Pesquisar no Blog

terça-feira, 26 de agosto de 2014


Você pode dizer se o seu filho vai crescer magro ou obeso?

Um vídeo, criado pela ONG Children’s Healthcare of Atlanta, rebobina a vida de Jim... Em uma dramatização chocante, o adulto Jim toma refrigerante, espera em um drive-thru de um fast-food... O bebê Jim é alimentado com batatas fritas, porque esse é “o único alimento que lhe acalma”....

Um viral, que começou a circular recentemente, coloca na nossa tela um personagem obeso, chamado Jim, que é levado às pressas ao hospital por causa de um ataque cardíaco.

O vídeo, criado pela ONG Children’s Healthcare of Atlanta, rebobina a vida de Jim para mostrar como ele acabou sem fôlego em uma maca. Em uma dramatização chocante, o adulto Jim toma refrigerante, espera em um drive-thru de um fast-food... O bebê Jim é alimentado com batatas fritas, porque esse é “o único alimento que lhe acalma”....

No final do filme, enquanto os médicos se preparam para operar Jim, uma mensagem toma conta da tela: "O futuro do seu filho não precisa ser como o de Jim. Ainda há tempo para reverter os hábitos pouco saudáveis que os nossos filhos levam para a vida adulta".

Apesar do tom dramático, a própria ONG faz questão de esclarecer que não fez o vídeo com a intenção de deixar nenhum pai culpado. A intenção é alertar, abrir os olhos e não culpar os pais.

“Nas redes sociais, as discussões sobre o vídeo são fervorosas. Alguns dizem que a ação da ONG é extrema, pois a maioria dos pais não alimenta seus bebês com batatas fritas em seus cadeirões. Outros consideram que o vídeo se destina a incentivar as mães e os pais a incutirem hábitos saudáveis ​​nas crianças desde cedo. Eu considero o vídeo uma oportunidade de discutir o tema além das portas do consultório. Há mais de três décadas travo essa discussão com as famílias quando o assunto é a prevenção e o tratamento da obesidade”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349), autor do Blog Mama que te faz bem.

 

Obesidade além das portas do consultório

 

Embora a genética desempenhe um papel relevante no peso da criança na idade adulta, existem algumas experiências na infância que as pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) mais baixos têm em comum. É o que defende um  estudo, realizado pela Universidade Cornell, publicado no PLOS ONE.

Conheça essas experiências:

  • Famílias que preparavam refeições com ingredientes frescos;
  • Famílias que faziam atividades físicas, ao ar livre, reunindo todos os membros;
  • Pais que conversavam com as crianças sobre Nutrição;
  • Crianças que tinham um bom número de horas de sono durante a semana;
  • Alguém que preparava uma merenda escolar saudável para as crianças.

 

Já as pessoas com IMC maior compartilhavam as seguintes experiências de infância:

  • Pais que usavam a comida como recompensa ou castigo para as crianças;
  • Pais que restringiam a ingestão de alimentos pelas crianças;
  • Pais e / ou avós eram obesos;
  • Crianças que bebiam mais suco ou refrigerante do que água;
  • Crianças que sofreram bullying dos colegas.

 

Fatores de risco modificáveis

Outro estudo, publicado The Journal Childhood Obesity, aponta que os três fatores de risco mais importantes para a obesidade entre pré-escolares também são modificáveis. São eles: ter uma mãe ou pai com um IMC indicativo de excesso de peso ou obeso, não dormir o suficiente e ter uma alimentação restrita pelos pais para fins de controle de peso.

"Diante do mapeamento de riscos para a obesidade apresentado pelo primeiro estudo, e da possibilidade de uma intervenção efetiva apresentada pelo segundo estudo, podemos concluir que a obesidade na idade adulta pode ser prevenida ainda na infância. Com esses dados em mãos, os pediatras podem se concentrar em convencer os pais a melhorarem o seu próprio estado de saúde, a mudarem a relação de alimentos saudáveis e não saudáveis que ficam disponíveis ao alcance da criança e a incentivarem seus filhos a dormir uma hora mais cedo”, afirma o pediatra.

