Pesquisar no Blog

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Má alimentação e fatores ambientais genéticos podem causar puberdade precoce nas meninas




Chegada da primeira menstruação é considerada precoce quando acontece antes dos 10 anos, conheça os exames necessários para detectar o problema
O primeiro ciclo menstrual, também conhecido como menarca, representa o início da vida reprodutiva das mulheres. Entretanto, para a surpresa dos pais e de muitas meninas, a primeira menstruação está chegando cada vez mais cedo. Além da genética, muitos fatores externos podem contribuir para esta preconização. 
Segundo o Dr. Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do Delboni Medicina Diagnóstica, a faixa etária ideal para a chegada do primeiro ciclo menstrual é entre 10 e 14 anos. “A menarca pode ser considerada precoce quando ocorre antes dos 10 anos. Nestes casos, além da criança ter o seu crescimento prejudicado, ela pode correr mais riscos ao longo da vida de desenvolver tumores nas mamas e nos ovários, afinal, passará mais tempo exposta aos efeitos de hormônios femininos do que meninas que menstruaram mais tarde”, afirma o especialista. 
Para evitar problemas no desenvolvimento das filhas, os pais devem se manter atentos. Quando os sinais da puberdade começam a aparecer muito cedo, é preciso procurar acompanhamento médico. “O início desta fase acontece antes da menarca, normalmente entre os 8 e 13 anos. Nesse período, é possível observar algumas mudanças físicas, como crescimento do broto da mama, pelos nas axilas e pubianos. Os pais devem se atentar a quando essas transformações”, explica o especialista.
Cada vez mais frequente, a menarca precoce tem acometido um número crescente de meninas. Vários podem ser os fatores, entre eles estão alterações hormonais e mudanças nos hábitos alimentares. “Muitos estudos vêm mostrando que a base da alimentação das pessoas contém insumos que podem interferir na antecipação do ciclo menstrual. Os animais de corte, por exemplo, consomem hoje muito mais hormônios durante seu crescimento do que há algumas décadas. O mesmo vale para o uso de agrotóxico nas plantações, que é cada vez mais comum”, afirma Passos.
Outro fator que pode influenciar o organismo a antecipar o ciclo menstrual é o sobrepeso. Isso porque a gordura atua facilitando a produção de estrogênio, hormônio que acelera o desenvolvimento do corpo. O contrário também pode ser prejudicial. Meninas com o IMC abaixo de 19 podem ter a menarca atrasada, o que não é bom sinal. Segundo Dr. Jurandir, a menstruação tardia também merece atenção. “Uma jovem com mais de 14 anos que ainda não teve sua menarca precisa investigar os motivos desse atraso. Esse quadro pode ser um sinal de problema no funcionamento dos órgãos reprodutivos”.
Quando identificados os primeiros sinais de puberdade precoce, o médico pode solicitar alguns exames médicos para confirmar se a menarca está realmente próxima. Entre eles, estão o Raio X de mão e punho, que avalia se o desenvolvimento ósseo da menina está adiantado; Exames hormonais laboratoriais; Raio X de cérebro ou ressonância magnética, para avaliar se não há nenhum tumor cerebral estimulando o amadurecimento precoce e Ultrassom de pelves.
A partir da avaliação dos resultados, o médico pode decidir se vai optar ou não por um tratamento hormonal para adiar a primeira menstruação. Este atua na suspensão de hormônios que estimulam o ciclo menstrual, e normalmente é administrado via oral até os 11 ou 12 anos, para que a menina tenha a menarca na idade ideal.
“É importante que os pais observem suas filhas e procurem avaliação médica caso notem um desenvolvimento precoce ou tardio. O tratamento nessa idade pode evitar problemas futuros de infertilidade e disfunção hormonal”, conclui Dr. Jurandir.

Delboni Medicina Diagnóstica -
www.delboniauriemo.com.br

Etiqueta no Verão




Pensar no bem estar coletivo é fundamental em locais compartilhados, e a consultora Maria Inês Borges da Silveira divide dicas para a estação mais quente do ano
Verão é época de férias, descanso e viagens. Nem sempre a praia é um lugar de sossego, e por ser um local público é fundamental o respeito e boa educação com o próximo.
Maria Inês Borges da Silveira, consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Cerimonial Público e Privado e Marketing Pessoal, salienta que bons modos à beira d’agua demonstram consideração. Todos devem respeitar os limites para guarda sol e cadeiras, e a preocupação com ações simples como secar-se cuidando para não lançar areia nas pessoas ao redor são relevantes.
 “Até mesmo ao praticar um esporte é bacana escolher um local vazio para não atrapalhar os banhistas, e é primordial recolher seus pertences e o lixo ao ir embora”, comenta a profissional.
A especialista dá dicas para o lazer nas piscinas: “Devemos evitar excesso de óleo de bronzear para não poluir a água; e quando convidado por um amigo para um evento na sua casa que inclui banho de piscina, lembre-se de levar sua toalha, protetor solar, óculos, chapéu e jamais leve animais”.
Maria Inês também orienta que em hotéis ou viagem de navios também se deve ter um comportamento que leve em consideração o coletivo. “É deselegante circular nos restaurantes apenas com trajes de banho. Hoje em dia existem belas saídas de praia que parecem vestidos para mulheres, e os homens devem colocar camiseta, shorts ou bermuda sobre as sungas”, complementa.

