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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


Mães promoverão MAMAÇO no MIS neste domingo

Motivados por mais um caso de constrangimento em público durante a amamentação, mães, pais, familiares e crianças vão se reunir neste domingo, 16, em um Mamaço no Mis- Museu da Imagem e do Som de São Paulo, onde a modelo Priscila Navarro Bueno foi repreendida no último dia 05, ao oferecer o seio a filha Julieta, de 7 meses.

“Primeiro, um monitor do MIS veio até mim, me cutucou para que eu tirasse os fones e perguntou se eu não queria amamentar num lugar mais reservado, eu disse que não, que estava bem e queria ver a exposição. Depois uma segurança cutucou minhas costas e eu virei num susto e ela disse : “Ah, você não está amamentando.'' Na mesma hora chegou outra monitora e disse que se eu quiser amamentar eu deveria ir a uma sala reservada pois não é permitido amamentar no MIS.”, conta Priscila, em um desabafo publicado no Facebook.

A modelo tentou argumentar que tinha o direito de amamentar a filha e pagou para ver a exposição, mas, os seguranças do local mantiveram a censura, o que a fez ficar constrangida e ir embora do local. Na saída, uma colaboradora se desculpou em nome da instituição e informou que o ocorrido foi um engano.

O Mamaço foi criado de forma coletiva entre a Casa da Borboleta, primeiro espaço de apoio ao parto humanizado e amamentação da Zona Leste de São Paulo, o grupo de apoio à maternidade ativa Buxixo de Mães, a Ong Matrice de apoio à amamentação, e a modelo Priscila Navarro e convida a todos para repensar a forma com que a sociedade encara a amamentação, considerada um “tabu” na atualidade.

Em nota o Mis esclareceu que o caso foi apurado internamente e os funcionários envolvidos passam por novo treinamento para que o fato não ocorra novamente.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é considerada padrão ouro de nutrição infantil. A OMS recomenda amamentação por no mínimo dois anos, sendo que de maneira exclusiva os seis primeiros meses. Estudos científicos apontam o aleitamento como um dos fatores que diminuem as alergias, otites, asma, bronquite, e também protegem na vida adulta, diminuindo a hipertensão, obesidade e colesterol.

 

 
Mamaço MIS- Museu da Imagem e do Som de São Paulo

Avenida Europa, 158

Dia 16/02, das 14h às 15h30.

Conheça os riscos de utilizar químicas nos cabelos durante a gravidez 

 

Especialista explica que em decorrência da mudança hormonal o cabelo pode sofrer alterações, ficando sem brilho, seco e pode levar até a queda.

 

Ao longo da gestação é comum que os cabelos mudem, isso acontece devido às alterações hormonais. Algumas mulheres que tem os fios oleosos podem ficar com eles ainda mais oleosos, os lisos podem ficar finos e até ondular, já os cacheados podem perder suas formas e ficarem lisos do meio até as pontas.

A Tricologista Ortomolecular Sandra Assis Maia da clínica capilar Alto Stima, explica que são mudanças simples e sutis, mas que a mulher não pode descuidar. “É uma fase onde não há mudanças somente nos cabelos, mas em todo o corpo. O descuido com os cabelos podem afetar o ciclo de vida dos fios, causando danos e possivelmente após o parto o estado do cabelo tende a piorar, por isso, é importante hidratar os fios e cuidar para que depois dos noves meses eles não estejam maltratados”, disse.

Hidratação capilar à base de produtos naturais é sempre bem vinda, pois nas gravides algumas mães tendem a ter queda de cabelo, enfraquecimento, perda de brilho, isso, juntamente com uma alimentação saudável irá ajudar a manter a vida dosfios.No entanto, mesmo com todas as alterações hormonais, a espera do bebê torna os cabelos ainda mais bonitos, cheios e sedosos, naturalmente, você notará.

É aconselhável fazer sessões de hidratação, caso o cabelo esteja desidratado. Cremes, shampoos, condicionadores e produtos naturais são fundamentais para manter os cabelos limpos, sedosos e não agridem nem a mãe, e nem o bebê. Procurar uma clínica capilar é o ideal, pois eles poderão formular produtos sem químicas para seus cabelos.

Riscos

Produtos químicos não são recomendados para nenhum tipo de cabelo, principalmente para gestantes. Evite utilizar tinturas e relaxamentos, pois muitos deles possuem substâncias tóxicas e até cancerígenas, como amônia e o formol. Além de prejudicar a mãe e o bebê, esses produtos são prejudiciais para qualquer pessoa.