O segundo estudo baseia-se nos resultados de visitas domiciliares a 329 pares de pais e filhos que faziam parte do STRONG, um programa infantil de pesquisas sobre obesidade e nutrição. Os pesquisadores examinaram 22 variáveis ​​diferentes que poderiam contribuir para a obesidade infantil e descobriram que os três fatores mencionados anteriormente foram os mais significativos para essa previsão, mesmo quando outros 19 fatores foram contabilizados.

“Especificamente, dormir por oito horas ou menos a cada noite foi associado a um risco 2,2 vezes maior de excesso de peso ou obesidade em crianças, ter um pai obeso foi associado com um risco 1,9 vezes maior de sobrepeso ou obesidade nas crianças. As crianças cujos pais restringiam a sua ingestão de alimentos para fins de perda de peso apresentavam 1,75 vezes mais risco de estarem acima do peso ou obesas”, afirma Moises Chencinski.

Força do exemplo

Nesse mesmo sentido, um terceiro estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, sugere que os padrões alimentares promovidos em casa são mais relevantes para o desenvolvimento da obesidade infantil do que o consumo de fast food.

Segundo os autores, crianças que consomem mais fast food tendem a ter pais que não têm os meios, o desejo ou o tempo de comprar ou preparar alimentos saudáveis ​​em casa. "Isso é realmente um dos fatores que está impulsionando a obesidade infantil e que precisa ser priorizado em qualquer solução de combate à obesidade”, diz médico, que também é membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

 


Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) - http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br -: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria -  http://mamaquetefazbem.zip.net/


Confira os impactos do tabaco na saúde de fumantes e não fumantes

Riscos do tabagismo são reforçados por especialistas no Dia Nacional do Combate ao Fumo 

No próximo dia 29, no Dia Nacional do Combate ao Fumo, especialistas em saúde aproveitam a data para alertar a população para os riscos do tabagismo. De acordo com dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 6 milhões de pessoas são vítimas da substância, sendo que 600 mil delas são fumantes passivos. “As substâncias presentes nos derivados do tabaco são diretamente responsáveis por aproximadamente 50 doenças”, revela a pneumologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Tânia Pereira Ignacio. 

Entre elas estão enfisema pulmonar, problemas cardiovasculares e inúmeros tipos de câncer. São mais de 4.700 componentes tóxicos como o monóxido de carbono (mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) e a nicotina (droga psicoativa responsável pela dependência física) que também causam infertilidade, halitose e envelhecimento precoce da pele. Em gestantes, o fumo é responsável por abortos múltiplos e episódios de hemorragia, além de problemas na placenta e nascimentos prematuros. O cigarro ainda está relacionado a uma taxa elevada de morte fetal e de recém-nascidos. 

A médica também analisa os problemas que os indivíduos não fumantes enfrentam. Fumantes passivos têm um risco 30% maior de desenvolverem câncer de pulmão e 24% maior de episódios de infarto do coração. Crianças que convivem diretamente com fumantes têm, em maior frequência, doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite alérgica e pneumonias. Em bebês, o fumo passivo ainda eleva o risco de morte súbita. “Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da chamada poluição tabagística, entre eles irritação nos olhos, cefaleia e aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias”, afirma a especialista. 

Mas quem deseja se livrar do problema tem algumas sugestões à disposição. Além de buscar ajuda para conscientização dos perigos do tabagismo e adotar novas práticas de comportamento, o indivíduo pode contar medicamentos que contribuem para minimizar os sintomas da síndrome de abstinência da nicotina. Os esquemas terapêuticos podem ser adotados isoladamente ou em combinação. No entanto, antes de adotar qualquer medida, é recomendável acompanhamento médico. 

