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terça-feira, 5 de maio de 2015

Quando o assunto é aborto em casos de estupro, opinião de brasileiros está dividida




7 em cada 10 entrevistados, porém, são contra a medida para qualquer situação, segundo pesquisa da Hello Research que entrevistou mil pessoas em 70 cidades do país
A legalização do aborto incendeia debates sociais e culturais. Em nosso vizinho Uruguai, onde a lei de interrupção voluntária da gravidez está em vigor desde o fim de 2012, o total de abortos legais concretizados subiu 20%, enquanto o número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar o procedimento cresceu 30% em 2014, conforme o relatório anual do Ministério da Saúde divulgado em março.
No Brasil, a opinião pública ainda é majoritariamente contrária à legalização do aborto. Segundo pesquisa da Hello Research (www.helloresearch.com.br), agência de pesquisa de mercado e inteligência que entrevistou um total de mil pessoas com mais de 16 anos em 70 cidades de todas as regiões e classes sociais do país, 72% dos entrevistados se posicionam contra a medida em qualquer situação, e apenas 15% se colocam a favor.
Em casos de gravidez oriunda de estupro, o resultado se divide: 44% são a favor do aborto nesta situação e 44% são contra. A pesquisa mostra que as classes D e E são mais avessas à legalização (51% em casos de estupro e 75% em qualquer situação). Na subdivisão por idade, os mais jovens – de 25 a 34 anos – são mais favoráveis à medida, tanto para os casos de estupro (49%) quanto para qualquer situação (19%) – número que cai à medida que a faixa etária aumenta.
“A pesquisa é um ótimo termômetro para verificar como pensa a população sobre temas polêmicos que tratam da realidade de todos os brasileiros. Quanto mais informações e estatísticas temos, mais alto será o nível de debate na defesa de qualquer ponto de vista”, ressalta Davi Bertoncello, diretor executivo da Hello Research.

Tomar vinho pode combater perda de visão, diz estudo





Muito já se falou sobre os benefícios ao coração de se tomar uma taça de vinho diariamente. Estudos indicam que esse hábito pode aumentar os níveis do bom colesterol e proteger as artérias – embora não seja indicado para gestantes, pessoas diabéticas, hipertensas ou com tendência ao alcoolismo. Agora, um novo estudo realizado na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, sugere que o consumo moderado de vinho pode reduzir o risco de deficiência visual a longo prazo.
Pesquisadores analisaram dados de seis mil pessoas entre 43 e 84 anos durante um período de 20 anos, levando em conta seu estilo de vida e hábitos como fumar, beber e se exercitar. Quando se concentraram no consumo de vinho, detectaram que 7,8% dos abstêmios desenvolveram doenças oculares contra 2,7% daqueles que consumiam vinho regularmente e 4% dos que ingeriam a bebida ocasionalmente.
Na opinião do médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é importante considerar esse tipo de estudo com cautela. “Por algum motivo, uma taça de vinho tinto por dia parece contribuir de fato com a saúde em geral. Talvez por sua ação antioxidante, através dos flavonoides e do resveratrol – polifenol encontrado no vinho tinto e que também está envolvido em estudos de prevenção contra alguns tipos de câncer.  Com relação à saúde ocular, ela certamente se beneficia quando o paciente tem boa circulação e pressão sanguínea. Mas nem por isso podemos sair indicando vinho para todo mundo”.
Neves alerta para o fato de que, se a pessoa não conseguir consumir a bebida moderadamente e passar dos limites, poderá correr riscos desnecessários. “O primeiro problema é o alcoolismo. Mas quem excede no consumo de álcool também tem risco aumentado para hipertensão, níveis altos de triglicérides e colesterol ruim, danos ao fígado, obesidade, determinados tipos de câncer e complicações na saúde ocular”.
Além dos efeitos temporários, como visão embaçada ou presença de pontos luminosos na imagem, o médico diz que pode haver alteração da visão periférica e até mesmo danos à habilidade de enxergar as cores em contraste. Isso sem contar que, no caso dos alcoólatras, os vasos sanguíneos que irrigam o globo ocular aumentam de tamanho, fazendo com que os olhos estejam sempre vermelhos. Por isso, antes de adotar o hábito de consumir vinho tinto diariamente, vale a pena consultar um médico.



