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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Mãos trêmulas, texto premiado de Victor Nóvoa, volta em cartaz no Centro Cultural São Paulo

crédito Noelia Nájera


Yara de Novaes dirige Cleide Queiroz e Plínio Soares em peça que discute envelhecimento e etarismo no Brasil. Nova temporada acontece de 16 de junho a 9 de julho no CCSP.

 

Após uma temporada de estreia com ingressos esgotados, espetáculo Mãos Trêmulas reestreia no Centro Cultural São Paulode 16 de junho a 9 de julho, com sessões sextas e sábados, às 21h e domingos, às 20h. Com texto de Victor Nóvoa e direção de Yara de Novaes, a montagem levanta questões sobre o processo de envelhecimento, que pode ser doloroso, com enfrentamento de preconceitos, dificuldades financeiras e da busca pelo aplacar da solidão.

 

Protagonizada por Cleide Queiroz e Plínio Soares, a peça foi premiada pela II edição do prêmio dramaturgias em processo do TUSP e com proponência da produtora Catarina Milani foi contemplada pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato. Neste retrato delicado, mas político, Nóvoa quis jogar luz sobre as histórias de idosos e idosas operárias e periféricas que sofrem a espoliação de sua lembrança.

 

A peça apresenta uma mulher e um homem que, por conta de suas mãos trêmulas e idade avançada, são descartados pela sociedade. Na trama, ela é uma costureira que trabalhava com produções teatrais e ele um ajudante de cozinha. Os dois se encontram na vida após perderem seus trabalhos, por serem considerados velhos demais. Morando juntos, mas sem perspectivas financeiras, vão criar estratégias para evitar mais um processo de despejo.

 

Para criar a dramaturgia, Nóvoa, primeiro, foi instigado por histórias próximas: experiências da mãe, dos tios e das tias. Depois, passou a estudar o tema e encontrou no livro Memória e sociedade: Lembranças de velhos, de Ecléa Bosi, conceitos que o ajudariam a contar estas histórias. 

 

“Há um recorte social e periférico que atravessa essas experiências da minha família. Então, eu fui pesquisar socialmente sobre o tema. E a partir da relação mais íntima, comecei a questionar a estrutura: como a nossa sociedade capitalista do desempenho e da eficiência trata os nossos velhas e velhos, em especial de pessoas periféricas. Quando se pensa nos corpos e nas memórias, como mercadorias, eles se tornam descartáveis. Então essa pulsão do íntimo ao estrutural foi importante”, explica o dramaturgo.

 

Colocar a potência do texto em cena foi um desafio e um prazer para a diretora. “O texto é muito teatral porque consegue alterar o tempo e fazer experiências com a realidade. É uma dramaturgia que dialoga com a atuação, a cena, o Brasil, ficciona o real e gera afetos muito importantes nesse momento. A minha concepção se ancora na ideia de que estamos todos o tempo todo em grandes e imprescindíveis metamorfoses. Não há quem ou o que nesse mundo não esteja em movimento e envelhecer é uma estação desse percurso”, declara. 

 

Cleide Queiroz e Plínio Soares são os únicos atores em cena e Novaes celebra a escolha da dupla de protagonistas que, além da sensibilidade, também carrega uma história intimamente ligada ao teatro. “Eles são os artistas perfeitos para fazerem esse trabalho, pois são pessoas que reconhecem no teatro um lugar em que o poético se encontra com o político e pode criar pequenas e grandes revoluções”, elogia.

 

Ficha técnica

Idealização e realização: Catarina Milani e Victor Nóvoa. Direção: Yara de Novaes. Assistência de Direção: Ivy Souza. Dramaturgia: Victor Nóvoa.  Colaboração Dramatúrgica: Salloma Salomão. Elenco: Cleide Queiroz e Plínio Soares.  Preparação Corporal: Ana Vitória Bella. Figurinos: Fábio Namatame. Cenário: André Cortez. Iluminação: Marisa Bentivegna. Trilha Sonora: Raul Teixeira. Direção Audiovisual: Julia Rufino. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Registro fotográfico: Noelia Nájera. Direção de Produção: Catarina Milani.  Assistência de Produção: Paula Praia. Contrarregragem: Éder Lopes. Design e Comunicação: Cuíca Comunica (Mauricio Prince). Operador de som: Thiago Schin. Operador de Luz: Henrique Andrade

 

 

 Centro Cultural São Paulo 

Rua Vergueiro, 1000, Paraíso.

