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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dez dúvidas sobre depressão pós-parto





A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê. 
Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, o Dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, tira algumas dúvidas:
1.      Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto?
Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.
2.      Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto?
Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma mudança no estilo de vida. Têm mães que entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social e relações no trabalho, entre outros motivos. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.
3.      Quais são os sintomas da depressão no pós-parto?
São os mesmos da depressão. Entre eles estão variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.
4.      A depressão pós-parto causa riscos para o bebê?
O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.
5.      A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê?
A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.
6.      Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?
Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.
7.      Quando é necessário procurar ajuda médica?
Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.
8.      Como é feito o tratamento?
O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.
9.      Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito?
Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.
10.   A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.



Anhanguera tem atendimento psicológico gratuito no ABC




 Instituição realiza atendimentos para a população; alunos aprendem na prática conceitos adquiridos em sala de aula

As clínicas de Psicologia das unidades da Anhanguera no ABC realizam atendimento às crianças, adolescentes e adultos, bem como psicodiagnóstico e psicoterapia para a população local, especialmente àqueles menos favorecidos economicamente e que, por esta razão, encontram dificuldade de acesso a estes serviços.
Os agendamentos podem ser realizados nas unidades e por telefone. Confira abaixo as informações completas:

Serviço
Clínicas de Psicologia da Anhanguera no ABC

Universidade Anhanguera de São Paulo, unidade Santo André
Endereço:
Avenida Pedro Américo, 850 - B. Homero Thom
Informações:(11)
4458 3868 e 4458 5051

Universidade Anhanguera de São Paulo, unidade ABC
Endereço:
Av. Dr. Rudge Ramos, 1501- Rudge Ramos - São Bernardo do Campo
Informações: (11) 4362-9036 e 4362-9037 ou pessoalmente
Centro Universitário Anhanguera de Santo André
Endereço: Rua Xavier de Toledo, 493, Centro
Informações:4436-9437

Faculdade Anhanguera de São Bernardo
Endereço:
Rua Cáspio, 300 – Jardim do Mar
Informações: 4330-9422, ou pelo e-mail: clinicapsi.anchieta@anhanguera.com

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Levante do sofá





O sedentarismo está em alta e os índices são preocupantes.
Todos estão cansados de saber que fazer exercícios é essencial, simplesmente pela melhoria do metabolismo e de várias funções motoras, além de, claro, melhorar a aparência física. Mas, parece que essa ideia ainda não repercutiu no Brasil, ou todos fecharam os ouvidos para não escutar. O país possui um dos maiores índices de obesidade do mundo.
Segundo estudos do Instituto de Métrica e Avaliação para a Saúde (IHME) da Universidade de Washington, 52,5% dos homens e 58,4% das mulheres acima de 20 anos tem sobrepeso ou obesidade. O Ministério do Esporte divulgou que 45,9% da população em geral é sedentária e não praticou nenhuma atividade física ao longo do ano.
O ideal seria praticar esportes três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos. Carlos Vidal, personal trainer atuante no Rio de Janeiro, afirma que fazer essas atividades, alternando com uma musculação duas vezes por semana trará resultados mais rápido.
O sedentarismo está entre os dez principais fatores de risco que ameaçam a saúde. Carlos preparou algumas dicas para você sair do sofá e se exercitar:
1- Faça uma avaliação física. Teste a sua flexibilidade, força e fôlego, isso pode ser feito por um profissional de Educação Física na própria academia que vai frequentar;
2- Trace objetivos realistas. Isso pode ser motivador, desde que mantenha os pés no chão, almeje metas possíveis;
3- Escolha uma atividade com que tenha afinidade. Experimente diferentes modalidades até achar a certa para você;
4- Comece aos poucos. Os exercícios não podem exigir muito, respeite seus limites;
5- Persista. É comum se desanimar, às vezes pela monotonia ou por não conseguir ver os resultados imediatamente, mas no longo prazo vale a pena.

Carlos Henrique Vidal - Personal Trainer.https://www.facebook.com/classfitpreparacaofisica

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