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quarta-feira, 30 de julho de 2014


Consumidor deve ter cautela nas compras para o Dia dos Pais, orienta Serasa

 

O atual cenário econômico diminui o poder de compra; moderação e bom senso ajudam a não comprometer ainda mais a renda mensal

 

O Dia dos Pais está próximo e quem ainda não comprou o presente e pretende compra-lo pode aproveitar para planejar melhor os gastos. Segundo os economistas da Serasa Experian, o consumidor deve economizar nos gastos já que o atual cenário econômico, com inflação e juros elevados, diminui o poder de compra. No ímpeto de tentar agradar aos pais, muitos filhos e filhas acabam cometendo extravagâncias e comprando um item que não cabe no bolso, estourando o orçamento. Mas, com algumas metas em mente, o consumidor pode fazer uma escolha mais consciente e segura, sem deixar de contentar aos pais.

 

Para os especialistas da Serasa, é natural que todos queiram fazer um agrado aos pais, mas os consumidores que têm dívidas em atraso não devem se descuidar gastando mais do que podem para as comemorações. A melhor opção é criar saídas alternativas para curtir a Dia dos Pais sem entrar no vermelho.

 

Veja as dez dicas dos especialistas da Serasa para manter o controle financeiro nesse Dia dos Pais:

 

1)     Antes de ir às compras, veja o quanto você pode gastar. Faça um levantamento das dívidas que possui e considere os gastos do futuro.

2)     Caso esteja inadimplente, busque a renegociação com seus credores antes de fazer novas compras.

3)     A renegociação deve ser feita diretamente com o credor, sem precisar contratar intermediários.

4)     Planeje, pesquise e pechinche os preços.

5)     Se você tem irmãos, faça uma vaquinha: não é vergonha nenhuma dividir os custos. Com todos contribuindo, não fica caro para ninguém.

6)     Não queira agradar comprando vários presentes.

7)     Use a criatividade para fazer você mesmo um presente para o seu pai. Recicle os materiais que você tem em casa.

8)     Controle as despesas realizadas com cartão de crédito. Além disso, o pagamento integral da fatura é a melhor maneira de usar esse meio de consumo. Evite utilizar o rotativo do cartão.

9)     Não avance no limite do cheque especial porque as taxas de juros são elevadas. Não esqueça que o limite não é renda extra.

10)   Ao utilizar o cheque pré-datado ou o cartão de crédito, anote os números dos cheques ou valores das parcelas e as datas previstas para os pagamentos. Os valores das parcelas devem fazer parte do orçamento do consumidor.

 

Para conferir mais orientações e dicas sobre educação financeira, acesse o site www.serasaconsumidor.com.br

 

 
 

 

sábado, 26 de julho de 2014


Nova afronta das operadoras de planos de saúde não pode ser tolerada

O mercado de planos de saúde arranjou nova forma de onerar os cidadãos e o acompanhamento sobre esta ação tem sido moroso demais. Qualquer brasileiro que quiser contratar um auxílio saúde terá que se informar muito e procurar em demasia para não ficar refém de uma artimanha cada vez mais comum no país: a única opção pelos planos de saúde coletivos.

Os serviços individuais entraram em extinção. Estão cada vez mais raros e minguados, exterminados pelas próprias operadoras que buscam maior lucro. Sobra, então, a opção pelos planos coletivos, que não possuem regras tão definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No mês passado, o programa Fantástico, da TV Globo, divulgou este problema.

O plano individual é direcionado à contratação por uma pessoa ou para sua família e possui regras rígidas determinadas pela ANS, como reajuste controlado do valor da mensalidade e cancelamento do serviço somente quando o cliente deixar de pagar as tarifas mensais. Para o plano coletivo, é necessário ser funcionário de uma empresa que negocie o serviço a seus empregados ou ser membro de representação de categorias profissionais ou de classes econômicas ou de associações.  Mas o que se pode comprovar é que os corretores de planos estão altamente treinados para vincular quem nunca teve relação com empresas, sindicatos e associações a qualquer representação.

O plano de saúde coletivo também não tem os mesmos regulamentos do que o individual. O reajuste da mensalidade fica a critério da operadora e o desligamento do contratante pode ser feito a qualquer momento, ficando o cidadão à mercê, em grande parte, quando mais precisa. 

Relatos de clientes dos planos de saúde coletivos demonstram que algumas empresas cobraram reajustes abusivos nos últimos anos. Em muitos casos, superior a 25%, o quê, para qualquer cidadão, é difícil de manter. Para as operados, um acréscimo “necessário”.

Uma pessoa interessada em contratar um plano de saúde dificilmente terá a preocupação de perguntar se o serviço é individual ou coletivo. E, os que já tomaram conhecimento dessa artimanha, procuram agulha no palheiro tentando encontrar um serviço com regras definidas.

Esta situação tem sido cada vez mais comum. De acordo com os dados apresentados, a comercialização de planos de saúde coletivos saltaram de 69% para 80% nos últimos 14 anos. Já os planos de saúde individuais caíram de 30% para 19%.

Na Câmara dos Deputados, já solicitei audiência com as operadoras dos planos, com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa as empresas, e a ANS para discutirmos o problema. 

Já é de conhecimento de todos que as operadoras de planos de saúde criam empecilhos na aceitação de idosos, agora, impõe barreiras com o único objetivo de lucro e desmedido desrespeito ao cidadão. O Congresso Nacional não pode permitir esta afronta. E a Agência Nacional de Saúde precisa ampliar sua fiscalização e ser mais enérgica em suas penalizações.