 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 

Trend Report: Estilo Phantom é aposta para primavera e verão 2015

Grife brasileira Lizzy Kahl traz diferentes estampas para o modelo Emar, o famoso sapato salto fantasma








Presente entre celebridades e mulheres antenadas ao mundo fashion, o Phantom é a aposta de estilistas de conceituadas marcas de sapatos no universo da moda, fora e dentro do Brasil. O estilo, conhecido também por salto fantasma, é tendência em estações frias e quentes do ano, tudo depende da estampa e das cores aplicadas na peça.

Pensando em atender ao público feminino que busca a proposta da mulher ousada e sensual, a grife brasileira Lizzy Kahl traz diferentes opções de sapatos em estilo Phantom, que fazem parte da linha Emar, presentes na coleção Sensações. Entre eles estampas Floral Print, Candy Color e até mesmo a pegada das cores básicas que são peças-chaves nos armários de qualquer it girl.

Famosa por seu diferencial a Lizzy Kahl presa pelo conforto e diferencial de cada peça, com estampas desenhadas a mão por estilistas e designers, escolhidas de acordo com o gosto e estilo de cada mulher.

Além disso, a grife integra diferentes conceitos em um único estilo e conta com uma equipe empenhada em pensar em cada detalhe de suas peças. Mari Silva e Giovanna Lenharo assinam a nova coleção da grife, com design exclusivo, aliado a arte plástica de Wania Rodrigues.








segunda-feira, 25 de agosto de 2014


Tiririca: espelho da política brasileira?

 

Gaudêncio Torquato (Estado 24/8/14: A2) bem resumiu o quadro: "A palhaçada chama a atenção pela estética escatológica. Tiririca, de peruca e vestido de branco, parodiando o cantor Roberto Carlos na propaganda do grupo que lidera o processamento de carnes no mundo, espeta bifões, entremeando risadas incontroláveis (e sem nenhum nexo) com estrambólica versão da música O Portão, interpretada pelo Rei: "Eu votei, de novo vou votar, Brasília é o seu lugar". Em 2010, o deputado açambarcou 1,3 milhão de votos embalado por um jingle em que prometia: "Vote no Tiririca, pior do que tá não fica". O profeta acertou na mosca. O quadro político pouco mudou, reformas tão clamadas e prometidas ficaram ao léu e Brasília continuará a ser lugar aprazível para o ex-palhaço, que continua a brincar de circo". Mas, em Brasília, enquanto alguns brincam de circo, outros fazem coisas sérias: são os vigaristas (políticos e agentes econômicos e financeiros inescrupolosos) que desviam o orçamento público para o bolso deles.

Por que somos como somos?  Por que o Brasil é assim?

Tudo começou entre 13 e 14 bilhões de anos, com o Big Bang (a grande explosão germinadora dos planetas e das galáxias). Uma estrela explodiu (era composta de hidrogênio, hélio, carbono, nitrogênio, oxigênio e ferro) e seus elementos formaram o Sol, os planetas, as galáxias e os nossos corpos (veja Punset, Por qué somos como somos, p. 25).  Pode haver outro planeta com seres inteligentes? Sim, se todos esses elementos se combinaram sob as mesmas condições. Todos nós, incluindo o escatológico Tiririca, os demais políticos e a política brasileira, somos frutos dessa explosão germinal.

Mas entre ela e o descobrimento do Brasil ("achamento" diria Vaz de Caminha, em 1.500), sabe-se que nosso território (latino americano) foi invadido (apropriado e explorado) por alguns brancos europeus ibéricos (espanhois e portugueses) da pior qualidade moral e ética que se possa imaginar.

Alguns esquemas conceituais, correspondentes a estereótipos vulgares que nos caracterizam e nos explicam (afirma Darcy Ribeiro, na apresentação do livro A América Latina - Males de origem, de Manoel Bomfim, 2005, p. 12 e ss.), ressaltam [para explicar por que somos como somos] "nossas supostas vicissitudes como o clima tropical, a mistura de raças, a origem portuguesa, a tradição católica, a pobreza e a ignorância de nossos ancestrais e, até, uma imaginária juvenilidade do Brasil [o país é um continente, temos 200 milhões de habitantes etc.].