Espaço Cênico Ademar Guerra 

TemporadaDe 16 de junho a 9 de julho. Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 20h.

Duração: 60 minutos.

Classificação: 16 anos

Ingressos: Gratuitos, retirados pelo site 

https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket


A Arca de Noé: a obra de Toquinho e Vinícius de Moraes revivida no Teatro


Inspirado na obra de Vinícius de Moraes, o espetáculo realiza temporada no Teatro Jardim Sul (localizado no Shopping Jardim Sul), em São Paulo.


A ARCA DE NOÉ, de Vinícius de Moraes e Toquinho, é um verdadeiro caso de amor da literatura, do teatro e da música popular brasileira.

Vinícius escreveu poemas de espírito infantil para seus filhos e um dia resolveu transformá-los em música com a parceria de Toquinho. Dali para o teatro foi um pulo e “A Arca de Noé” com alguns de seus poemas mais famosos como “O Pato”, “Corujinha”, “Pinguim” e “São Francisco” transformaram-se em verdadeiros hinos cantados por crianças do Brasil inteiro.

É uma verdadeira viagem pelo mundo encantado das rimas, da imaginação e da inteligência. Vinícius e Toquinho despertam no ouvinte (e espectador!) um desejo profundo pela leitura e uma admiração desenfreada pela música. Dar aos famosos poemas da dramaturgia brasileira um formato lúdico e encantador é o grande desafio de qualquer encenador.

Transportar crianças e adultos para um universo onde à harmonia da palavra com a música é que dá o tom e, ao mesmo tempo, despertar-lhes paixão pelo teatro é uma aventura artística do mais alto nível.

Vinícius de Moraes é um dos maiores nomes da poesia brasileira e tem seu nome marcado definitivamente na história da MPB, juntamente com Toquinho. Deram, com “A Arca de Noé”, uma contribuição definitiva para o enriquecimento artístico e cultural das crianças brasileiras e sua arte permanece contemporânea e necessária.

A Arca de Noé é uma daquelas joias que transformadas em teatro adquirem um valor inigualável! Seus personagens, animais, cantores e crianças brincam e cantam a beleza da vida e, transformados em personagens de teatro deixam uma mensagem eterna para todas as gerações, mensagem que seguirá para sempre!

Este espetáculo é um daqueles patrimônios artísticos brasileiros que precisa ser encenado e cantado por gerações e gerações.

Viva Vinícius de Moraes! Viva Toquinho! ... E viva a ARCA DE NOÉ!

 

FICHA TÉCNICA

 

Elenco:

Edgard Assumpção – São Francisco

Leo Dalledone – Pinguim

Marvhem Hd – Gato

Brigitty Zelinski – Coruja

Marcelo Dalourzi – Leão

Bruna Arantes – Abelhinha

Camila de Melo – Foca

 

Inspirado na obra de Vinícius de Moraes

Texto e Direção: Edson Bueno

Direção de Produção: Marcio Roberto

Direção Musical e Sonoplastia: Marcela Zanette e Du Gomide

Cenografia e Adereços: Aorélio Domingues

Iluminação: Rodrigo Ziolkowski

Coreografias: Eliane Campelli

Figurinos: Mariana Zanette

Maquiagem: Lilian Marchiori

Designer Gráfico: Kim Takeuchi

Fotografia: Chico Nogueira e Maringas Maciel

Produção Executiva: Claudia Zanca

Assistência de Figurinos: Regina Celli e Thaisa Aielo

Operador de Som: Marlon Marques

Operador de Luz: Luiz Henrique

Maquinistas: Luiz Henrique e Marlon Marques

Realização: MRG Produções Artística

SERVIÇO

 TEATRO JARDIM SUL (R. Itacaiúna, 61 – Vila Andrade – São Paulo/SP)