 

Vanderlei Macris - deputado federal pelo PSDB-SP e 1º vice-líder do partido na Câmara dos Deputados.

INCÊNDIO EM PARAISÓPOLIS EVIDENCIA NECESSIDADE DE ACELERAR PLANO DE URBANIZAÇÃO

Em dezembro passado, enquanto a maioria das pessoas pensava nas festas de fim de ano, em Paraisópolis um incêndio deixava 280 famílias desabrigadas. Na época, defesa civil e prefeitura demoraram a prestar auxílio e informações, e a comunidade realizou um mutirão para ajudar esses moradores. Recentemente, outro incêndio deixou cinco famílias sem suas casas, além de ter causado uma fatalidade – Laurinda da Cruz, moradora de 67 anos, morreu dentro de seu quarto. Nesses poucos meses entre essas duas calamidades, a omissão e letargia do poder público para evitar esse tipo de tragédia ficaram em evidência.

Muito mais do que números numa planilhia, os atingidos pelos incêndios são nossos vizinhos, amigos e colegas, e essa tragédia pertence a todos que moram em Paraisópolis e, também, na cidade de São Paulo. Pois a solução para evitar esse tipo de acidente não é só clara, mas possível de ser realizada. A urbanização em comunidades como Paraisópolis, trazendo moradia, infraestrutura e melhores condições de vida, deveria ser a prioridade do governo, o que não temos visto.

Segundo o último Censo, realizado pelo IBGE em 2010, aproximadamente dois milhões de pessoas residem em favelas na região metropolitana de São Paulo – 11 % do total de moradores. O número é impressionante: existem mais moradores de comunidades na região metropolitana de São Paulo do que em Guarulhos, segunda cidade mais populosa do estado. Somente Paraisópolis possui mais moradores do que Mogi Mirim e Caraguatatuba, só para citar dois exemplos.

Porém, essa grande massa que mora em locais mais precários, e que consequentemente demandam mais investimentos e cuidados, fica à deriva e muitas vezes esquecida. No dia seguinte ao último incêndio em Paraisópolis, ocorreram outros dois incêndios em comunidades de São Paulo. Segundo os Bombeiros, entre 2008 e 2012 foram 530.

A pergunta que fica, então, seria qual a razão de o governo não investir na urbanização que traria benefícios claros e longínquos para toda a cidade? Até que nossos representantes tomem atitudes firmes sobre essa questão, esses incêndios continuarão acontecendo. Em Paraisópolis, a luta de moradores e comerciantes tem sido importante para mudar esse cenário. Essa briga, porém, deveria ser de todos, levando escolas, hospitais, moradias e um melhor lugar para se viver: o que é de direito e, simplesmente, o básico.


Gilson Rodrigues - líder comunitário, morador de Paraisópolis e realizador de diversos projetos sociais em São Paulo.

MH 17 Malaysian Airlines: entre o amor e o ódio, a morte

 

Quando os deuses do acaso resolvem ceder espaço para os desvarios do homem, a gente se dá conta de que a natureza símia ficou muito longe dessa raça evoluída que perdeu o pêlo e o rabo.

Como o amor é bom para mitigar os ardores da alma e do corpo, quem vai tirar umas férias com a namorada na Malásia, só pode estar feliz. E quem está feliz, numa boa, não está nem aí para desgraças ou para teses sobre o comportamento da raça humana, e aproveita a boa fase da vida para fazer pilhérias até com o acaso.

O holandês Core Pan estava feliz, como todo mundo que pode passar férias com a namorada na Malásia. Antes de embarcar no voo MH 17 da Malaysian Airlines, ele se lembrou do voo MH370 da mesma companhia, que simplesmente evaporou no ar, sem os avisos evanescentes da morte. E resolveu fazer um gracejo com os amigos, que não iam passar férias com as namoradas na Malásia. Fotografou a aeronave e postou no Facebook: “se desaparecer, ei-lo como era”.

Acreditando certamente que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, Core Pan naquele momento estava longe de se entregar à cogitação de que o homem nasceu macaco, se fez homem e se tornou pior do que seus ancestrais, quando pôs em funcionamento a inteligência.

Nem pensou nisso que, usando da capacidade de produzir ideias, o ex-peludo transformou os instintos de que lhe dotara a natureza em instrumentos de exacerbação do “ego”: o instinto de sobrevivência em violência, o de autosuficiência, em ganância de poder.

Que o homem se move entre o amor e o ódio, todo mundo sabe. Também a ninguém escapa a certeza inelutável de que o ódio leva à destruição do amor, mas esse não destrói aquele. Nem Jesus Cristo, um homem transformado em mito ou um mito transformado em homem, conseguiu, através do amor, vencer o ódio. A doutrina dele varou os séculos, mas foi impotente para emprestar ao amor o mesmo poder de fogo do ódio.

Enquanto a 10 mil metros de altura, no interior do Boeing 777 da Malaysian Airlines, rumo a Kuala Lumpur, se comemoravam a vida e o amor, lá embaixo, no rés do chão, se alimentava o ódio. Sacudidos pela ganância do poder, escravos da intolerância, longe de comemorar a vida, se adestravam nos instrumentos da morte.  De lá que partiu o ódio, com seu poder de destruição.

