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domingo, 18 de janeiro de 2015

Crianças que mamam no peito têm dentes mais saudáveis




O leite materno contém nutrientes importantes, inclusive anticorpos, enzimas e hormônios de crescimento que oferecem benefícios ainda não disponíveis em outras fontes alimentares. Muito se fala das vantagens da amamentação, tanto para a mãe quanto para o bebê. Mas é fundamental, também, analisar o papel da amamentação do ponto de vista mecânico. A forma com que a criança usa os maxilares, a língua e os músculos faciais para mamar faz toda a diferença no seu desenvolvimento, resultando em uma saúde oral melhor do que aqueles bebês que usam mamadeira desde cedo.
Alguns especialistas da saúde já vinham divulgando como é crítico o papel do aleitamento materno no desenvolvimento da mordida, dos dentes e da respiração. Depois de examinar mais de mil crianças em idade pré-escolar, pesquisadores perceberam que aqueles amamentados no peito por pelo menos seis meses apresentavam menos problemas relacionados ao alinhamento e apinhamento dos dentes.
Na opinião da odontopediatra Sandra Kalil, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), a amamentação exige do bebê uma sofisticada coordenação de músculos e movimentos de mandíbula e língua. “O uso de mamadeira e garrafinhas é totalmente diferente, já que o líquido passa com muita facilidade pelos respectivos orifícios, não exigindo movimentos tão importantes por parte da criança. Ou seja, o bebê tem de trabalhar mais se quiser mamar no peito, tanto que em algumas situações se mostram cansados”.
Unanimidade entre as principais organizações de saúde, a amamentação deve durar seis meses, podendo se estender até a criança completar um ano, ainda que ela já esteja se alimentando de outras formas. “Algumas mães desistem de amamentar logo de início, principalmente quando a criança demora para sugar o peito. Temem que a criança vai ser prejudicada por isso. Mas é o desmame precoce que traz consequências negativas para o bebê, principalmente no desenvolvimento motor-oral, na oclusão e na respiração. A amamentação contribui, inclusive, para que o processo de mastigação seja isento de problemas no futuro. Daí a importância de se insistir mais no aleitamento materno”, alerta a cirurgiã-dentista.

Prof. Dra. Sandra Kalil -  cirurgiã-dentista, professora de Odontopediatria na Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (www.apcd.org.br/eap)

Como agir com queimaduras solares




 Vermelhidão e ardência são alguns dos sinais de que a pele foi queimada pelo sol
Aproveitar o verão na praia ou piscina exige cuidados com a pele que nem sempre são seguidos à risca. A consequência, muitas vezes, são as queimaduras de pele causadas pelo sol. “A falta de proteção, o uso inadequado do filtro solar ou exposição aos raios solares nos horários de maior intensidade têm um mesmo resultado: pele vermelha, ardência, inchaço e, algumas vezes, descamação”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço, diretora da Clínica da Pele Annia Lourenço.
As queimaduras solares podem variar em intensidade, mas exigem o mesmo cuidado: muita hidratação. Na área, é importante a hidratação tópica, em abundância. Além disso, deve-se beber muito líquido. “Se o paciente estiver com muita dor, pode tomar analgésico, anti-inflamatório ou usar pomada com corticóide. Mas todas essas opções devem ser indicadas por um médico, pois têm efeitos colaterais”, observa Dra. Annia.
Para diminuir a vermelhidão e ardência, podem ser usados cremes com babosa e compressas frias, que podem ser feitas com camomila. “As compressas e também os hidratantes – de preferência em loção, por serem mais fáceis de espalhar – ajudam a aliviar aquela sensação de calor na pele. Outra opção são os banhos frios e mornos, se possível, de imersão com aveia na água”, aconselha a dermatologista.
Se a pele começar a descascar, a principal orientação é não puxar a pele, nem acelerar a descamação. “Dependendo da área atingida e da intensidade da queimadura, a pele deve se recuperar em uma semana, em média. O paciente deve hidratar muito e esperar”.
Se a pele estiver inflamada, queimada ou descascada, a exposição solar é totalmente contraindicada, isso porque pode agravar o caso ou mesmo causar manchas. “Mesmo que seja por pouco tempo ou nos horários seguros, o paciente deve proteger muito bem a pele, usando um filtro solar adequado em bastante quantidade”, ressalta Dra. Annia.
A especialista ainda faz um alerta: “Não descuide da sua pele, pois os sintomas imediatos da queimadura (dor, ardência, vermelhidão) passam, mas os efeitos do sol na pele são cumulativos e graves – muito além do que nós vemos. Ou seja, as queimaduras que uma criança sofre na infância irão influenciar no aparecimento de doenças na vida adulta e todo dano que é feito às células são permanentes, ainda que os sintomas externos desapareçam.”

