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quarta-feira, 29 de abril de 2015

IEP viValle e Clube Benedicto Montenegro convidam médicos para atualização em Câncer Gástrico




O Instituto de Ensino e Pesquisa viValle e o Clube Benedicto Montenegro realizam no dia 9 de maio, em Taubaté, um encontro médico para discutir diferentes aspectos do câncer gástrico. O evento será realizado no Hotel Baobá e é gratuito.
O câncer gástrico, também conhecido por câncer de estômago, ocorre principalmente em homens com mais de 65 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, INCA, anualmente surgem por volta de 20 mil novos casos. E, apesar de dados estatísticos mundiais indicarem queda nesses números, na América Latina ainda existe alta taxa de mortalidade em decorrência da doença.
Diferentes aspectos sobre o diagnóstico e opções terapêuticas para o câncer gástrico serão abordadas pelos convidados. Dra. Carolina Lopes da Silva, médica nutróloga e coordenadora da EMTP do Hospital Municipal de São José dos Campos, Santa Casa de Misericórdia e Pio XII abordará o preparo nutricional pré-operatório. “Linfadectomia e Resultados” será apresentado pelo Dr. Paulo Kassab, cirurgião geral e do aparelho digestivo, professor doutor livre docente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Completando o ciclo, o Dr. Elias Jirjoss Ilias, coloproctologista e cirurgião geral; professor do departamento de cirurgia da Santa Casa de São Paulo; mestre e doutor em medicina pela Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo e titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões abordará "Diagnóstico e Estadiamento" e "Reconstrução Pós-gastrectomia e Qualidade de Vida".
Serviço:
Evento: “Câncer Gástrico”
Data: 9 de maio, sábado.
Horário: 8h50
Local: Hotel Baobá. Avenida Independência, 3249. Taubaté, São Paulo.
Inscrições: iep@vivalle.com.br, contato@cbcsp.org.br ou 12. 3924-4991

A sexóloga Lelah Monteiro dá dicas de como retomar a vida sexual após o nascimento do filho






 Em homenagem ao Dia das Mães que está chegando, 10 de maio, a sexóloga Lelah Monteiro, dá algumas dicas para as recém-mamães de como retomar a vida sexual após o nascimento do filho. “Aproximadamente um ano após o parto, a maioria dos casais deveria apresentar uma frequência sexual igual à do período pré- gravídico. Mas, infelizmente, inúmeros fatores sociais e emocionais negativos, associados à dificuldade do casal moderno em administrar crises, acabam por provocar ou manter a inadequação sexual, tornando-se um distúrbio sexual e conjugal crônico”.
De acordo com a sexóloga, o puerpério ou pós-parto é o período após o parto, com duração de até seis meses, em que a mulher retornará às condições físicas, hormonais e psicológicas de antes da gravidez. “As alterações físicas afetam todo o corpo da mulher. A vagina fica mais seca e com dificuldade de lubrificação, os pontos doem, a barriga fica mais flácida, o peso está acima do normal, os seios produzem leite e estão muito sensíveis”.
Além disso, durante toda a fase de amamentação, existe uma baixa produção de estrogénio, o que interfere negativamente sobre a sexualidade. “Os aspectos emocionais podem também levar a bloqueios sexuais no pós-parto. Mas a sexualidade não é obrigatoriamente sinónimo de contato genital, e, portanto, não se restringe ao encontro dos genitais. A sexualidade humana implica necessariamente o envolvimento de quatro dimensões: afetividade, emoção, comunicação e prazer. As carícias, mesmo que não impliquem o ato sexual em si, podem ser retomadas imediatamente e devem fazer parte de todo o ciclo  grávido-puerperal”, ressalta Monteiro. 
Por maiores que sejam as mudanças fisiológicas que acontecem após o parto, segundo a sexóloga, as mudanças psicossociais que envolvem o novo triângulo acabam, muitas vezes, por se sobrepor. “Portanto, papais e mamães é importante preservar a intimidade do casal, para a formação saudável da nova família”, alerta.