Antes de fazer qualquer procedimento nos cabelos, o melhor especialista a ser consultado para diagnosticar o que a gestante pode ou não fazer é um Tricologista. “Alguns produtos químicos podem causar alergias e infecções como, coceira, irritação e vermelhidão na pele próxima ou que tenha contato com os fios e principalmente o couro cabeludo”, informa Sandra.

“Para a mamãe ficar ainda mais linda nesta fase tão importante, é preciso pensar não só na estética, mas que dentro dela existe uma vida”.

 
Clínica Capilar Alto Stima - http://altostima.com

 
Greve dos Correios: uma conta que não fecha, mas que é paga pelo povo



O Brasil é o país que mais arrecada impostos no mundo, mas a população sofre com a precariedade dos serviços públicos, que no país é um monopólio e deixa seus únicos e principais clientes, o cidadão e as organizações, sem opções. É o caso dos Correios, um serviço essencial previsto na legislação e considerado de boa qualidade, mas que, atualmente, está em greve parcial por melhorias nas condições de trabalho e outras reivindicações, prejudicando milhões de brasileiros.

De acordo com a Presidência dos Correios, 5 mil carteiros estão sem trabalhar, mas o sindicato da categoria diz que, no total, 60 mil trabalhadores estão parados. Apesar da boa qualidade dos Correios, o cidadão, cliente e usuário, “principal” valor para a organização, se vê tolhido, sem prévio aviso, de um serviço essencial, sendo que é este cidadão que mantém a instituição. O Governo, que arrecada e administra os recursos vindos de impostos, deveria ser responsável pela qualidade e continuidade do serviço, mas não o faz por falhas do sistema e de gestão na administração destes recursos.

Os profissionais contratados por instituições e empresas públicas são agraciados, se comparados com os trabalhadores “normais”, já que têm segurança no emprego, mesmo sendo CLTs; recebem excelentes benefícios se comparados com a realidade nacional; possuem regalias, como permissão para ausências ao trabalho, e outros benefícios. E quando não prestam o serviço da maneira adequada, quem sofre é a população, que paga pelo serviço.

Quando uma greve acontece, como a dos Correios, os funcionários continuam recebendo seus salários diretos e indiretos, na maioria das vezes, fato que estimula uma paralisação. A verdade é que o funcionário público recebe um tratamento superior, “nivelado por cima”, em relação aos trabalhadores “normais”, e desrespeitam os cidadãos e organizações, seus clientes, quando paralisam o serviço sem prévio aviso, “nivelando por baixo” o serviço prestado.

De outro lado, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, deveriam zelar pelo cumprimento das obrigações, tanto em relação às empresas como em relação aos funcionários dos Correios e seus representantes legais, os sindicatos. As ações destas instituições, quando ocorrem, são lentas, burocráticas e não punitivas, o que estimula a prática continuada de ações similares.

Em resumo, o cidadão cliente, aquele que paga a conta, não recebe o serviço correspondente e os demais responsáveis pela garantia da prestação do serviço, não fazem a sua parte. Assim, a conta dos serviços públicos no Brasil não fecha e quem a paga, para continuar sofrendo, é o cidadão e as organizações brasileiras, que não têm sequer a certeza de que uma simples correspondência familiar ou comercial chegará ao seu destino final.
*Heli Gonçalves Moreira é fundador e sócio diretor da HGM Consultores, especialista em conflitos coletivos e projetos de consultoria e treinamento nas áreas de Relações Trabalhistas e Sindicais, Programas de Gestão Participativa, Negociações Coletivas, entre outras. Também é negociador patronal e perito na administração e solução de conflitos trabalhistas e estratégias empresariais para situações e mudanças de alta complexidade e impacto.

Dúvidas frequentes sobre término do horário de verão

Médico explica o que acontece no organismo quando ocorre
mudança nos horários

 

Termina à 0h deste domingo (16) o horário de verão. Para muitos brasileiros, acostumar com a mudança dos ponteiros do relógio não é uma tarefa fácil. Para eles, essa troca de horário traz desconfortos, especialmente, nos primeiros dias. Mas, por que isso ocorre? O neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cleverson de Macedo Gracia, tira a dúvida dessas e outras questões sobre o tema.

1)Por que as pessoas sentem dificuldade de se adaptar ao horário de verão e a voltar ao horário regular? Existe alguma explicação fisiológica para isso?

Dr. Cleverson de Macedo Gracia: Sim, a explicação fisiológica é a de que o nosso organismo tem o ciclo circadiano, que é o período de 24h e é influenciado pela luz solar. Este relógio biológico encontra-se no núcleo supraquiasmático do hipotálamo, uma estrutura nas profundidades do cérebro.

 

2) Crianças e idosos demoram mais para se acostumar com o horário tradicional?