Todas, no entanto, "são explicações que justificam nosso atraso cumprindo o feio papel de encobrir suas causas verdadeiras; falsas explicações que aí estão desinformando o grosso dos brasileiros (...); mas 'penetrando no nevoeiro das aparências', Manoel Bomfim desmascara o 'parasitismo europeu' como a causa real e efetiva das nossas desgraças (...); aqui se implantou a economia especulativa, tão prodigiosamente lucrativa para os senhores como desgastante e mortal para a força de trabalho nela engajada".

Foi por meio dessa economia, "insensata para nós, mas racionalíssima para nossos exploradores, que nós, latino-americanos, multiplicamos, várias vezes, o montante de matais preciosos existente no mundo. Através dela, ainda, enriquecemos secularmente as metrópoles, exportando gêneros. Tudo isso produzido com o desgaste de milhões de escravos, caçados aqui ou na África por senhores brancos, cristãos e civilizados. 'Algumas centenas de escravos e um chicote', diz Manoel Bomfim, foi a fórmula europeia de enriquecer, no cumprimento do seu alto estilo civilizatório".

O Tiririca (carnaval) e a política espoliativa brasileira (tragédia) tem tudo a ver não só com o Big Bang de bilhões de anos atrás, senão também (e, sobretudo) com a cultura ibérica aqui implantada de forma imoral e aética. A literatura europeia é cega para o fato capital de que "o papel real do homem branco foi o de dizimador genocida de povos, apodrecidos em seus corpos pelas pestes e pragas trazidas pelos europeus. Foi o de queimar milhões de homens no trabalho escravo, como um carvão humano, para produzirem o que não consumiam. Foi o de aliená-los em suas almas, pela perda de suas culturas, sem acesso à cultura dos colonizadores" (Darcy Ribeiro, cit.). Toda essa herança maldita, extrativista e genocida, impregnou a alma das elites que dominaram o Brasil até aqui, que se caracterizam (feitas as ressalvas devidas) pela expropriação, corrupção e violência. As grandes responsáveis pelo nosso atraso, portanto, são essas elites, não o povo que (do alto da sua impotência e ignorância < por falta de escolaridade) está sempre à sua mercê.

 

 

LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil.
Estou no professorLFG.com.br e no twitter: @professorlfg

Fita laranja e shows no Ibirapuera marcam o Dia de esclerose múltipla

Fita marca o compromisso em disseminar o conceito da esclerose múltipla e levar a conscientização da patologia, além de ajudar as ações da associação

São Paulo, agosto de 2014 – A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) preparou um evento especial, no Parque do Ibirapuera, para o Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla, comemorado em 30 de agosto. Serão diversos shows, realizados no domingo, 31, das 11 às 16 horas, na Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10. Além de um momento de descontração, com shows, haverá equipe para melhor esclarecer a doença, bem como material educativo. Toda a programação está disponível no site da associação: abem.org.br.

Em 2014 a comemoração é especial. Além de mais um esforço para conscientizar a população sobre a patologia que atualmente atinge mais de 30 mil brasileiros, a ABEM comemora seus 30 anos de fundação. Para marcar essa data, a entidade trouxe para o Brasil a Fita Laranja, símbolo da conscientização sobre a Esclerose Múltipla. “O pessoal da ELA tem o balde de gelo, nós, a Fita Laranja”, brinca Camila Spinelli Castro, paciente assistida pela ABEM. “Para nós, é uma forma de disseminar informações sobre a doença e quebrar, de certa forma, o preconceito velado sobre a patologia. Poderemos nos reconhecer pela pequena e simpática fita no peito. Tenho certeza que muitos sorrisos serão trocados neste dia”. O grupo formado pelos associados confeccionaram mais de 4 mil Fitas Laranjas que serão utilizadas para marcar a data. “Assim ganhamos força, chamamos a atenção e multiplicamos conhecimento e informação sobre a esclerose múltipla”, completa Suely Berner, diretora superintendente da ABEM. A Fita Laranja pode ser comprada no site ABEM. O dinheiro arrecadado será destinado integralmente aos serviços oferecidos pelo Centro de Convivência da ABEM.

