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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Como as escolas devem orientar os alunos de Ensino Médio que vão prestar o Enem e outros vestibulares?


Dinâmica requer atenção para estudantes que farão as provas pela primeira vez ou como treineiro, principalmente para o preparo emocional


Com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e outros vestibulares chegando, a atenção das escolas sobre como orientar os alunos deve ser redobrada. Nessa reta final, os estudantes estão buscando rever conteúdos e, principalmente, controlar o emocional, e podem precisar de mais apoio dos professores, coordenadores e orientadores.

Lucas Seco, coordenador do Ensino Médio do Colégio Anglo 21, aponta a ansiedade como um dos fatores que mais atrapalha os alunos que vão prestar o exame pela primeira vez, ou como treineiro. “Nesse período o aluno costuma se comparar com os outros, pensando no quanto o outro estudou mais e o quanto ele poderá ir melhor ou pior na prova. Isso aumenta a ansiedade de forma significativa, e é fundamental as escolas estarem atentas a isso”, afirma.

Segundo Lucas, mostrar que os alunos não devem se comparar uns com os outros é o primeiro passo para a escola ajudar a evitar crises de ansiedade entre os vestibulandos. “O aluno precisa focar no próprio estudo, olhar os erros e relembrar os conteúdos os quais tem mais conhecimento”, ressalta. No Colégio Anglo 21, por exemplo, os estudantes realizarão uma semana de revisão antes de cada prova do Enem para reduzir o nervosismo e se atentar às orientações da reta final.

Entretanto, as escolas precisam entender também a dinâmica que diferencia os alunos vestibulandos de Ensino Médio e de cursinho, por exemplo, para dar a melhor orientação e também não exigir demais do aluno. “O estudante do cursinho não tem a preocupação com a rotina escolar, provas, e aprovação para passar de ano, e isso ajuda no tempo e dedicação da preparação para os vestibulares. Já o aluno de Ensino Médio tem a rotina, os trabalhos da escola, os eventos e provas, então a preparação já deve estar inserida em todas essas atividades pensando no aprendizado, fazendo com que o tempo tenha que ser melhor aproveitado”, conta Lucas Seco.

Por conta disso, prestar o vestibular como treineiro é relevante para a preparação e familiarização com a prova. “O treineiro é recomendado exatamente para treinar todos esses pontos da preparação, treinar o físico e o psicológico. Quando há a perspectiva de mudança da prova para o ano seguinte, como é o caso do Enem Digital em 2020 ou as mudanças que ocorreram esse ano na Fuvest e na Unicamp, ainda assim é importante fazer a prova como treineiro no ano anterior”, diz o coordenador do Anglo 21.  Para ele, mesmo que a prova mude completamente, o ritual para a preparação emocional e de resistência para aguentar horas de avaliação é a mesma.

As dicas para a reta final da preparação para os vestibulares também são as mesmas de acordo com Lucas, mas é sempre importante reforçá-las. “Conhecer o lugar de prova antecipadamente, fazer o trajeto que será o mesmo do dia da prova para que não haja nervosismo e insegurança com a localização é determinante, além de descansar, se alimentar bem e não estudar na véspera e muito menos na manhã antes da prova”, conclui.


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Como as escolas podem mobilizar a prática da leitura entre pais e alunos?



Alunos aprendem Língua Portuguesa a partir da Literatura possibilitando uma aprendizagem significativa e mobilizando a comunidade escolar


A prática da leitura não é muito comum na rotina de boa parte da população brasileira. Só na capital paulista, cerca de 4 em cada 10 paulistanos declaram não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, aponta o último levantamento da Rede Nossa São Paulo. Para tentar reverter essa cultura, instituições de ensino têm se mobilizado para buscar soluções inovadoras de incentivo à leitura na comunidade escolar.

No Colégio Anglo 21, uma forma de mobilização dos alunos para a prática leitora é usar a literatura para nortear diferentes conteúdos e competências do currículo escolar. Segundo o coordenador do Ensino Fundamental II José Modesto, trabalhar metodologias que auxiliem na sólida formação leitora do aluno auxilia no desenvolvimento autônomo do mesmo. “Além da imaginação, a leitura estimula a independência do jovem, que passa a entender melhor a complexidade do mundo e, consequentemente, o seu lugar nele e os desafios da sua própria existência”, afirma.

