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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Hipertensão Pulmonar


Caminhadas em 7 cidades brasileiras pretendem chamar atenção para a hipertensão pulmonar, uma doença grave, com tratamento precário no Brasil

Neste sábado, dia 9, o evento acontecerá no Parque do Ibirapuera, a partir das 9h30, promovida pela Abraf



Você sabe o que é hipertensão pulmonar?

Essa doença é crônica, rara e fatal. Como é rara, mesmo no meio médico, muitos pacientes acabam morrendo por falta de um diagnóstico correto e em tempo. Sem o tratamento, a expectativa média de vida de um paciente é de 2.8 anos. Com o tratamento adequado, pode-se melhorar muito essa expectativa.

Para conscientizar a população sobre o tema, a Abraf - Associação Brasileira de Amigos e Familiares dos Pacientes de Hipertensão Pulmonar está organizando 7 caminhadas em 7 cidades brasileiras. Serão caminhadas simbólicas em comemoração ao mês da Conscientização da Hipertensão Pulmonar, que é lembrando em novembro.

As caminhadas serão realizadas em 7 cidades diferentes, com distribuição de balões e informações (veja datas e locais abaixo). Para participar, é só aparecer. Não é necessário fazer inscrição.

Dificuldades no tratamento


Um dos grandes problemas é a falta de acesso aos medicamentos. No mundo hoje há 11 medicamentos para a HP, mas aqui no Brasil só 2 são disponibilizados pelo SUS. “Além disso, apenas 4 estados e o Distrito Federal têm um protocolo para o fornecimento automático desses medicamentos. Nos outros estados, os pacientes têm que entrar na justiça para conseguir. Aí o tempo não colabora, já que a expectativa de vida é curta. E mesmo saindo a aprovação, muitas vezes os estados falham muito no abastecimento desses remédios. Por exemplo, no Rio de Janeiro, o Sildenafil está em falta há 3 meses. E há uns meses atrás, lá mesmo, o Bosentana ficou em falta também por alguns meses. Houve até óbito por causa dessa falta, que é comum em outros estados também”, alerta Cris Pataquini, membro da Abraf.

Uma doença rara como essa traz um transtorno enorme na família, porque todos precisam se mobilizar e ajudar, já que a maioria dos pacientes tem diversas limitações físicas - até para as atividades básicas do dia a dia. “Muitos são dependentes de oxigênio e nem sempre o estado fornece o concentrador portátil, por exemplo, então os pacientes têm problemas para sair de casa. Muitos não conseguem caminhar nem um quarteirão e tem os que nem tomar banho e pentear os cabelos sozinhos conseguem. Fora o impacto emocional nos pacientes, que mudam seus status de ativos para pessoas bastante passivas”, esclarece Cris.

Por tudo a Abraf vem promovendo atividades para divulgar a doença: não só a população precisa conhecer e, eventualmente, questionar seu médico sobre esse possível diagnóstico, mas também médicos e Poder Público precisam conhecer e tratar melhor desses pacientes. “O diagnóstico precoce é fundamental para que o paciente não venha a óbito e o governo precisa oferecer mais opções de tratamento e, principalmente, nacionalizar o protocolo adotado em alguns estados.”

Para conhecer melhor sobre a Abraf e a Hipertensão Pulmonar, acesse os links:

 www.respirareviver.org.br
www.hipertensãopulmonar.wordpress.com
www.hipertensãopulmonar.com.br
 

NATAL

Aqui em SC estão pedindo pra entregar o presente até 6 de dezembro, pois são muitas cartinhas, se informe da data de entrega na sua região

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um milhão de pessoas se aliam à Cruelty Free International e The Body Shop para pedir a proibição mundial de testes com animais para fins cosméticos


Um milhão de pessoas se aliam à Cruelty Free International e The Body Shop para pedir a proibição mundial de testes com animais para fins cosméticos
 
LONDRES, 25 de outubro de 2013 - /PRNewswire/ -- Cruelty Free International e The Body Shop anunciaram hoje o sucesso de sua campanha mundial, com o apoio de um milhão de pessoas, conclamando a proibição de testes com animais para fins cosméticos. As petições serão agora entregues aos governos e órgãos reguladores do mundo inteiro.  

