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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Confira dicas para evitar doenças disseminadas durante as aglomerações




Ambientes aglomerados favorecem a disseminação de doenças; médico sanitarista do Delboni dá dicas sobre como se prevenir
O Carnaval é uma das festas mais aguardadas do ano, seja por causa dos blocos de rua, pelos desfiles das escolas de samba ou pelos tradicionais bailes de salão. Em todos os casos, as festas são promovidas em meio a um grande número de pessoas, o que pode ocasionar diversos tipos de doenças.
“Uma pessoa doente no meio da multidão pode propagar facilmente um vírus ou bactéria, gerando situações de surtos e epidemias”, revela Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica. Ele explica que há formas variadas de contaminação, que podem ocorrer pelas vias respiratórias, por meio de secreções, ingestão de alimentos ou líquidos contaminados, picadas de insetos ou contato com ferimentos na pele.
Ele explica, ainda, que outros fatores contribuem para o desenvolvimento de doenças, como, por exemplo, o estresse físico causado por noites mal dormidas, que prejudica o sistema imunológico, a alimentação inapropriada e deficiente e a ingestão de bebidas alcoólicas, particularmente comuns em grandes eventos.
Entre as doenças de transmissão por vias aéreas, o médico menciona que as mais comuns são as gripes e resfriados, meningite, coqueluche, tuberculose, sarampo e catapora. Já aquelas de transmissões hídricas, ou seja, por meio da água contaminada, ele cita a hepatite A, febre tifoide e os diversos tipos de salmoneloses e doenças diarreicas. Há ainda as sexualmente transmissíveis, muito comuns nesta época do ano, como sífilis, gonorreia e AIDS.
Várias doenças podem ser prevenidas por vacinação, como, por exemplo, a hepatite A, o sarampo, catapora, coqueluche, tuberculose, entre outras. Para o médico, em geral, as pessoas acreditam que as vacinas estão associadas às crianças e descuidam-se da sua proteção nas outras fases da vida. “Porém, a partir da adolescência passamos a nos expor muito mais a riscos, e, em contrapartida, não nos atentamos às formas de prevenção”, diz Dr. Cunha. Ele lembra que devemos ter sempre a carteira de vacinação atualizada, para a nossa proteção individual e também na proteção coletiva.
“Ao participar de um grande evento, é importante levar em consideração os riscos à saúde e saber como se precaver”, afirma Dr. Cunha.
Confira as dicas para evitar doenças em ambientes aglomerados:
·         Manter a carteira de vacinação atualizada. “Uma população bem protegida minimiza em muito os riscos de surtos e epidemias”, afirma Dr. Cunha.
·         Controle a ingestão de líquidos e alimentos: evite os alimentos crus certifique-se de que esses alimentos estejam muito bem lavados. Evite alimentos mal cozidos;
·         Os líquidos ingeridos devem ser confiáveis, inclusive as pedras de gelo. Feitas com agua de má procedência, elas podem levar a uma infecção séria.
·         Cuidado com os frutos do mar, sobretudo aqueles que são ingeridos crus. Eles são um grande risco se não forem de boa procedência;
·         Evite ambientes mal ventilados e com excesso de pessoas, por conta da circulação de vírus;
·         Redobre a atenção com a higiene das mãos;
·         Fique atento também à proteção do ambiente contra a invasão de mosquitos e uso de repelentes.
·         Evite regiões de mata onde o risco de picadas pode ser maiores, os pés devem estar calçados com sapatos que protejam contra ferimentos;
·         Não compartilhe seringas e objetos perfurantes;
·         Pratique o sexo seguro com uso de preservativos. Com esses cuidados podemos minimizar o risco de exposição a doenças infecciosas.
·         Caso seja morador de região onde normalmente não é feita a vacinação contra a Febre Amarela e vá viajar para uma região com risco da doença, a vacinação está indicada com 10 dias de antecedência à viagem.

Delboni Medicina Diagnóstica: www.delboniauriemo.com.br

Uma sandália bem alta, prata, dourada ou com muito brilho, chama a atenção do público para a passista na avenida. Quem não está habituado aos saltões pergunta: como é que ela se equilibra nisto?