Verão exige cuidados extras com a saúde visual





Devido a sua intensa luminosidade e ao clima seco, o verão exige cuidados extras com a saúde visual, como uso de óculos com proteção UV, que caso não sejam tomados, expõem as pessoas ao risco de contraírem catarata ou de perderem a visão
O clima mais quente é convidativo para momentos de lazer ao ar livre, em praias, parques e piscinas, que aumentam a exposição do corpo aos raios solares ultravioletas. Para garantir que a diversão seja saudável é de suma importância proteger não só a pele com protetor solar, mas também os olhos.
 A exposição ao sol, os banhos de mar ou na piscina - com contato com os produtos químicos, como o cloro - são outros fatores que irritam os olhos e predispõem a conjuntivites ou inflamações oculares”, alerta a médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América, Dra. Marcia Beatriz Tartarella. Segundo a médica, a falta de cuidados pode contribuir para doenças degenerações da retina e catarata ou até mesmo para a perda de visão.
Por esse motivo, em conjunto com a Transitions Optical, a Dra Marcia sugere algumas dicas de proteção para os olhos na estação mais esperada do ano: 
·         Proteção contra os raios UV não devem acontecer apenas na praia ou na piscina, já que queimaduras nos olhos podem surgir após quaisquer atividades ao ar livre, como empinar pipas ou jogar bola. Por esta razão, o ideal é usar óculos com lentes com fator de proteção para a radiação ultravioleta em qualquer ambiente externo. Nessas situações, é possível usar óculos de sol ou de grau com lentes com fator de proteção 100% para raios UVA e UVB.
·         Uma opção para as pessoas que já usam óculos de grau são as lentes fotossensíveis, que têm o benefício de escurecerem a partir do contato com os raios UV, o que resulta em conforto e proteção UVA e UVB;
·         Como os raios UV estão presentes durante todo o ano com maior ou menor intensidade, é imprescindível cuidar dos olhos não só durante a exposição intensa ao sol. Por isso, optar por armações com lentes fotossensíveis pode ser uma opção para dias em que o sol está entre nuvens, por exemplo, já que as radiações conseguem ultrapassar as barreiras e chegam aos olhos da mesma forma, e este tipo de lente ajusta a quantidade de luz que chega aos seus olhos;
·         Alimentação saudável, com bastante vitamina A e C, também auxilia na saúde dos olhos. Aqui, uma recomendação válida é incluir nas refeições de verão alimentos como ovos, cenouras e verduras verdes, assim como muita água, para garantir uma boa hidratação.

·         É muito importante aliar os óculos com proteção UVA e UVB ao uso de chapéus ou bonés. Eles também protegem o rosto e os olhos da radiação ultravioleta;
·         Cuidado ao aplicar protetores solares na área ao redor dos olhos - estes produtos podem causar irritação química. Prefira os protetores em pó compacto para esta região.

Prof. Dra. Marcia Beatriz Tartarella - Médica Oftalmologista com Doutorado e Mestrado pela UNIFESP - Graduação, Residência e Pós graduação pela UNIFESP - Membro da Diretoria da SOPLA – Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América - Especialista em Catarata Congênita e Oftalmopediatria pela UNIFESP
Transitions Optical - transitions.com.br

Queimadura por água viva: mitos e verdades




Florianópolis lidera o número de casos no país com mais de 30 mil pessoas atendidas
Cinco Estados das regiões Sul e Sudeste registraram casos de queimaduras por águas vivas em banhistas neste início de ano. Somente em Florianópolis, mais de 30 mil ocorrências foram apontadas pelo Corpo de Bombeiros, o dobro em relação ao ano passado. No Paraná já são 60 atendimentos diários.

Em São Paulo foram registradas aproximadamente 800 vítimas. No Rio Grande do Sul 30 pessoas foram encaminhadas ao hospital. Na praia de Conceição da Barra, no Espírito Santo, ocorreram ao menos dez casos.

A água do mar geralmente mais quente nesta época é o principal motivo para o aumento da incidência de caravelas e medusas. Bombeiros indicam que o primeiro passo é procurar postos de atendimento oficiais.

A naturóloga Daiana Petry, especialista em aromaterapia, alerta que “soluções caseiras para queimaduras podem provocar infecções e prejudicar o processo de cicatrização das lesões”. Segundo Petry, “o ideal é procurar ajuda profissional e produtos de qualidade, com certificação”.

Mitos e verdades:
Óleos essenciais (VERDADE): o óleo essencial de patchouli reduz a irritação da pele e a dor causada pela queimadura, enquanto o óleo vegetal de copaíba possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e hidratante. O uso é recomendado após os primeiros socorros.

Urina (MITO): urinar na queimadura para aliviar a dor não é recomendado. Além de ser um método ineficaz, pode ser perigoso por aumentar os riscos de infecção em casos de queimaduras graves.