Modesto explica que, no Anglo 21, cada turma, da Educação Infantil ao Ensino Médio, trabalha a Língua Portuguesa por meio de um eixo norteador de leitura, que direciona as habilidades a serem aprendidas em cada ano. “No 6º ano, por exemplo, o eixo é literatura e oralidade, dessa forma, contos e fábulas são trabalhados em suas estruturas de gênero, mobilizando, nelas mesmas, as produções textuais dos alunos; já no Ensino Médio, trabalhamos de forma contextualizada e significativa a literatura com foco nos títulos exigidos nas provas do vestibular, organizando o conhecimento que os alunos precisam ter para a realização das provas em tempo hábil”, diz Modesto. 

Para trabalhar de forma constante a leitura com os estudantes, o coordenador conta que cada aluno está sempre com dois livros em mãos: o de leitura compartilhada e o de leitura autônoma. “Os livros mais desafiadores sempre são trabalhados em sala de aula, na prática da leitura compartilhada e os menos complexos em casa, mas ambos desenvolvem o mesmo eixo norteador”, afirma.

O resultado dessa metodologia tem reunido a comunidade escolar, de pais, alunos e professores, para atividades como o Festival Literário, que viverá em setembro a sua segunda edição, com o tema “Travessia”. “Com o Festival, os pais também se sentem incentivados a participar dessa prática com os filhos”, explica. “Nós estimulamos encontros para que eles leiam sobre temas do cotidiano dos filhos, como assuntos relacionados à adolescência por exemplo”. 

Na edição desse ano, o Festival Literário acontecerá no Colégio Anglo 21 no dia 14 de setembro, sábado, das 9h às 13h, e será aberto ao público interessado em conhecer a metodologia e as produções dos estudantes. “O Festival mobiliza os alunos que mostram seus trabalhos sobre diferentes obras, atuam no Sarau, participam do concurso literário, da mesa de autores e envolvem amigos e familiares para participarem”, conclui.




Festival Literário
Local: Colégio Anglo 21 - Rua Comendador Elias Zarzur, 301 - Alto da Boa Vista
Data: sábado (14/09), 9h

terça-feira, 2 de julho de 2019

Mudança de escola no meio do ano: confira 5 dicas para facilitar a transição


 Família deve levar em conta a opinião do estudante e não esquecer de dialogar com instituições de ensino


A decisão de mudar o filho de escola no meio do ano nem sempre é inevitável. Mudança de bairro, cidade ou país, problemas de adaptação com a metodologia e até dificuldade de relacionamento são motivos que levam os pais a procurar uma nova instituição.

Para as escolas, essa transição no mês de julho é mais comum do que se imagina. Com o intuito de ajudar na transição, a diretora do Colégio Anglo 21, Carla Oliveira, elencou cinco dicas para facilitar o processo. Confira:


1 – Veja se realmente a mudança é necessária
Segundo a diretora, quando a situação não envolve casos extremos, como mudança de endereço, discordância na metodologia ou casos de bullying, por exemplo, é válido esperar até o início do ano seguinte para fazer a transferência. “O diálogo é muito importante nesse momento e as escolas estão sempre dispostas a ajudar. Problemas com notas ou de relacionamento, por exemplo, podem ser resolvidos com um conjunto de estratégias da escola junto com um acompanhamento mais individualizado da orientação educacional”, afirma Carla. 


2 – Escute o seu filho
“Quando falamos de mudança de escola entre os adolescentes, levar em consideração a opinião do filho é fundamental”, diz Carla. Para a diretora do Colégio Anglo 21, elencar os pontos positivos e negativos da mudança pode ajudar na transição. “Já quando se trata de crianças mais novas, avaliar os pontos positivos e negativos também é importante, mas a decisão, nesse caso, deve ser dos próprios pais. ”


3 - Procure uma escola que ofereça a solução para o motivo da troca
Se a mudança de escola acontece, o objetivo é melhorar algum aspecto na educação do filho. Para isso, a nova instituição deve suprir as fragilidades da última. “Os pais devem procurar um colégio que proponha soluções para o problema que resultou na decisão, senão, será como trocar 6 por meia dúzia”, afirma a diretora. No entanto, ela destaca que os pais devem reconhecer que as dificuldades, principalmente quando se trata de desempenho escolar, não melhoram de um dia para o outro. “É um processo que leva tempo e que faz parte da adaptação do aluno com relação à estratégia de ensino da nova escola”, ressalta.


4 – Deixe claro para a nova escola o que está procurando
Ao procurar uma nova escola é preciso ter transparência quanto às expectativas e quanto às dificuldades enfrentadas na instituição anterior para que evitar frustrações. “Deixar claro para a nova instituição quais foram os problemas que motivaram a mudança é uma das formas de saber se aquela escola será a melhor opção”, explica Carla.