Dias/horário: 11/06 a 30/07/2023 – domingos às 16h

Duração: 60 minutos

Gênero: Infantil

Classificação: Livre

Valor: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) *

Ingressos online: www.tiketera.com.br

Meia-entrada: crianças acima de 03 anos, estudantes, professores, idosos, PNL e acompanhante, portadores de câncer, jovem de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos, pertencente à família com renda mensal de até dois salários mínimos e inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Crianças de colo (até 02 anos) não pagam ingresso.


AMOR POR ANEXINS

 


Restreia Teatro Sérgio Cardoso

 

Comédia de Artur Azevedo
 
Com Claudio Lins e Mariana Gallindo
 
 
Estamos de volta, dia 03 de junho estreamos no Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos.
 
CURTA TEMPORADA!

 
Com um sucesso garantido por onde passa AMOR POR ANEXINS volta para São Paulo em mais uma temporada. A peça estreou na capital em 2022 e fez uma turnê pelo interior de São Paulo e algumas capitais brasileiras. O retorno encerra a temporada nacional do projeto.
Amor por anexins é uma farsa escrita pelo dramaturgo e poeta Artur Azevedo, por volta dos anos 1870 e 1907, em São Luís do Maranhão. Nessa montagem de Elias Andreato, a comédia estabelecida por Artur de Azevedo ganha ares ainda mais farsescos e musicado com repertório da música popular brasileira
 
Na história, o personagem Isaías, interpretado por Claudio Lins, o “Velho Solteirão” é obcecado por anexins (ditados populares) e quer se casar com Inês, Mariana Gallindo, uma jovem e pobre viúva que não se conforma em ser escolhida para ser a esposa desse solteirão. Cabe apenas a Inês aceitar a proposta de Isaías. 


O espetáculo é construído por meio de jogo de palavras e ditados populares, promovendo uma reflexão bem-humorada sobre o amor, o dinheiro e o casamento por conveniência. 
Os atores cantam o repertório popular brasileiro dos anos 1950 acompanhados pelo piano de Jonatan Harold, que assina a direção musical e sopros de Bia Pacheco.
 
Para o diretor Elias Andreato, “O autor tinha sincera vocação para a alegria e via na comédia de costumes o melhor caminho para a dramaturgia nacional. Gostava de escrever algo que reproduzisse a verdade e a vida, que possuísse exposição, catástrofe e desenlace, que divertisse e ao mesmo tempo sensibilizasse. O texto trata com humor questões de interesses no amor, trazendo um inusitado jogo de linguagem e saberes coletivos dos anexins que são evocados a “toda prova” na construção da história. ”
 
Para o ator Claudio Lins, “Montar Amor por anexins era um projeto antigo do Elias Andreato. E foi muita sorte tê-lo conhecido no ano passado, quando conversamos e contei-lhe do meu fascínio pela linguagem do Teatro de Revista. Montar um texto do Artur de Azevedo é, para mim, um sonho realizado. Além do mais, é a oportunidade de mostrar para o público uma faceta minha que poucos conhecem: a comédia! ” E a atriz Mariana Gallindo resume como: “Desejo, realização, alegria e gratidão. ”
 
A Morente Forte faz história desde 1985 em São Paulo fundada pelas produtoras Selma Morente e Célia Forte. “Há muito tempo queríamos montar um clássico da dramaturgia brasileira. Pensamos em várias possibilidades. Elias Andreato, nosso parceiro de ideias e conquistas, nos sugeriu Amor por Anexins, uma pérola de Artur de Azevedo. Não pensamos duas vezes. Com um roteiro musical especialíssimo, convidamos Claudio Lins e Mariana Gallindo para viver esse casal inusitado e nada romântico para compor essa comédia deliciosamente musical” diz Célia Forte.
 

