Especialista dá dicas para pais que querem gastar pouco na
compra dos materiais dos filhos no novo ano letivo
Com os gastos decorrentes das festas de fim de ano e das férias,
programar o orçamento para as despesas escolares no início do ano letivo é
fundamental para que os pais não entrem numa bola de neve. A compra do material
escolar exige equilíbrio entre o que pode ser reaproveitado e o que é
essencial. Além disso, é necessário saber gerir a felicidade do filho com as
ferramentas que ele irá utilizar no dia a dia das aulas.
O mercado oferece inúmeras opções de produtos, marcas, personagens
e utensílios que, aos olhos das crianças, se tornam objetos de desejo. No
entanto, a atenção dos pais vai além desses detalhes observados pelos pequenos,
mas sim, no preço e nas ofertas. A diretora do Colégio
Anglo 21, Carla Oliveira, selecionou algumas dicas para não gastar mais do que
o necessário nos materiais escolares dos filhos. Confira:
- Veja os
materiais do ano anterior e o que pode ser reaproveitado
O primeiro passo é conferir tudo o que sobrou do ano anterior e
ver o que pode ser reutilizado. “O ideal é que uma mochila, por exemplo, possa
ser reaproveitada por muitos anos, assim como, tesouras, estojos e outros itens
mais resistentes”. Entretanto, Carla alerta: “Não é bom reutilizar cadernos.
Certos itens incentivam o aluno a estudar. Um caderno novo, por exemplo, pode
fazer toda a diferença. Para não desperdiçar, os antigos podem ser utilizados
como rascunhos ou para estudos em casa”.
- Combine um
orçamento e converse com seu filho
Alguns pais preferem manter os filhos fora dessa decisão. A chance
de eles optarem por um produto apenas pela aparência existe e é alta. Entretanto, para quem tiver interesse, essa pode ser uma
ótima oportunidade para dar uma dose de educação financeira para os filhos.
Isso será benéfico não apenas na hora da compra, mas a longo prazo. Entendendo
o valor de cada material e com a consciência de que existe um orçamento que não
pode ser ultrapassado, ele pode ter um cuidado ainda maior com suas coisas - o
que aumenta a quantidade de produtos que poderão ser reaproveitados no ano
seguinte e ajudando a economizar no próximo ano.
- Faça uma
lista do que precisa ser comprado
Durante as compras, é possível que você se depare com materiais
incríveis - mas que fogem totalmente do seu orçamento. Ter uma lista e segui-la
irá poupar dúvidas desnecessárias e gastos imprevistos.
- Fuja de
marcas e personagens
Nada de escolher um produto mais caro apenas porque é de
determinada marca ou de um personagem específico. O foco aqui deve ser a
qualidade dos produtos, não os logo e etiquetas que carregam. “É bom conhecer
as marcas e saber suas preferidas, mas não se limite a elas”. E pensando na
durabilidade de cada item, cuidado com as estampas que escolhe. Muitas vezes, o
personagem preferido do seu filho hoje pode nem passar mais pela cabeça dele
daqui alguns meses.
- Foque em
materiais duráveis
Não adianta comprar um produto exclusivamente porque seu preço
está abaixo da média e precisar comprar o mesmo produto alguns meses ou até
semanas depois. A qualidade e o preço devem estar
entrelaçados. “Investir no barato, sem uma durabilidade adequada não será uma
economia, mas apenas uma preocupação futura”, reforça Carla.
- Converse
com outros pais
Os outros pais estão passando pela mesma situação, então por que
não investir em algo que seja bom para todos? Uma estratégia que vale muito a
pena é conversar com outros pais, se organizarem e procurarem um bom atacado,
ou realizarem grupos de troca e reaproveitamento.
- Pesquise
Nessa época, as lojas investem nesse setor e é possível encontrar
diversas ofertas e promoções exclusivas. Entretanto, cuidado: nem todas valem a
pena.
Logo, é importante fazer uma pesquisa de preços, produtos, lojas e
promoções. E isso não é algo para ser feito apenas em dezembro ou janeiro, mas
ao longo de todo o ano. Ter uma noção do preço dos produtos que precisa
comprar, irá facilitar muito suas compras.
Anglo 21