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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mulheres com risco de câncer de mama devem consultar o mastologista a partir dos 25 anos de idade




Perfil genético define com maior precisão qual o tratamento adequado para cada paciente
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais mata mulheres no País.  Como regra geral, as mulheres devem iniciar o rastreamento de câncer de mama a partir dos 40 anos, através da realização de mamografia anual. No entanto, existe um pequeno grupo de mulheres que deve iniciar o rastreamento antes dessa idade, às vezes até mesmo a partir dos 25 anos. Nesse grupo, encontram-se mulheres com história familiar de câncer de mama e com predisposição genética.
O mastologista Antonio Luiz Frasson, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que para se definir com qual idade a paciente deve iniciar a realização periódica da mamografia, o mastologista deve primeiro definir em qual grupo a paciente se encontra: se no grupo de alto risco com predisposição genética ou na população geral.
Os dois grupos de mulheres são bastante diferentes. A chance de uma mulher de 50 anos na população geral desenvolver câncer de mama é de cerca de 2%, ou seja, a cada 100 mulheres que atingem 50 anos, duas terão câncer de mama. E nessa população, o câncer de mama é idade-dependente, o que significa que quanto maior a idade da mulher, maior a chance de ela desenvolver o câncer. Aos 80 anos, a incidência é de cerca de 10%.
Ao mesmo tempo, a chance de uma mulher de 20 anos sem predisposição genética desenvolver câncer de mama é extremamente baixa. A cada 100 mil mamografias feitas, apenas duas seriam diagnosticadas.. “Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de se ter um problema aos 50 anos é em torno de 50%. Por isso, nesse grupo, o rastreamento deve ser iniciado antes. Em geral, o risco familiar é caracterizado pela presença de um familiar de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário antes dos 50 anos ou quando a paciente tem um teste genético comprovando a mutação”, explica Frasson.
O médico ainda ressalta que, na Europa e no Canadá, o rastreamento mamográfico é indicado a partir dos 50 anos na população em geral, porque antes disso o risco de se ter o problema é menor. Além disso, existem os resultados falso-positivos, quando existe alguma alteração que não se confirma. Isso gera um estresse na paciente, além de procedimentos desnecessários, por isso existe tanta discussão sobre o assunto. “Mas no Brasil e também entre os radiologistas americanos, o rastreamento deve ser iniciado aos 40 anos”, complementa o mastologista.
Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de ter um problema aos 50 anos é alto. Para esse público especificamente, o ideal é fazer um diagnóstico da mutação antes dos 30.
“Um tumor é um crescimento desordenado de células que não assume a capacidade de morrer. Existem milhares de genes responsáveis por fazer a duplicação celular acontecer de maneira correta e existem outros tantos genes responsáveis por fiscalizar isso”, acrescenta Frasson.
Após o diagnóstico de câncer de mama, deve-se definir seu subtipo e estadiamento. Antigamente, um dos fatores de prognóstico mais importantes era o tamanho do tumor. Hoje, através do mapeamento do perfil genético tumoral, pode-se definir se a doença tem alto ou baixo risco de disseminação sistêmica (quando pode afetar outros órgãos), nos revelando se existe necessidade ou não do uso de quimioterapia. 
Um conjunto de exames denominado Symphony oferece ao médico precisão de 95% no momento de decisão sobre qual o melhor tratamento da mulher, que muitas vezes não precisa se submeter a tratamento sistêmico, como a quimioterapia. “Esses exames trazem informações que mudam a visão do problema, porque apontam sobre a gravidade ou não de determinado tumor se disseminar para outros órgãos. Assim, são importantes ferramentas que podem ser utilizadas para a tomada de decisão sobre qual o tratamento ideal frente a uma situação específica, e isso permite personalizar o tratamento com maior precisão”, finaliza Frasson.

Aposentados devem comprovar que estão vivos para não perderem seu benefício perante INSS




Prazo termina em 31 de dezembro, e quem não atualizar os dados terá seu benefício bloqueado
Cerca de dois milhões de beneficiários do INSS ainda não formalizaram a prova de vida, também chamada fé de vida. O prazo inicial para a renovação da senha e a comprovação de vida nas instituições bancárias era 28 de fevereiro de 2014, porém, foi prorrogado até 31 de dezembro deste ano.
Conforme informações da Dra. Simony Prado, advogada da ANSP – Associação Nacional da Seguridade e Previdência, o recadastramento é obrigatório, e feito por meio da renovação da senha utilizada para recebimento do benefício. Contudo, apesar de ser um procedimento simples, a não realização causa a cessação do benefício e caso isso ocorra, o segurado deverá se submeter a todos os procedimentos para requerimento de um novo benefício.
Ainda de acordo com a Dra. Simony, para realizar este recadastramento o segurado não precisa comparecer na Agência da Previdência Social. “A prova de vida deverá ser formalizada na Agência do seu banco pagador, onde habitualmente recebe seu benefício, por meio da renovação de sua senha. Para isso, basta estar munido de documento de identificação com foto e de fé pública (Carteira de identidade, Carteira de trabalho, CNH, entre outros)” explica.
O recadastramento para prova de vida é muito importante para o segurado, uma vez que garantirá o recebimento de seu benefício, além disso, é uma arma importante contra fraudes. Contribui com a diminuição do contingente de crimes de fraude previdenciária, como recebimento por parente de benefício de segurado já falecido.