5 – Preocupe-se com a estratégia da escola para a adaptação do aluno
Conhecer como a instituição de ensino recebe novos alunos e se esforça para inseri-lo na turma é determinante para o bem-estar do estudante na adaptação em uma nova escola. No caso do Anglo 21, por exemplo, o colégio analisa o perfil do novo aluno, verifica em quais as turmas ele pode ser inserido e em qual delas ele se encaixa melhor de acordo com o perfil dos outros estudantes. “Estudar o aluno para que ele se encaixe melhor em um grupo torna a adaptação mais fácil; além disso, é preciso ter apoio da orientação educacional e estar o mais próximo possível dos familiares”, conclui.



Anglo 21

quarta-feira, 20 de março de 2019

Qual a importância da orientação educacional?


Entender o que influencia o desempenho de crianças e adolescentes na escola atualmente é um desafio. A geração do século XXI convive cada vez mais com avanços tecnológicos, atualização constante das demandas do mercado de trabalho, pressão com os vestibulares e, em alguns casos, enfrentam problemas de interação com o grupo, transtornos de ansiedade e até depressão. Com esse cenário, novas responsabilidades começam a aparecer na vida dos alunos e de seus familiares. Adaptar-se a isso nem sempre é fácil, e é aqui que entra o papel do orientador educacional.

O ingresso no primeiro ano do Ensino Médio, por exemplo, requer atenção de um orientador, pois os estudantes passam por uma transição, adquirindo uma nova relação com a aprendizagem e construindo novas expectativas de futuro, muitas vezes relacionadas ao ingresso na faculdade, à definição de uma profissão ou carreira. Esse é o momento de auxiliar os adolescentes a adquirirem uma nova rotina de estudos. Assim como no segundo ano, é fundamental fazê-los perceber que o tempo é importante e que, mesmo sendo um ano um pouco mais tranquilo, é necessário ter foco no estudo. Já no último ano do Ensino Médio é bem importante ajudá-los a identificar as áreas que tem mais afinidade, a aprender a lidar com a pressão do vestibular e com a escolha de sua primeira formação e, muitas vezes, a desenhar uma carreira. Todo o passo a passo dessa trajetória passa pela ajuda do orientador educacional.

Tornar a vida do aluno mais saudável no dia a dia escolar é fundamental para o melhor desempenho, não só dentro dos estudos, mas também no tempo em que o estudante passa fora da escola. Por isso, é essencial o orientador educacional estar próximo dos familiares para acompanhá-los, também, nesse processo. Os orientadores ajudam na ponte da relação entre pais e filhos no que tange o ambiente educacional, assim como destes com os professores.

Muitos pais procuram os orientadores para entender o comportamento dos filhos: por que vão mal ou bem em uma matéria, como deveria ser uma rotina de estudo eficiente, como equilibrar a vida social com a escolar, como abordar as questões afetivas da adolescência, entre outras questões. O orientador educacional, muitas vezes, é quem oferece o contraponto, ajudando filhos e pais a olharem as coisas por outra perspectiva e a encontrar soluções. Ele possibilita ampliar a visão de ambos e incentivar a compreensão de diferentes pontos de vista. Há pais preocupados demais com os estudos dos filhos, mas também há pais que se preocupam de menos. Os orientadores colaboram para esse equilíbrio partindo do princípio de que a responsabilidade pelo sucesso escolar deve ser, na adolescência, assumida primeiramente pelo aluno. É comum nessa fase, que filhos e pais sejam chamados para uma conversa conjunta, em que o orientador promove uma comunicação mais fluente, o ajuste de expectativas, o esclarecimentos de questões relacionadas ao dia a dia, a compreensão das escolhas e das necessidades específicas da adolescência.

A atuação constante dos orientadores torna a escola um bom lugar para estudos e relacionamentos entre alunos, professores e familiares. Dessa forma, é possível notar também que essas ações geram resultados significativos e colaboram, inclusive, para a prevenção do bullying, por exemplo, e até diminuição do uso de bebidas alcoólicas e drogas entre os jovens.

O orientador é escuta, é exercício, é ponte para melhorar a vida do estudante em sua rotina escolar, visando o melhor desempenho e formação de cada indivíduo e também do coletivo estudantil.





Sofia de Alencastro - orientadora educacional do Ensino Médio no Colégio Anglo 21, em São Paulo. 


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