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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Lavar as mãos é a principal medida para evitar infecções hospitalares como a Sepse, a maior causa de mortes em UTIs




bioMérieux apoia campanha nacional de Prevenção de Infecção em UTIs,
que visa conscientizar profissionais em todo o País
 “Lavar as mãos antes e depois de tocar o paciente.” O que pode parecer uma ação simples e óbvia, tem sido em muitos casos negligenciada, o que impacta de forma expressiva na saúde de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva.
Um dos mais sérios reflexos desse comportamento é a alta taxa de incidência da Sepse, também conhecida como infecção generalizada ou infecção hospitalar, que é a repercussão ou manifestação sistêmica de uma infecção, seja pela própria resposta inflamatória do organismo ou pela disseminação da infecção através do sangue, atingindo diferentes órgãos.
A Sepse já é considerada um dos maiores problemas de saúde em nosso País e é responsável por 25% da ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva no Brasil. Atualmente é a principal causa de morte nas UTIs, chegando a 70% dos casos registrados, enquanto a média mundial está em torno de 30 a 40%, segundo o ILAS (Instituto Latino Americano da Sepse).
Um dos obstáculos para o controle da doença é a falta de conscientização dos profissionais de saúde a respeito dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de infecções em UTIs.
Por conta disso, a bioMérieux, empresa francesa líder mundial em diagnóstico in vitro e que dispõe de um completo rol de soluções para diagnóstico e controle da Sepse, patrocina a Campanha Nacional de Prevenção de Infecção em UTI, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
O objetivo da campanha é divulgar os “7 pontos chave da Prevenção de Infecção na UTI” e levar conscientização e informação a 2.350 UTIs brasileiras, abordando médicos, profissionais de UTIs, familiares e visitantes.
São eles: 1) Higienização das mãos; 2) Uso racional de antimicrobianos; 3) Uso adequado das precauções de contato; 4) Rastreio e medidas de isolamento dos casos; 5) Vigilância Epidemiológica; 6) Limpeza do ambiente; e 7) Educação continuada dos profissionais de saúde.
“A rápida detecção e identificação de microorganismos é de crucial importância para o tratamento dos pacientes, sobretudo nas infecções graves, como as da corrente sanguínea, que podem evoluir para uma Sepse grave, pois possibilita a introdução precoce da antibioticoterapia adequada. Isso ajuda ainda a reduzir o tempo de internação, os custos e a própria taxa de mortalidade em UTIs”, afirma Wesley Schiavo, Gerente de Produto Microbiologia da bioMérieux.
A campanha está em linha com o Dia Mundial de Higienização das Mãos, que será lembrado em 5 de Maio de 2015.

Soluções completas – Com sua expertise, a bioMérieux tornou-se um completo provedor de soluções voltadas ao diagnóstico e controle da Sepse, auxiliando hospitais, laboratórios e médicos na tomada de decisões, visto que a infecção generalizada pode levar à morte.
Um produto que auxilia na gestão de pacientes com Sepse e está disponível para comercialização no Brasil é o Biomarcador de Procalcitonina (PCT), no Sistema VIDAS®. Na Sepse, o aumento dos níveis de PCT pode ser observado de 3 a 6 horas após o início da infecção. Em infecções virais, doenças inflamatórias, doenças crônicas ou processos autoimunes, os níveis da PCT são baixos, permitindo, assim, o diagnóstico diferencial entre a Sepse e as diversas condições clínicas. O teste para detectar a Procalcitonina no Sistema VIDAS® é realizado em apenas 20 minutos, sendo possível obter os primeiros resultados que são decisivos para que o paciente com Sepse receba o tratamento adequado nesse curto período de tempo.
Outra tecnologia bioMérieux é o sistema FilmArray, capaz, em apenas uma hora, de detectar microrganismos por meio de painéis. Um dos painéis disponíveis para uso no equipamento é o de Sepse, que detecta 24 microrganismos – fungos e bactérias –, além de mecanismos de resistência a antibióticos como, por exemplo, a superbactéria presente em hospitais. O equipamento já teve publicado o pedido de registro na ANVISA e para os painéis isso deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2015.
Mais um exemplo de produto voltado ao diagnóstico de doenças graves, como a Sepse, é o VIRTUO™, um inovador sistema de detecção automatizado de hemoculturas, que ajudará os laboratórios a fornecer resultados até quatro vezes mais rápido que os sistemas convencionais, o que impacta positivamente no cuidado aos pacientes. Trata-se de uma evolução do BacT/ALERT® e do BacT/ALERT® 3D, também da bioMérieux, que já são utilizados no Brasil. O novo equipamento está em processo de registro na Anvisa e a previsão é estar disponível para comercialização ainda no segundo semestre de 2015.