Horário de verão começa neste final de semana




                                                            Médicos do HNSG dão dicas de saúde para se adaptar ao novo horário
Neste sábado (18), à zero hora, inicia o Horário de Verão. Por mais que o relógio seja adiantado em apenas uma hora, o organismo sente a mudança e os principais sintomas são - insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau humor, ansiedade, alteração do apetite, diminuição na capacidade de concentração e irritabilidade.
Para aliviar estas alterações o médico neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Cleverson de Macedo Gracia, explica que cada pessoa possui um ciclo circadiano, que é o período de 24h, influenciado pela luz solar e agora é necessário construir outro hábito. "Dormir cedo, praticar exercícios físicos, ingerir líquidos, cafeína, e apostar no convívio social ajudam a resolver o problema", orienta o médico.
Para o neurologista quem mais sofre com as mudanças de horário são as crianças e os idosos, pois, são organismos menos resistentes a variações do cotidiano. A boa notícia é que o mal-estar passa rapidamente, em no máximo três dias. "Qualquer dificuldade para administrar a rotina de descanso deve-se procurar um especialista", enfatiza Dr. Cleverson.
                                                                Aproveitando o horário de verão para iniciar uma atividade física
Para se manter longe do mal-estar, provocado pela mudança de horário, muitas pessoas começam a praticar exercícios físicos. Com os dias mais claros no final da tarde, há mais tempo para as atividades. Mas, de acordo com o cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Alexandre Alessi é necessário procurar um médico para verificar as condições físicas. "Algumas atividades exigem uma boa saúde e integridade cardiovascular. Muitas pessoas podem ter alguma doença e não sabem, correndo o risco de sofrerem complicações. Por isso, é prudente procurar um especialista", alerta.
Durante a consulta médica será analisado a história clínica do paciente e a realização de alguns exames, entre eles: exame físico completo, eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma color dopller. "Após a constatação que está tudo bem com o atleta de verão, ele deverá ter uma programação e um cronograma progressivo para realizar atividades físicas", enfatiza o médico.
Porém, é necessário considerar sua capacidade física e a modalidade de exercício que será realizada. "Uma recomendação inicial seria de atividade aeróbica de 30 minutos diária para começar, verificando sempre se há sintomas de cansaço. O uso de frequencímetros ou monitores de frequência cardíaca pode ajudar", explica Dr. Alessi.

Outubro Rosa pet: tumor de mama corresponde a 53% dos casos da doença em cadelas




Veterinário do hospital Pet Care explica que diagnóstico precoce é essencial para aumentar em 90% as chances de cura
O câncer de mama, doença alvo da campanha mundial Outubro Rosa, não é exclusividade dos humanos. Na rede de hospitais veterinários Pet Care, por exemplo, os tumores de mama correspondem a 53% de todos os casos de câncer em cadelas e 17% em gatas atendidos pela equipe de Oncologia da rede. “Esse índice reforça a necessidade de conscientizar os donos sobre a importância dos exames periódicos e no diagnóstico precoce da doença, quando normalmente não há sinal de desconforto ou dor”, explica o diretor clínico do Pet Care, Marcelo Quinzani. “Quando o tratamento é precoce, as chances de cura aumentam em 90%”, completa.
O diagnóstico de câncer de mama se faz pela observação de nódulos, pólipos ou aumento de volume no tecido mamário. “Isso pode acontecer pela observação visual ou pela palpação das mamas em um exame feito pelo próprio dono no ambiente doméstico ou por um especialista no consultório médico”, explica o veterinário. Apenas com o passar do tempo e crescimento do nódulo podemocorrer dor, feridas na pele e presença de secreção de leite e/ou secreção escura nos mamilos.