Curiosidade

Segundo o site Health.com, fitas da consciência provêm de fitas amarelas usadas pela primeira vez como um sinal de solidariedade para com uma mulher cujo marido tinha sido tomado como refém no exterior e, em seguida, durante a Guerra do Golfo como uma expressão do desejo de retorno seguro dos soldados. Com o passar do tempo, a iniciativa foi se expandindo e diversas causas adotaram suas cores.

O que é esclerose múltipla?

De causa ainda desconhecida, a esclerose múltipla é uma doença que atinge adultos jovens e compromete o sistema nervoso central, caracterizada pela desmielinização das proteínas da bainha de mielina, capa de proteção do axônio por onde passam os impulsos nervosos. Esse processo é conhecido pela inflamação crônica e por ser um processo autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. É uma das doenças que mais causam a incapacidade de jovens adultos, com idade de 20 a 40 anos, atingindo principalmente mulheres. Fatores ambientais, genéticos e o tabagismo podem influenciar o aparecimento da esclerose múltipla. Embora ainda sem cura, hoje muitos tratamentos utilizados visam a modificar a evolução da doença, minimizando a atividade inflamatória e suas consequências sobre o sistema nervoso e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida de seus portadores.

Serviço

Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla

Onde: Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10

Quando: 31 de agosto, das 11 às 16 horas. Aberto ao público.


Sobre a ABEM

Com sede na cidade de São Paulo, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), fundada em 1984, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que possui a missão de fornecer melhor qualidade de vida às pessoas que convivem com a doença. Com apoio de equipe multidisciplinar, a instituição auxilia 150 pacientes e realiza mais de 900 atendimentos mensais.

Dia Nacional de Combate ao Fumo

 Pneumologistas prestam atendimento gratuito à população no metrô Brás pela luta contra os prejuízos do cigarro

Em 27 de agosto de 2014, na Estação Brás da linha vermelha do metrô, em São Paulo, das 9h às 16h, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) realizará uma prestação de serviços à população em prol da conscientização sobre os malefícios causados pelo cigarro. Em uma tenda, os pneumologistas distribuirão materiais de esclarecimento, além de aplicar questionário de dependência da nicotina e realizar exames de espirometria.
“Sabemos hoje que o tabagismo tem uma prevalência de 15,4% entre os jovens e adultos acima de 15 anos da população brasileira. É uma incidência alta, que trabalhamos para reverter, especialmente por considerar os riscos relacionados ao cigarro, que responde por cerca de 200 mil mortes anuais no Brasil”, explica dr. Oliver Augusto Nascimento, presidente da SPPT.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é uma das principais causas de morte evitável no mundo; é responsável por várias doenças como as cardiovasculares, respiratórias obstrutivas crônicas, infecções respiratórias, cânceres, úlceras, impotência sexual e complicações na gravidez.
 A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é causada pelo cigarro em 90% dos casos. O seu diagnóstico é feito por meio da espirometria, exame que mede a função pulmonar. Levando em conta que aproximadamente seis milhões de pessoas no Brasil são portadores desta doença, até 88% deles não recebem o diagnóstico, muitas vezes por falta de espirômetro disponível em alguns serviços de saúde.
 “O acesso ao diagnóstico ainda é defasado, por isso a demanda reprimida é muito alta. Tentando superar essa desigualdade, vamos oferecer a espirometria gratuitamente para aqueles que preencherem o questionário e os resultados indiquem grandes chances de possuir a DPOC”, destaca dr. Oliver.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Vinte e quatro de agosto: o dia é da infância, mas a realidade é nefasta

Cerca de 212 mil crianças e adolescentes encontram-se em situação de trabalho infantil no Estado

