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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Saiba mais sobre a importância do Teste do Pezinho no diagnóstico do hipotireoidismo congênito




Doença é uma das principais causas de retardo mental; demora no diagnóstico e início do tratamento podem resultar em prejuízos irreversíveis

A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes feitos em recém-nascidos. Com algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do bebê, o teste permite diagnosticar precocemente várias doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre 48 horas até quatro dias de vida da criança, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos. O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar, inicialmente, a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito e, desde então, outras doenças foram incluídas neste programa de triagem neonatal.
Segundo Fabiano Sandrini, endocrinologista integrante do corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, o hipotireoidismo congênito é uma doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir a quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. “O hipotireoidismo congênito é uma das principais causas de retardo mental. É importante que se faça o diagnóstico e o tratamento precocemente, antes mesmo que a criança apresente sintomas. A demora em iniciar o tratamento pode resultar em prejuízos irreversíveis na desenvolvimento mental da criança”, alerta o médico, que é PhD em Endocrinologia Pediátrica.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, o hipotireoidismo congênito tem incidência de aproximadamente 1 caso para cada 2,5 mil nascidos vivos. Nas regiões não deficientes em iodo, como é o caso do Brasil, as principais causas são: ectopia tireoidiana (em torno de 60%), agenesia tireoidiana (em torno de 15%) e deficiência na síntese hormonal (em torno de 15%).
Sandrini relata que o diagnóstico é feito com base na aferição do hormônio T4, em conjunto com o TSH, pois somente com ambos é que se pode identificar os casos de hipotireoidismo congênito central, que são mais raros, ocorrendo em cerca de 1:25 mil a 1:100 mil nascidos vivos. Para que seja determinada a etiologia do hipotireoidismo, que em torno de 90% das vezes é primária, isto é, defeito da tireoide, está indicada a realização de outros exames como ultrassonografia ou cintilografia da tireoide e que serão realizados mais tardiamente. “A realização destes exames, no entanto, não deve retardar o início da terapia de reposição hormonal”, ressalta o médico.
A determinação da causa do hipotireoidismo deve ser postergada para quando a suspensão da levotiroxina possa ser feita sem haver prejuízo para a criança, e a investigação complementada.
O especialista relata que os principais sintomas do hipotireoidismo congênito são hipotonia muscular, dificuldade respiratória, cianose, icterícia prolongada, constipação, hipotermia, bradicardia, anemia, sonolência excessiva, livedo reticularis, choro rouco, hérnia umbilical, alargamento de fontanelas, mixedema, sopro cardíaco, macroglossia, dificuldade na alimentação, deficiente crescimento ponderoestatural, atraso na dentição, retardo na maturação óssea, pele seca e sem elasticidade, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor e retardo mental. “As manifestações clínicas são, em sua maioria, tardias, devendo o diagnóstico precoce ser realizado através o teste do pezinho.”, afirma.
Sandrini alerta que o tratamento deve ser mantido por toda a vida. “O tratamento do hipotireoidismo congênito leva à recuperação do ganho ponderoestatural e melhora do desenvolvimento neuropsicomotor. O objetivo é que a criança seja tratada antes de aparecer os sintomas. Os benefícios são maiores quando o tratamento é iniciado precocemente e com doses adequadas de levotiroxina”, finaliza.
 Delboni Medicina Diagnóstica - www.delboniauriemo.com.br

