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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Exercícios físicos podem ser iniciados na terceira idade




 

Ser idoso e sedentário não é desculpa para iniciar a prática de exercícios físicos. Dr. Maurício Serpa, Médico Coordenador Hospitalista e Chefe de Equipe de Clínica Médica do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que a prática da atividade física pode ser iniciada na terceira idade, desde que haja um acompanhamento adequado.
“É necessária uma fase de adaptação, além da realização de uma avaliação médica prévia. Normalmente, para indivíduos muito sedentários, nossa recomendação é começar com pequenas caminhadas ou pedalar sem nenhuma carga. Estas atividades devem ser realizadas entre 20 a 30 minutos por dia, três vezes por semana, durante quatro semanas. Para iniciantes, também costumamos recomendar a hidroginástica, pois há poucos riscos de lesões e é uma atividade em que a frequência cardíaca permanece mais baixa.”
A partir desta primeira etapa e de acordo com o desempenho do idoso, atividades moderadas já são permitidas. Quanto mais dedicado o indivíduo estiver aos exercícios, maiores os benefícios alcançados. Confira alguns deles, listados pelo Dr. Mauricio Serpa:
- Melhora do equilíbrio e sustentação do tronco;
- Melhora da velocidade de caminhada;
- Aumento da densidade óssea e prevenção da osteoporose (principalmente entre as mulheres, que são acometidas pela doença após a menopausa);
- Ativação do sistema cardiovascular;
- Auxílio no controle glicêmico para os diabéticos e prevenção para quem não tem a doença;
- Melhora do sistema digestivo. Além de oxigenar melhor os tecidos, os exercícios físicos aumentam o peristaltismo (movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo para auxiliar a passagem do bolo alimentar);
- Prevenção da depressão, uma vez que a prática de atividades físicas libera endorfina e melhora a disposição e a autoestima.
O médico ressalta, porém, que as atividades devem ser acompanhadas por um fisioterapeuta ou um professor de educação física. Caso contrário, o idoso pode sofrer lesões ligamentares (nos ligamentos), articulares e musculares. A sobrecarga também pode gerar desgastes ósseos que levam a processos de artrose.

Chegaram as ligações por WhatsApp, mas cuidado com as mensagens falsas!



 

Pesquisadores da Kaspersky Lab detectaram várias campanhas que utilizam o novo serviço de chamadas telefônicas do WhatsApp como gancho para ataques cibernéticos na América Latina. Até o momento, os ataques distribuem links suspeitos de instalação de programas móveis para a plataforma Android, especialmente de Adware, em um esquema chamado “pay-per-install” ou “instalações patrocinadas”.

O ataque começa com uma mensagem, que chega em português ou espanhol, enviada por um contato conhecido:



As mensagens convidam usuários a entrar em um site onde supostamente se pode ativar os novos recursos de chamadas.


Se a página for aberta em um dispositivo móvel, irá adaptar o seu formato para a tela do celular. Para "ativar" o serviço, a vítima deve convidar seus amigos, espalhando a mensagem para 10 contatos no WhatsApp.  Depois que a vítima envia a mensagem para os amigos, uma página irá se abrir. Dependendo do país e da localização, esta página apresente conteúdo diferente, mas em todos os casos oferece a instalação de aplicativos maliciosos conhecidos como Adware, programas de propaganda ou “scareware” (falsos antivírus ou falsos limpadores de telefone).

“Ainda que seja um ataque que se baseia em engenharia social para se espalhar, muita gente caiu na armadilha e está enviando mensagens de maneira massiva para seus contatos. Até o momento, os criminosos estão distribuindo apenas Adware, mas é só uma questão de tempo até que comecem a distribuir programas maliciosos mais agressivos, como trojans bancários, bots ou trojans SMS que podem roubar dinheiro diretamente das vítimas”, explicou Fabio Assolini, Analista Sênior de Segurança da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab informa aos usuários que, para ativar o recurso de chamadas do WhatsApp, que até o momento só está disponível para usuários de Android, basta pedir a um amigo que já tem tenha o recurso ativado que o chame. Desta forma, o recurso será ativado em seu telefone.

Mais informações sobre esta investigação estão disponíveis no
blog da Kaspersky Lab América Latina 