Dr. Renato Augusto Neve - cirurgião-oftalmologista com mais de 60 mil cirurgias a laser realizadas, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro “Seus Olhos” (Editora CLA). www.eyecare.com.br

CINCO DICAS DE COMO ECONOMIZAR NO PRESENTE DE DIAS DAS MÃES





O Dia das Mães é a data que mais aquece o comércio e o varejo no primeiro semestre, seguido da Páscoa. De acordo com estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Boa Vista SCPC, os presentes para esse dia das mães devem ser mais modestos devido ao atual cenário econômico.
Pensando em ajudar os filhos que querem agradar suas mães, mas não extrapolar nas contas, levantamos cinco dicas que podem ajudar no presente ideal:
1)     Não tenha preguiça de comparar preços: pesquisa e planejamento são fundamentais para conseguir enxergar oportunidades dos melhores negócios online. Por meio de ferramentas online disponíveis no mercado é possível selecionar o produto desejado e acompanhar sua oscilação de preços, para adquiri-lo no melhor momento;
2)     Faça uso dos programas de fidelidade: ao longo do ano você se cadastrou em programas de fidelidade dos seus e-commerces favoritos? Então este pode ser um ótimo momento para usar os descontos, benefícios e serviços que eles oferecem. E-commerces de moda, por exemplo, podem oferecer vouchers para um dia de spa. Um presente que toda mãe adoraria;
3)     Outlets estão cada vez mais em alta: ficou para trás a época que outlets eram significado de peças ruins ou com defeitos. O mercado de outlets no Brasil cresceu significativamente e tem atraído cada vez mais consumidores. Esse movimento vale para os e-commerces de outlets também, que proporcionam uma economia ainda maior do que as lojas físicas;
4)     Compras parceladas nem sempre são as melhores escolhas: ao pesquisar por produtos no imenso mar de e-commerces disponíveis pode ser tentador optar pelo parcelamento das compras. Porém, essa pode ser uma armadilha. É preciso prestar atenção aos juros que podem ser incluídos no valor final, refazer as contas e ver se realmente vale a pena essa forma de pagamento;
5)     Redes Sociais podem ser um ótimo canal de comunicação: vivemos em um mundo totalmente conectado e as redes sociais são um dos canais mais utilizados para comunicação. Marcas que atuam com e-commerces costumam manter suas páginas sempre atualizadas e podem, inclusive, oferecer vantagens e exclusividades para seus seguidores;
Queremos, com essas dicas, ajudar os consumidores a consumidor de forma consciente nas mais diversas datas sazonais que temos durante o ano. Dessa maneira, conseguiremos sanar as demandas de consumo e alavancar o mercado de e-commerce nacional.


Patrick Nogueira - fundador do Baixou, uma startup do Espírito Santo especializada em ferramentas online que monitoram a variação de preço de mais de 3 milhões de produtos, em todo varejo nacional. Seu plugin chamado “Baixou Agora” tem mais de 75 mil instalações e avisa aos usuários, antes das compras online, se aquele é o menor preço encontrado em lojas virtuais. A startup está sendo acelerada pela “Start You Up”, no Brasil e de Junho e Setembro de 2013 participou do processo de aceleração da “Plug and Play Tech Center”, no Vale do Silício.