E uma tempestade luminosa, provocada por míssil, decretou o fim de 298 vidas. Em questão de minutos, nos campos de trigo e girassol do leste da Ucrânia se espalhavam cadáveres nus, corpos calcinados, pedaços de criaturas humanas.

Mesmo que as vítimas tenham sido poupadas aos sobressaltos do terror e à agonia da espera pela morte (indulgência que até civilizações tidas como modelo negam a seus justiçados) não se pode ignorar a crueldade. E tudo isso serve como mostra irretorquível de que inocentes mesmo eram nossos ancestrais, os macacos, que não gozavam da proteção de deuses e nem sabiam o que era dignidade.

 

João Eichbaum - advogado e autor do livro Esse Circo Chamado Justiça.

O mundo impotente

 Um morticínio de palestinos na Faixa de Gaza. Outro dos infelizes passageiros do avião MH-117, para profunda tristeza de seus familiares e dos homens que agregam valor à vida humana. Como bem enfocou o editorial de O Valor de 22/7/14, a ONU é um organismo incapaz de enfrentar essas barbáries. Emite declarações condenatórias e tudo fica como dantes.

Passou a hora de repensar-se as relações internacionais. O direito internacional sempre padeceu de crise de autoridade. Não é equipado de sanções eficazes. Se um indivíduo rompe o direito alheio, um Estado nacional organizado o pune, na órbita civil ou criminal, ou em ambas. A pena espanta, exemplifica, muito embora, em vários países, não exerça sua importante função pedagógica, querida pelos acadêmicos. Já no plano internacional, um Estado vítima, por invasão de parte de seu território ou um atentado infame como o assassinato dos passageiros do Boeing, só tem um meio de fazer valer sua soberania: decretar a guerra justa, o "ius bellum", o que importa em consequências ainda mais graves no mundo atual.

Isso porque  a ONU permanece em insuperável platitude, principalmente quando Estados agressores predominam em seu anacrônico Conselho de Segurança. Por incrível que possa parecer, cinco Estados valem mais que a Assembléia Geral. Não há concepção democrática que compreenda esse fenômeno, que só teve sentido num momento histórico atípico do século passado.

A imposição de sanções econômicas aos Estados transgressores ou foras da lei refoge à lógica mais elementar, porque os cumpridores das penas são os povos. Os governantes, funcionários militares e as elites do poder, causadores de inomináveis agressões,  sempre têm meios de safar-se.

Tais conjeturas nos levam, mais que a uma "modernização" da ONU, a uma revisão completa de todas as instituições internacionais. Num mundo que se globalizou, há de ser concluído, por um pacto entre as nações, um Estado Mundial, dotado de força coercitiva para apenar não os povos, mas os agentes responsáveis pelas atrocidades que hoje nos abalam. Somente penas individualizadas, físicas, que não passem da pessoa do delinquente,  mas que envolvam todos aqueles que contribuíram para o crime, como assentado no direito penal comum, podem amedrontar e evitar novas catástrofes. Grupos em conflito ou terroristas têm de temer as penas mais severas possíveis. A começar dos governantes que os estimulam. Os que organizaram e provocaram atos bélicos e ofensivos aos direitos do homem são os criminosos, não a população civil.  O Tribunal de Nuremberg, o episódio Pinochet e alguns outros descortinaram o caminho, porém os procedimentos foram insignificantes ante os tremores que abalam o mundo, por razões econômicas, geopolíticas, religiosas etc.

O jurista John Rawls, que transformou o modo jurídico de encarar os fatos que devem estar submetidos a normas coerctivas, concebeu o "direito dos povos" no lugar do direito internacional e dos Estados soberanos. Nada mais oportuno, porquanto se considera que todos os povos tendem a bem relacionar-se, como corolário da própria natureza humana. No entanto, por viverem em condições de vida adversas, uns sob Estados bem ordenados, outros sob Estados onerados, principalmente no campo social, essa convivência fica, não raro, comprometida,  Assim, a erradicação das injustiças e a introdução da isonomia real e das liberdades públicas no interior de cada Estado será grande instrumento propulsor à criação do Direito dos Povos.

No plano coercitivo, são necessários, além de um organismo internacional totalmente renovado, Tribunais Internacionais ágeis e eficientes, que não podem ficar ao sabor das forças políticas das nações. Sua independência é imperativa, sem a qual esses sicários, que provocam mortes em série, a exemplo  dos fatos de Gaza e da derrubada de uma aeronave comercial com 298 passageiros, continuarão a agir e gerar as tragédias contemporâneas.

 

Amadeu Garrido de Paula - advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho.

quinta-feira, 24 de julho de 2014


Hepatite não tratada pode desenvolver câncer de fígado

Para Sociedade Brasileira de Patologia, Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, datado em 28 de julho, serve como alerta para diagnóstico tardio do vírus

 

Desde 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra a data 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A partir disso o Brasil realiza várias ações integradas de prevenção e controle nos níveis de gestão SUS para o enfrentamento das hepatites virais. Para a Sociedade Brasileira de Patologia, as principais preocupações com a Hepatite é o desenvolvimento de cirrose hepática e do câncer de fígado.  

“As duas grandes causas de cirrose e de câncer de fígado em todo o mundo atual são infecções virais como hepatites C e B ou as doenças gordurosas do fígado, sejam elas decorrentes de etilismo ou de distúrbios metabólicos associados à obesidade e/ou a diabete”, comenta o médico professor Venâncio Avancini Ferreira Alves, membro da Sociedade Brasileira de Patologia e Professor Titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de fígado é um dos mais comuns entre homens com 7,5% do total de casos entre o sexo masculino. É também um dos que mais matam, devido ao diagnóstico tardio ou  dificuldade no tratamento.

