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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SP inicia vacinação para proteger grávidas e fetos contra 3 doenças




Além de difteria e tétano, nova vacina, disponível a partir da próxima segunda-feira, irá imunizar também contra a coqueluche

A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá iniciar, em todos os municípios do Estado, a vacinação “2 em 1” para grávidas entre a 27ª e a 36ª semana de gestação.
A nova vacina acelular, que passa a compor o calendário SUS (Sistema Único de Saúde), além de proteger grávidas e fetos contra difteria e tétano, também imunizará contra a coqueluche, doença que apresenta um alto índice de letalidade, principalmente em crianças com até dois meses de vida.
A inclusão da coqueluche no esquema de vacinação de gestantes visa imunizá-las tanto para diminuir a transmissão da doença para o lactente quanto para oferecer proteção indireta nos primeiros meses de vida, quando a criança ainda não teve a oportunidade de completar o esquema de três doses da vacina recomendado pela rede pública de saúde.
No calendário do SUS, a vacina com o componente pertussis de células inteiras já é oferecida para as crianças de até seis anos de idade. A primeira dose deve ser recebida aos dois, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses de idade.
A nova vacina acelular será produzida pelo Instituto Butantan graças a um acordo para transferência de tecnologia firmado com a GlaxoSmithKline (GSK) para a produção local do componente pertussis acelular do imunobiológico. Antes, o Butantan já produzia a vacina contra difteria e tétano. Agora, pelo acordo, o laboratório iniciou a transferência de seu know-how para a produção do componente acelular contra a coqueluche, desenvolvendo, desta forma, uma nova vacina que irá imunizar contra as três doenças.
 “A imunização oferecida pela nova vacina acelular é fundamental para proteger, além das gestantes, os bebês que já nascerão com os anticorpos necessários à prevenção da difteria, do tétano e agora também da coqueluche. Com isso, pretendemos diminuir tanto o número de casos quanto o número de mortes de recém-nascidos, causadas por essas doenças, por meio de medidas preventivas como a vacinação”, diz Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
A nova vacina acelular estará disponível para as gestantes nas unidades básicas de saúde municipais.
Além das grávidas, os profissionais de saúde que trabalham em maternidades e berçários, como anestesistas, ginecologistas obstétricos, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem, também serão imunizados.

