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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Chegaram as ligações por WhatsApp, mas cuidado com as mensagens falsas!



 

Pesquisadores da Kaspersky Lab detectaram várias campanhas que utilizam o novo serviço de chamadas telefônicas do WhatsApp como gancho para ataques cibernéticos na América Latina. Até o momento, os ataques distribuem links suspeitos de instalação de programas móveis para a plataforma Android, especialmente de Adware, em um esquema chamado “pay-per-install” ou “instalações patrocinadas”.

O ataque começa com uma mensagem, que chega em português ou espanhol, enviada por um contato conhecido:



As mensagens convidam usuários a entrar em um site onde supostamente se pode ativar os novos recursos de chamadas.


Se a página for aberta em um dispositivo móvel, irá adaptar o seu formato para a tela do celular. Para "ativar" o serviço, a vítima deve convidar seus amigos, espalhando a mensagem para 10 contatos no WhatsApp.  Depois que a vítima envia a mensagem para os amigos, uma página irá se abrir. Dependendo do país e da localização, esta página apresente conteúdo diferente, mas em todos os casos oferece a instalação de aplicativos maliciosos conhecidos como Adware, programas de propaganda ou “scareware” (falsos antivírus ou falsos limpadores de telefone).

“Ainda que seja um ataque que se baseia em engenharia social para se espalhar, muita gente caiu na armadilha e está enviando mensagens de maneira massiva para seus contatos. Até o momento, os criminosos estão distribuindo apenas Adware, mas é só uma questão de tempo até que comecem a distribuir programas maliciosos mais agressivos, como trojans bancários, bots ou trojans SMS que podem roubar dinheiro diretamente das vítimas”, explicou Fabio Assolini, Analista Sênior de Segurança da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab informa aos usuários que, para ativar o recurso de chamadas do WhatsApp, que até o momento só está disponível para usuários de Android, basta pedir a um amigo que já tem tenha o recurso ativado que o chame. Desta forma, o recurso será ativado em seu telefone.

Mais informações sobre esta investigação estão disponíveis no
blog da Kaspersky Lab América Latina 