Clínica da Pele Annia Lourenço - www.annia.com.br | www.facebook.com/dermatologiacuritiba

Conheça a vacina contra o Herpes Zoster, doença que acomete pessoas com mais de 50 anos




Vírus afeta um quarto dos indivíduos com mais de 50 anos que já tiveram catapora na infância
Conhecida popularmente como “cobreiro”, o herpes zoster é uma doença que acomete principalmente os idosos, causada pela reativação do vírus da varicela, também conhecida como catapora.
 “Quando o indivíduo contrai catapora, mesmo depois da doença ser curada, ele permanece com o vírus latente dentro de seus gânglios, bloqueado por seu sistema imune. Quando este indivíduo envelhece ou contrai doenças que causam queda severa de imunidade, o vírus passa a atingir a região próxima a estes gânglios que armazenaram o vírus”, explica Dr. Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica.
Segundo o especialista, a doença é conhecida como cobreiro porque o vírus toma o trajeto do nervo, formando um caminho de feridas pelo corpo do paciente. “Por se localizar próximo ao nervo, o herpes zoster é extremamente doloroso e causa muito sofrimento a milhões de pessoas em todo mundo”.
A vacina contra o herpes zoster está disponível somente na rede particular e é recomendada para pessoas com mais de 50 anos. Denominada Zostavax®, a vacina é ministrada em dose única e pode ser aplicada juntamente com a vacina contra a gripe, “A Zostavax aumenta a imunidade celular, reduzindo a incidência, a gravidade e as complicações da doença, que causa dor extrema aos pacientes”, afirma Dr. Cunha.
O médico lembra que 95% dos adultos atualmente já contraíram o vírus da varicela, e cerca de um quarto das pessoas com mais de 50 anos em todo o mundo desenvolverão o herpes zoster.

Delboni Medicina Diagnóstica: www.delboniauriemo.com.br

Cuidar da higiene bucal é o principal hábito saudável adotado na rotina dos brasileiros




·         Enquanto no mundo, dormir tempo suficiente foi o hábito saudável mais citado em pesquisa, no Brasil ter uma rotina regular de higiene bucal aparece na frente de passar tempo com a família, amigos ou animais de estimação e dormir
·         Na, Índia, 100% das pessoas dedicam-se aos cuidados bucais contra menos de quatro em cada dez pessoas na China e na Indonésia

Quando a GfK perguntou para consumidores do mundo todo quais atividades eles fazem regularmente para manter sua saúde física, a principal resposta dos brasileiros foi cuidar da higiene da boca (68%).. Nesse quesito, as mulheres brasileiras se destacam – representam 73% contra 62% dos homens brasileiros.
Já o resultado global da pesquisa realizada pela GfK em 23 países descobriu que dormir o suficiente para manter a saúde física está em primeiro lugar entre os hábitos saudáveis adotados, com 66%.
No Brasil, a segunda atividade mais citada é passar tempo com a família, amigos ou animais de estimação (67%), tópico que aparece na quinta posição no resultado global, com 53%. Nesse item, as mulheres também permanecem na liderança com 74% e os homens ficam com 60%.
A adoção de um sono saudável aparece em terceiro lugar no Brasil, com 67%. As mulheres também se preocupam mais que os homens em dormir um sono suficiente para manter a saúde – são 72% contra 62% dos homens.
Assim como a liderança feminina pode ser constatada nos principais temas citados pelos brasileiros, é possível notar que a adoção desses mesmos hábitos saudáveis aumenta com a idade. Entre 15 e 19 anos, pouco mais de 50% dizem se dedicar a eles, enquanto entre as pessoas acima de 60 anos esse número supera os 80%.
As mesmas atividades pelo mundo
Observando o quanto estes comportamentos saudáveis dominam nos diversos países, a pesquisa da GfK indica que o cuidado com a higiene bucal – quarta atividade adotada no mundo com 54% – aparece com destaque na Índia (100%), Alemanha (71%) e Rússia e Suécia (ambos com 68%).  
Entre os países em que as pessoas mais se dedicam a passar um tempo com a família, amigos e pet, aparecem como líderes Argentina e Canadá, com 73%, Estados Unidos e Alemanha, com 71%, e México, com 70%.
A pesquisa mostra que a Indonésia (85%), Índia (77%) e China (73%) são os três principais países onde os consumidores costumam dormir o suficiente para manter a saúde física.
Curiosidades brasileiras
O estudo indicou ainda a liderança do Brasil quando o assunto é o cuidado da pele contra o sol. Consumidores brasileiros lideram o uso de protetor solar em nível nacional (46%), seguido pelo Canadá e Coreia do Sul (ambos com 43%) e por Austrália e Espanha (ambos com 42%).
O Brasil também é destaque no uso de produtos de cuidados com a pele ou de beleza/produtos de cuidados pessoais, com 47%, empatado com Estados Unidos. Nesse item, são superados pelos líderes Rússia, com 60%, e Alemanha, com 55%.  
A decisão de fazer uma pausa da tecnologia ou se desconectar foi tomada por 28% dos brasileiros. Os países líderes nesse quesito são Argentina e Estados Unidos (ambos com 47%) e o mais apegado à tecnologia é a Índia, onde apenas 5% declararam se desconectar em nome da sua saúde.
Resultado global  
Os dados globais indicam que, após a adoção de sono suficiente, a atividade mais comum é comer alimentos saudáveis, nutritivos – 59% dos consumidores mundiais fazem isso regularmente para manter a saúde física. Em terceiro lugar, está a prática de exercícios físicos: 57% dos consumidores globais exercitam-se regularmente para manter o bem-estar físico. E aí os homens ganham das mulheres: 60% contra 54%.
No Brasil, a preocupação com alimentação saudável está na quarta posição, atingindo 63%, e a prática de exercícios físicos surge em quinto lugar, com 54%.
Sobre o estudo
Para a pesquisa, a GfK entrevistou mais de 28.000 consumidores com idades entre 15 anos ou mais em 23 países, online ou pessoal, no verão de 2014. Os países incluídos foram Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido, Ucrânia e EUA.