IMUNIZAÇÃO



Mais de 2,2 milhões de crianças devem ser imunizadas contra o sarampo e a paralisia infantil em São Paulo
O estado receberá 6,2 milhões de doses de vacinas. A campanha será realizada entre 8 e 28 de novembro em mais de 100 mil postos do Sistema Único de Saúde
Manter a erradicação da poliomielite no Brasil e garantir a eliminação do sarampo no país. Esse é o objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e paralisia infantil, que terá início no próximo dia 08 de novembro. A expectativa do Ministério da Saúde é de que, em todo o país, mais de 11 milhões de crianças sejam vacinadas. Em São Paulo, a expectativa é que mais de 2,2 milhões de crianças sejam vacinadas. Neste ano, o Dia D de Mobilização Nacional será realizado em dois momentos: no primeiro dia da campanha, 8 de novembro, e no dia 22.  A meta é atingir a cobertura vacinal de 95% do público-alvo.
A vacinação contra a poliomielite – responsável pela paralisia infantil – terá como população-alvo 2,5 milhões de crianças de seis meses de idade até menores de 5 anos em São Paulo. O Ministério da Saúde distribuirá, para o estado, cerca de 3,5 milhões de doses da vacina oral poliomielite (VOP) – vacina em gotas – que será utilizada prioritariamente. No entanto, é recomendada às Coordenações Estaduais de Imunizações a disponibilização da vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável, para as crianças acima de seis meses que estão com esquema vacinal atrasado.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, as campanhas representam o esforço do Brasil em manter a erradicação das doenças e são um exemplo da capacidade do país em manter a qualidade do sistema vacinal. “As campanhas representam um esforço imenso do Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios em garantir a intensificação e ampliação da cobertura vacinal, tanto da poliomielite quanto do sarampo. O programa nacional de imunização é uma referência internacional e é impressionante que em um país com dimensão continental e tantas diversidades regionais como o Brasil consigamos não só manter uma cobertura impressionante, mas também uma oferta de vacinas gratuitas e de muita qualidade”, avaliou.
Já a vacina tríplice viral, destinada à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, será aplicada em crianças de um ano a menores de 5 anos. A estimativa é promover a vacinação de 2,2 milhões de crianças em São Paulo. O Ministério da Saúde distribuirá cerca de 2,6 milhões de doses da vacina.  A campanha de seguimento contra o sarampo será realizada em todas as Unidades da Federação.
A vacina oral poliomielite (VOP) é segura e são raras as reações associadas ao seu uso nas duas primeiras doses do esquema básico. Com a introdução da vacina inativada poliomielite (VIP) em 2012 substituindo estas duas primeiras doses, o risco é considerado baixíssimo. Quanto à vacina tríplice viral, são poucas as reações como febre ou dor no local da administração, sendo geralmente bem toleradas.
“A meta é vacinar cerca de 12,7 milhões de crianças brasileiras maiores de seis meses e menores de cinco anos. Então, toda criança nessa faixa etária deve tomar a vacina, independente da vacinação que ela tem na carteira de vacinação. Ou seja, essa vacina é uma dose extra e foi isso que permitiu a erradicação da poliomielite. Mesmo que a criança esteja com o calendário completo, essa é uma dose adicional que é dada”, informou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais). Para que sejam cumpridas todas as fases da imunização, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde.
POLIOMIELITE NO BRASIL - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
A continuidade das campanhas de vacinação é fundamental para evitar a reintrodução da doença no país, uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que entre 2013 e 2014, 10 países registraram casos da doença e três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. 
SARAMPO - Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados no país, com concentração em Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença e com o fluxo de turismo e comércio entre os países o risco de contaminação se eleva.
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
CAMPANHA- A campanha publicitária que começara a ser veiculada na primeira semana de novembro trará o personagem Zé Gotinha com referências de personagens conhecidos do público infantil como a Peppa Pig e os Minions, além de se inspirar também nos mangás, histórias em quadrinhos de origem japonesa. A campanha será veiculada em rádio, televisão, internet, cartazes e também em Digital Out Of Home (DOOH - vídeos utilizados em elevadores, aeroportos e ônibus).
O Ministério da Saúde acaba de atualizar o aplicativo Vacinação em Dia para tablets e smartphones lançado em 2013. A ferramenta é uma forma fácil, moderna e ágil de acompanhar o calendário vacinal. Na nova versão estão disponíveis todas as vacinas ofertadas pelo SUS e o usuário poderá cadastrar até 10 carteiras de vacinação. A partir da inserção da primeira vacina no calendário, o aplicativo calcula quando o usuário deve comparecer novamente para uma nova imunização e envia um lembrete por mensagem. A atualização no Android, versão 2.2.3 ou superior, já está disponível no Google Play e no IOS, versão 7 ou superior, a partir de novembro.
Camila Bogaz
Agência Saúde

Sociedade Brasileira de Dermatologia lança primeiro web app de psoríase do Brasil






Sociedade Brasileira de Dermatologia lança primeiro web app de psoríase do Brasil
 Aplicativo convida usuários a se enxergarem com psoríase em prol da conscientização nacional
Pelo terceiro ano consecutivo a Sociedade Brasileira de Dermatologia lança a campanha nacional de conscientização da psoríase que visa levar à população mais informações sobre a doença, além de combater o preconceito existente em torno do assunto. Caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas na pele que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, a psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e não contagiosa que acomete cerca de 3% da população mundial.
Com o mote Psoríase: Fere Mais que a PeleCom tratamento é possível ter qualidade de vida, a campanha deste ano inova e lança, pela primeira vez no Brasil, um web app que convida os usuários a se enxergarem com psoríase. A dinâmica é simples: basta subir uma foto do computador no aplicativo que está dentro do site www.psoriasetemtratamento.com.br, escolher um tipo de mancha avermelhada, aplicar sobre a pele e compartilhar tanto nas redes sociais, com a hashtag #PsoriaseTemTratamento, quanto enviar por e-mail ou baixar. “Campanhas de saúde tem ganho cada vez mais força no meio digital e o web app vem para preencher uma lacuna muito importante nas doenças de pele. Estamos muito animados com esta iniciativa que mudará a visão das pessoas com relação à doença e com certeza ajudará muitos pacientes a terem mais qualidade de vida”, afirma o dermatologista e Coordenador da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase, Dr. Marcelo Arnone.
Para estrear o web app, a bicampeã olímpica e um dos principais destaques da seleção brasileira feminina de vôlei, Thaisa Daher, compartilhou em sua página oficial a foto clicada exclusivamente para o aplicativo “Conheço muitas pessoas que possuem psoríase, inclusive nosso preparador físico, por isso sei das dificuldades enfrentadas pelos pacientes. Ser embaixadora da campanha é um privilégio e estou disposta a engajar muitas pessoas em prol da conscientização”, comentou a atleta durante a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 17, em São Paulo para lançar tanto a campanha quanto o aplicativo.
A Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase abre os preparativos para o Dia Mundial da Psoríase, comemorado no dia 29 de outubro. Até a data, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza várias ações por todo o país, levando informações sobre a doença à população. Mais informações estão no site: www.psoriasetemtratamento.com.br.