As causas
Quanto às causas do câncer de mama nos pets, Marcelo Quinzani explica que existem três fatores principais envolvidos no aparecimento de tumores em gatas e cadelas, lembrando que o uso de anticoncepcionais tem relação direta com a doença, sendo fortemente contraindicados. “Observamos a natureza genética, ambiental e hormonal. Sabemos que ele acontece com maior frequência em fêmeas com idade entre 10 e 11 anos e também em fêmeas obesas. Também existe predisposição racial, sendo menos comum em cadelas da raça Beagle e Boxer”, explica.
Estudos já confirmam que a castração precoce é o procedimento mais indicado na prevenção do tumor. “Sabe-se que a castração antes do primeiro cio diminuiu para 0,5% a chance de desenvolver tumor de mama em cadelas. Se a castração for realizada entre o primeiro e segundo cio, a chance aumenta para 8% e, depois do segundo cio, para 26%. O controle de peso também ajuda na prevenção”, diz Quinzani.

Diagnóstico e tratamento
O tratamento é sempre cirúrgico. O animal realiza exames pré-anestésicos que incluem exame de sangue, exame do coração, raio-x de tórax e ultrassom de abdômen. Após todos esses procedimentos, é realizada a cirurgia da cadeia mamária acometida (total ou parcial), exame histopatológico (biópsia) do nódulo removido cirurgicamente, seguido ou não de quimioterapia. “A necessidade da quimioterapia vai depender do resultado obtido na biópsia, que definirá se o tumor é maligno e, se for, qual o seu grau de malignidade”, explica o veterinário. “Como a incidência de nódulos malignos nas mamas nas cadelas é de 50% e, nas gatas, é de 80%, recomenda-se a retirada de todos os nódulos de mama para avaliação”, completa.
Ainda segundo o especialista, o tratamento correto e completo da doença é importante para que ela não se espalhe pelo corpo do pet, através de metástases para os gânglios, pulmão, fígado, rins, ossos, coração e pele.

Quimioterapia
As consequências da quimioterapia em animais são diferentes do tratamento em humanos. “Normalmente eles não perdem pelo - depende da raça e da droga utilizada - e são raros os casos de algum mal-estar considerável”, explica Quinzani.
A quimioterapia pode envolver medicação oral, injetável, diluída em soro ou a combinação de todas essas possibilidades, dependendo do exame histopatológico - grau de malignidade - idade do animal e presença de outras doenças. O número de sessões e frequência depende do protocolo adotado e a maioria recebe medicação uma vez por semana durante três a seis meses. “Na quase totalidade dos casos o animal não precisa ser anestesiado e recebe as medicações sem trauma”, completa o veterinário.

Outubro Rosa pet: tumor de mama corresponde a 53% dos casos da doença em cadelas


Veterinário do hospital Pet Care explica que diagnóstico precoce é essencial para aumentar em 90% as chances de cura
O câncer de mama, doença alvo da campanha mundial Outubro Rosa, não é exclusividade dos humanos. Na rede de hospitais veterinários Pet Care, por exemplo, os tumores de mama correspondem a 53% de todos os casos de câncer em cadelas e 17% em gatas atendidos pela equipe de Oncologia da rede. “Esse índice reforça a necessidade de conscientizar os donos sobre a importância dos exames periódicos e no diagnóstico precoce da doença, quando normalmente não há sinal de desconforto ou dor”, explica o diretor clínico do Pet Care, Marcelo Quinzani. “Quando o tratamento é precoce, as chances de cura aumentam em 90%”, completa.
O diagnóstico de câncer de mama se faz pela observação de nódulos, pólipos ou aumento de volume no tecido mamário. “Isso pode acontecer pela observação visual ou pela palpação das mamas em um exame feito pelo próprio dono no ambiente doméstico ou por um especialista no consultório médico”, explica o veterinário. Apenas com o passar do tempo e crescimento do nódulo podemocorrer dor, feridas na pele e presença de secreção de leite e/ou secreção escura nos mamilos.

As causas
Quanto às causas do câncer de mama nos pets, Marcelo Quinzani explica que existem três fatores principais envolvidos no aparecimento de tumores em gatas e cadelas, lembrando que o uso de anticoncepcionais tem relação direta com a doença, sendo fortemente contraindicados. “Observamos a natureza genética, ambiental e hormonal. Sabemos que ele acontece com maior frequência em fêmeas com idade entre 10 e 11 anos e também em fêmeas obesas. Também existe predisposição racial, sendo menos comum em cadelas da raça Beagle e Boxer”, explica.
Estudos já confirmam que a castração precoce é o procedimento mais indicado na prevenção do tumor. “Sabe-se que a castração antes do primeiro cio diminuiu para 0,5% a chance de desenvolver tumor de mama em cadelas. Se a castração for realizada entre o primeiro e segundo cio, a chance aumenta para 8% e, depois do segundo cio, para 26%. O controle de peso também ajuda na prevenção”, diz Quinzani.