Qual é o valor da Educação num país que violenta seus professores?




            Infelizmente, os governadores liderados por São Paulo, violentam seus professores com reformas e mais reformas. Sempre com o objetivo de reduzir os gastos com a educação. Sempre atendendo ao interesse da iniciativa privada.
            São ações deliberadas para destruir a principal instituição do país. Isto acontece, em São Paulo desde Paulo Maluf.
            As ações são muitas que confundem os cidadãos de bem. A consequência é uma sociedade cada vez mais violenta com a perda dos valores éticos, estéticos, morais, religiosos, etc. (fragilizar a escola é destruir a sociedade). A violência geométrica é consequência da degradação do sistema escolar.
            As ações contra o sistema escolar forma um enorme exército de reserva do crime organizado e consequentemente fechamento de escolas para construção de presídios.
            Para provar a destruição do sistema escolar paulista vamos mostrar os seguintes dados:
a)      Para recompor o salário do PEB-II, no período de Paulo Maluf ao presente. É necessário um reajuste salarial de 300%;
b)      Para recompor o salário, no período de Mário Covas ao presente. É necessário um reajuste de 42%.
c)      Para cumprir a meta 17 do Plano Nacional da Educação, que é Lei Federal. É necessário um reajuste de 75%.

Os governos de São Paulo foram e são os mais truculentos do país, tendo em vista que paulatinamente reduziram a importância do professor paulista. Os professores, no decorrer dos últimos quarenta anos, no estado de São Paulo perderam salário, condições de trabalho, respeito dos alunos e dos pais. Tiraram dos professores até o direito de avaliar o aluno para promoção ou retenção. Não existe sequer um regimento disciplinar. Como educar um aluno que possui transtornos comportamentais? A indisciplina escolar permissiva é um passo para a marginalidade.
As ações violentas contra os professores do Paraná foram executadas por José Serra quando governador pelos mesmos motivos (criação do SPPREV).
As alegações do governo paulista são sempre mentirosas. Enganam a sociedade, os alunos e até professores menos engajados.
A greve atual dos professores paulistas é para que o Geraldo Alckmin cumpra a meta 17 do PNE, ou seja: queremos que o governo cumpra a Lei. (75% de reajuste num plano como estabelece a Lei).
A situação ficará mais tensa quando os nossos algozes mandarem as reformas do Estatuto do Magistério para a ALESP como já tentaram fazer em pleno processo eleitoral.   Quem viver. Verá!
Professor Estadual, caso você não reaja, sua situação vai piorar, ainda mais. O processo de destruição da escola pública continua em pleno vigor.
Profº Juvenal de Aguiar – Diretor Estadual da APEOESP.

