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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nutricionista indica alimentos energéticos e hidratação redobrada para aproveitar o carnaval sem desconforto




Passar horas sambando ou mesmo acompanhando o trio elétrico exige muito do organismo, pois perde-se muita energia, água e minerais importantes, por isso precisamos ficar atentos aos alimentos que colocamos no prato. A falta de energia pode levar a um mal-estar que estraga a festa, então, dessa forma, antes de cair na folia é necessário ter uma refeição completa e balanceada, rica em vegetais, cereais integrais, gorduras boas e uma hidratação redobrada, consumindo bastante água mineral, água de coco, chás e sucos de frutas naturais.
De acordo com a nutricionista clínica Sibele C. Pereira, é necessário ter uma alimentação leve, já que o carnaval é em uma época de muito calor. “Comer de 3 em 3 horas e ter uma preparação física é necessário, com acompanhamento de um profissional para ajudar a manter a energia, resistência e o equilíbrio para quem vai passar horas desfilando”, explica. A profissional cita dez alimentos que devem estar no cardápio dos foliões para manter a disposição por mais tempo.
-Cereais integrais: Por serem fontes de carboidratos, fornecem o combustível ideal para garantir a energia necessária.
-Açaí: É um alimento altamente energético, cheio de vitaminas e minerais. Mas atenção, prefira a combinação do açaí com frutas, descarte leite condensado e açúcares.
-Frutas secas: São obtidas através de um processamento que reduz o teor de água, mas mantém seus nutrientes. Dessa forma, por serem facilmente transportadas, tornam-se excelentes opções para os lanches intermediários, fornecendo diversas vitaminas e minerais, além de energia prolongada para esta época de festas. Porém, devem ser ingeridas com moderação, pois são mais calóricas que as frutas in natura, uma vez que seu teor de água é reduzido.
-Frutas Alaranjadas: Para quem ainda quer garantir um belo bronzeado, vale a pena ingerir alimentos ricos em betacaroteno, como manga, laranja, mexerica, melão, etc. Esta substância é precursora da vitamina A e contribui beneficamente para um bronzeado mais bonito, além de agir como antioxidante.
-Crucíferas: São alimentos como brócolis, couve, couve-flor e repolho. Estes alimentos atuam na desintoxicação do fígado, sendo boa pedida contra a ressaca. Crucíferas são alimentos como brócolis, couve, couve-flor e repolho. Estes alimentos atuam na desintoxicação do fígado, sendo boa pedida contra a ressaca.
-Temperos Naturais: Não somente no carnaval, mas sempre! Use e abuse de temperos naturais, pois além de aromatizarem as preparações, são ricos em substâncias antioxidantes. Ótima opção para substituir temperos industrializados que levam à retenção de líquidos.
-Iogurtes: São ótimas fontes de proteína e contribuem para melhorar ou manter a imunidade intestinal, evitando assim a proliferação de bactérias maléficas ao organismo bem como melhorando o trânsito intestinal. Prefira sempre as opções desnatadas ou semidesnatadas e sem adição de açúcar.
-Melancia: A melancia é uma das frutas que contém maior percentual de água e, por isso, é uma ótima opção para manter o corpo hidratado. Além disso, é rica em licopeno, um carotenoide que age como antioxidante, combatendo assim os radicais livres gerados pela ingestão de bebidas alcoólicas ou devido à alimentação inadequada.
-Água de Coco: Em épocas de festas como o carnaval, a probabilidade de ficar desidratado é ainda maior, uma vez que alia-se o calor à ingestão de bebidas alcoólicas. Dessa forma, uma das melhores opções para hidratar-se além da água mineral, é a água de coco que também contém carboidratos de absorção mais rápida, ideal para quem precisa repor as energias. Porém dentre qualquer bebida, a água mineral ainda é a melhor opção de todas.
-Oleaginosas: Castanhas, nozes e amêndoas são boas fontes de gorduras insaturadas, benéficas ao sistema cardiovascular, além de serem ricas em diversos minerais como selênio, potássio, magnésio etc. Podem ser ingeridas entre as refeições juntamente a frutas ou iogurtes, contribuindo para prolongar a saciedade, evitando assim que você “belisque” diversos alimentos durante todo o dia.
Sibele C. Pereira - Graduada pela Universidade Nove de Julho e Pós Graduanda em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto VP, realiza atendimento clínico com foco na elaboração de cardápios personalizados, Home Care e ministra palestras de nutrição, saúde e bem-estar em instituições e empresas. Trabalhou no setor alimentício como auxiliar no fornecimento de informações técnicas e demonstrativas de produtos e em instituições médicas conferindo dietas enterais e parenterais, análise de exames bioquímicos, cálculo das necessidades nutricionais, prescrição dietética e formulação de dietas específicas para atletas. Participou de importantes congressos brasileiros de nutrição, curso de gastronomia e gestão nutricional.