A prevenção da hepatite é uma medida valiosa na prevenção deste tipo de câncer. No caso da hepatite B, já há vacina disponível. Na hepatite C ainda não há vacinação, mas há medidas preventivas  eficientes à triagem realizada nos Bancos de Sangue e Derivados, reduzindo a níveis mínimos a transmissão por transfusões.

Atualmente, a principal causa de transmissão parenteral é a partilha de agulhas por usuários de drogas injetáveis, não sendo frequente relativamente a transmissão em relações sexuais. Nos casos de hepatites crônicas já instaladas, o tratamento antiviral ao eliminar os vírus e reduzir a evolução do dano arquitetural para cirrose é a medida mais importante para a prevenção de possível surgimento do carcinoma de fígado.

Tanto nas causas virais como nas demais doenças crônicas do fígado, ao ser constatada a cirrose, é fundamental a prevenção e tratamento das complicações próprias da cirrose, como o desenvolvimento de varizes venosas, ascite e insuficiência hepática, causadoras de muitas mortes. Além destes cuidados e do tratamento eficiente da doença original, a grande esperança reside na vigilância para detecção precoce do câncer do fígado, já efetuada em alguns dos principais centros especializados, com avaliação clínica e ultrassonografia repetida a cada seis meses. Grande esforço precisa ser feito para que estas medidas sejam estendidas para toda a comunidade de pacientes infectados pelos vírus das hepatites.

Ação do MorumbiShopping com vira-latas já transformou a vida de mais de 50 cães

Iniciativa, que está em sua sexta edição, estimula a adoção consciente dos animais 



Com o objetivo de transformar as vidas de cães abandonados, o MorumbiShopping iniciou em outubro de 2013 seu pioneiro evento de adoção, que já contabiliza mais de 50 animais adotados até hoje. No próximo domingo, dia 27, será a sexta edição da ação, recebendo pessoas interessadas em levar um companheiro para casa, independente de raça ou idade.

Cães de seis meses a dez anos de vida já participaram dos eventos de adoção, entre fêmeas e machos de diversos portes. Flor, Alice, Zeus, Dumbo, Pipoca e Esperança são os nomes de alguns animais, com diferentes histórias, que já integraram o evento. Nesta edição, a iniciativa traz parceria com a Acãochego, Organização de Sociedade Civil de Interesse Público, que dá proteção e assistência a animais em situações de risco.

"O MorumbiShopping é hoje um espaço que abriga mais do que diversas opções de compras, lazer e gastronomia - com a iniciativa de apoio a causa, mostramos que o centro de compras pode também funcionar como um integrador entre nossos frequentadores e causas importantes para a sociedade", avalia Katia Ardito Gandini, Gerente de Marketing do mall.

Para levar um cãozinho para casa, os interessados devem apresentar documento e comprovante de residência e passar por uma entrevista com os responsáveis da organização, que irão instruir sobre os cuidados e procedimentos necessários para proporcionar ao novo mascote uma vida melhor.

Conheça a história de Otto, que foi adotado no evento de maio do MorumbiShopping:
A história do "Costelinha" começa quando ele, por um descuido de um mendigo, foge de dentro de um saco de estopa. Uma das funcionárias da ONG Clube dos Vira-Latas (parceira do MorumbiShopping) estava em um restaurante na rua do abrigo e, enquanto almoçava, viu esta cena acontecer. Costelinha saiu meio cambaleante do saco e como que por encanto, seguiu em disparada em direção ao Clube, que fica há mais ou menos 400 metros dali. Assim que entrou pelo portão, a secretária o viu, uma vez que todos os outros peludinhos começaram a latir.

Estava ofegante, muito cansado, esquelético, cheio de pulgas e carrapatos.. Pelo cansaço, dava para notar que gastou as últimas forças que lhe restavam para chegar ali. Como o mendigo sumiu, a história do Costelinha não é conhecida antes desse dia. O fato é que ele escolheu uma nova vida, reconheceu naquele lugar o seu porto seguro. Após os exames laboratoriais, constatou-se que estava com desnutrição profunda. Tratado com ração de alto teor proteico, rapidamente se fortaleceu, foi castrado, vermifugado e vacinado.

O grande dia chegou: o evento de adoção do MorumbiShopping, e entre tantos olhinhos pedindo uma família, os dele encontraram os olhares de um jovem casal, Clara e Luis. Olharam, acariciaram, pegaram no colo, pensaram, conversaram e decidiram pela adoção. Foi mais uma alegria daquele dia! Costelinha recebeu um novo nome: Otto e hoje está totalmente adaptado à nova família. Nem poderia ser diferente, pois onde se tem amor, a adaptação é suave e prazerosa.

6ª edição do evento de adoção de cães no MorumbiShopping:
27 de julho de 2014, das 11h às 16h
Local: Estacionamento do Piso G4, próximo à Cia Athletica
Como adotar: Cópia do RG, CPF e comprovante de residência e pagamento de uma taxa de R$50,00.
Av. Roque Petroni Jr., 1089 - São Paulo/SP

Todos os cães que participam do evento estão devidamente castrados, vacinados e vermifugados.