Doenças ocupacionais matam mais que acidentes




Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as doenças profissionais causam um número de mortes sete vezes maior do que os acidentes laborais. Dos 2,34 milhões de óbitos anuais, 86% correspondem a casos de doenças ocupacionais, um total de 2,02 milhões de mortes todos os anos. Os gastos globais com tratamento, reabilitação e perda de produtividade devido a acidentes e doenças relacionadas ao trabalho chegam a 2,8 trilhões de dólares, aponta estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para o presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários), Luiz Carlos Motta, esses números ressaltam a gravidade da questão. “Por causa de dados como esses, 28 de abril é marcado como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, uma iniciativa que visa ressaltar a importância de ações que protejam os profissionais e zelem por sua saúde”, explica.
Riscos ao comerciário
“Doenças psiquiátricas como depressão também são cada vez mais comuns no setor devido ao aumento da pressão para atingir metas, exigência de produtividade e até assédio moral por parte de alguns patrões ou supervisores. Por conta disso, nossos 68 Sindicatos Filiados acompanham as condições de trabalho dos comerciários, lutando sempre pela segurança e pelo bem-estar da categoria”, ressalta Motta.
Ação sindical
Um dos papéis das entidades sindicais é exigir das empresas o cumprimento das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, além de investigar acidentes de trabalho para identificar causas e buscar apoio junto aos órgãos públicos. Motta afirma que deve ser cada vez mais comum a inclusão de cláusulas nas convenções coletivas exigindo que as empresas apresentem laudos e estudos obrigatórios sobre a saúde e segurança de seus colaboradores aos sindicatos.
“Representando mais de 2,5 milhões de trabalhadores em todo o Estado, com 68 sindicatos filiados, a Fecomerciários tem um papel central no incentivo de políticas que garantam a segurança. Por conta disso, realizamos em abril o primeiro Encontro de Segurança e Saúde da Federação por meio do nosso departamento que leva o mesmo nome”, reforça a o presidente da Federação. 
Terceirização piora
A questão da terceirização, em voga por conta do Projeto de Lei (PL) 4.330/04 aprovado pela Câmara e tramitando no Senado, também vem à tona quando o assunto é o bem-estar dos profissionais. Segundo Motta, o descaso com o cumprimento das normas de segurança do trabalho é maior em empresas que terceirizam sua mão de obra.
Mesmo sendo responsáveis juridicamente, muitos empregadores acabam não exigindo o cumprimento dessas medidas. “Além de tudo, estamos falando de um trabalhador que tem, em média, uma jornada com três horas a mais e um salário 25% menor. Questões financeiras, de acesso a benefícios trabalhistas e até mesmo econômicas têm efeito direto na saúde dessas pessoas. A terceirização gera um trabalhador mais insatisfeito e psicologicamente abalado, certamente mais propenso a acidentes e doenças. Daí, a importância da pressão das centrais sindicais para enfrentar esse PL”, finaliza Motta.