Qual é a diferença entre sal e sódio?





Muitas pessoas se confundem e não sabem a diferença entre sal e sódio. O sódio (NA) é um mineral que tem diversas funções no organismo, como equilíbrio entre os fluidos celulares e extracelulares. Atua na transmissão de impulsos nervosos em todo o corpo, permitindo o funcionamento do cérebro e o controle de nossas funções vitais mas, em excesso, é prejudicial à saúde, leva à hipertensão arterial, perda de cálcio na urina, edemas.                                   
Ligado ao cloro (Cl), outro mineral, forma o cloreto de sódio (NaCl), que é o usual sal de cozinha. Os cristais de cloreto de sódio contêm 39.337% de sódio e 60,663% de cloro. O sal de cozinha é o alimento que contém mais sódio. É importante saber que o termo sal é de uso genérico em química, e nem todos os sais contêm sódio.
O sódio está presente na maioria dos produtos industrializados, mesmo nos de sabor doce. Para aumentar a confusão, o sódio não está apenas em alimentos salgados, mas também em conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico).                       
Uma pesquisa publicada no ano de 2012, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), apontou o teor de sódio presente em diversos alimentos. Ao todo, foram analisados 496 produtos de 26 categorias de alimentos, o campeão foi o queijo parmesão ralado com teor médio de sódio de 1981mg para 100g do produto.
Nas colocações seguintes, apareceram o macarrão instantâneo com 1798mg de sódio para 100g do produto, e a mortadela, com 1402mg de sódio para 100g. Entretanto, esse estudo mostrou que há uma variação na quantidade de sódio entre as diversas marcas do mesmo produto,  o que reforça a necessidade dos consumidores observarem os rótulos e, principalmente, a tabela nutricional dos alimentos industrializados. Portanto, a comparação das informações nutricionais dos alimentos de diferentes marcas e/ou sabores é fundamental para a escolha daqueles com menor quantidade de sódio.             
A quantidade de sódio dos produtos precisa ser multiplicada por 2,5 para termos o equivalente em sal de cozinha.  Um alimento com 500 mg de sódio representa 1250mg ou 1,25 g de sal. Por exemplo: macarrão instantâneo com 570mg de sódio para 33g do produto, contém 1425 mg ou 1,42g de sal.                
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo diário máximo de 5 gramas de sal, o que corresponde a 2 gramas de sódio. Porém, a ingestão média do brasileiro é de 12 gramas por dia. Por isso, é importante diminuir o consumo de alimentos industrializados e a utilização de sal nas preparações caseiras. Hoje já é possível encontrar salgantes, que são livres de sódio, controlando a pressão arterial e diminuindo a retenção de líquidos. Pode ser uma boa opção para reduzir o seu consumo.

Bruna Mello - nutricionista e consultora do Bio Salgante, primeiro sal sem sódio do Brasil.
Bio Salgante: www.biosalgante.com.br / (11) 4858 0507
O Bio Salgante é o primeiro sal sem sódio do Brasil. O produto, que foi testado pela Unifesp, é um importante aliado na luta contra a hipertensão, já que sua fórmula é à base de cloreto de potássio. Com um paladar agradável e extremamente próximo ao do sal, muitas vezes seu uso nem foi percebido em testes cegos. Sua única restrição é que não deve ser submetido a temperaturas superiores a 180 graus ºC.

Aplicações para visto britânico feitas no Brasil serão processadas na Colômbia





Começam a vigorar no Brasil a partir de hoje, 26 de janeiro, mudanças no processamento de vistos do Reino Unido. A partir desta data, as aplicações para visto britânico serão avaliadas no Consultado Britânico de Bogotá, na Colômbia, pelo UK Visas and Immigration Entry Clearance Officers, e não mais pelo Consulado Britânico do Rio de Janeiro, que fechará sua unidade no país no dia 27 de fevereiro.

De acordo com a UK Visas & Immigration, a decisão de fechar a unidade no Rio de Janeiro faz parte das melhorias na eficiência da emissão de documentos e não terá impacto no custo para aplicação de vistos. Aplicantes de visto no Brasil devem continuar a aplicar seus vistos nos Visa Application Centres (VAC), centros de aplicação de vistos para o Reino Unido operados pelos parceiros comerciais do Home Office no Brasil, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo ou Brasília. Além disso, não será necessário viajar para a Colômbia para cadastrar dados biométricos, pois estes centros vão atender esta demanda.

A UK Visas & Immigration acredita que as mudanças também não afetarão o padrão dos serviços oferecidos e as aplicações continuarão a ser decididas no período padrão do atendimento: 15 dias úteis para aplicações que não são para residência permanente no Reino Unido (non-settlement) e 60 dias úteis para aplicações que são para residência permanente (settlement). Para processar aplicações de visto dentro de 3 a 5 dias úteis, um serviço prioritário continuará disponível nos Visa Application Centres.