 Ficha Técnica
 
Texto ARTUR DE AZEVEDO
Direção ELIAS ANDREATO
Direção Musical e Arranjos JONATAN HAROLD
 
ELENCO
CLAUDIO LINS
MARIANA GALLINDO
 
MÚSICOS
Piano JONATAN HAROLD
Sopros BEATRIZ PACHECO
 
Cenário ELIAS ANDREATO
Figurino FÁBIO NAMATAME
Coreografia MARIANA GALLINDO E CLAUDIO LINS
Iluminação WAGNER FREIRE
Desenho de Som JOÃO BARACHO
Assistente de Direção JUNIOR DOCINI
Confecção de Painéis AUGUSTO VIEIRA
Visagista DHIEGO DURSO
Operador de Som LEANDRO LIMA
Operador de Luz e Contrarregra ALEX SALDANHA
Camareira CRISTIANE FERREIRA
Coordenação de Comunicação BETH GALLO
Programação Visual LAERTE KESSIMOS
Fotos PRISCILA PRADE
Filmagem ERIK ALMEIDA
Redes Sociais EGBERTO SIMÕES
Coordenação Administrativa DANI ANGELOTTI
Assistência Administrativa ALCENÍ BRAZ
Produção Local EGBERTO SIMÕES
Produção Executiva e Administradora da temporada MARTHA LOZANO
 
Produtoras SELMA MORENTE e CÉLIA FORTE

 

AMOR POR ANEXINS
 
Teatro Sérgio Cardoso
Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa 153 – Bela Vista
 Sábados e Domingos às 19h 
Ingressos: R$ 40,00 
Classificação: 12 anos
VENDAS: SYMPLA
 
Apresentação com tradução em Libras no dia 1° de julho e texto disponível em Braile estará disponível em toda a temporada na bilheteria do teatro.


A COR PÚRPURA - O MUSICAL

  



Reestreia - Teatro Villa Lobos
Dia 02 de junho, sexta-feira , às 19h. 

Ministério da Cultura e Bradesco Seguros

apresentam

 

A COR PÚRPURA, O MUSICAL
 
De Marsha Norman
Músicas de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão brasileira Artur Xexéo
 
Um espetáculo original de Tadeu Aguiar
 
 
No elenco Amanda Vicente, Wladimir Pinheiro, Flavia Santana, Erika Affonso, Jorge Maia, Caio Giovani, Maju Tatagiba, Lola Borges, Claudia Noemi, Hannah Lima, Tati Christine, André Sigom, Dennis Pinheiro, Thór Jr, Leandro Vieira, Rodrigo Fernando e Nadjane Pierre.
 
 
A Cor Púrpura – O Musical, apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros, iniciou sua temporada em setembro de 2019, seguindo 2021, 2022, tornando-se um fenômeno, com absoluto sucesso de crítica e público, recebendo mais de 100 prêmios.
O espetáculo iniciou com uma turnê pelo Nordeste em 2023 (Salvador, Recife e Fortaleza), mais uma temporada no Rio de Janeiro e agora retorna à cidade São Paulo com sua formação original de 17 atores, atrizes, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário.
 
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982.
 
Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.
 
Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.
 
A montagem de Tadeu Aguiar tem elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Amanda Vicente) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Caio Giovani), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Lola Borges) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Érika Afonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças, novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.
 
Completam o elenco: Majú Tabajiba (Squeak); Tati Christine (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); André Sigom (Grady – Soldado - Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Renato Caetano (Bobby- Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Rodrigo Fernando (Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
 
“Quando estava em pré-produção de Love Story, o musical, um amigo me ligou e perguntou se tinha personagem para ator negro. Ator é ator, negro, branco, japonês, gordo... encenei a peça somente com atores negros. Comprei os direitos de A Cor Púrpura – O Musical em 2018, quando procurava mais uma vez, algo que me provocasse como artista. Para mim, como cidadão, o espetáculo é uma grande oportunidade, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva. É um texto de emoção”, detalha Tadeu Aguiar, que recentemente dirigiu “O Incidente – American Son”, que também esteve em cena na Broadway e que levanta uma discussão sobre racismo estrutural; e, “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, texto original brasileiro, que, sob o viés de um amor exacerbado, aborda seus desdobramentos nas relações familiares, protagonizado por Vera Fischer.