A BRINCADEIRA DA DESONERAÇÃO




O ajuste fiscal anunciado para recuperar as contas públicas do País impõe pesadas perdas ao setor produtivo, põe por terra todo um trabalho de adaptação de empresas e entidades ao sistema de desonerações, distorce a realidade e, por fim, joga no palco das discussões paradoxos que as autoridades não conseguem explicar.
O programa de desoneração começou a ser implantado em 2011 com o objetivo de desenvolver a economia e manter baixas as taxas de desemprego, alterando a forma pela qual tributava as empresas para o financiamento da Previdência Social. Como é sabido, as despesas previdenciárias historicamente são financiadas por contribuições de empregados e empregadores. No regime tradicional, empregadores pagam contribuições equivalentes a 20% da folha de pagamento das empresas.
A desoneração da folha de pagamentos substituiu essa contribuição patronal por outro tributo incidente sobre o faturamento da empresa, e não mais sobre a folha de pagamentos, com alíquotas entre 1% e 2%, dependendo do setor da economia.
Na visão do governo, houve uma redução parcial do imposto pago, pois, de modo geral, a receita gerada por essas alíquotas não compensava a perda advinda da menor tributação sobre a folha. Isso significaria menos receita para o Erário e alívio financeiro para o contribuinte. O Tesouro Nacional se comprometeu a ressarcir a Previdência Social pela receita perdida.
Com o ajuste, as desonerações praticamente desaparecem, pois as alíquotas passam de 1% para 2% e de 2% para 4,5%. Enfim, uma elevação de até 150%. 
Emerge daí o paradoxo: entre o que o governo anuncia pela mídia e o que ocorre na vida das empresas. A mudança para o regime de desoneração prejudica consideravelmente determinados setores e empresas, pois, a depender do ramo, de número de funcionários, o novo sistema aumentou substancialmente a contribuição para a Previdência.
Até o recente pacote econômico, a desoneração era obrigatória. Agora passa a ser optativa. A empresa pode continuar na desoneração, pagando mais que o dobro em alguns casos, ou volta ao cálculo anterior da folha.
Isso causa surpresa. Quando se implantou o sistema de desoneração da folha, um fato se tornava evidente para quem trabalha na área contábil e mexe diretamente com a folha de pagamento de todos os setores da economia: a desoneração não era benéfica em muitos casos. Encarecia a tributação porque substituía o pagamento sobre a folha pelo pagamento sobre o faturamento. Ao fazer o cálculo, a empresa descobria que pagava mais. Para o patrão, essa situação aumentou, sim, o peso da carga.
Um dos exemplos é o setor moveleiro: na época do enquadramento obrigatório comprovou que pagava mais tributo, enquanto outros setores também reclamavam. 
Empresas obrigadas a se modernizar em matéria de estrutura tecnológica sofreram com o enquadramento obrigatório. Por exemplo, as do setor produtivo; quem tinha muitos funcionários e comprou máquinas mais modernas, passou a reduzir o quadro de funcionários para algo em torno de 70%. Com isso a empresa melhorou a produção e a eficiência,  aumentando o faturamento. Ao reduzir o quadro de funcionários, também passou a pagar mais imposto. O esperado era reduzir impostos, mas o efeito foi inverso, já que a incidência não é mais sobre a folha.
Ora, se uma grande parcela de empresas brasileiras passou a recolher mais tributos, como a União anuncia que perdeu mais de R$ 25 bilhões com o programa?
Desde o início, representantes do empreendedorismo batalharam para que as empresas pudessem optar ou não pela desoneração, por uma questão de justiça tributária. Mas o governo foi inflexível e manteve a obrigatoriedade. Os profissionais contábeis perceberam tal desequilíbrio - alguns animais passaram a ser mais iguais do que os outros, como em “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. Em suma, o governo não seria inflexível se estivesse perdendo tanta receita, como ensina a história.
Agora que aumenta as alíquotas e praticamente elimina os benefícios, aceita a opção por um ou outro regime. É fazer caridade com o bolso alheio.  Por isso, não causa surpresa a saída encontrada de aumentar a alíquota e deixar a escolha livre, esperando que as empresas voltem ao regime antigo. 
Foi imenso o trabalho para se chegar a um consenso sobre a desoneração da folha, uma vez que é sobre produtos - nesse caso o cálculo é mais burocrático. Mas foram criados mecanismos para fazer este ajuste, pois é preciso saber do mix de produtos da empresa, aqueles desonerados e o total da folha para, então, aplicar o percentual correto. No início da vigência deu muito trabalho, gerou muitas dúvidas, guias e demonstrativos tiveram de ser retificados, até que o sistema fosse completamente absorvido. Agora, quando a situação parece mais normalizada, as regras mudam novamente. E uma alíquota absurda desestimula as empresas a permanecerem nesse regime.
Para setores que não tiveram benefício com a desoneração, a volta ao sistema original não será ruim. O setor moveleiro, claro, não quer mais esse regime. Para muitos será até benéfico. Para empresas de tecnologia e de contabilidade, que tiveram de adaptar suas bases, sistemas e profissionais, foi um trabalho desnecessário. A tendência é a de que, senão 100% das empresas, perto disso volte ao regime antigo.
A opção é positiva.  De toda forma, as empresas precisam analisar as contas para ver o que é mais vantajoso para atividade. Com esta medida, de certa forma o governo atendeu nosso pedido. Ao anunciar seu pacote, o ministro Joaquim Levy afirmou que a desoneração havia sido “grosseira”, uma “brincadeira”.
Grosseiro é o governo brincar com a Nação. Concedendo um benefício que não é tão benéfico e punindo as empresas com a majoração de tributos para pagar um rombo construído por ele, governo. 

Sérgio Approbato Machado Júnior - empresário contábil e presidente do SESCON-SP - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo e da AESCON-SP - Associação das Empresas de Serviços Contábeis

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