Acãochego:
Criada em 2003, a Acãochego, abriga, hoje, mais de 400 cães. Localizada na Grande São Paulo, a ONG tem como principal atividade recolher os animais abandonados das ruas, prestar os primeiros atendimentos e resgatar sua dignidade. Todos os cães são castrados, vermifugados, vacinados e preparados para o objetivo prioritário: inseri-los em novos lares. Cada processo de adoção tem acompanhamento da Organização durante a fase de adaptação à nova casa, o que inclui seleção criteriosa das famílias e orientação aos adotantes.

Clube dos Vira Latas
Com mais de 13 anos de história, o Clube dos Vira Latas já contabilizou mais de 7.000 adoções durante sua trajetória. Considerada a maior ONG de cuidado animal do Brasil foi fundada em 2001 e hoje possui mais de 500 animais em seu abrigo. A grande maioria desses animais foi atropelada, vitimada por maus tratos ou abandonada. E o objetivo do Clube Dos Vira Latas, que sobrevive exclusivamente de doações, é resgatá-los das ruas, tratá-los e conseguir um lar responsável, para que possam ter uma vida digna e feliz.



                                                                                                                                                            







Fotos:
 

Alice que ja participou                   Pipoca que ja participou             Mamy que ja participou                           Nick que ja participou
do evento de adocao                        do evento de adocao                  do evento de adocao                               do evento de adocao 




 Otto cao adotado no evento

 


                                                                                                                                                         Evento de adoção_MorumbiShopping   

                                                           

quarta-feira, 23 de julho de 2014


Estado libera R$ 3 mi à Santa Casa, mas exige auditoria em contas

 

Secretaria da Saúde de SP também aciona plano de contingência até reabertura do Pronto Socorro

 

 

         A Secretaria de Estado da Saúde vai liberar imediatamente R$ 3 milhões para que a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo reabra seu pronto-socorro nas próximas horas. Se necessário, haverá o aporte de novos recursos para o pleno funcionamento da entidade.

       A pasta, no entanto, condicionou a liberação de novos recursos à realização de uma auditoria nas contas da entidade, que ao longo dos últimos anos tem sofrido com o aumento expressivo de suas dívidas. Objetivo é ajudar a entidade a aprimorar a gestão de suas contas.

       Neste ano, o governo do Estado irá repassar R$ 168 milhões extras para a Santa Casa, além do que ela já recebe pelo atendimento realizado aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), o que totalizará R$ 345 milhões em dois anos.

         Em razão do fechamento do pronto-socorro da Santa Casa, a Secretaria de Estado da Saúde ativou o Plano de Contingência, acionando seus 40 hospitais da rede estadual na região metropolitana para que ampliem a sua capacidade de atendimento.

         A orientação aos cerca de 1.000 pacientes que eram atendidos diariamente na unidade é para que, nos casos que apresentem sintomas de menor gravidade, como resfriado, diarreia, dores de cabeça e mal-estar procurem as 150 AMAs espalhadas por todo o município e unidades de pronto-atendimento próximas às suas residências.

         Este encaminhamento gera um impacto inferior a 3 pacientes por unidade/dia. Caso necessário, estas unidades farão encaminhamento aos hospitais de referência. Apenas da rede estadual são 40 hospitais na Região Metropolitana preparados para os atendimentos.

         As unidades de Resgate e o Samu foram orientados a encaminhar pacientes graves a outros equipamentos de saúde da rede estadual e municipal .
         O governo do Estado de SP tem auxiliado sistematicamente as Santas Casas e hospitais filantrópicos com recursos extras. Somente neste ano pelo programa SOS Santas Casas serão R$ 571 milhões extras para 125 entidades, o dobro do valor repassado nos últimos anos para cobrir a defasagem de valores da tabela do Ministério da Saúde, congelada há anos.

Fehosp

Santas Casas pedem socorro

Posicionamento Oficial da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo

É com pesar que a Fehosp recebeu o comunicado sobre a interrupção do atendimento de urgência e emergência no Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo devido à falta de recursos para aquisição de materiais e medicamentos. Infelizmente, a Federação não vê com surpresa essa notícia, pois conhece a fundo o cenário dos filantrópicos e a crise vivenciada há anos por todas as instituições que atendem o SUS.

Para entender o que leva uma Santa Casa a fechar suas portas para a população é preciso considerar que estas instituições hospitalares destinam mais de 60% de suas capacidades assistenciais ao SUS, cuja contraprestação é pública e notoriamente conhecida como deficitária, na ordem de R$5,1 bilhões/ano, consolidado no país. Em média, a cada R$ 100 empregados pelos filantrópicos nos convênios e contratos com o SUS, os hospitais são remunerados com R$ 65. Os maiores problemas estão localizados na assistência de média complexidade, onde as diferenças entre o pago e o efetivamente gasto, em alguns casos, superam os 200%. Esta realidade já gerou dívidas acumuladas superiores a R$15 bilhões.

“Diante de tal custeio hoje deficitário é possível sobreviver? Fechar é o caminho a ser indicado? O que fazer com 150 milhões de brasileiros que só tem o SUS como seu sistema de saúde, diante da insolvência e do fechamento da maioria das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos? É hora do bom senso e da prevalência do interesse maior da sociedade brasileira, especialmente aquela dependente do SUS”, diz o diretor-presidente da Federação, Edson Rogatti. Segundo ele, o único caminho é injetar dinheiro novo na Saúde. “A questão é simples de entender, nossa conta não fecha. Gastamos mais do que recebemos. E o Governo precisa abrir os olhos para essa situação. Estamos sustentando o SUS desde sua criação, uma obrigação que não é nossa, mas assumimos com muito orgulho e esforço. Porém, de uns tempos para cá, o peso está maior do que podemos carregar. Precisamos do suporte daqueles que deveriam por lei oferecer assistência gratuita à população. Há anos, as Santas Casas e hospitais filantrópicos estão pedindo socorro”, completa.