 

Dia 24 de agosto comemora-se o Dia da Infância, mas nem tudo é festa na medida em que o País contabiliza aproximadamente 3,5 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD). Tal realidade que assola o Brasil já foi maior, chegando a ser composta por 8,3 milhões na década de 1990.
Segundo pesquisa do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS), no Estado são 212 mil registros de trabalho infantil – crianças e adolescentes que exercem, mais frequentes, atividades ligadas aos serviços domésticos, seja pela própria família ou terceiros, ao comércio ilegal, principalmente, na região da fronteira Sul, em pequenos estabelecimentos de fundo de quintal, como marcenarias e borracharias, e na agricultura familiar. Há registros ainda de exploração sexual e tráfico, ambos crimes.
– Para ser considerado trabalho infantil precisa existir um sistema de continuidade e isso não precisa ser os sete dias da semana, pode ser dois ou três. A obtenção de lucro também deve estar vinculada, mesmo que seja no serviço doméstico – explica o especialista em Direito do Trabalho, advogado Ricardo Martins Limongi – diretor da Sociedade Limongi Faraco Ferreira Advogados.

Família como empregador

Uma das principais dificuldades enfrentadas no combate ao trabalho infantil é fazer a família entender que é errado dessa mão de obra. Para o advogado, o trabalho no campo ainda é o mais difícil de ser combatido, pois há a cultura do “comigo foi assim” ou “antes trabalhando do que envolvido em coisa ruim”.
De acordo com o especialista em Direito do Trabalho, a principal forma de punição aos exploradores é a repressão e o pagamento de multa e indenizações por dano moral e coletivo. Como em muitos dos casos a família é quem usa da mão de obra infantil essas punições não são efetivas.
– A família ganha dinheiro com os filhos, mesmo que seja pouco e errado. Por isso precisamos oferecer políticas públicas efetivas – afirma.
Uma das maneiras de proporcionar recursos às famílias envolvidas em caso de trabalho infantil é as direcionando as secretarias municipais de Assistência Social, onde podem ser cadastradas em programas como o Bolsa Família. Os adolescentes com mais de 14 anos podem ser inseridos de maneira adequada ao mercado de trabalho, atuando como jovens aprendizes em empresas regularizadas.
Dentre os desafios a serem enfrentados de acordo com Ricardo Limongi estão: acelerar o ritmo de redução; desenvolver estratégias para monitorar as piores formas de trabalho infantil; aprimorar políticas para o campo; municipalizar políticas de prevenção e eliminação, fortalecendo a gestão municipal; Implantar escola em tempo integral atrativa e de qualidade em todos os municípios e desenvolver estratégias de transição escola-trabalho; e aprimorar a inserção de adolescentes na aprendizagem.

 

Fábio Saltiel

Fonte: Meregalli

quarta-feira, 20 de agosto de 2014


28 de agosto- Dia Nacional do Voluntariado

 

O Dia Nacional do Voluntariado – 28 de agosto – foi instituído para reconhecer e destacar as pessoas que doam tempo, trabalho e se empenham para causas de interesse social.

O voluntariado é uma atividade que cresce no Brasil: em 2011, 25% da população brasileira declarou que faz ou já fez trabalho voluntário, enquanto em 2001 eram 18%, segundo pesquisa IBOPE.

A ONG APAF (Associação Paulista de Apoio à Família), que foi fundada em 2004 por pais e amigos da Stance Dual School, apoia famílias em desvantagem social com atendimento psicológico e jurídico, oferece cursos gratuitos de  capacitação para mulheres entrarem no mercado de trabalho e mantém duas creches. A entidade completa dez anos de serviço às mulheres carentes e suas famílias.

Dia Nacional de Combate o fumo

 

Hábito de fumar atinge todos os sistemas do organismo

Primeiro passo para largar é a conscientização sobre os riscos, afirma médico

 

Em 29 de agosto, acontece o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo. De acordo com o último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro provoca o óbito de seis milhões de pessoas ao ano. A entidade prevê que se essa tendência continuar o número de pessoas mortas pelo fumo pode chegar a oito milhões em 2030.