Os problemas de pele mais comuns no verão




Férias, sol e praia. Quem não gosta? Está é a combinação perfeita do verão, época de descanso e também de cuidados redobrados com a pele, pois alguns problemas costumam aparecer com frequência nessa época do ano. Dra. Carolina Marçon, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia explica que "as temperaturas elevadas contribuem para o surgimento de micoses e outros incômodos na pele, por isso o verão exige cuidados específicos para prevenir algumas doenças e garantir que a diversão não termine mais cedo."
Segundo a especialista, uma das micoses mais comuns é a pitiríase versicolor, que ao contrário do que se pensa, não é adquirida na praia ou piscina. O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, em algumas delas, é capaz de se desenvolver provocando as manchas. "Muitas vezes, a doença é percebida poucos dias após a exposição da pele ao sol, porque nas áreas da pele afetadas pela micose, a pele não se bronzeia. Com o bronzeamento ao redor, ficam perceptíveis as áreas mais claras onde está a doença e a pessoa acha que pegou a micose na praia ou piscina. Entretanto, o sol apenas mostrou onde a micose estava."
Outra doença de pele típica da estação mais quente do ano é o bicho geográfico, que é causado por parasitas intestinais do cão e do gato que ao defecarem na terra ou areia, deixam os ovos nas fezes que se transformam em larvas e que irão penetrar na pele. "Por estar na pele humana, a larva não consegue se aprofundar para atingir o intestino (o que ocorreria no animal) e caminha sob a pele formando um túnel tortuoso e avermelhado.  É mais comum em crianças e as lesões são geralmente acompanhadas de muita coceira. Os locais mais tingidos são os pés e as nádegas, por isso deve-se evitar andar descalço em locais frequentados por animais", afirma Dra. Carolina.

Bastante comum no verão, a herpes labial também pode incomodar mais. Causada por um virus, a infecção ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. "A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, como exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Os sintomas geralmente aparecem na primeira ou nas duas primeiras semanas. As lesões podem aparecer na gengiva, na boca, na garganta ou no rosto", comenta a médica.
Dra. Carolina adverte também sobre a fitofotomelanose, uma manifestação alérgica na pele causada pela exposição ao sol após contato com plantas ou suco de algumas frutas, principalmente limão, laranja e tangerina. "A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras nas áreas afetadas. O formato das manchas depende da exposição da pele às substâncias, sendo frequente lesões pontilhadas causadas por respingos de limão espremido. Outros produtos como perfumes e refrigerantes também podem causar a reação, sendo neste caso uma fotomelanose". A dermatologista explica que o desaparecimento das manchas ocorre de forma espontânea e gradativa, devendo-se proteger a pele da exposição ao sol com filtros solares potentes.
Outro problema que costuma aparecer com mais frequência no period de temperaturas elevadas é a melanose solar, provocada pelo sol que danifica a pele ao longo dos anos. "As melanoses solares são mais comuns em pessoas de idade, daí o nome 'mancha senil'. O dano solar acumulado ao longo do anos induz o aumento do número de melanócitos e de sua atividade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele. As manchas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros.”

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