Lelah Monteiro - Sexóloga e Psicanalista pela Escola de Psicanálise de São Paulo, Educadora Sexual pelo Instituto Kaplan, Terapeuta Sexual (USP), Sexóloga da Rádio Globo AM 1100kHz SP, Master Coach e Fisioterapeuta especialista em sexualidade pela Universidade Estadual de Londrina. Co-autora do livro ‘Relacionamentos amorosos 2,com o capítulo ‘Pode um relacionamento sobreviver ao vaginismo?’. É membro das associações: Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica, ABRAFISM - Associação Brasileira de Fisioterapia Saúde da Mulher, ISSM - Sociedade Internacional de Medicina Sexual e da ISLAM - Sociedade Latino Americana de Medicina Sexual. Mais informações no www.lelahmonteiro.com.br

Habitação eleva custo de vida do paulistano em março, aponta FecomercioSP





Responsável por praticamente 60% do aumento geral do índice, o grupo foi influenciado por mais um aumento do custo da energia elétrica

São Paulo, 29 de abril de 2015 - No terceiro mês de 2015, o Custo de Vida por Classe Social (CVCS), pesquisa feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) superou o 1,26% de alta em fevereiro e registrou elevação de 1,55%. Foi a maior aceleração mensal de preços da série histórica do índice, iniciada em dezembro de 2010.

Em 2015, o indicador já acumula altas de 4,07% e, nos últimos 12 meses, de 7,63% - maiores do que as notadas em março de 2014: 0,91% no mês, 2,5% no ano e 6,4% em 12 meses.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP o custo de vida elevado na região metropolitana de São Paulo já era previsto, mas as altas vão além do esperado sazonalmente para o início do ano, consequência do avanço rápido dos preços de serviços, principalmente do encarecimento de custos básicos como energia elétrica. O item respondeu por mais da metade da inflação de março. Também contribuíram para a alta os aumentos observados em alimentos e combustíveis - estes ainda refletindo uma parte do aumento nas alíquotas do PIS/Cofins que entrou em vigor em 1º de fevereiro -, o que diminui o poder de compra, especialmente dos consumidores de menor renda.

Habitação foi responsável por praticamente 60% do aumento geral do índice, encerrando o mês com alta de 5,41%. A segunda maior influência foi o grupo Alimentação e bebidas - com alta de 0,94%, representando 13,6% do resultado geral - seguido pelo segmento Transportes, com elevação de 0,85%, representando 11,7% da alta do custo de vida em março. Dos nove grupos que compõem o índice, apenas Comunicação apresentou queda nos preços (-1,29%).

Com relação às faixas de renda, as classes que mais sentiram o aumento do custo de vida foram a E (1,7%) e a D (1,69%), em virtude da elevação nos grupos Habitação, Alimentação e bebidas e Transportes, que têm maior peso no orçamento das famílias de menor renda. Já as classes A, B e C foram as menos prejudicadas, com altas de 1,23%, de 1,49% e de 1,56%, respectivamente.

IPV
O Índice de Preços do Varejo (IPV), indicador que compõe a CVCS e mede a variação no preço dos produtos, avançou 1% em março e já parece sinalizar o início de uma tendência de desaceleração. No acumulado dos últimos 12 meses, houve elevação de 5,14%; e no do ano, um crescimento de 2,71%.

O principal responsável pela elevação do indicador foi o grupo Transportes, com alta de 1,08%. Nesse grupo, a gasolina (com elevação de 1,24%), respondeu por 10,6% da variação do grupo. O segmento Alimentação e bebidas respondeu por 25% do encarecimento do mês, com alta de 0,97% em relação a fevereiro. O vilão foi o ovo de galinha, com aumento de 32,8% nos preços, responsável por 30% do aumento do segmento, que acumula aceleração de 3,17% em 2015 e de 7,51% no acumulado em 12 meses.

IPS
Já o Índice de Preços de Serviços (IPS), que também constitui a pesquisa, registrou elevação de 2,14% em março, o maior desde dezembro de 2010 - quando iniciou a série histórica - e alta de 10,31% no acumulado em 12 meses. O grupo que mais contribuiu foi Habitação, com alta de 6,68%, influenciado por mais um aumento do custo da energia elétrica residencial (25,63%). Se a gasolina ganhou destaque na aceleração dos preços dos produtos em março, a energia elétrica residencial desempenhou esse papel em serviços, com contribuição em torno de 80,6% na alta do IPS de março.