O desmatamento virtual e o real




Recentemente foi anunciado mais um relatório sobre o desmatamento na Amazônia, que continua a aumentar. Segundo dados da IMAZON (Fevereiro-2015) comparado com fevereiro de 2014, houve um aumento de 282% na área desmatada da Amazônia, região de onde continuam a sair grandes quantidades de madeiras cortadas ilegalmente.
Como sempre faz, o governo desmente a informação e alardeia outros números para mostrar avanços nessa área, tergiversa afirmando que se trata de metodologias diferentes.  E assim tudo caminha, com dados e informações seguidas de desmentidos que se repetem ano a ano.
Que o desmatamento continua de forma sistemática em todo Brasil não é difícil constatar. A imprensa regularmente aponta áreas em que o desmatamento ocorre ostensivamente; ONGs fazem o mesmo. Na área da Mata Atlântica, por exemplo, os aglomerados urbanos continuam a avançar sobre as áreas de floresta, dando lugar a sítios, chácaras, loteamentos e condomínios em todo o litoral.
O governo se esconde atrás de dados estatísticos. Mas de concreto, o que indica que ocorrerão mudanças em médio prazo? Quais propostas foram implementadas para se reverter a situação? Pois não basta combater o desmatamento, há que se recuperar inúmeras áreas destruídas que mantêm importantes ecossistemas e espécies ameaçadas de extinção. Isto implica em planejamento, seleção de sementes e de mudas, plantio, escolha de áreas, treinamento de pessoal, logística, enfim uma  gestão do processo de recuperação.
Por que não se envolve mais a população no monitoramento da situação em todo país? Comunidades que dependem da floresta podem se tornar excelentes aliados, mas tem que ser valorizados e ouvidos.  Incrementar o nível de informação sobre o papel das florestas para os estudantes de todos os níveis já seria outro grande passo, pois muitos deles desconhecem que tudo que consumimos – direta ou indiretamente -  têm origem no mundo natural, em particular das áreas florestais. Desconhecem que muitos objetos de consumo usual não existiriam se não existissem as florestas. Compreender esse vínculo é essencial para a realização de uma política de sucesso contra o desmatamento.
No plano global, há necessidade de aumentar a pressão sobre a União Europeia (UE), que é a principal consumidora de produtos derivados de áreas desmatadas. Segundo a ONG FERN (Em inglês fern, significa samambaia) países da UE importaram em 2012 cerca de 6 bilhões de euros em carne, couro, soja e óleo de palma extraídos de áreas desmatadas clandestinamente de países com grandes áreas de floresta. Destaca-se que neste número não está incluído o consumo de madeira, bastante expressivo.
Os países desenvolvidos sempre cobram medidas para proteger as florestas. Contudo continuam consumindo produtos de origem duvidosa.
Com o aumento da população do planeta, e o consequente aumento do consumo, enfrentar o desmatamento não é tarefa fácil, mas necessária. Exige que se avance do discurso para as ações concretas de grande envergadura. Há necessidade de se adotar políticas que ampliem o envolvimento da população, a partir das crianças sendo educadas compreendendo nossa imensa dependência do mundo natural, passando pela transparência das empresas varejistas na comercialização de produtos, certificando sua origem e, finalmente, com uma atuação mais consequente e firme no enfrentamento dos países desenvolvidos, que devem se responsabilizar pelo consumo de produtos de origem florestal duvidosa.
A floresta cumpre um papel relevante para a nossa existência no planeta. No mínimo é um regulador hídrico importante, além de cumprir função decisiva na absorção do CO2, um dos principais gases que provocam o efeito estufa. Ignorar isso é tentar tapar o sol com a peneira, ou melhor, considerar o desmatamento como um fenômeno virtual.

Reinaldo Dias - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, mestre em Ciência Política e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp.

SP tem mutirão contra obesidade para 2 mil pessoas




 
Carreta com cozinha do programa ‘Meu Prato Saudável’ ficará no largo da Batata em 9 e 10 de abril oferecendo avaliação nutricional gratuita e oficina de culinária
         O programa “Meu Prato Saudável”, desenvolvido pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, levará sua “carreta da alimentação saudável” ao largo da Batata, na região de Pinheiros, para um grande mutirão contra a obesidade nesta quinta e sexta-feira, 9 e 10 de abril. A iniciativa integra a “Virada da Saúde”.
O objetivo é alertar a população sobre os riscos ocasionados pelos maus hábitos alimentares, que podem causar obesidade, diabetes e aumento do colesterol. Cerca de 2 mil pessoas deverão ser atendidas por dia.
         A ação será realizada das 9h às 17h, nos dois dias. Na carreta, os participantes passarão por avaliação nutricional, com medição de peso, altura e circunferência abdominal, além de receberem orientação sobre como montar um prato saudável, inclusive o café da manhã e os lanches.
Quinze nutricionistas do “Meu Prato Saudável” irão desenvolver as atividades com os participantes. Haverá também uma oficina de culinária com dicas para o preparo adequado dos alimentos e como melhor aproveitá-los.
A carreta da alimentação saudável é o maior veículo da América Latina equipado com cozinha. Com 22 metros de comprimento, comporta duas cozinhas completas, com fogão, forno, geladeira, freezer e demais utensílios. 
Dados do Ministério da Saúde de 2013 apontam que o percentual de homens e mulheres acima dos 18 anos com excesso de peso superou mais da metade da população brasileira, atingindo 51%. Em 2006, o índice era de 43%. No caso da obesidade, o índice cresceu de 11% em 2006 para 17% em 2013.
“O programa ‘Meu Prato Saudável’ traz um modelo nutricional que permite a identificação dos ingredientes e quantidades adequadas, para manter uma nutrição correta e balanceada. E o principal: leva em consideração a realidade brasileira, com a indicação de alimentos com os quais as pessoas já estão habituadas no seu dia-a-dia”, explica Elisabete Almeida, coordenadora do programa.
Os interessados em passar pela avaliação nutricional podem se dirigir ao local onde a carreta estará estacionada e aguardar a orientação dos profissionais. Não é necessário fazer inscrição prévia.
Meu Prato Saudável
O programa “Meu Prato Saudável” tem como objetivo combater o excesso de peso na população adulta e facilitar o entendimento do que é alimentação saudável.  O objetivo é contribuir para a redução dos níveis de obesidade, cada vez maiores no Brasil e no mundo por meio da alimentação balanceada e saudável, que também colaboram na prevenção de doenças como o diabetes, os problemas cardiovasculares e o câncer.

Serviço - Mutirão contra a obesidade
Data: 9 e 10 de abril
Horário: das 9h às 17h
Local: Largo da Batata - Pinheiros
Participação gratuita

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