Pensando nisso, no encerramento do 23º Congresso da Fehosp, realizado no último mês de maio no Guarujá, litoral paulista, foi divulgada a Carta São Paulo, documento elaborado pela CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos) com as principais reivindicações do setor, sob risco de colapso no processo assistencial. A carta foi direcionada à Presidência da República, aos ministérios da Saúde, da Fazenda e do Planejamento, às presidências da Câmara dos Deputados, Senado Federal, Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, Frente Parlamentar da Saúde e à Secretaria de Assistência à Saúde, do Ministério da Saúde.

Confira os principais pontos:

- Ampliação do custeio da  média complexidade –  estabelecer  nova  recomposição do IAC correspondente a 100%  do valor contratado com o SUS, para todos os  hospitais do  segmento,  nos  moldes  da  Portaria  GM/MS  nº.  2.035/2013,  com aperfeiçoamentos a serem consensados e garantindo-se a continuidade do fluxo dos recursos como política de Estado;

- Ampliação  do  IAC  cumulativo  para  os  Hospitais  de  Ensino  para  20%,  tal  como previsto na Portaria GM/MS nº. 2.035/2013, bem como, destinação de recursos para pagamento  da  integralidade  de  bolsas  de  residências  médicas,  hoje  sob responsabilidade destas instituições;

- Extensão  do  PROSUS  e/ou  criação  de  alternativa  para  soluções  de  dívidas  com  o sistema financeiro, alcançando juros máximos de 4% ao ano e prazos mínimos de 120 meses, com  carência  de 2 anos,  tendo  como parâmetro políticas  atinentes ao  setor da agricultura e/ou setores da indústria brasileira;

- Criação  de  linha  de  recursos  de  investimentos,  a  fundo  perdido,  aos  moldes  do REFORSUS, tanto para tecnologias como para adequações físicas.

 

No documento entregue à época, o setor pedia uma solução até a data de 15 de junho. Mais de um mês já se foi desde o fim do prazo, e pouca coisa foi de fato resolvida. Vale ressaltar que sem a atenção necessária, muitas outras Santas Casas e hospitais filantrópicos seguirão o caminho da Santa Casa de São Paulo e fecharão suas portas à população, não por própria vontade, mas pela força das circunstâncias. A Santa Casa de São Paulo tem relevância para se reerguer dessa situação, mas no interior de São Paulo, e em tantos outros lugares mais afastados do país, muitas instituições estão declarando falência sem tanta atenção da mídia e o pior, sem a expectativa de retorno. A situação se agrava ao lembrarmos que em quase mil municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais beneficentes são os únicos a oferecerem leitos.

Por isso, a Fehosp conta mais uma vez com a compreensão da população brasileira que sempre esteve ao seu lado nessa luta por mais recursos pela saúde pública e, principalmente, com a celeridade dos governantes, para que não deixem morrer um setor que tanto fez pela história desse país.

 


Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho: a importância dos cuidados com a coluna vertebral

 

Neurocirurgião especialista em coluna chama atenção para os acidentes de trabalho que podem lesionar a coluna vertebral

 

No próximo 27 de julho é comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, data que simboliza um marco histórico na luta dos trabalhadores por melhorias nas condições de segurança e saúde no trabalho. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de um total de 2,34 milhões de mortes em trabalho a cada ano, 321 mil se devem a acidentes. As restantes 2,02 milhões de mortes são causadas por diversos tipos de enfermidades relacionadas com o trabalho, o que equivale a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Dentre os acidentes sem mortes, que geram lesões de parciais a graves, a coluna vertebral aparece com destaque, levando muitos trabalhadores a se afastarem de suas atividades.

Como explica o neurocirurgião especialista em coluna, chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral do Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, Dr. Alexandre Reis Elias, algumas funções são consideradas de maior risco de acidentes para a coluna, como aquelas executadas por motociclistas, caminhoneiros e motoristas em geral, carregadores, trabalhadores da área da construção civil e até esportistas profissionais que praticam atividades de alto impacto.

“A área comumente mais afetada nos acidentes de trabalho é a cervical e a torácica, sendo a cervical mais suscetível à gravidade, devido a sua mobilidade e possibilidade de atingimento do sistema nervoso e rompimento da medula. Já as lesões localizadas na região mais estável da coluna, a baixo lombar, costumam apresentar menor gravidade”, relata o médico.

Dois exemplos recentes de acidentes lesionando a coluna ocorridos com esportistas, com gravidade diferente, são o caso do jogador de futebol Neymar Jr. e da ginasta Laís Souza.  No primeiro, com uma lesão no processo transverso, anexo do eixo central de coluna, o tratamento basicamente se baseia em medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, além de colete para imobilizar a área afetada. Já em casos como o de Laís Souza, que sofreu uma grave lesão da medula, quando treinava para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, o quadro, geralmente, necessita de procedimentos mais complexos.