Dia 6 de Junho é o Dia Nacional do Teste do Pezinho




A Triagem Neonatal representa hoje um dos principais avanços em Medicina Preventiva e é reconhecida pelo US Center for Disease Control and Prevention (EUA) como um dos programas de saúde pública de maior sucesso do século XXI.
Entre seus benefícios, está a detecção de doenças graves e tratáveis antes do aparecimento dos sintomas, prevenindo problemas como retardo mental e até o óbito. Além disso, permite a identificação dos portadores de algumas condições clínicas, como o traço falciforme, possibilitando o aconselhamento genético e a reprodução consciente.
“É importante que o pediatra esteja atento às manifestações clínicas das doenças e sempre proceda a investigação de uma hipótese diagnóstica, mesmo que o Teste de Triagem Neonatal tenha sido normal”, explica a Dra. Léa Maria Zanini Maciel, especialista da SBEM-SP. 
O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) foi implantado em diferentes fases de acordo com as doenças rastreadas e hoje detecta: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Desde junho de 2014, todos os Estados do Brasil estão habilitados para o Programa. 
No Brasil, a taxa de cobertura é bastante variável, com estados como Rondônia, Espírito Santo, Minas Gerais com coberturas de 93,8%, 92,4%, 90,6%, respectivamente; estados com coberturas muito baixas, como Amapá de apenas 46,3% de seus nascidos vivos e os demais com coberturas intermediárias variando de 60 a 80%. 
“Um fato relevante para aprimorar o Programa será elevar sua cobertura para 100% dos RNs no país, através da conscientização da população e dos profissionais de saúde sobre a importância do exame, assim como a época ideal de realização do mesmo, entre 3º ao 5º dia de vida do recém-nascido”, complementa a médica. 
Ela ainda explica que a triagem neonatal é um programa complexo, pois não se restringe à realização dos testes para diferentes doenças, mas também na busca ativa das crianças com resultados positivos, a confirmação diagnóstica da doença, o início do tratamento no menor tempo possível e o seguimento por uma equipe multiprofissional.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Regional São Paulo - sbemsp.org.br/

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Skaf prevê queda de 5% da indústria em 2015






PIB cai no primeiro trimestre, e erros do governo vão manter a queda

O IBGE divulgou nesta sexta o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2015. O PIB caiu 0,2% em relação ao último trimestre do ano passado e 1,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.
Os dados da indústria de transformação foram ainda mais negativos. A queda foi de 1,6% em relação ao último trimestre do ano passado e de 7% sobre o primeiro trimestre de 2014.
“Os dados do IBGE confirmam o que nós já sabíamos. O primeiro trimestre foi ruim, mas o mais grave é que a situação não para de piorar. Os indicadores do segundo trimestre, tanto do IBGE quanto da Fiesp, mostram um agravamento da retração”, diz Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). O PIB deve fechar o ano com queda de 2%, e a indústria deve cair 5%.
Nesse cenário de forte retração, o governo ainda defende o aumento da arrecadação sobre a indústria, ampliando em 150% a alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento.
A necessidade do ajuste fiscal é inquestionável, mas o governo tem que fazê-lo a partir do corte dos seus gastos, e não do aumento dos impostos para a sociedade. “As pessoas não aceitam aumento de impostos”, afirma Skaf.
O governo anunciou na semana passada um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões das despesas. Só que na verdade os gastos estão crescendo, mesmo com esse corte, que define um teto para 2015 de R$ 1,103 trilhão nas despesas. Esse valor é 7% maior que o do ano passado. No ritmo atual, a arrecadação vai fechar o ano em R$ 1,078 trilhão, gerando déficit de R$ 25 bilhões. “O governo precisa diminuir seus gastos para atingirmos o equilíbrio fiscal”, afirma Skaf.
Há muito espaço para redução das despesas públicas. Mais de R$ 450 bilhões serão pagos em juros neste ano. “O governo gasta mal, desperdiça e quer aumentar os impostos. Precisa dar o exemplo para a sociedade, administrando corretamente o dinheiro que sai do bolso dos brasileiros”, declara Skaf.

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Foto de Luisa Mell.

Perigosa combinação: cigarro e anticoncepcional






Tomar pílula anticoncepcional e fumar aumenta em 30 vezes o risco de desenvolver

trombose, entre outras doenças



Dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Fumo e neste dia é importante alertar para uma perigosa e silenciosa combinação: cigarro e pílula anticoncepcional. O cigarro, individualmente, já traz diversos problemas de saúde, principalmente os ligados ao coração e à circulação do sangue pelo corpo. Para as mulheres, ser fumante e tomar pílula anticoncepcional podem levar a graves problemas de saúde, tais como a trombose, infarto, AVC e derrame. Segundo a ginecologista e obstetra, Maria Elisa Noriler, há um aumento em até 30 vezes de desenvolver trombose, por exemplo. "O uso do anticoncepcional ativa alguns fatores da coagulação e uso do cigarro por causa de várias substâncias tóxicas, que vão se depositando na parede dos vasos e formando placas rígidas de ateroma (uma formação composta de gordura, células inflamatórias e cálcio, que podem estreitar a passagem do sangue)", explica.