Dr. Cleverson de Macedo Gracia: Sim. Os idosos e as crianças têm mais dificuldades de se adaptar às mudanças de horário. Mas, ainda não se conhece a razão desta evidência.

 

3) O que é mais difícil: se adaptar ao horário de verão ou a volta ao horário normal? Por quê?

Dr. Cleverson de Macedo Gracia: As mudanças para leste são piores do que para oeste, isto é, quando você adianta o relógio é pior do que quando você atrasa. A razão disto é que nós estamos mais propensos a ficar mais tempo acordados a noite que ter que acordar mais cedo no dia seguinte. Como se fosse a favor e contra o relógio biológico.

 

4) Que sintomas podem indicar essa dificuldade de adaptação?

Dr. Cleverson de Macedo Gracia: Insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau-humor, alteração do apetite, distúrbios estomacais, confusão mental, irritabilidade, constipação e queda da imunidade. Estes sintomas só são significativos em casos de mais de dois fusos horários, isto é, com variação do horário em duas ou mais horas. Em caso de uma hora, os sintomas tendem a se resolver rapidamente em dois a três dias.

5) Quais dicas podem facilitar essa adaptação?

Dr. Cleverson de Macedo Gracia: Pessoas que percebem esses sintomas devem parar o que estão fazendo (se possível), tirar um cochilo acima de 45 minutos. Cafeína, exercícios e convívio social ajudam a resolver o problema também.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Senado aprova exploração sexual de criança como crime hediondo

Projeto aprovado por unanimidade pela CCJ endurece punição para quem for acusado desse tipo de crime. Texto segue diretamente para a Câmara

 
                                                                        


Anistia Internacional
Secretaria de Direitos Humanos recebeu mais de 123 mil denúncias de exploração sexual entre maio de 2003 e abril de 2010
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (12), por unanimidade, projeto de lei que inclui na lista dos crimes hediondos a exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável. O texto segue diretamente para a Câmara, sem a necessidade de passar pelo plenário. Caso a proposta vire lei, esse tipo de crime será punido com maior rigor, aumentando os prazos para o livramento condicional e a progressão de regime. Passará a ser também inafiançável.
O projeto de lei (PLS 243/2010) é de autoria do senador Alfredo Nascimento (PR-AM) e foi relatado na CCJ pelo senador Magno Malta (PR-ES), que presidiu a CPI da Pedofilia no Senado. Ao ler seu parecer, Magno Malta chamou de “lixo” o prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), preso semana passada acusado de abusar sexualmente de dezenas de adolescentes.
Segundo Magno Malta, não é possível estimar o número de crianças e adolescentes que sofrem abuso no país. Mas apenas a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República recebeu 123.322 denúncias desse tipo de exploração entre maio de 2003 e abril de 2010.
O relator apresentou emenda de redação ao texto original, acrescentando o conceito de vulnerável previsto no Código Penal – “menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato”. Entre os crimes reconhecidos como hediondo hoje estão o homicídio qualificado, o homicídio praticado em atividade típica de extermínio, o latrocínio (roubo seguido de morte), sequestro e estupro, entre outros.


Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/

Escravo, nem pensar! abre edital de apoio a projetos de prevenção ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas


Entidades e indivíduos da sociedade civil poderão enviar suas propostas até 21 de fevereiro.

 

O programa Escravo, nem pensar! da ONG Repórter Brasil abriu as inscrições para a 8ª edição do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar!, responsável pelo financiamento de projetos de prevenção ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. O prazo para envio das propostas é dia 21 de fevereiro de 2014.

Podem participar entidades e indivíduos da sociedade civil que tiverem interesse em desenvolver um projeto na escola em que trabalham, em articulação com outras escolas, ou na comunidade onde atuam. As propostas devem abordar a temática do trabalho escravo e do tráfico de pessoas.

Os projetos selecionados contarão com uma ajuda de custo de até R$ 1.500,00 e terão que desenvolver as atividades entre 31 de março e 31 de outubro de 2014. A equipe organizadora do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! selecionará os projetos de acordo com os critérios descritos no edital. Para serem financiados, os projetos selecionados devem cumprir o contrato, executar as atividades propostas e prestar contas ao final.

As propostas devem ser enviadas para marina@reporterbrasil.org.br.

Desde 2007, 95 projetos realizados por professores(as) e lideranças na Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, e Tocantins já receberam apoio pedagógico e financeiro para colocar em prática ações de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas. As atividades foram diversificadas e interdisciplinares, desde peças de teatro até grafitagem, passando por programas de rádio, vídeos, palestras, encontros, caminhadas, pesquisas, produção de panfletos e cartilhas, confecção de cartazes e camisetas, oficinas de música, realização de oficinas de artesanato e plantio de hortas comunitárias.

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