 

Ficha técnica:
 
Texto: Marsha Norman
Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão Brasileira:  Artur Xexéo
 
Direção Geral: Tadeu Aguiar
Direção Musical: Thalyson Rodrigues
Elenco: Amanda Vicente, Wladimir Pinheiro, Flavia Santana, Erika Affonso, Jorge Maia, Caio Giovani, Maju Tatagiba, Lola Borges, Claudia Noemi, Hannah Lima, Tati Christine, André Sigom, Dennis Pinheiro, Thór Jr, Leandro Vieira, Rodrigo Fernando e Nadjane Pierre.
Assistência de direção: Flávia Rinaldi
Produção de elenco: Marcela Altberg
Cenário: Natália Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Rogério Wiltgen
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Coreografia: Sueli Guerra
Assistência de cenografia: Gisele Batalha
Assistência de Coreografia: Olívia Vivone
Mídias sociais: Rafael Nogueira
Designer gráfico: Alexandre Furtado
Produção executiva: Edgard Jordão
Assessoria de Imprensa Morente Forte
Coordenação de produção: Norma Thiré
Produção Geral: Eduardo Bakr
 


 
 
 
A COR PÚRPURA, O MUSICAL
 
TEATRO VILLA LOBOS
De 02 de junho a 02 de julho de 2023
 
Sextas às 19h
Sábados às 16h e às 20h
Domingos às 16h e às 20h
 
 
Sextas
plateia premium: R$ 170,00
plateia: R$ 140,00
plateia alta e balcão: R$ 75,00
 
Sábados e Domingos
plateia premium: R$ 200,00
plateia: R$ 180,00
plateia alta e balcão: R$ 75,00
 
 
Classificação etária 12 anos
Duração do espetáculo: 165 minutos
 

ESPETÁCULO “EMARANHADA” CHEGA AO SESC PINHEIROS

Foto de Daniel Falcão

FIOS QUE CONTAM HISTÓRIAS DE EMPODERAMENTO 


De 4 a 23 de junho, o espetáculo infantojuvenil EMARANHADA estará no palco do SESC Pinheiros trazendo o empoderamento dos cabelos de uma menina negra. A peça idealizada e protagonizada pela atriz Amarilis Irani nos convida a resgatar de forma lúdica nossa ancestralidade e autoestima. Sempre aos domingos em dois horários: 15h e 17h. Ao final de cada sessão a personagem Mavi vai ensinar uma brincadeira ou um cântico africano das regiões de Moçambique, Nigéria, Gana, Ruanda, Zaire, Uganda, Tanzânia.

EMARANHADA é vencedor de melhor cenário pelo prêmio Pecinha É A Vovozinha e destaque no Teatro Infantil de São Paulo pelo crítico Dib Carneiro (2022). Realizou sua estreia nacional no 16º Festival do Palco Giratório Sesc em Porto Alegre/ RS e esteve presente no FILO – Festival Internacional de Londrina/PR (2022).

Agraciado com os Editais: ProAC Lei Aldir Blanc (2020); ProAC Artistas Emergentes (2021); e ProAC Cultura Negra (2021). Marcando presença em diversos projetos digitais - Oxandolá; Festar; FECONTHI; FETICO; FELELI; Téti; Curumim; FENATIB; Encena; Brincando Na Praça e FestFim. Realizou apresentações únicas nos teatros Cacilda Becker, Rosinha de Valença e SESI – Rio Preto. 

 

SOBRE O ESPETÁCULO “EMARANHADA” 

Você já pensou no cabelo como uma árvore? O ato de cuidar, crescer e criar raízes são só algumas das similaridades que os fios de cabelo compartilham com as árvores. Inspirada na criação de raízes, o espetáculo EMARANHADA brota no palco valorizando os fios ancestrais presentes em nossa cabeça. Nesta história, a atriz Amarilis Irani traz ao teatro uma HEROÍNA NEGRA, a pequena-grande Mavi. Menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas, dona de uma cabeleira enorme! Mavi cria suas aventuras, às vezes, solitárias e outras recheadas de amigos: tranças, flores, árvores e animais. Numa fascinante saga de EMPODERAMENTO FEMININO à personagem faz dos CABELOS o caminho para encontrar aceitação. Emaranhando a força, beleza e poesia da REPRESENTATIVIDADE NEGRA.