Veja, passo a passo, como apoiar a campanha utilizando o aplicativo
02. No quadro “Eu visto essa causa” clicar em “Começar”;
03. Clique em “Escolher uma foto” e selecione em seu computador uma imagem. Dê preferência para fotos que estejam na horizontal e que mostrem seus cotovelos, braços, couro cabeludo ou tronco que são os principais lugares que a psoríase se manifesta;
04. Espere a foto carregar no quadro e clique em “Continuar”;
05. Você chegou ao estúdio da psoríase. Agora é hora de escolher uma das quatro opções de mancha, clicar e arrastar a selecionada para a foto. Utilize as bolinhas brancas que apareceram para redimensionar a mancha e aplique sob a área desejada.
06. Clique em “Aplicar” para salvar a edição. Caso queira aplicar outra mancha, repita o procedimento acima e aplique;
07. Clique em “Continuar” para salvar todas as edições feitas na foto;
08. Pronto. Sua foto pode ser compartilhada tanto no Facebook, no Twitter, enviada por e-mail ou salva em seu computador. Ao compartilhar em suas redes sociais, não se esqueça de incluir as hashtags #PsoriaseTemTratamento #EuApoio que vão ajudar as pessoas a se engajarem na causa e terem mais informação.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Governador Geraldo Alckmin sanciona projeto de lei que proíbe criação de animais para extração de peles no estado de São Paulo






O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta terça-feira (28) o projeto de lei (PL) 616/11, de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN), que proíbe a criação de animais com finalidade exclusiva para extração de peles no estado.

Aprovado na Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 17 de setembro, o PL determina o fim da criação ou manutenção de qualquer animal doméstico, domesticado, nativo, exótico, silvestre ou ornamental com a finalidade de extração de peles.

“A indústria de extração de peles tem uma das práticas mais cruéis do mundo”, afirma o deputado. “A aprovação deste projeto preserva a vida de milhares de animais que vivem em cubículos muito pequenos, mal podendo se mexer, para depois serem mortos de forma cruel, para satisfazer a vaidade humana”, declara Feliciano.

Os animais vivem em cativeiro, em pequenas gaiolas, com piso inadequado, para não encarecer o custo de criação. Apartados de suas condições naturais e impedidos de realizar comportamentos inerentes às espécies, ficam em alto nível de estresse.

MORTE CRUEL - Mas o mau trato maior acontece no momento do abate. As chinchilas são mortas através da quebra do pescoço, na maioria das vezes sem anestesia, conforme confirmou à mídia representante da Associação Brasileira dos Criadores de Chinchila Lanígera. Os animais costumam ser abatidos próximo aos oito meses de vida, logo após a primeira troca de pelagem.

A chinchila é uma das poucas espécies das quais só se aproveita o pelo. Atualmente, cada pele do animal custa cerca de US$ 60. A produção de um casaco longo, na altura do joelho, consome cerca de 200 chinchilas e chega a custar US$ 70 mil. Os maiores produtores mundiais de pele de chinchila hoje são Argentina e Brasil.. E o grande mercado consumidor é a China.
O projeto aprovado pela Assembleia prevê, como penalidades, o pagamento de 500 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por animal (cerca de R$ 10 mil), além da cassação do registro de Inscrição Estadual do criador e pagamento de 1.000 UFESPs (ou aproximadamente R$ 20 mil), no caso de reincidência.

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