É necessário que todo ginecologista alerte suas pacientes sobre os riscos desta combinação, pois há outras opções de anticoncepcionais menos perigosos para quem é fumante, como o DIU de cobre. "É recomendado sempre que se pare de fumar, pois os danos para a saúde são imensos, além do que, causa mais de 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos. Mas no caso de recusa, é possível adequar melhor a contracepção e tentar diminuir os danos", orienta Maria Elisa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as mulheres acima dos 35 anos sofrem mais com efeito dessa combinação, principalmente se a pílula tiver estrógeno e progesterona em sua formulação. "O estrogênio está envolvido na formação de placas de gordura que se formam nas paredes dos vasos, além da pílula modificar a estrutura destas gorduras. Com o cigarro a situação piora, causando inflamação nas paredes dos vasos", explica o cirurgião cardíaco da Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral.

Mulheres hipertensas também podem ser proibidas pelos especialistas de tomar pílula anticoncepcional se forem fumantes, pois as chances de complicações aumentam, principalmente, na região vascular. "O cigarro também faz com que a pílula gere uma modificação nos lipídios, nos triglicerídeos e no colesterol da mulher", alerta Sobral, que completa concordando com a ginecologista ao afirmar que o melhor para a saúde, tanto da mulher quanto do homem, é abandonar o vício.

Cuidados com instalação de fogão e o uso do gás




Medidas simples podem evitar acidentes; caso o consumidor tenha dificuldade, o ideal é acionar um técnico especializado
Depois de adquirir um fogão novo, o consumidor deve ter bastante cuidado com sua instalação. Os fogões domésticos foram projetados para serem instalados pelo próprio cliente, porém, algumas dicas são fundamentais para evitar um acidente.
A primeira preocupação antes da instalação deve ser com a parte elétrica. A tomada em que o fogão será plugado deve estar em perfeito estado e não é recomendado o uso de benjamins, extensões ou ligações improvisadas na fiação que ligará o fogão à tomada e a rede elétrica precisa estar aterrada de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410.
Se o fogão for de piso, é preciso lembrar-se de manter uma distância de 10 cm da parede e dos objetos laterais, para que o ar circule livremente. Na parte de cima, onde ficam as bocas, o ideal é deixar um espaço de 70 cm, para que a tampa de vidro seja aberta livremente.
A distância entre a mangueira e o fogão também deve ser levada em conta. A mangueira deve ter, no máximo, 1,25m de comprimento. Depois de instalado, é importante conferir se não há escapamento de gás. Uma dica é abrir o regulador de pressão e passar um pouco de espuma de sabão em todas as conexões que foram instaladas. Caso forme bolhas, feche o registro e refaça a instalação.
“Os fogões da Dako foram projetados para serem facilmente instalados. Nossa proposta é oferecer ao cliente qualidade e praticidade”, afirma o Gerente de Serviços ao Cliente da Dako, Paulo Nitoli. Porém, ele ressalta que caso o consumidor tenha dúvidas e não se sinta seguro para fazer a instalação, é recomendado procurar um técnico para auxiliá-lo. “Na dúvida, é sempre bom consultar um técnico especializado”, comenta o Gerente.
Tipos de gás
Os gases usados nas casas são o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GN (gás natural). Todos os fogões são fabricados para serem usados com GLP. Caso o cliente use o GN, é preciso que o serviço autorizado do fabricante do fogão seja chamado para fazer as adaptações necessárias. O serviço normalmente é gratuito, quando realizado dentro do prazo de garantia e se for a primeira instalação.
Evitando acidentes
Através de medidas simples é possível evitar o vazamento de gás – principal culpado por acidentes de gás de cozinha.  Ele pode provocar explosões, incêndios, queimaduras ou asfixia, por isso deve ser evitados através de medidas simples.
Se o vazamento persistir mesmo com a instalação correta do botijão, não acione interruptores elétricos, não ligue aparelhos elétricos, não acenda fósforos ou isqueiros e não fume no ambiente. Leve o botijão para fora da residência e chame imediatamente a empresa que entregou o gás.

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