The Body Shop apoiou a Cruelty Free International, primeira organização global exclusivamente dedicada a eliminar o uso de animais para testar produtos cosméticos em todo o mundo, pedindo a clientes de suas lojas em 65 países, inclusive EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Coreia, Japão e Rússia para assinarem uma petição solicitando o fim desses testes com animais. Esta tem sido a maior e mais ambiciosa campanha até hoje a lutar pela proibição mundial do uso de animais para testar produtos cosméticos.

A proibição, pela União Europeia, de produtos cosméticos testados em animais foi amplamente comemorada em março de 2013. No entanto, a Cruelty Free International continua a fazer campanha pela proibição global, já que mais de 80% do mundo ainda permite que animais sejam usados em experimentos crueis para testar produtos cosméticos.

A Diretora Executiva da Cruelty Free International, Michelle Thew, comentou: "Com o fantástico apoio de The Body Shop, temos podido levar à frente a maior campanha global já feita para pedir a proibição de testes com animais para fins cosméticos.  Um milhão de vozes foram ouvidas e estamos mais determinados do que nunca".

Jessie Macneil-Brown, Gerente de Campanhas Globais para The Body Shop International, disse: "Por mais de 20 anos, The Body Shop vem demonstrando que a beleza pode ser alcançada sem crueldade. Um milhão de assinaturas demonstram a irredutível paixão dos nossos clientes para que continuemos a lutar por esta causa".

Notas ao Editor

Não existe uma proibição mundial de testes de cosméticos com animais. Apesar do progresso alcançado em alguns países e companhias, mais de 80% do mundo ainda permite que animais, entre eles coelhos e cobaias, sejam usados em experimentos. Num mercado global, é importante que todos os países proíbam a prática para evitar, assim, que os testes sejam simplesmente transferidos para outros países onde não existem leis eficazes neste sentido.

Cruelty Free International trabalha com governos, órgãos reguladores, companhias e organizações parceiras do mundo inteiro. A organização já conseguiu inserir a questão de testes com animais pela primeira vez na agenda de muitos governos, como parte de um estratégia global para abordar a questão de testes de produtos. http://www.crueltyfreeinternational.org

The Body Shop foi a primeira e mais antiga companhia de cosméticos a ter uma participação ativa na questão de testes com animais para fins cosméticos. Em 1996, a fundadora Dame Anita Roddick aliou-se à BUAV, organização fundadora da Cruelty Free International, e parceiros europeus para apresentar uma petição contendo 4 milhões de assinaturas à Comissão Europeia.  The Body Shop foi a primeira companhia internacional de cosméticos a obter a certificação BUAV sob a norma para a produção de cosméticos sem crueldade (Humane Cosmetics Standard), lançada em 1997, e apresenta orgulhosamente em todas as suas lojas do mundo inteiro o logotipo da certificação Leaping Bunny. http://www.thebodyshop.com

Contato: media@crueltyfreeinternational.org ou +44(0)7850-510 955 ou +44(0)207-619-6978.

FONTE  Cruelty Free International
FONTE Cruelty Free International

Senado inicia segunda edição de pesquisa sobre a realidade da pessoa com deficiência