 

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO

Atuação e Idealização: AMARILIS IRANI 

Dramaturgia e Canções: LUAN VALERO 

Direção e Coreografia: MARCIO MOURA 

Visagismo e Cabelos: CLEBER DE OLIVEIRA 

Cenário e Figurino: RAQUEL THEO

Trilha Sonora Original: NATÁLIA LEPRI 

Desenho de Luz: MARCOS BILLÉ 

Operações Técnicas: MAJU REZENDE

Intérprete de LIBRAS: BEATRIZ SILVA

Fotografias Still: DANIEL FALCÃO

Produção Executiva: VANDA DANTAS

Comunicação: ALEXANDRE AQUINO

Realização: ARTE, MOVIMENTO & LUZ 

 

SOBRE A ATRIZ  

AMARILIS IRANI é atriz, cantora, iluminadora e circense. Formada em Artes Cênicas pela UEL. Na peça, mescla as funções de idealizadora e atriz abordando temáticas negras, sobre empoderamento e representatividade. Amarilis também trabalha no audiovisual. Em 2021 realizou uma "Vivência na Perna de Pau" com o elenco adolescente da série Turma da Mônica de Daniel Resende (Globoplay). Em 2022 é convidada pelo diretor Rodrigo Grota para Iluminar a série Cientistas Brasileiros (Canal Curta!). Recentemente assina sua primeira direção no documentário Fios Ancestrais, sobre matrizes africanas, estreou internacionalmente em 2023 no Cinema da Sala Lima Barreto (CCSP). 

 

SERVIÇO ESPETÁCULO  “EMARANHADA”

SESC PINHEIROS - sescsp.org.br/pinheiros

De 04 a 25 de junho de 2023

Domingos, às 15h e 17h

Auditório, 3º andar

Endereço:  Rua Paes Leme, 195

Tel.: 3095-9400

Metrô Faria Lima (350 metros)

Metrô Pinheiros (350 metros)

Classificação LIVRE

Duração 45 min

Ingressos: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada), R$ 8,00 (credencial plena), e  entrada gratuita para crianças de até 12 anos. 

Venda nas bilheterias presencial e online: https://www.sescsp.org.br/programacao/emaranhada/ 

(*) Ingressos: Valor 1 (inteira), Valor 2 (meia: estudante, ID jovem, servidor de escola pública, + 60, aposentados, pessoa com deficiência e seu acompanhante), Valor 3 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes.


Companhia de Teatro Heliópolis se apresenta na Casa Museu Ema Klabin

Companhia de Teatro Heliópolis. Foto: Lado Sujo da Frequência/divulgação.

Grupo traz a abertura do processo teatral da sua nova pesquisa que questiona os discursos de ódio e intolerância na sociedade contemporânea


No próximo sábado, dia 3 de junho, a partir das 17h, a Casa Museu Ema Klabin recebe a Companhia de Teatro Heliópolis, que apresenta algumas cenas de sua nova pesquisa Quando o Discurso Autoriza a Barbárie, com estreia prevista para setembro de 2023. 

 

Por meio da poética teatral, a Companhia busca discutir a sociedade contemporânea, o crescimento do discurso de ódio e intolerância no Brasil e revelar o emaranhado de simbolismos, arquétipos, convenções sociais e religiosas que vêm se mostrando cada vez mais opressivas por meio das chamadas Fake News.

 

De acordo com a companhia teatral, a pesquisa tem o objetivo de debater as consequências da propagação e direcionamento desse tipo de discurso para obtenção de poder político e empresarial, e reflete a situação política e social do Brasil.

 

Participam os atores Anderson Sales de Freitas, Dalma Régia da Silva Sousa, David Guimarães Silva, Walmir Beserra da Silva Junior e o diretor Miguel da Guia Rocha Silva.