Espaço de Cultura Bela Vista começa seleção de projetos culturais



Espaço de Cultura Bela Vista começa seleção de projetos culturais
            Grupos de cultura, artistas independentes, atores, escritores, fotógrafos e pintores da região dos bairros do Bixiga e Bela Vista que querem mostrar seus trabalhos podem enviar projetos culturais, até o dia 20 de fevereiro, para o Espaço de Cultura Bela Vista.
            Depois da seleção dos projetos, o ECBV e patrocinadores vão viabilizar o trabalho artístico local. Dina Azeiteiro, promotora cultural, explica que os critérios de seleção serão mais de atender a demanda local do que técnico.

Interessados devem enviar propostas até 20 de fevereiro para:
ECBV
Rua Conselheiro Carrão, 347 - CEP 01328-000 - Bela Vista - São Paulo – SP

sábado, 24 de janeiro de 2015

BRASIL FALHA NA ERRADICAÇĀO DA HANSENÍASE




Situação da hanseníase no Brasil será levada à ONU durante evento global sobre a doença, no Japão
Estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das metas dos 8 Objetivos para Desenvolvimento Milênio, projetados para 2015, a eliminação da hanseníase ainda é um grave problema de saúde pública para o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano, 30 mil pessoas são diagnosticadas com a doença - o que faz do Brasil o país com o maior número de novos casos de hanseníase e o segundo em números brutos, atrás somente da Índia. A grave situação brasileira contraria as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS): de acordo com a entidade, o coeficiente de prevalência da hanseníase em um país deve corresponder a menos de dez casos por cada 100 mil habitantes. No Brasil, em 2013, o índice foi de 15,44 casos novos de hanseníase por cada 100 mil habitantes. 
O quadro alarmante é agravado, sobretudo, pela condição social da hanseníase. “A história da hanseníase no Brasil é marcada pela contínua violação de direitos humanos, praticada de forma institucional pelo Estado durante a fase do isolamento compulsório das pessoas diagnosticadas com a doença. Como política, esta prática foi interrompida na década de 1980, mas as violações e abusos persistem até hoje, em todo o país”, aponta Artur Custódio, coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). 
Em 27 de janeiro, terça-feira, Artur participará do lançamento do Apelo Global 2015 para a Erradicação do Estigma e do Preconceito contra Pessoas Atingidas pela Hanseníase, no Japão. A iniciativa, organizada pela instituição japonesa The Nippon Foundation, é realizada todos os anos, com o apoio da ONU, da OMS e de centenas de países. “Neste encontro terei a oportunidade de apresentar ao mundo a situação da hanseníase no Brasil. Nós concentramos a atenção global no esforço de eliminação da hanseníase porque somos o país com o maior índice de prevalência da doença. E para enfrentar este quadro não podemos nos dedicar somente à epidemiologia e à clínica da doença. Precisamos, sobretudo, enfrentar o estigma ainda associado à hanseníase e garantir os direitos humanos das pessoas que são ou já foram atingidas por ela”, declara Artur. 
O coordenador nacional do Morhan se refere, por exemplo, à situação da antiga colônia Santa Marta, em Goiás. “Hoje, quarenta famílias que vivem na região estão sob ameaça de remoção forçada. São pessoas que foram separadas de seus familiares pelo Estado e agora sofrem com a possibilidade um novo isolamento. A ONU recomenda a reparação dos danos sofridos durante a fase do isolamento compulsório das pessoas com hanseníase e a garantia dos direitos humanos desses cidadãos. Se preciso, vamos recorrer à entidade”, afirma Artur. 
Apelo Global 2015
Em 2015, o Apelo Global para a Erradicação do Estigma e do Preconceito contra Pessoas Atingidas pela Hanseníase chega à sua 10a edição, com o apoio do Conselho Internacional de Enfermagem e associações nacionais de enfermagem de todo o mundo. Atuando na ponta do sistema de saúde, enfermeiros têm contato direto com as pessoas que precisam de diagnóstico, tratamento e atenção continuada e por isso têm um papel fundamental no enfrentamento da hanseníase. Além de todo suporte clínico, por sua proximidade com os pacientes, esses profissionais são estratégicos para desfazer mitos e preconceitos. 
Hanseníase no Brasil
A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível no SUS, gratuitamente. Neste cenário, o Brasil teria todas as condições para eliminar a hanseníase. No entanto, o país segue ocupando o primeiro lugar no ranking mundial de prevalência da doença, que conta os novos casos de hanseníase na população, e o segundo lugar em termos de números absolutos.  De acordo com o Ministério da Saúde, 30 mil  novos casos de hanseníase são identificados no país a cada ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o coeficiente de prevalência da doença corresponda a menos de dez casos por cada 100 mil habitantes – em 2013, o Brasil registrou o coeficiente de 15,44 casos novos por 100 mil habitantes.

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