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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Estado e população juntos no combate à dengue




Pelos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) — mais de 300 pessoas acometidas por 100 mil habitantes —, o Brasil está diante de uma epidemia de dengue. Dados oficiais do governo, referentes ao boletim da 15ª Semana Epidemiológica, mostram que, até 18 de abril, haviam sido notificados 746 mil casos em todo o País, com 229 óbitos confirmados.
Há especial preocupação com o Estado de São Paulo, onde, segundo o mesmo relatório, havia 402 mil indivíduos infectados, com 169 mortes. É interessante notar que, em 2013, quando o Brasil enfrentou situação ainda mais grave, registrando, na mesma 15ª Semana Epidemiológica, mais de um milhão de casos, o número no território paulista foi de 154 mil. Isto significa incidência de 228,3 por 100 mil habitantes, contra 911 por 100 mil, em 2015. Ou seja, é notória a alteração na dinâmica da epidemia, exigindo olhares e ações diferenciados da população e do poder público, na tentativa de conter o problema.
Outro aspecto preocupante é que, de acordo com os dados da América do Sul referentes à 12ª Semana Epidemiológica, o Brasil é o país com o maior número de incidências, com um número de casos notificados 33 vezes maior em relação ao Paraguai, segundo colocado. Sendo assim, a pergunta premente é: quais são os fatores que, em 2015, têm levado ao aumento da ocorrência da doença?
Um dos muitos debates nestes tempos de seca de reservatórios dá-se em torno do recolhimento e estoque de água de chuva, que estariam sendo feitos inadequadamente pela população.  É possível que isso tenha contribuído para a proliferação do Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, cuja larva se desenvolve em água parada, especialmente se for limpa.
Outro tema levantado há anos que retorna à pauta é relativo ao acúmulo de lixo, como foco para a disseminação do mosquito. Resíduos descartados de maneira inadequada sempre serão veículos de contaminação do ambiente, quando acumularem água parada. Esse descarte inadequado ocorre principalmente nos chamados pontos viciados, locais onde moradores vizinhos utilizam muros ou esquinas para colocar o lixo.
No que diz respeito especificamente ao lixo domiciliar, sua coleta no município de São Paulo tem frequência diária ou em dias alternados. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz e a Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, o ciclo de desenvolvimento do mosquito até a sua forma adulta ocorre em 10 dias. Assim, considerando a frequência da coleta em São Paulo e o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, a associação do descarte de lixo com a proliferação do mosquito não é direta.
Então, temos duas questões importantes. Primeira: como a população faz o descarte e manejo do seu lixo? Segunda: como é a gestão da coleta e destinação do lixo coletado? Como cidadãos, devemos cuidar do lixo, de modo a reduzir o impacto ambiental, buscando separar o que é passível de ser reciclado. Ao realizarmos o descarte, todo material deve estar acondicionado em sacolas próprias, fechadas de maneira a evitar que haja espalhamento do conteúdo no momento da coleta e transporte, dispondo sempre no horário correto.
Na outra ponta, estão a coleta e a destinação. É imperativa uma ação sempre eficiente do poder público na gestão desses dois serviços e da limpeza pública, pagos pela população em seus impostos, como o IPTU. Também é essencial que a prefeitura tome providências para a eficiência e agilidade da limpeza total dos pontos viciados, adotando frequências curtas de remoção, similares à dos serviços regulares de coleta domiciliar, realizados diariamente ou a cada dois dias.

Professor Jan Carlo Delorenzi - PhD, Doutor em Ciência Biológicas (Biofísica). Professor de Imunologia e Saúde Pública – Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pesquisador Sênior em Pesquisa Clínica. Líder do Grupo de Pesquisas em Saúde Pública da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Conferencista na área de Doenças Negligenciadas.