 

Sobre a Companhia de Teatro Heliópolis

Ao longo de vinte e dois anos de existência, foram realizados doze espetáculos, todos criados em diálogo com os anseios e as vivências que permeiam a realidade de Heliópolis, que conta com mais de 220 mil habitantes. Um dos últimos trabalhos, o espetáculo CÁRCERE ou Porque as mulheres viram búfalos (2022), foi vencedor do prêmio APCA 2022 (categoria dramaturgia), indicado ao Prêmio SHELL de Teatro 2022 (categorias direção, dramaturgia e música), premiado na 6ª edição do Prêmio Leda Maria Martins (categoria “ancestralidade”) e indicado pelo Jornal Folha de S.Paulo como um dos Melhores Espetáculos de 2022.

 

Serviço:

Abertura de processo criativo Quando o Discurso Autoriza a Barbárie -

Companhia de Teatro Heliópolis

sábado, 3 de junho

17h

gratuito

100 vagas por ordem de chegada

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo, SP

Entrada franca* 

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

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YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU


Stronger estreia no Teatro Sérgio Cardoso com foco nas pessoas com deficiência

Crédito: Guilherme Gila

A atriz Dani Guedes expõe seus dramas reais e prova que deficiências não impedem que sonhos sejam realizados; a peça é baseada em texto do dramaturgo sueco August Strindberg

 

No depósito de uma loja de departamentos na Nova York dos anos 1950, numa noite fria de Natal, duas mulheres trocam segredos, falam de angústias e medem forças num período em que as aflições femininas eram invisíveis. Esse é o tema da peça “Stronger – a mais forte”, que estreia no Teatro Sérgio Cardoso dia 3 de junho. O Teatro Sérgio Cardoso é um equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa com gestão da Amigos da Arte.

“Stronger – a mais forte” aborda a necessidade da inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras na sociedade atual. É a partir dessa necessidade que o autor e diretor Ricardo Leitte se debruçou sobre o texto do escritor, contista e dramaturgo sueco Augusto Strindberg para dar espaço e voz às pessoas com deficiência. 

“Não só como um equipamento público, mas também pelo entendimento que a arte é uma ferramenta fundamental de inclusão, o Teatro Sérgio Cardoso se abre e se reforça como palco importante para ser usado contra o capacitismo, um desafio e uma luta de todos”, afirma Glaucio Franca, diretor-geral da Amigos da Arte.

Protagonizada pela atriz Dani Guedes - que em 2018 se tornou uma pessoa com deficiência -, e Maria Clara Haro, a produção é uma retomada da antiga montagem de 2018 que ocupou a sala experimental do Teatro Augusta. 

Nessa nova versão, uma das personagens carrega, além dos dramas psicológicos, a própria deficiência física, cognitiva e sensorial. Dani Guedes resolveu expor seus dramas reais, provando que a doença ou a deficiência não impedem que sonhos sejam realizados. A atriz buscou um papel que pudesse mostrar, questionar e dar esperanças às mulheres que passam por desafios como esses. 

“A maior parte das mulheres que são acometidas ou têm filhos com doenças raras são abandonadas pelos parceiros e jamais conseguem retornar ao mercado de trabalho, têm suas vidas destruídas pela falta de inclusão e conhecimento”, diz Dani Guedes. “Sabemos, porém, que a arte salva, e essas mulheres precisam dela para terem suas vidas dignas. Eu poderia fazer teatro mesmo que todo meu corpo não reagisse mais, apenas com o piscar dos meus olhos”, completa.

O público-alvo da peça é o núcleo de mulheres com deficiências raras e ONGs que acolhem essas pessoas, mas é também entretenimento inteligente para o público em geral. 