“O tratamento depende do nível da lesão da coluna, podendo ser realizada cirurgia reparadora de diferentes níveis, visando, ainda que não a volta dos movimentos do paciente, a estabilização da sua coluna para melhor qualidade de vida”, relata o especialista.

Independente do caso, Dr. Alexandre Elias chama a atenção para a necessidade reforçar a prevenção dos acidentes, através da medicina do trabalho e itens de segurança orientados para a execução de atividades de risco de quedas e ferimentos. “Vale também o bom senso e cuidados com a coluna e postura em geral, mesmo para aquelas atividades leves, mas muito repetitivas, como ficar de pé ou sentado por muitas horas. Mesmo que elas não apresentem risco de acidentes, em longo prazo podem causar desgaste e agravar problemas já instalados”, conclui.

 
Dr. Alexandre Elias - chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, desde 2007, membro do Centro de Dor e Coluna do Hospital 9 de Julho.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).
www.alexandreelias.com.br -  www.youtube.com.br/dralexandrelias -

Dia dos Avós: incentive a realização de exames para detecção do mieloma múltiplo

Apenas 5% dos casos são diagnosticados no início da doença que atinge 30 mil pessoas no Brasil

O mieloma múltiplo, tipo de câncer raro de sangue, atinge no Brasil 30 mil pessoas, sendo a maioria acima de 60 anos. Em 26 de julho comemora-se o Dia dos Avós - aproveite a data para incentivar esses familiares a realizarem exames e alertá-los sobre os sintomas da doença que ainda não tem cura, mas que se diagnosticada precocemente pode ser controlada com tratamento. Segundo a médica hematologista e membro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Vânia Hungria, apenas 5% dos casos são diagnosticados no início.

O diagnóstico de mieloma múltiplo muitas vezes é realizado tardiamente devido a um dos sintomas mais comuns dores ósseas e na lombar - serem facilmente confundidos com osteoporose. O paciente vai a um ortopedista que prescreve cálcio e muitas vezes não investiga a causa do problema. Uma orientação é incluir o exame de eletroforese de proteínas, único teste de sangue capaz de medir a quantidade de proteína monoclonal ’fabricada’ (sintetizada) pelas células plasmáticas malignas no sangue ou na urina que acusa se há anormalidades.

“Outros sintomas associados são anemia, problemas renais, elevação de cálcio e infecção por repetição. A doença não tem cura e o desafio para os médicos é manter os pacientes em tratamento e oferecer uma sobrevida com qualidade de vida”, afirma Vânia.

A necessidade de diagnóstico precoce é essencial, pois além de o mieloma não ter cura, no Brasil ainda há entrave para tratamento com a lenalidomida, medicamento que inibe a progressão da doença, aumenta a expectativa de vida de três para 10 anos e aumenta a qualidade de vida devido à inibição das dores.

“A negativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em registrar a lenalidomida causa um impasse no tratamento de pacientes e na pesquisa científica no País. As pessoas têm que enfrentar duas batalhas - o tratamento, que é completado por quimioterapia e autotransplante de células-tronco, e a batalha judicial para aquisição do medicamento”, relata a médica.

Tratamento
Em países de todo o mundo (mais de 80), pacientes já conseguem estabilizar a doença por meio de tratamento com a lenalidomida e novas drogas, porém no Brasil não há acesso aos medicamentos de ponta por falta de liberação dos produtos pela Anvisa.

terça-feira, 22 de julho de 2014


Acidentes no Trabalho

É melhor prevenir do que remediar

No dia 27 de julho é comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Não somente nesta data, mas sim em todos os dias, devemos lembrar que, à medida que a economia progride, é fundamental que a segurança e saúde no trabalho se integrem às políticas de emprego e geração de renda. Isto implica na avaliação dos riscos e das medidas de gestão dos empregos.

Um trabalho saudável deve integrar a segurança e a saúde dos colaboradores. Mas a realidade é outra. Segundo dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no mundo todo, as doenças profissionais são a principal causa de mortes relacionadas ao trabalho. De acordo com estimativas do órgão, de um total de 2,34 milhões de acidentes com mortes a cada ano, apenas 321 mil são provenientes de acidentes. O restante, 2,02 milhões de mortes, são ocasionadas por diferentes tipos de patologias relacionadas à ocupação. Isso equivale a uma média de 5.500 mortes diariamente. O pior é que a maior parte das vítimas é de jovens entre 25 e 29 anos. Isso se deve ao descumprimento das normas básicas de proteção aos trabalhadores e as más condições nos ambientes laborais.

No Brasil, segundo a Previdência Social, há uma morte a cada três horas de jornada diária. A OIT assegura que isso representa 1,3 milhão de acidentes por ano com 2,5 mil mortes. O descumprimento das normas de proteção para os funcionários coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de países com alto grau de acidentes de trabalho, atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia. "É uma vergonha! Vale lembrar que após a criação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) houve uma diminuição gradativa do número de acidentes nas empresas, de forma geral. O FAP reduz ou aumenta a alíquota de contribuição previdenciária destinada a custear benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho (as empresas que apresentam menor número de acidentes têm a alíquota reduzida enquanto aquelas que apresentam maior número de acidentes têm a alíquota aumentada). Mesmo assim, ainda estamos muito longe de ser referência nesse assunto", alerta o médico Renato Igino dos Santos.