Segundo Dr. Bento Carvalho, Clínico Geral do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na zona norte de São Paulo, para que uma pessoa esteja livre das doenças provocadas pelo tabagismo é necessário uma abstinência de pelo menos 10 anos.

 “As lesões provocadas pelo fumo, principalmente no pulmão, cessam com a parada do hábito. Porém, uma vez que se reinicie, as perdas progridem a partir de onde estavam quando houve a parada”, alerta.

O médico afirma que o primeiro passo para aqueles que desejam abandonar o vício é se conscientizar a respeito dos riscos. “Além do sistema respiratório, os males causados pelo cigarro podem atingir todos os sistemas do organismo. O circulatório pelo depósito de substâncias nas paredes de vasos. O neurológico pela intoxicação causada por mais de 4.700 substâncias do fumo, pela sobrecarga sobre os sistemas excretores e pelas alterações endócrinas, entre outras”, afirmaCarvalho.

As mulheres são as que possuem mais dificuldade em manterem a abstinência, segundo o médico.  “Por diferenças hormonais elas têm mais resistência. Além disso,existe o risco vascular, aumentado pelo uso concomitante de contraceptivos hormonais”.

Um levantamento realizado com 500 pacientes (63% mulheres) do Cratod (Centro de Referência e Tratamento do Álcool, Tabaco e Outras Drogas) de São Paulo mostrou que 47% dos pacientes do sexo masculino já tinham conseguido ficar longos períodos sem fumar (mais de um ano), enquanto entre as mulheres o índice foi de apenas 34%.

 

Hospital San Paolo

Rua Voluntários da Pátria, 2786 – Santana. Tel: (11) 3405-8200 - www.hsanpaolo.com.br

 

terça-feira, 19 de agosto de 2014


Sociedade alerta sobre falta de patologistas no Brasil

Patologias alertam sobre a necessidade de valorização dos  profissionais e possível falta da especialidade no País, devido ao aumento de demanda de exames imprescindíveis para a saúde, como a biópsia

No mês  de agosto é comemorado o Dia do Patologista e em 2014 a data também remete aos 60 anos da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). Responsáveis por identificar os tratamentos mais adequados para os pacientes, os patologistas têm entre suas funções o diagnóstico do câncer, ao definir se o tumor é maligno ou benigno. São também os profissionais que decidem se um órgão é adequado ou não para transplante, além de terem papel protagonista no tratamento dos pacientes transplantados e em doenças inflamatórias e infecciosas.

Para o médico patologista e secretário geral da SBP, Ricardo Artigiani, não faltam patologistas no Brasil neste momento, porém com o aumento do número de alunos nas faculdades de medicina, a preocupação é que os patologistas não acompanhem a demanda. “Sem este profissional, os diagnósticos de diversas doenças não podem ser realizados. O número de patologistas precisa seguir o crescimento de outras especialidades para que não faltem profissionais no futuro. Com o aumento de médicos de outras disciplinas a demanda para os patologistas cresce e a preocupação é que não existam especialistas suficientes, principalmente em lugares longe dos grandes centros urbanos com oferta de exames e médicos”, diz.

Segundo pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), há 2.006 patologistas no Brasil, o que corresponde a 0,75% do total de médicos. A pediatria, por exemplo, é a especialidade mais numerosa, com 30.112 titulados.

Ainda, para Artigiani, os números demonstram que a adesão à especialidade ainda está longe do ideal. “Falta divulgação da patologia principalmente nas universidades. Os alunos não têm conhecimento profundo sobre o que faz o médico patologista e falta de incentivos na graduação”, comenta.

Sobre o perfil do patologista, a pesquisa aponta discreto predomínio de mulheres (54,54%) e idade média é de 47,69 anos.

Posts mais acessados