Água corrente (MITO): deve-se evitar lavar o local afetado com água doce, pois a queimadura provocada pela água viva é resultante do ataque de pequenas células presentes em seus tentáculos. Essas células reagem à água doce, provocando mais irritação.

Vinagre (VERDADE): o ácido acético, encontrado no vinagre, ajuda a limpar o local das toxinas liberadas pela água viva, além de aliviar a dor e a coceira até que a pessoa possa receber o tratamento adequado.

Especialista em trânsito lista cinco cuidados para escolher transporte escolar





O diretor de Gestão em Transportes de São Caetano do Sul, Moacir Guirão Junior, indica aos pais quais medidas de segurança são essenciais para deixar seus filhos na escola com segurança

Usar o transporte escolar para levar os filhos à escola tem se tornado uma atividade muito comum para quem vive em São Paulo. A distância entre a casa e a escola, o trânsito e o excesso de horas dentro do trabalho são os principais fatores que levam os pais a escolher esse tipo de transporte. No entanto, de acordo com o diretor de Gestão em Transportes na Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Caetano do Sul, Moacir Guirão Junior, é necessário ficar atento a alguns detalhes antes de contratar o serviço. “Algumas pessoas acabam prevalecendo apenas o preço, mas é importante lembrar que alguns fatores legais garantem o transporte das crianças com extrema segurança”, observa Moacir.
Todos os alunos transportados precisam estar com cinto de segurança e &eac ute; necessário, pelo menos, um assistente para cuidar das crianças. Os motoristas também precisam atender a outras exigências, como carteira de habilitação específica e autorização do Órgão de Trânsito e Transportes Municipal. “Além disso, os pais precisam se lembrar de ter em mãos os números da placa, licença e/ou o prefixo do veículo, pois somente assim os pais poderão verificar se o serviço de transporte escolar está regularizado”, acrescenta.
Para não restar dúvidas, Moacir Guirão Junior criou uma lista com cinco cuidados que os pais devem tomar antes de contratar o serviço de transporte escolar. Veja abaixo.

1. Somente os transportadores escolares autorizados pelo município poderão transportar alunos.
Esse é o tópico mais importante de todos, uma vez que os transportadores que detêm autorização do município para transportar alunos são obrigados a apresentar documentos que atestem sua capacidade para trabalhar. Dentre eles, destacamos o curso de condução de escolares, atestado de antecedentes criminais e a certidão negativa de feitos criminais. Os pais que quiserem maiores informações sobre a regularidade ou atividade do transportador, poderão procurar o Departamento Municipal d Trânsito e Transportes. Em São Caetano do Sul os questionamentos devem ser feitos pelo fone 422-1622 ou no e-mail
semob@saocaetanodosul.sp.gov.br 
2.Todos os transportadores devem ter auxiliares.
O auxiliar colabora muito com o trabalho do transportador. Com ele, o transportador não se ausenta do comando do veículo, deixando as demais atividades, como embarque e desembarque dos alunos, orientação e colocação de cintos de segurança, sob responsabilidade do assistente.

3. Os veículos devem estar em perfeitas condições de uso.
Quando os transportadores renovam os seus alvarás, eles são obrigados a passar por vistorias junto aos órgãos municipal e estadual de trânsito. Porém, os pais devem se certificar de que os veículos se encontram com os itens de segurança em dia, como cintos de segurança em todos os bancos, limitador nos vidros laterais e com as faixas indicativas: “ESCOLAR”.

4. Um transportador pode usar um veículo particular de pequena capacidade.
O Transporte Escolar é considerado um tipo de transporte público e, por conta disso, deverá favorecer a coletividade como um todo. Assim, um veículo leve não poderá servir como meio para o Transporte Escolar regular. Somente é aceito os veículos do tipo Vans e Micro Onibus como regulares. As Secretarias responsáveis (em São Caetano do Sul é a Secretaria de Mobilidade Urbana) não autorizam particulares a transportar alunos.
Com isso vai ai outra dica: somente os veículos tipo vans ou micro ônibus com placas vermelha estão autorizados a fazer esse tipo de transporte.
5. Como agir nos casos de irregularidades?
Os veículos de escolares, em sua grande maioria, apresentam indicação com número de registro ou alvará. Muitos também indicam o nome de como são tratados por seus alunos. Caso alguma irregularidade seja constatada, deve ser imediatamente reportada ao órgão de trânsito Municipal, a fim de que as irregularidades possam ser sanadas. Em São Caetano as reclamações devem ser feitas pelo fone 422-1622 ou no e-mail
semob@saocaetanodosul.sp.gov.br

Moacir Guirão Junior - Nascido em São Caetano do Sul (SP), Moacir é advogado, diretor de Gestão em Transportes na Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Caetano do Sul, sócio fundador da Guirão Advogados e Diretor de Cursos e Palestras da Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul (ASISCS) desde 2007. Além disso, Guirão Junior foi Secretário Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, Subsecção de São Caetano do Sul no triênio 2010/2012, e concluiu, em 2006, sua pós-graduação em Direito Comercial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Posts mais acessados