Treina muito durante o ano e se esforça para aparecer glamorosa na passarela. Mas o cansaço abate mesmo as que estão acostumadas ao salto alto e a manter o ritmo nas alturas . Então, como aliviar o sacrifício ao qual os pés são submetidos durante o Carnaval?
Enumero algumas dicas para evitar problemas nos pés porque sei que nenhum médico consegue mudar a opinião das mulheres sobre o uso do salto alto.
Quem dança sabe que com o salto alto transfere o peso do corpo para as pontas dos pés, contraindo as panturrilhas, as coxas e modificando o eixo do corpo ao aumentar a lordose lombar, o que consequentemente arrebita as nádegas. A mudança de distribuição do peso facilita o dançar, rodar e rebolar, porque a superfície em contato com o solo é menor. É o que ocorre com as bailarinas clássicas, que usam a ponta dos pés para os passos ficarem mais leves. Pelo mesmo motivo, em danças de salão, homens usam salto alto ou pisam ora com os calcanhares, ora com as pontas e ora só com as laterais dos pés para diminuir a superfície de atrito com o solo e facilitar o balançar.
Com que tipo de calçado eu vou? 
Quem é destaque em escolas de samba ou vai dançar nos clubes e salões precisa pensar desde já no calçado que vai usar no Carnaval.
·         A primeira coisa é escolher um modelo confortável, adequado ao formato e ao tamanho do pé. Isto parece óbvio, mas sei de gente que na hora do desfile acabou pegando um sapato menor porque não tinha o seu número no barracão e, claro, ficou com os pés “detonados”.
·         Se puder, opte  por um calçado com plataforma ou solado alto na frente, tipo meia pata, que diminui a inclinação do pé e distribui melhor o peso do corpo ao longo dos pés.
·         Os saltos mais grossos e as tiras mais largas dão mais estabilidade aos passos. O calçado deve acomodar o pé e ficar firme.
·         Experimente o calçado que vai usar no final do dia, quando o pé costuma inchar, ande ou ensaie com ele o tanto quanto for possível.
·         As palmilhas de silicone, próprias para sandálias, dão algum conforto e evitam que o pé fique escorregando. O atrito pode causar bolhas, além de forçar a parte da frente da sola do pé, desenvolvendo calosidades.
·         Sempre tome cuidado para não sofrer torções. No dia do desfile, leve outro calçado para a avenida e só coloque o salto no momento do show.

O uso exagerado do salto compromete a coluna
Quem exagera no uso do salto alto pode comprometer os pés e, por correlação, a postura corporal, principalmente na região da coluna. Acontece que o salto alto força a mulher a usar apenas a sola do pé, reduzindo ou eliminando a função do calcanhar durante o movimento. Com o tempo, isto provoca o encurtamento da musculatura posterior da perna e o fortalecimento em exagero dos músculos da frente. Para se equilibrar sobre o salto, as mulheres forçam a região lombar para trás, o que deixa o bumbum empinado. Esta postura acentua a curvatura desta parte da coluna e cria o risco desenvolver uma lordose.
Recomendo  alongamentos antes e depois de usar salto alto, procurando movimentar bem a musculatura que fica parada quando se anda de salto. Movimente também os tornozelos em todas as direções possíveis, fazendo círculos no ar com os pés. Um exercício fácil é apoiar a ponta do pé no degrau da escada e forçar o calcanhar para baixo, permitindo que a musculatura da parte de trás da perna seja bem alongada.
 
Quem não precisa usar salto alto  pode dar preferência ao tênis ou às sapatilhas bem confortáveis. Os chinelos, apesar de serem  apreciados no calor do verão, deixam os pés desprotegidos demais. Depois da brincadeira, um escalda-pés é sempre bom. A água quente ajuda a relaxar a musculatura e dá conforto para continuar no dia seguinte.


Acerte na escolha do sapato
Muita gente não sabe mas os pés são diferentes de pessoa para pessoa. Da mesma forma que há cabelos loiros, ruivos ou castanhos, os pés também são diferentes. Há por exemplo pés longos, largos, gordos, magros, altos ou baixos. Os pés são importantíssimos para a postura corporal, por isso conhecê-los e  respeitá-los é o caminho mais simples para manter a sua saúde. Há algum tempo atrás, a ortopedia não dispunha dos recursos hoje existentes.  Muitas pessoas devem se  lembrar do médico pedindo para pisar no pedígrafo (a grosso modo, aquela caixa de vidro com espelhos) para examinar os pés.
Hoje, porém, para verificar a maneira como se pisa existe um exame sofisticado, a baropodometria. O teste é muito simples: basta a pessoa caminhar descalça sobre um tapete de borracha. Na verdade, este tapete é um scanner que mapeia o pé e transfere a imagem  para a tela de um computador. O resultado em imagem digital pode ser impresso. De posse destas informações, um profissional classifica a pisada e recomenda o que precisa ser feito (modelo de sapato ou palmilha).