Diagnóstico e tratamento
O tratamento é sempre cirúrgico. O animal realiza exames pré-anestésicos que incluem exame de sangue, exame do coração, raio-x de tórax e ultrassom de abdômen. Após todos esses procedimentos, é realizada a cirurgia da cadeia mamária acometida (total ou parcial), exame histopatológico (biópsia) do nódulo removido cirurgicamente, seguido ou não de quimioterapia. “A necessidade da quimioterapia vai depender do resultado obtido na biópsia, que definirá se o tumor é maligno e, se for, qual o seu grau de malignidade”, explica o veterinário. “Como a incidência de nódulos malignos nas mamas nas cadelas é de 50% e, nas gatas, é de 80%, recomenda-se a retirada de todos os nódulos de mama para avaliação”, completa.
Ainda segundo o especialista, o tratamento correto e completo da doença é importante para que ela não se espalhe pelo corpo do pet, através de metástases para os gânglios, pulmão, fígado, rins, ossos, coração e pele.

Quimioterapia
As consequências da quimioterapia em animais são diferentes do tratamento em humanos. “Normalmente eles não perdem pelo - depende da raça e da droga utilizada - e são raros os casos de algum mal-estar considerável”, explica Quinzani.
A quimioterapia pode envolver medicação oral, injetável, diluída em soro ou a combinação de todas essas possibilidades, dependendo do exame histopatológico - grau de malignidade - idade do animal e presença de outras doenças. O número de sessões e frequência depende do protocolo adotado e a maioria recebe medicação uma vez por semana durante três a seis meses. “Na quase totalidade dos casos o animal não precisa ser anestesiado e recebe as medicações sem trauma”, completa o veterinário.

A doença Ebola e os cães


Nesta semana tivemos contato com a primeira notícia sobre um cão supostamente infectado com o vírus Ebola. O caso aconteceu na Espanha, onde um animal de propriedade de uma enfermeira espanhola com a doença teve que ser eutanasiado, causando muita consternação e preocupação com a possibilidade de animais domésticos participarem da disseminação do vírus. Como se trata de uma doença emergente, há muitas dúvidas, que podem gerar medo e medidas precipitadas. A desinformação é o maior perigo na disseminação da maioria das doenças. 
Existe uma preocupação com os cães e outros animais domésticos no papel de transmissores do vírus, mas somente em regiões endêmicas da África. No atual cenário mundial da doença, a probabilidade de um cão fora da África, inclusive no Brasil, transmitir o vírus é muito remota, pois existiria a necessidade de contato direto com pessoas infectadas ou com sintomas do Ebola.
Apesar de existirem evidências de que os cães podem ser infectados, não há nenhum indício de que eles possam desenvolver a doença. Segundo pesquisadores da Universidade de Guelph, em Ontario (Canadá), um estudo com cães em uma comunidade na África, onde um surto do vírus Ebola estava em andamento, 27% dos cães saudáveis tinham anticorpos séricos contra o vírus (ou seja, tiveram contato com o vírus Ebola), mas nenhum tinha o vírus detectável em circulação.
Sinais de exposição ao vírus não surpreendem, pois o contato dos cães com os humanos é muito íntimo e provavelmente um cão de uma pessoa com Ebola tenha contato direto com secreções corpóreas contendo o vírus. Mas independentemente do fato de cães terem sido expostos à doença, não há atualmente nenhuma evidência de que animais infectados podem disseminá-la.
No caso muito improvável de um cão de estimação brasileiro ter contato com uma pessoa com suspeita de Ebola, os serviços públicos de saúde, incluindo veterinários, devem investigar todos os contactantes e isolar esse animal em quarentena. Acreditamos que esforços coordenados estão em andamento para desenvolver orientações para a gestão dos cães expostos a indivíduos com infecção pelo vírus Ebola em todo o mundo.
A falta de informação sobre a contaminação de cães pelo vírus torna difícil o desenvolvimento de práticas baseadas em evidências. No entanto, dada a informação disponível sobre o vírus Ebola em cães, recomendações podem ser desenvolvidas para o evento, mesmo diante da baixa probabilidade de que cães ou outros animais de estimação expostos à doença sejam, a partir daí, uma fonte de preocupação no controle e disseminação da mesma. Mesmo assim, preocupações sobre cães e vírus Ebola não podem ser descartadas e muito menos subestimadas. Elas devem fazer parte de todos os esforços para promover o controle da doença e conter sua disseminação entre os continentes.

Marcelo Quinzani - médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care.

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