Neste ano, a OIT focou sua campanha na prevenção de doenças ocupacionais. Vale lembrar que essas doenças têm um efeito extremamente negativo para os trabalhadores, suas famílias, para a empresa, e, principalmente, a sociedade como um todo. "As empresas não estão investindo como deveriam na prevenção de acidentes de trabalho, nem expondo aos seus funcionários a importância da utilização dos equipamentos para a saúde. É como diz o ditado: É melhor prevenir do que remediar", diz Igino. Para o médico, a maioria das empresas prefere responder à situação com outro dito popular, que diz: “Depois da casa arrombada é que se coloca tranca”. Sem dúvida, o valor gasto em melhorias no ambiente de trabalho compensa a perda de uma vida ou um funcionário afastado por motivo de doença. Por mais que se indenize ou pague uma pensão, o dinheiro não substituirá, jamais, a pessoa que morreu ou teve sequelas por causa de um acidente", alerta.

Prevenção

A prevenção é de total responsabilidade dos empregadores. Toda empresa deve ter treinamento pessoal, boas condições de trabalho e verificar quais setores estão vulneráveis. Além disso, cada profissão tem sua regulamentação com normas estabelecidas para evitar situações de risco. Os empresários devem se atentar a isso. O call center, por exemplo, deve ter regras para quantidade de intervalos, tudo para evitar lesões por esforços repetitivos. O mesmo vale para o caminhoneiro. Não adianta obrigar o profissional a dirigir por horas a fio e depois ter de conviver com o afastamento dele por causa de um problema na coluna. A regra tem de ser válida para toda  cadeia de profissionais. Lembremos que a prevenção é o método mais eficaz e menos oneroso do que o tratamento e o processo de reabilitação.

28 de julho - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais - Mitos e verdades sobre a Hepatite C

Confira dicas e esclarecimentos sobre essa doença crônica que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros
Dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Entre elas, a Hepatite C é a mais perigosa, pois age silenciosamente e os sintomas geralmente se manifestam em seu estágio avançado. No entanto, se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada. Para isso é preciso conhecê-la. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre a Hepatite C.

1. O que é a Hepatite C?

A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.

2. Quais são os principais sintomas?

Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como:

• Fadiga
• Náuseas
• Perda de apetite
• Dores de cabeça
• Dor abdominal
• Sintomas da gripe

3. Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:

• Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV
• RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
• Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
• A biópsia hepática
• Painéis de marcadores de sangue
• Elastografia transitória

4. Existe tratamento para a HCV?

Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir deste ano, uma série de novos tratamentos e regimes orais está prevista para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de "revolução" no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada).

5. Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.

6. É verdade que a Hepatite C pode ser curada?

Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.


7. A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?

Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.

8. Hoje não se contrai mais Hepatite C?

Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como:

• Compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem
• Uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde
• Transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados
• Compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou ,escovas de dentes e alicates de unha

9. Hepatite C dá câncer?

Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.

10. A Hepatite C mata mais do que a AIDS?

Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.

11. A maioria dos infectados tem mais de 45 anos?

Verdade. Até o ano de 1992 não existiam testes para verificar a existência do vírus HCV em sangue de doadores. Toda pessoa que recebeu transfusão de hemoderivados antes de 1993 deve ser testada para avaliar se foi contaminada. Além disso, o controle de materiais usados nos consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem e piercing ou mesmo em manicures era muito precário se comparado aos padrões atuais. Sendo assim, toda pessoa exposta a uma situação de risco deve ser testada para avaliar se houve contato com o vírus HCV.

Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. http://www.cdc.gov/hepatitis/C/cFAQ.htm#overview, World Health Organization. Hepatitis C. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p. : il. - (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)

28 de julho - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais - Mitos e verdades sobre a Hepatite C

Confira dicas e esclarecimentos sobre essa doença crônica que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros
Dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Entre elas, a Hepatite C é a mais perigosa, pois age silenciosamente e os sintomas geralmente se manifestam em seu estágio avançado. No entanto, se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada. Para isso é preciso conhecê-la. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre a Hepatite C.

1. O que é a Hepatite C?

A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.

2. Quais são os principais sintomas?

Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como:

• Fadiga
• Náuseas
• Perda de apetite
• Dores de cabeça
• Dor abdominal
• Sintomas da gripe

3. Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:

• Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV
• RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
• Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
• A biópsia hepática
• Painéis de marcadores de sangue
• Elastografia transitória

4. Existe tratamento para a HCV?

Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir deste ano, uma série de novos tratamentos e regimes orais está prevista para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de "revolução" no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada).

5. Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.

6. É verdade que a Hepatite C pode ser curada?

Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.


7. A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?

Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.

8. Hoje não se contrai mais Hepatite C?

Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como:

• Compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem
• Uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde
• Transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados
• Compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou ,escovas de dentes e alicates de unha

9. Hepatite C dá câncer?

Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.

10. A Hepatite C mata mais do que a AIDS?

Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.

11. A maioria dos infectados tem mais de 45 anos?

Verdade. Até o ano de 1992 não existiam testes para verificar a existência do vírus HCV em sangue de doadores. Toda pessoa que recebeu transfusão de hemoderivados antes de 1993 deve ser testada para avaliar se foi contaminada. Além disso, o controle de materiais usados nos consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem e piercing ou mesmo em manicures era muito precário se comparado aos padrões atuais. Sendo assim, toda pessoa exposta a uma situação de risco deve ser testada para avaliar se houve contato com o vírus HCV.

Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. http://www.cdc.gov/hepatitis/C/cFAQ.htm#overview, World Health Organization. Hepatitis C. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p. : il. - (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)

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