07/05 - Dia Nacional da Saúde Ocular: Cães sofrem de glaucoma




A doença também afeta os pets, é importante que o tutor reconheça o mal para evitar a perda da visão nos dois olhos, alerta veterinária do Pet Center Marginal/Petz
Um das principais causas de cegueira em cães é o glaucoma, doença oftalmológica que se caracteriza por uma neuropatia óptica progressiva com o aumento da pressão intra ocular. Mais comum em determinadas raças (Cocker Spaniel, Basset Hound, Beagle, Shitzu, Husky Siberiano e Chow Chow) , mas sendo também resultado de traumatismos, inflamações e câncer, a doença exige atenção especial do tutor, alerta a médica veterinária Natalie Rodrigues, especialista em oftalmologia, da rede Pet Center Marginal/Petz.
Diferentemente do que acontece com os humanos,o glaucoma costuma ser diagnosticado em estágios avançados no animal, quando parte da visão já foi perdida. Segundo a veterinária, isso não significa, no entanto, que a doença não exija cuidados. "Pelo contrário, como provoca dor intensa, ela deve ser tratada para evitar que o animal sofra e para monitorar o olho que ainda não tem a doença”, informa a especialista.
Olhos avermelhados, mais fechados, pupilas dilatadas e opacidade de córnea são alguns dos sinais mais evidentes e comuns da doença que podem ser identificados pelo tutor.
A melhor maneira de preveni-la é com as visitas anuais do cão ao veterinário que consegue identificar o glaucoma em estágio inicial com o exame de fundo de olho e com o tonômetro - nome do aparelho que consegue medir a pressão dos olhos dos animais. Feito no próprio consultório, o teste não dura mais do que 50 segundos.
"Com colírio anestésico encostamos bem de leve o aparelho na córnea do paciente. Se diagnosticado precocemente, evitamos algumas das sequelas do glaucoma", avisa.
O olho do animal é formado por um líquido chamado de humor aquoso que está sempre sendo produzido e eliminado. Quando, por alguma causa, isso não ocorre, há aumento na pressão interna do olho, causando danos a uma série de estruturas oculares internas.
Os veterinários classificam o glaucoma em dois tipos: primário e secundário.  O primário é mais frequente em determinadas raças. Já o secundário acontece quando algo impede a drenagem desse líquido, como inflamações, traumas oculares e até tumores.

Confrontos na região da Cracolândia tendem a piorar




Enquanto a questão das drogas não for discutida sob uma perspectiva político-econômica, confrontos violentos na região da Cracolândia, São Paulo, tendem ser cada vez mais frequentes. O alerta é da assistente social e diretora do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP) Adriana Brito.
“Políticas parciais como o programa De Braços Abertos, que oferece alimentação diária, vagas em hotéis na região e remuneração de R$ 15 por dia para a realização de atividades de zeladoria, são estratégias paliativas insuficientes para resolver o problema das drogas. Tratar de uma parcela pequena dos usuários, sem discutir a legalização dessas substâncias, não pode trazer resultados realmente efetivos”, comenta.
Desamparo e violência
A diretora do CRESS-SP explica que o programa da Prefeitura de São Paulo, por mais que tente, não atende a todas as demandas dos usuários, como tratamento odontológico e acompanhamento psicológico adequado. O próprio incentivo dado para aqueles que trabalham apresenta problemas, já que as pessoas em situação de dependência química nem sempre têm condições físicas e mentais de assumirem compromissos e regras relacionadas ao trabalho, como carga horária e produtividade.
A situação é complexa e exige a ação não só da saúde, mas também de outras políticas setoriais como assistência social, trabalho, habitação e educação. Como essas pessoas têm o acesso a serviços básicos cada vez mais dificultado, elas acabam sem amparo do Estado ou perspectiva de melhora.
“Tudo se desdobra em ações de higienização social, quando a polícia intervém de forma truculenta para ‘limpar’ a região. Temos então um governo que viola não só os direitos humanos, mas a vida em si. Nessa lógica nefasta, essas pessoas são vistas e tratadas como não humanos, uma espécie de praga social sem solução além da dispersão ou extermínio”, ressalta Adriana.
Enfrentando o problema
Para a assistente social, a questão das drogas não tem como avançar sem uma efetiva legalização e enfrentamento político-econômico do tráfico. Essa discussão, explica ela, pode estar ainda mais distante por conta do Congresso conservador escolhido pela população nas últimas eleições.
“Estamos fugindo desse debate e nos refugiando em ações sem efetividade, focadas apenas na saúde dos usuários. Enquanto evitarmos uma discussão ampla sobre legalizar e enfrentar a questão das drogas de frente, os confrontos como aqueles vistos na Cracolândia só tendem a piorar”, finaliza.
Sobre o CRESS
O Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP) tem como competências orientar, disciplinar, fiscalizar e defender a profissão de serviço social, zelando pelo livre exercício, dignidade e autonomia dos assistentes sociais.
O CRESS integra o conjunto CFESS/CRESS, criado quando a profissão de assistente social foi regulamentada pelas Leis nos 3.252/57 e 8.662/93, uma exigência constitucional para todas as atividades profissionais regulamentadas por lei

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