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domingo, 5 de setembro de 2021

E-COMMERCE NA PANDEMIA

O e-commerce cresceu 75% em meio a pandemia e 94% dos consumidores pretendem mantê-lo como hábito

 

O Brasil é o terceiro país que mais dá existência as compras online e calcula-se que 80 milhões de consumidores provenham do necessário á subsistência pelo e-commerce.  65% dos brasileiros estão comprando no e-commerce e cross-border que internaliza as compras e inclusive, os americanos e chineses adotam preços inferiores ao praticado no Brasil. SDBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e consumo).

Houve alta no volume de vendas no e-commerce em comparação com o comércio tradicional. Com o isolamento social, o consumidor reaparece mais digitalizado e estimula o interesse pela venda online, motivo pelo qual a pandemia acrescentou novos valores às pessoas em meio ao universo online.  Isto dá origem às compras com novos hábitos como:- o envio dos presentes via  correios ou transportadoras, digitalização do comércio, hábitos de consumo, volume de vendas online, uso dos cartões digitais, pouparem o tempo que gastam em filas e trânsito.

A nova realidade é tornar todos aptos a esta nova situação de máscaras, isolamento, distanciamento social e pessoas evitando aglomerações. Isto veio determinar o comércio digital e o crescimento das lojas virtuais que tende a continuar mesmo depois de acabar  a pandemia.

Considerando o cenário causado pelo covid 19 que é um problema global, motivou um mercado que precisa ser reinventado para resolver os diversos obstáculos que esta conjuntura provocou na dia a dia e a solução foi no e-commerce.

No Brasil a tecnologia transforma o modo de ser dos consumidores e os padrões de consumo pelo comércio eletrônico que teve como consequência, empresas que  se reinventaram acerca do necessário as vendas.

O e-commerce modificou-se na pandemia devido ao comportamento do consumidor que mudou de hábito e padrões de consumo, sendo que 47% fizeram sua primeira compra online. 13,16 milhões de novos clientes passaram a comprar pelas lojas online, com aumento de 29% em relação a 2019 e fechou 2020 com um total de 79,7 milhões.

A era digital está se fortalecendo pela tecnologia para todas as empresas, inclusive as pequenas, médias empresas e cooperativas.

As lojas virtuais, se comparada às lojas físicas, tem a vantagem de:- reduzir gastos com funcionários  e aluguel. Já no e-commerce precisa cuidar do estoque, logística e marketing indispensável para registrar o domínio e contratar uma boa plataforma de vendas online.

 

Algumas estratégias adotadas pelo e-commerce:

-Fazer a divulgação nas redes sociais.

-Utilizar outras ferramentas do marketing digital.

-Buscar um relacionamento personalizado com seus consumidores.

Com 50% de faturamento o comércio eletrônico fez com que as empresas se reinventassem para prover do necessário à sua subsistência. 

Neste momento apesar do aumento do comercio eletrônico cresceu o número de desempregados no Brasil que diante da pandemia as lojas físicas foram substituídas, uma vez que o desemprego estrutural e a falta  de segurança digital põe diante da adversidade vinda do aumento do e-commerce.

Na pandemia o e-commerce tem crescido muito e alavancado o negócio, motivo pelo qual as empresas, cooperativas etc..devem adotá-lo para sua sobrevivência.

 e-commerce traz ao país beneficio à economia.

  


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

UMA NOVA REGRA COOPERATIVISTA; APOIO À AUTOGESTÃO

 

A cooperativa é gerenciada por cooperadores/donos que, em geral, não tem habilidade nem formação em gestão, o que a torna ineficiente. Na gestão democrática, a cooperativa é administrada pelos cooperadores/donos eleitos entre si que possuem direitos iguais pelo voto único e que têm o pod er de elaborar a formulação das suas próprias políticas.

É preciso mudar o gerenciamento da autogestão que é feita por todos os cooperadores, onde não há a figura do patrão, pois todos são donos.

Os cooperadores/donos são eleitos para representá-los pelo controle democrático que participam da gestão para sugerir, opinar, denunciar falhas, propor soluções e defender suas ideias de forma democrática e participativa. Este tipo de organização faz parte de um todo por pessoas que dividem entre si propósitos e interesses no quais todos são donos dos seus negócios.

Criar e manter um orçamento justo e escolhido pelos cooperadores/donos é trabalhoso, mas vale a pena para administrar e organizar a autogestão.

A aplicação da regra 30%/70% diz que: As empresas são mantidas por 30% dos cooperadores/donos que sustentam 70% sobrecarregando a empresa e tornando-a inadimplente. Portanto, um pequeno número de cooperadores/donos manterá as reivindicações da maioria. O pior, sem atender as suas, uma vez que a maioria, com poder aquisitivo menor, pesa na decisão final, em que a minoria, com poder aquisitivo maior não se beneficiará, gerando uma situação em que todos se tornarão inadimplentes, mesmo os com poder aquisitivo maior, prejudicando a si próprio e a sua empresa, também.

A moderna regra de ouro do cooperativismo 30%/70% é um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo que poderá ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

É indispensável aplicar a regra 30/70 para:

1. Tornar mais eficiente a autogestão;

2. Organizar as prioridades;

3. Implementar a regra 30/70 para obter metas claras;

A gestão democrática se organiza numa dinâmica administrativa para a organização do social, pois precisa do equilibrio entre o econômico e o social, para que tenham credibilidade e condições de resolvê-las.

A solução do problema de falta de formação da diretoria na administração da empresa pode ser resolvida via aplicação de software colaborativo para se organizar as prioridades da ação, porém, com controle e transparência econômica. Ao aplicar na empresa a regra 30%/70% constata-se que seus projetos prioritários são medidos com imparcialidade e transparência econômica, mas mesmo assim vão ser decididos em assembleia.

O levantamento da informação de baixo para cima é estabelecido para transformar-se numa união de força e formar uma ação homogênea com o poder de causar uma notável mudança, motivo pelo qual as ações serão processadas, através do mercado da informação dos cooperadores/donos.

É indispensável preencher a planilha e consolidar os dados que para organizar a execução é importante para verificar a evolução do projeto, através de um rastreamento e atualização dos valores realizados.

As grandes vantagens são:

- Fazer análise financeira de qualidade.

-Planejamento financeiro e estratégico.

- Organizar os gastos.

- Fica mais fácil obter a colaboração do cooperador.

- Clareza e transparência.

O absurdo da ilógica situação é que 30% mantêm 70%, acabando com a união entre todos, desestruturando-os, pois não há interesse em participar deste movimento que desorganiza o social pelo econômico. A nova regra de ouro busca compartilhar igualdades para organizar em cooperação econômica, ao partilhar fraternidades para organizar, em solidariedade, o social, com a educação na cooperação para com liberdade entrar em adesão livre.

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

 

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