Também registraram alta: Alimentação e bebidas (0,9%); Artigos de residência (0,98%); Transportes (0,42%); Saúde e cuidados pessoais (0,76%); Despesas pessoais (0,41%) e Educação (1,1%).

Na análise da Entidade, os preços não devem recuar a curto prazo, pois ainda estão por vir aumentos nas contas de luz, além do botijão de gás e dos reajustes de Saúde que ocorrem nesta época do ano. É importante ressaltar que o boletim Focus do Banco Central projeta um aumento de 8,2% do IPCA - medidor oficial da inflação brasileira mensurado pelo IBGE - no encerramento de 2015. O indicador já acumula variação de 8,13% nos últimos 12 meses.

Metodologia
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,24 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

Veja as 4 principais dúvidas sobre o Fator Previdenciário





Perto do Dia do Trabalhador (1 de maio), um tema que deve ser retomado com força é a discussão sobre a melhoria de condições para as aposentadorias brasileiras. Em relação a esse tema o grande vilão  vem sendo o Fator Previdenciário. Mas, o que é esse gatilho e o que faz dele tão prejudicial para os trabalhadores brasileiros? Os advogados da G. Carvalho Sociedade de Advogados responderam a quatro dúvidas frequentes sobre o tema:

O que é o Fator Previdenciário?
O Fator Previdenciário foi uma fórmula criada pela Previdência Social que visa equalizar suas contas. Para tanto, tinha que reduzir os ganhos com o pagamento de aposentadorias. Esse cálculo é aplicado nas aposentadorias por tempo de contribuição e por idade (no segundo caso é opcional) e foi criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício, baseia-se em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado (conforme tabela do IBGE).

A fórmula é bastante complexa, veja a arte:
https://gallery.mailchimp.com/7215671e0bf272e546d9c9456/images/0979fb9c-258f-40c1-a7e1-31eb9daccf2d.gif
Na qual:
  • f = fator previdenciário
  • Tc = tempo de contribuição do trabalhador
  • a = alíquota de contribuição (0,31)
  • Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria
  • Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria

Nessa fórmula do fator previdenciário são somados ao tempo de contribuição do segurado cinco anos para as mulheres; cinco anos para os professores que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio ou dez anos para as professoras que comprovarem efetivo exercício do magistério no ensino básico, fundamental ou médio.

Por que prejudica tanto os aposentados?
O Fator Previdenciário tem reflexo diretamente nos ganhos do aposentado, sendo extremamente prejudicial ao trabalhador já que diminui o valor do benefício pago para quem se aposenta por tempo de serviço. Os impactos dessa redução chegam em alguns casos a até 40% do valor do benefício do trabalhador por tempo de serviço em relação a aposentadoria por idade. O fator previdenciário prejudica principalmente os trabalhadores que mais contribuíram.

Como reduzir os impactos desses na vida dos aposentados?
Cada vez mais são crescentes as ações na Justiça que buscam minimizar os prejuízos dos aposentados em função do Fator Previdenciário, pois a forma impositiva com que foi aplicado esse cálculo faz com que muitos advogados observem falhas que lesaram os direitos dos trabalhadores. Exemplos não faltam como são as seguintes teses: Exclusão do Fator Previdenciário, Inclusão do Fator do Homem, dentre outras. Resta ao aposentado buscar na Justiça a melhoria de ganhos por meio de advogados especializados na área previdenciária.

Existem expectativas de alterarem ou acabarem com o Fator Previdenciário?
Existem diversos debates sobre o tema, recentemente o Governo Federal já sinalizou com a possibilidade de alteração em nosso modelo previdenciário, com o fim do Fator, contudo, para isso ocorreriam novas formulas que também não seriam interessantes para a população. Assim, enquanto esse debate é estendido, o caminho para o trabalhador é buscar na Justiça por esse direito e ficar atento para lutar contra uma mudança que seria ainda pior para o trabalhador.

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