Transplantados estão mais sujeitos a infecções graves no inverno




Especialistas do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo dão dicas de como esses pacientes podem evitar gripes resfriados e pneumonias
O inverno chegou e os pacientes transplantados precisam estar mais atentos com a saúde. O uso de medicamentos para evitar a rejeição dos órgãos diminui as defesas do sistema imunológico e aumenta o risco de infecções como gripes, resfriados e pneumonias.
O Hospital de Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) faz um alerta para os principais cuidados neste período de baixas temperaturas (veja orientações abaixo).
De acordo com o hepatologista e coordenador de transplantes de fígado da unidade, Carlos Baía, com o clima mais frio ocorre um aumento da circulação de doenças infecciosas, principalmente respiratórias.
“Lavar as mãos, manter a casa e o local de trabalho sempre limpos são essenciais. Nesta época, orientamos para que evitem locais fechados, com grandes aglomerações para impedir o surgimento de infecções graves”, enfatiza o especialista.
Os transplantados também devem atualizar sua carteira de vacinação para que sejam imunizados principalmente contra o vírus da gripe A H1N1 e outros vírus influenza como o A (H3N2).
“É necessário que o paciente procure seu médico e solicite informações sobre quais vacinas devem ser atualizadas, pois as aplicações variam conforme cada caso”, reforça o nefrologista responsável pelo transplante renal, Diogo Medeiros.
Cuidados para os transplantados no inverno:
- Afaste-se de pessoas que estejam com sintomas de gripe;
- Lave as mãos com água e sabão ao entrar em sair de locais públicos como metrô, ônibus, restaurantes. Repita o gesto em todos os ambientes, no trabalho ou em casa diversas vezes ao dia;
- Alimente-se bem, adotando uma dieta rica em frutas, verduras e legumes;
- Ao sentir-se resfriado, procure um médico com urgência. Evite que a doença fique mais forte ao longo dos dias;
- Procure evitar lugares com grande concentração de pessoas em lugares fechados, como ônibus, metrô, cinemas etc;
- Evite ambientes climatizados. Tanto no trabalho como em casa, evite o uso de aquecedores ou aparelhos de ar-condicionado;
- Procure hidratar-se bem, ingerindo água e sucos de frutas.


Saiba como aumentar a imunidade e prevenir a gripe




Minerais provenientes de algas marinhas colaboram para suprir as carências nutricionais da alimentação e atuam no fortalecimento da imunidade
A gripe é hoje uma das principais causas de faltas ao trabalho, segundo pesquisa do IBGE e do Ministério da Saúde divulgada recentemente. Gripes e resfriados são os principais problemas de saúde que impedem os brasileiros de realizar suas atividades habituais no dia a dia. Eles foram citados pelos entrevistados em mais de 17% dos casos.
E esta é justamente a época propícia às doenças respiratórias. A circulação de vírus como o da gripe prevalece no inverno e, com a temperatura mais baixa, a tendência das pessoas é ficar em ambientes fechados, facilitando o contágio. Mas como evitá-lo?
Repare que muitos indivíduos ficam gripados com as mudanças de clima e temperatura. Isso acontece porque eles estão com o sistema imunológico enfraquecido. Então, é preciso reforçar o mecanismo de defesa do corpo a fim de que, mesmo exposto a vírus, o contágio não aconteça.
Alguns fatores ajudam a baixar a imunidade, como estresse, vida sedentária, ambientes com ar-condicionado sem limpeza regular, entre outros. 
É sabido cientificamente que os vírus se desenvolvem com maior facilidade em ambientes orgânicos mais ácidos. E o que acarreta maior acidez no PH de nosso sangue, diminuindo nossas defesas, são os alimentos industrializados e aqueles cultivados com agrotóxicos.
Deste modo, para manter o organismo fortalecido - mais alcalino e por isso menos propício a infecção por vírus como o da gripe -, é importante incluir em nossa dieta diária uma suplementação alimentar à base de minerais extraídos de algas marinhas. 
As algas ajudam a suprir as carências nutricionais dos alimentos que ingerimos hoje em dia, já que elas nos fornecem minerais, proteínas - com todos os aminoácidos essenciais -, vitaminas e fibras.
A suplementação alimentar por meio de nutrientes vegetais orgânicos, como os das algas marinhas, é a mais nova descoberta no auxílio à saúde, segundo apontam estudos científicos. Além de serem 100% naturais, elas têm uma absorção pelo organismo bem maior do que a que se verifica com outros compostos. Estudo publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech constatou que o cálcio proveniente de algas marinhas, de origem vegetal, tem 96% de absorção no organismo, contra 67% de cálcio da dolomita, de origem mineral; e 61% do cálcio de ostra, de origem animal. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
“A deficiência de minerais no solo e nos alimentos – causada pelo uso sem controle da terra e a adição de agrotóxicos - mostra que a suplementação com minerais orgânicos naturais é fundamental para a nossa saúde. E atenção para a origem desses minerais. Cálcio e outros minerais isolados inorgânicos, moleculares ou quelados podem provocar alergias e eventuais depósitos nas artérias e articulações, com prejuízos cardíacos. Por isso, é importante que esses minerais sejam de origem vegetal, como são os das algas”, explica o químico José Celso Guimarães, responsável técnico da Phosther Algamar.
Produzido no Brasil, o Vitalidade é um suplemento a base de algas marinhas que oferece ao organismo minerais essenciais à saúde, prevenindo doenças como a gripe. “Este suplemento contém minerais como zinco, selênio, cálcio e magnésio que atuam direta e indiretamente no sistema imunológico e auxiliam na prevenção de gripes e resfriados comuns nesta época do ano”, conclui a nutricionista Camila Prata, do Departamento de Nutrição da Phosther Algamar.

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