Senado inicia segunda edição de pesquisa sobre a realidade da pessoa com deficiência
O Senado Federal inicia, na próxima semana, a coleta de dados para a segunda edição da mais completa pesquisa de opinião já feita junto a pessoas com deficiência no Brasil. O trabalho conduzido pelo DataSenado, com a parceria do IBDD, vai ouvir pessoas em todo o país e colher opinião sobre temas como legislação, acessibilidade, transporte, mercado de trabalho, qualificação, benefício, educação, saúde e lazer. “Só uma base consistente de dados, obtida através de pesquisas com séries históricas robustas, possibilita o planejamento adequado de políticas públicas.” argumenta a superintendente adjunta do IBDD, Raphaela Athayde.
“Uma característica marcante da pesquisa do DataSenado em andamento está no fato de entrevistar diretamente o portador de deficiência, o que permite traçar um panorama ainda mais fiel à realidade em que ele se encontra inserido. Os resultados, portanto, irão refletir com mais precisão o que pensam as pessoas com deficiência sobre grandes questões, como trabalho e emprego, inclusão social, educação e acessibilidade.”, declara o DataSenado.
Procurado pelo Senado Federal, que buscava uma entidade que tivesse atuação respeitada no setor e pudesse apoiá-lo na realização, ainda na primeira edição da pesquisa, o IBDD cooperou na elaboração dos questionários e na indicação de nomes de pessoas com deficiência para as entrevistas. Com o objetivo de garantir a participação plena das pessoas com deficiência auditiva, foi criado, e será enviado por email para o entrevistado, um link para acesso ao questionário com sua tradução em Libras.
Na primeira edição da pesquisa, em outubro de 2010 foram realizadas 1.165 entrevistas e a amostra foi subdividida em três categorias: pessoas com deficiência física (759), visual (170) e auditiva (236). O desrespeito aos direitos da pessoa com deficiência foi uma das principais conclusões da amostragem, apontada por 77% dos entrevistados. “A segunda edição da pesquisa poderá nos dizer sobre a percepção das pessoas com deficiência acerca da evolução dos serviços e do respeito à sua cidadania. Essa consciência das pessoas com deficiência é imprescindível para que o segmento das pessoas com deficiência possa se fortalecer como grupo de pressão dentro do cenário político brasileiro.”, observou a superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral.
As ruas e calçadas foram apontadas como o grande entrave para a locomoção - para 87%, nenhuma ou poucas ruas estão adaptadas em suas cidade, e para 64% os edifícios públicos não estão acessíveis, 66% no caso dos estabelecimentos comerciais, um cenário preocupante para o país que vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016.
 

 
Direitos respeitados? Não 77% Sim 21% Outros 2%
Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência

 

A ONU e a democracia

A ONU e a democracia

A democracia é um ideal reconhecido universalmente e um dos valores fundamentais da Organização das Nações Unidas.
A democracia promove um ambiente para a proteção e realização efetiva dos direitos humanos. Estes valores estão incorporados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e mais desenvolvidos no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, que consagra um conjunto de direitos políticos e liberdades civis que sustenta a democracia.
As atividades das Nações Unidas para apoiar a democracia e a governança são realizadas através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Fundo de Democracia das Nações Unidas (UNDEF), do Departamento de Operações de Paz da ONU (DPKO), do Departamento de Assuntos Políticos (DPA) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), entre outros. Tais atividades são inseparáveis dos trabalhos da ONU para promover os direitos humanos, o desenvolvimento, a paz e a segurança, e incluem:
  • ajuda aos parlamentos para melhorar controles e balanços, que permitem a prosperidade da democracia;
  • ajuda ao fortalecimento da imparcialidade e da efetividade do mecanismo dos direitos humanos e dos sistemas judiciais;
  • ajuda ao desenvolvimento de legislações e capacidades da mídia, para assegurar a liberdade de expressão e o acesso à informação;
  • fornecimento de apoio eleitoral e suporte em longo prazo a órgãos da administração eleitoral;
  • promoção da participação das mulheres nas vidas política e pública.
Nos últimos 20 anos as Nações Unidas forneceram várias formas de assistência eleitoral para mais de 100 países – incluindo serviços de consultoria, logística, treinamento, educação cívica, aplicações de informática e observações de curto prazo.
A democracia emergiu como uma questão transversal nos resultados das principais conferências e cúpulas da ONU desde 1990, e nas metas de desenvolvimento internacionalmente acordadas, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Líderes mundiais se comprometeram na Declaração do Milênio a não poupar esforços para promover a democracia e fortalecer o Estado de Direito, bem como respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais.


Fonte: www.onu.org.br

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