O desmatamento virtual e o real




Recentemente foi anunciado mais um relatório sobre o desmatamento na Amazônia, que continua a aumentar. Segundo dados da IMAZON (Fevereiro-2015) comparado com fevereiro de 2014, houve um aumento de 282% na área desmatada da Amazônia, região de onde continuam a sair grandes quantidades de madeiras cortadas ilegalmente.
Como sempre faz, o governo desmente a informação e alardeia outros números para mostrar avanços nessa área, tergiversa afirmando que se trata de metodologias diferentes.  E assim tudo caminha, com dados e informações seguidas de desmentidos que se repetem ano a ano.
Que o desmatamento continua de forma sistemática em todo Brasil não é difícil constatar. A imprensa regularmente aponta áreas em que o desmatamento ocorre ostensivamente; ONGs fazem o mesmo. Na área da Mata Atlântica, por exemplo, os aglomerados urbanos continuam a avançar sobre as áreas de floresta, dando lugar a sítios, chácaras, loteamentos e condomínios em todo o litoral.
O governo se esconde atrás de dados estatísticos. Mas de concreto, o que indica que ocorrerão mudanças em médio prazo? Quais propostas foram implementadas para se reverter a situação? Pois não basta combater o desmatamento, há que se recuperar inúmeras áreas destruídas que mantêm importantes ecossistemas e espécies ameaçadas de extinção. Isto implica em planejamento, seleção de sementes e de mudas, plantio, escolha de áreas, treinamento de pessoal, logística, enfim uma  gestão do processo de recuperação.
Por que não se envolve mais a população no monitoramento da situação em todo país? Comunidades que dependem da floresta podem se tornar excelentes aliados, mas tem que ser valorizados e ouvidos.  Incrementar o nível de informação sobre o papel das florestas para os estudantes de todos os níveis já seria outro grande passo, pois muitos deles desconhecem que tudo que consumimos – direta ou indiretamente -  têm origem no mundo natural, em particular das áreas florestais. Desconhecem que muitos objetos de consumo usual não existiriam se não existissem as florestas. Compreender esse vínculo é essencial para a realização de uma política de sucesso contra o desmatamento.
No plano global, há necessidade de aumentar a pressão sobre a União Europeia (UE), que é a principal consumidora de produtos derivados de áreas desmatadas. Segundo a ONG FERN (Em inglês fern, significa samambaia) países da UE importaram em 2012 cerca de 6 bilhões de euros em carne, couro, soja e óleo de palma extraídos de áreas desmatadas clandestinamente de países com grandes áreas de floresta. Destaca-se que neste número não está incluído o consumo de madeira, bastante expressivo.
Os países desenvolvidos sempre cobram medidas para proteger as florestas. Contudo continuam consumindo produtos de origem duvidosa.
Com o aumento da população do planeta, e o consequente aumento do consumo, enfrentar o desmatamento não é tarefa fácil, mas necessária. Exige que se avance do discurso para as ações concretas de grande envergadura. Há necessidade de se adotar políticas que ampliem o envolvimento da população, a partir das crianças sendo educadas compreendendo nossa imensa dependência do mundo natural, passando pela transparência das empresas varejistas na comercialização de produtos, certificando sua origem e, finalmente, com uma atuação mais consequente e firme no enfrentamento dos países desenvolvidos, que devem se responsabilizar pelo consumo de produtos de origem florestal duvidosa.
A floresta cumpre um papel relevante para a nossa existência no planeta. No mínimo é um regulador hídrico importante, além de cumprir função decisiva na absorção do CO2, um dos principais gases que provocam o efeito estufa. Ignorar isso é tentar tapar o sol com a peneira, ou melhor, considerar o desmatamento como um fenômeno virtual.

Reinaldo Dias - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, mestre em Ciência Política e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp.

SP tem mutirão contra obesidade para 2 mil pessoas




 
Carreta com cozinha do programa ‘Meu Prato Saudável’ ficará no largo da Batata em 9 e 10 de abril oferecendo avaliação nutricional gratuita e oficina de culinária
         O programa “Meu Prato Saudável”, desenvolvido pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, levará sua “carreta da alimentação saudável” ao largo da Batata, na região de Pinheiros, para um grande mutirão contra a obesidade nesta quinta e sexta-feira, 9 e 10 de abril. A iniciativa integra a “Virada da Saúde”.
O objetivo é alertar a população sobre os riscos ocasionados pelos maus hábitos alimentares, que podem causar obesidade, diabetes e aumento do colesterol. Cerca de 2 mil pessoas deverão ser atendidas por dia.
         A ação será realizada das 9h às 17h, nos dois dias. Na carreta, os participantes passarão por avaliação nutricional, com medição de peso, altura e circunferência abdominal, além de receberem orientação sobre como montar um prato saudável, inclusive o café da manhã e os lanches.
Quinze nutricionistas do “Meu Prato Saudável” irão desenvolver as atividades com os participantes. Haverá também uma oficina de culinária com dicas para o preparo adequado dos alimentos e como melhor aproveitá-los.
A carreta da alimentação saudável é o maior veículo da América Latina equipado com cozinha. Com 22 metros de comprimento, comporta duas cozinhas completas, com fogão, forno, geladeira, freezer e demais utensílios. 
Dados do Ministério da Saúde de 2013 apontam que o percentual de homens e mulheres acima dos 18 anos com excesso de peso superou mais da metade da população brasileira, atingindo 51%. Em 2006, o índice era de 43%. No caso da obesidade, o índice cresceu de 11% em 2006 para 17% em 2013.
“O programa ‘Meu Prato Saudável’ traz um modelo nutricional que permite a identificação dos ingredientes e quantidades adequadas, para manter uma nutrição correta e balanceada. E o principal: leva em consideração a realidade brasileira, com a indicação de alimentos com os quais as pessoas já estão habituadas no seu dia-a-dia”, explica Elisabete Almeida, coordenadora do programa.
Os interessados em passar pela avaliação nutricional podem se dirigir ao local onde a carreta estará estacionada e aguardar a orientação dos profissionais. Não é necessário fazer inscrição prévia.
Meu Prato Saudável
O programa “Meu Prato Saudável” tem como objetivo combater o excesso de peso na população adulta e facilitar o entendimento do que é alimentação saudável.  O objetivo é contribuir para a redução dos níveis de obesidade, cada vez maiores no Brasil e no mundo por meio da alimentação balanceada e saudável, que também colaboram na prevenção de doenças como o diabetes, os problemas cardiovasculares e o câncer.

