitar o quadro”, explica a médica oncopediatra da Oncomed BH, Dr. Fernanda Tibúrcio.
Fato é que câncer em crianças e adolescentes, felizmente, é mais raro. Entretanto, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), já representa a primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil, e em países desenvolvidos. Em 2014, ocorreram 11.840 novos casos de câncer infantil no país. As regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores números de casos novos, 5.600 e 2.790, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.350), Centro-Oeste (1.280) e Norte (820).
Os tipos mais comuns, segunda Dra. Fernanda, incluem as leucemias (33%), tumores do sistema nervoso central (20%), linfomas (12%), tumores germinativos (9%), neuroblastomas (8%), tumor de wilms (6%), tumores de partes moles (6%), tumores ósseos (5%) e retinoblastoma (3%).
As causas do surgimento de tumores nas crianças estão mais ligadas a fatores genéticos específicos. Além disso, algumas condições genéticas aumentam a incidência de certos tipos de câncer, como a relação entre crianças diagnosticadas com Síndrome de Down e a leucemia. “Na maioria dos casos, não se conhece a causa. Alguns são devidos à predisposição genética. Não existe associação com tabagismo, etilismo, hábitos de vida como ocorrem em adultos”, explica o médico.
Não existe um método preventivo específico para o câncer em crianças e jovens, mas é de extrema importância que os pais levem seus filhos a consultas periódicas com o pediatra e relatar qualquer alteração no comportamento ou corpo da criança. “Perda de peso, palidez, anemia, febre baixa constante, dor óssea ou nas juntas sem histórico de trauma no local e massas abdominais são alguns indicadores de tumores em crianças”, pontua Dra. Fernanda.
O tratamento depende do tipo específico do câncer. Assim como nos adultos, existem várias modalidades de tratamento como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia que podem ser usadas em conjunto ou não. “A resposta ao tratamento é boa na maioria dos casos, sendo observadas taxas de sobrevida em cinco anos em torno de 80%”, finaliza o médico.

Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto. Belo Horizonte - MG
Telefone: 31 3299 1300

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Campanha contra a paralisia infantil termina segunda-feira em SP




Pouco mais da metade do público-alvo recebeu a vacina até o momento; meta é imunizar 2,3 milhões de crianças contra a poliomielite em todo o Estado 
            
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra na próxima segunda-feira, dia 31 de agosto, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado.
Pais de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos devem levar seus filhos para receber as duas gotas da vacina Sabin em uma das 4,3 mil salas de vacina disponíveis.
Até o momento, 1,4 milhão de doses foram aplicadas em todo o Estado. A meta é vacinar 2,3 milhões de criança, o que representa 95% do público-alvo (veja dados regionais abaixo).
São Paulo não registra nenhum caso de poliomielite há 27 anos. No entanto, o poliovírus selvagem ainda circula nos continentes africano e asiático, principalmente no Afeganistão e no Paquistão. Até julho deste ano, 34 casos de paralisia infantil foram registrados nesses dois países.
“A participação nessa campanha é fundamental para a prevenção contra a paralisia infantil e, assim, mantermos erradicada essa doença no Estado. Por isso, sugerimos aos pais e responsáveis que levem as crianças no posto de vacinação mais próximo de sua residência”, afirma a diretora de imunização da Secretaria, Helena Sato.
Além da dose contra a paralisia infantil, as crianças que forem levadas aos postos de saúde também poderão receber eventuais vacinas em atraso do calendário da rede pública. É fundamental levar a caderneta de vacinação.

Crianças entre seis meses e menores de cinco anos, por região do Estado
(* meta é imunizar 95% do total)
Regional
População total
Doses aplicadas
Capital
684.205
 311.659
Grande São Paulo
379.771
 209.990
Alto Tietê
186.337
 102.123
Araçatuba
38.857
 24.667
Araraquara
52.068
 32.364
Assis
26.067
 16.359
Barretos
22.816
 17.158
Bauru
94.653
 61.419
Campinas
240.371
 132.270
Franca
39.811
 23.837
Marília
32.504
 22.492
Piracicaba
81.620
 48.075
Presidente Prudente
39.673
 27.879
Vale do Ribeira
18.156
 11.395
Ribeirão Preto
77.941
 42.088
Baixada Santista
104.376
 68.445
São João da Boa Vista
42.212
 28.102
Vale do Paraíba
140.327
 75.945
São José do Rio Preto
76.709
 49.833
Sorocaba
140.773
 85.665




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