Teste da Pisada    
A baropodometria é uma ferramenta moderna e eficaz que ajuda a orientar sobre o calçado correto a ser usado ou a indicar palmilhas posturais, utilizadas para fazer alguma correção. Conhecida entre os esportistas como teste da pisada, a baropodometria pode ser a diferença entre vencer ou não e, até mesmo, uma forma de evitar lesões nos pés, joelhos e quadris. Os esportistas sabem o quanto é importante usar o calçado correto. Mas poucas pessoas se preocupam em fazer avaliação da pisada antes de comprar um calçado. Talvez porque não tenham conhecimento da influência que a pisada exerce sobre o corpo ou mesmo das diferenças entre os pés e as pisadas.

As diferentes pisadas
O tipo de pé determina a maneira como se caminha. Pessoas com os pés supinados (cavos) e pronados (chatos) devem estar atentas para a escolha do calçado apropriado. Os diferentes modelos de tênis ou sapatos não têm a função de corrigir o problema ortopédico, mas é fato que podem adaptar o pé para que o passo fique correto, ou seja, para amenizar as falhas na pisada.
 Mas, qual a diferença entre os tipos de pés? A resposta a essa questão está no modo como a pessoa toca o solo no momento da pisada. Na pisada supinada, a pessoa confere maior peso ao lado externo do calcanhar (pés com muita cava). Na pronada, o peso do corpo está concentrado na parte lateral-interna do calcanhar. É importante lembrar que há a pisada neutra, ou seja, característica das pessoas com pés normais, que distribuem o peso do corpo uniformemente.
Para as pisadas supinadas o mais indicado são calçados macios em toda sua extensão, principalmente na parte lateral do calcanhar. Os pés pronados devem contar com reforço na parte interna do calcanhar. É importante lembrar que as pessoas com pé chato tendem a desenvolver processos inflamatórios como tendinites.
Os pés cavos — que sofrem um impacto maior, que é absorvido pelos ossos dos pés — têm a carga transferida para o membro inferior. Na prática, isso pode gerar uma fratura por estresse, mesmo que a pessoa não sofra nenhum tipo de impacto extra. A má notícia é que esse impacto negativo pode chegar ao joelho e ocasionar artroses na região entre a coluna e a bacia.
Faça o teste da pisada
Desconforto ou dores articulares ao caminhar, especialmente nos pés e nos joelhos, são sintomas de que algo anda errado. O ideal para tirar a prova dos nove sobre o tipo de pisada é fazer o exame de baropodometria, que é simples e  mapeia a distribuição da carga na sola do pé enquanto a pessoa caminha.

Estabilidade. Critério importante  na escolha correta do sapato?
Um ponto importante é a estabilidade. Solados de borracha são mais recomendados por evitar escorregões. Saltos muito finos impedem que a pisada ocorra com segurança. Ao experimentar o calçado, pense em não sacrificar os pés. Os sapatos fechados costumam acomodar melhor os pés. Os sapatos precisam ficar firmes nos pés, nem folgados nem apertados. Fivelas e cadarços ajudam a manter o sapato preso aos pés. Nem sempre o elástico é uma boa alternativa, pois  a circulação sanguínea fica prejudicada. Saltos de formatos quadrados são mais estáveis. Se preferir usar salto, escolha o modelo com, no máximo, três centímetros. Recomendo que, na hora de comprar, experimente o calçado nos dois pés, porque os pés são diferentes. Na ponta o calçado deve ser um centímetro maior que o pé, para permitir a movimentação dos dedos. O melhor horário para comprar sapatos é no final do dia, quando os pés poderão estar mais inchados e suados. Leve as meias que costuma usar. Faça o teste, andando um pouco dentro da loja.
Neste carnaval divirta-se sem abrir mão do conforto e da saúde dos pés.