Serviço - Mutirão contra a obesidade
Data: 9 e 10 de abril
Horário: das 9h às 17h
Local: Largo da Batata - Pinheiros
Participação gratuita

Especialista mostra os 7 principais erros cometidos por síndicos amadores




Diversos condomínios hoje em dia possuem síndicos profissionais, com experiência e conhecimento técnico e até jurídico, especialmente sobre as normas do Código Civil. Entretanto, a maioria dos prédios ainda conta com síndicos amadores, normalmente aposentados, donas de casa ou pessoas que têm outras atividades profissionais.
Sócio da Citti Assessoria Imobiliária, Daphnis Citti de Lauro afirma que a inexperiência e a falta de conhecimento são os principais problemas dos síndicos amadores. “Existem alguns ótimos, mas a maioria, ao ser eleita, não sabe por onde começar e tem o desejo de mostrar serviço. É nessa hora que cometem erros graves.”
Dentre as falhas, o especialista comenta abaixo as principais:
1) Síndicos amadores, em geral, não têm ideia onde está a lei que regula os condomínios (Código Civil, artigos 1.331 a 1.358), nunca leram a convenção condominial e não sabem o que é especificação de condomínio. Por consequência, ditam normas ilegais para solução de problemas que rotineiramente aparecem. Em resumo: tornam-se pequenos ditadores.
2) Fazem obras sem aprovação de assembleia e escolhem empresas diretamente, sem passar pela administradora, deixando de colher outros orçamentos.
3) Deixam de cuidar da conservação das partes comuns, com o objetivo de manter inalterada a taxa condominial, acreditando que síndico bom é aquele que nunca aumenta o condomínio.
4) Procuram obter alguma vantagem pessoal, até mesmo com relação às vagas de seus veículos, especialmente quando elas são em local indeterminado.
5) Costumam pedir para a administradora levantamentos semanais, desejam fazer assembleias todo mês, enviam mais de dez e-mails por dia e telefonam a toda hora, dando um trabalho enorme.
6) Tratam mal os funcionários ou sem o devido respeito, chegando até mesmo a gritar com eles.
7) É comum impedirem o uso de áreas comuns do condomínio, mesmo quando raramente utilizadas. Exemplo: o salão de festas para alguma atividade distinta, como uma aula de ioga, que mal algum fará ao recinto.
Daphnis de Lauro afirma que os moradores devem refletir bem na hora da eleição, inclusive para manter o patrimônio valorizado.
“O síndico escolhido deve ser uma pessoa capaz, honesta e de bom senso, até para resolver problemas que surgem diariamente entre condôminos, moradores, funcionários, etc. Jamais devem eleger alguém que tem o desejo de ser síndico apenas pela isenção de sua taxa condominial. E, se ninguém aceitar ser síndico, é melhor contratar um síndico profissional.”

Daphnis Citti de Lauro - advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e especialista em Direito Imobiliário, principalmente na área de condomínios e locações. É autor do livro “Condomínios: Conheça seus problemas”, sócio da Advocacia Daphnis Citti de Lauro (desde 1976) e da CITTI Assessoria Imobiliária, com mais de 20 anos de atividades, que atua como síndica terceirizada. www.cittiimobiliaria.com.br    

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