 

Sobre Dani Guedes
Após colocar 24 pinos na coluna e perder a mobilidade torácica, descobriu em 2020 um tumor raro que a fez perder a hipófise, glândula que fabrica todos os hormônios do corpo. Com essa perda a atriz desenvolveu diversas comorbidades raras, cognitivas, físicas e sensoriais, entrando para um grupo de mulheres que lutam para conquistar uma vida mais próxima da normalidade possível, aprendendo a viver com o abandono de seus parceiros, a solidão e a falta de informação até mesmo de profissionais da saúde. 

 

Ficha Técnica

Elenco: Dani Guedes e Maria Clara Haro

Direção: Ricardo Leitte

Preparação de Elenco: Guilherme Gila

Texto: August Strindberg

Adaptação: Ricardo Leitte

Produção: Dani Guedes, Maria Clara Haro e Guilherme Gila. Técnico de Luz e Som: Fernando Pereira

Marketing e Assessoria: Guilherme Gila

 

“Stronger – a mais forte”
Localização: Teatro Sérgio Cardoso – Sala de Ensaio 1- R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01326-010
Datas: De 3 a 25 de junho, sábado, às 18h, domingo, às 15h
Ingressos:  R$50 (inteira) R$25 (meia-entrada) R$20 (ingresso amigo) |
Sympla
Duração: 70 minutos 
Classificação etária: 14 anos
Datas das sessões acessíveis: Tradução em Libras todas as quartas de maio 

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Ceus da zona leste de São Paulo recebem o espetáculo Demônios de Decápolis

 

Apresentações gratuitas acontecem nos dias 01 e 28 de junho


Decápolis era uma região do sudeste da antiga Palestina que consistia em dez cidades de origem grega e romana, e que também desempenhou um papel importante na história bíblica. Foi de lá que saiu um dos contos mais emblemáticos do cristianismo e que até hoje gera reflexões sobre o poder do domínio sobre os corpos e o capital. Nele, Jesus e seus discípulos são recebidos por um homem possuído por demônios, que angustiado pede ao Cristo que o liberte. Após ordenar que a legião saísse do homem, Jesus permitiu que os demônios entrassem em porcos que moravam no local, e a manada correu para um precipício e se afogou no mar.

Essa passagem é instigante por várias razões. Em primeiro lugar, mostra o poder de Jesus sobre os demônios e sua capacidade de curar aqueles que estavam possuídos. Em segundo lugar, destaca o valor dos porcos na cultura da época, e como a destruição da manada teria sido vista como uma grande perda econômica. Finalmente, é interessante notar que os moradores da cidade ficaram com medo e pediram a Jesus que saísse da região, mesmo depois de terem testemunhado um milagre tão poderoso.

Em Demônios de Decápolis essa importante narrativa é transportada para os dias atuais, permitindo ao público não apenas uma reflexão mais aprofundada sobre o conto como também uma imersão nas expectativas atuais sobre fé e interesses econômicos.

A repercussão da época era os milagres e maravilhas que Jesus – Conta Fabiano Moreira, produtor do espetáculo –  Assim imaginamos que esses criadores também tinham expectativas em Cristo, mas que foram totalmente frustradas quando viram seus porcos indo para o precipício. Trouxemos para o espetáculo o burguês que explora o pobre para ter mais porcos, o policial corrupto, o sacerdote manipulador, o miserável que serve, se sujeita, abre concessões e tenta ter o que comer, a peça entrelaça todos esses personagens e faz uma reflexão sobre o comportamento humano contemporâneo.

Demônios de Decápolis é uma comédia dramática e tem produção executiva da Acriart, Associação Cristã de Artistas. Foi apresentada de forma virtual durante a pandemia do novocoronavirus em 2021 e recentemente esteve em curta temporada no Teatro Alvo, zona norte de São Paulo.

 

Demônios de Decápolis

Ceu Vila Curuçá 01/06  - 10h

Av: Marechal Tito, 3452 – Vila Curuçá, Itaim Paulista

Ceu Agua Azul – 28/06 – 10h

Av. dos Metalúrgicos, 1262 – Cidade Tiradentes.

Quanto: Grátis

 Duração: 60 min

Classificação: 12 anos

Direção: Bruno Garcia

Elenco: Denis Snoldo, Veronica Nobilli; Jorge Camargo


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