 Dr. Fabio Ravaglia - cirurgião ortopedista e traumatologista. CRM: 54.294 – RQE: 119090/8 . Preside o Instituto Ortopedia e Saúde, organização da sociedade civil, cujo objetivo é levar informação sobre saúde preventiva e qualidade de vida à população através de projetos e campanhas.      

Coração e folia: sua saúde cardiovascular no ritmo CERTO para o carnaval




Cardiologista da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) faz alerta sobre fatores de riscos para o coração
A festa brasileira mais popular está chegando e não há como não associar o Carnaval com alegria, diversão, descontração e muito ritmo. Assim como a bateria, os tambores, os passistas e toda música, o coração dos foliões precisa de ritmo para aproveitar de maneira saudável a folia. É preciso ter cautela, bom senso e não extrapolar os limites do corpo. “Em muitos casos, o exagero contribui para o aparecimento ou agravamento de alguns sintomas ou até mesmo doenças, entre elas as arritmias cardíacas, que causam taquicardia, quando o coração bate rápido demais, ou bradicardia, quando as batidas são muito lentas e descompassadas”, explica o cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), Dr. Luiz Pereira de Magalhães.
Casos de arritmias cardíacas durante o Carnaval, muitas vezes, estão associados com o consumo exagerado de bebidas alcóolicas, tabagismo, drogas e energéticos. Pior ainda quando há a ingestão concomitante de álcool e energéticos.
Também merece atenção do ponto de vista cardiovascular a exposição ao sol de maneira excessiva, comum entre os foliões de blocos de rua. O calor contribui para a vasodilatação, mudança na pressão sanguínea do corpo que resulta na queda da pressão arterial, e para a desidratação. Esses fatores podem causar desmaios, tonturas e arritmia cardíaca. “Como o corpo reage de diferentes formas com a mudança climática, a vasodilatação acontece justamente para controlar a temperatura corporal. Em locais muito quentes e úmidos, o folião pode perder muito sal devido ao suor excessivo, que irá conduzir a uma queda abrupta da pressão sanguínea e, consequentemente, pode levar ao desmaio e à perda de consciência”, complementa o presidente da SOBRAC, Luiz Magalhães.
A desidratação, que se dá quando a eliminação de água do corpo é maior que o volume ingerido, provoca um aumento da concentração de sódio no sangue. As células do cérebro estão entre as mais propensas à desidratação, de maneira que um dos principais sinais de gravidade é a confusão mental, que pode evoluir para o coma.
As arritmias cardíacas são alterações que ocorrem na geração ou na condução do estímulo elétrico e provocam modificações do ritmo cardíaco. A frequência e o ritmo do coração variam ao longo de um dia, conforme a necessidade de oxigênio do organismo, já que a função desse órgão é bombear o sangue oxigenado pelos pulmões para todas as células do corpo. A pulsação irregular de uma arritmia cardíaca pode ter, como consequência mais drástica, a morte súbita cardíaca (MSC).
Por isso, a moderação e o equilíbrio são fatores importantes na prevenção de arritmias, especialmente em ocasiões como o Carnaval. “Todos os excessos trazem malefícios, especialmente em indivíduos portadores de doenças cardíacas, que podem desenvolver arritmias e evoluir para morte súbita. Essas situações podem ser evitadas, desde que o indivíduo tenha bom senso, siga as recomendações preventivas e divirta-se com moderação”, alerta o cardiologista.
Visando contribuir para um Carnaval sem sustos, a SOBRAC dá algumas dicas de como aproveitar a folia sem descuidar da saúde do seu coração. Confira!
Beba com moderação e diga não às drogas! Uso de drogas ilícitas estimulantes, além do álcool, pode induzir arritmias, crises de hipertensão arterial e infarto. Quando usados simultaneamente, os efeitos podem ser ainda mais intensos, levando à morte súbita. Energéticos em excesso, ricos em cafeína e taurina, usados para se manter alerta, também podem induzir o descompasso do coração. Como os energéticos diminuem a sensação de embriaguez, muitos foliões ingerem a bebida em maior quantidade, elevando a probabilidade de problemas cardíacos.
Beba bastante água: Desidratação, motivada pela falta de líquidos e por suor excessivo, pode provocar quedas de pressão e desmaios.
Tenha uma alimentação saudável! Dê preferência a verduras, grãos integrais, carne branca, peixes, legumes e frutas. Alimente-se com frequência. Não permaneça em jejum por tempo prolongado. Além disso, evite alimentos ricos em sódio e gordura, pois estes podem resultar em aumento de problemas cardíacos.
Dê preferência a roupas leves: O uso de roupas muito pesadas e quentes em ambientes abafados pode levar à desidratação e a desmaios por quedas de pressão.
Aproveite com moderação! O excesso de estresse físico, como dançar/pular exageradamente, especialmente se o indivíduo for portador de doença cardíaca, pode induzir arritmias, desmaios, hipertensão e infarto. Por conta da empolgação e da multidão, as pessoas acabam esquecendo que cada um tem seu limite, físico e mental, e é essencial respeitá-lo.
Repouse e tenha um sono com qualidade: Dormir pouco pode provocar hipertensão, agitação, ansiedade e sonolência diurna.
Cuidados ao dirigir: Se beber, não dirija! Entre outros efeitos do álcool, a sonolência aumenta e, consequentemente, o risco de acidentes eleva.
Lembre-se que a prevenção é o melhor remédio contra qualquer doença. Nem sempre o portador de um problema cardíaco tem sintomas, já que muitas vezes ele é silencioso. Por isso, além das recomendações acima, antes de curtir a folia, consulte o seu cardiologista para a realização de exames preventivos. Não se esqueça de que o seu coração precisa estar em harmonia para você curtir de maneira saudável, e sem sustos, esta festa na qual o pulso e as batidas cardíacas deve bater no ritmo certo, assim como o som dos tambores que encantam a avenida.

Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas - http://www.sobrac.org/campanha/a-sobrac
 SOBRAC - www.sobrac.org -   #coraçãonabatidacerta

Especialista alerta para cuidados com insolação e intoxicação alimentar no carnaval




Feriado prolongado é esperado com temperaturas altas. Saiba como se proteger para curtir o carnaval com saúde
A época mais quente do ano é propícia para algumas doenças. As altas temperaturas registradas no verão, somadas a falta de condições adequadas de higiene e armazenamento de alimentos, favorecem o desenvolvimento de bactérias, parasitas ou vírus patogênicos, resultando em intoxicações alimentares. Além disso, o excesso de exposição ao sol e ao calor intenso pode causar insolação, outra doença comum dessa estação.
O carnaval está chegando e a previsão é de que a temperatura fique acima dos 30 graus. Para evitar essas doenças e não deixar que elas atrapalhem as viagens e passeios do feriado prolongado, o nutrólogo do Hospital Villa-Lobos, André Veinert, recomenda acondicionar os alimentos em locais limpos, arejados e, quando necessário, refrigerados. Além disso, folhas, leguminosas e frutas devem ser bem lavadas antes do consumo, e os alimentos, principalmente de origem animal, bem cozidos.  “Lavar as mãos antes de manipular os alimentos é outro ponto fundamental”, acrescenta o médico.
Já no caso da insolação, o especialista explica que ela pode acontecer em qualquer local, seja na praia ou cidade. Por isso, independentemente do lugar, não se deve ficar exposto ao sol por muito tempo, principalmente entre às 10 da manhã e às 4 da tarde. Tanto para quem vai aproveitar o feriadão para descansar na praia quanto quem vai ficar na cidade na folia do carnaval, o uso de chapéu, camiseta e óculos de sol, além de protetor solar, e a ingestão de líquidos deve ser frequente.  É importante ficar atento às crianças, pois como elas perdem mais líquidos do que os adultos, podem atingir um quadro mais grave com maior facilidade.
Os sintomas da intoxicação alimentar afetam, normalmente, o estômago e os intestinos, sendo que o sinal mais comum é a diarreia, que pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. Em casos mais graves pode ocorrer fraqueza, dormência, confusão, formigamento na face, mãos e pés. Nesses casos, além da hidratação com reidratantes orais, como isotônicos e/ou água de coco, é necessário hidratação endovenosa e até uso de antibióticos e outras medicações para reposição da flora intestinal.
Já os principais sintomas de insolação são desidratação, queimaduras na pele, bolhas pelo corpo, mal-estar, tonturas, vômitos e falta de ar. “Beba muito líquido para repor o que foi perdido com o calor e use hidratante corporal, minimizando os sintomas. O uso de analgésicos e antiinflamatórios deve ser feito se houver prescrição médica”, explica o especialista. 

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