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domingo, 1 de novembro de 2020

13º salário: quem tem direito?

O 13º salário, conhecido também como gratificação de natal é um benefício criado em 1962, pela Lei nº 4.090 e devidamente garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu art. art.7º, inciso VIII .

De início, a lei dizia que no mês de dezembro de cada ano, o empregado deve receber uma gratificação salarial independente da remuneração da pessoa, equivalente a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente. Ou seja, pega-se o valor total da remuneração, divide por 12, equivalente aos meses do ano e multiplica pelo número de meses trabalhados no ano naquela empresa. Quem trabalhou o ano inteiro no mesmo local, recebe o valor total.

Depois de estar em vigor essa lei, outra lei correlata foi validada (Lei nº 4.749/65) diz que o pagamento do 13º salário deve ser pago até o dia 20 de dezembro de cada ano. Ou seja, o empregador não precisa pagar adiantado, mas tem esse prazo para efetuar o pagamento, sendo que se o trabalhador desejar, ele pode receber a primeira parcela por ocasião de suas férias, mas, neste caso, ele deve solicitar por escrito ao empregador até o mês de janeiro do respectivo ano.

E para aperfeiçoar essa relação, ainda em 1965, no dia 3 de novembro, a lei 57.155/1965 diz que os empregadores podem pagar em duas parcelas. A primeira entre os meses de fevereiro e novembro, com a condição que seja metade do valor, até o dia 30/11 e a segunda até o dia 20 de dezembro. Vale ressaltar que o pagamento da gratificação em uma única parcela é ilegal, e caso o empregador decida pagar tudo em dezembro, ele estará sujeito a pagar multa por isso.

O empregador não é obrigado a pagar o adiantamento no mesmo mês a todos os seus empregados. Esse adiantamento será deduzido do valor total. Quando o empregador for admitido ao longo do ano a gratificação será calculada devido ao número de meses trabalhados e o adiantamento nesse caso corresponde a metade de 1/12 avos da remuneração, ou seja, o valor é dividido pela metade.

Fique atento: as horas extras, adicionais noturno e de insalubridade, além das comissões adicionais também entram no cálculo. Mas se o trabalhador tiver mais de quinze faltas não justificadas em um mês de trabalho, ele deixa de ter direito ao 1/12 avos relativos àquele mês.

Mas afinal, quem tem direito?

Todo trabalhador com carteira assinada, sejam eles domésticos, rurais, urbanos ou avulsos. O direito é adquirido a partir de quinze dias de serviço. Os pensionistas e aposentados do INSS também recebem a gratificação.

Por sua vez, se empregado está afastado e começa a receber auxílio-doença, o contrato de trabalho fica suspenso. Nesse período, a empresa não será obrigada a pagar o 13º salário do empregado. No entanto, caso o empregado já tenha trabalhado antes do afastamento, ele faz jus ao recebimento do décimo terceiro proporcional ao tempo que realmente trabalhou durante o ano. De igual forma, quando o empregado está afastado por acidente de trabalho, tem direito ao 13º salário que deve ser pago pela empresa relativo ao período que o empregado trabalhou durante o ano, inclusive nos primeiros 15 dias de afastamento e o restante deve ser pago pelo INSS, sendo que se o empregado passar o ano todo afastado por acidente de trabalho, quem paga o 13º salário integral é o próprio INSS.

 



Fábio Luis Bonifácio da Silva - advogado especialista em direito do trabalho, atuante no escritório Farah, Gomes e Advogados Associados de Florianópolis.

 

Black Friday

A expressão Black Friday (sexta-feira negra) foi usada pela primeira vez em 1869, quando um grupo de investidores nos EUA tentou controlar o mercado do ouro na Bolsa de Valores de Nova York, causando uma queda brutal no preço, uma forte recessão econômica e quebrando instituições financeiras numa sexta-feira.

Também há quem diga que o termo foi criado em 1960, por policiais da Filadélfia, em referência ao trânsito caótico um dia após o feriado de Ação de Graças. Outra teoria diz respeito à saúde financeira das empresas, que aumentavam o seu faturamento neste dia e saiam do vermelho. Em inglês, estar no vermelho (in the red) significa prejuízos e estar no preto (in the black) significa lucros.

Como logo após o feriado do Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), as lojas saíam do vermelho pelas fortes vendas, a data passou a ser conhecida como Black Friday. A partir do ano 2000, essa data passou a ser a mais importante do mercado norte-americano em termos de compras, pois foi eleita como a data de início das compras de Natal, onde as lojas oferecem grandes descontos e vendem muito.

No Brasil, apesar de não existir o feriado de Thanksgiving, o mercado se aproveitou da data americana e começou a fazer o Black Friday nesse mesmo dia. Um dos problemas aqui no Brasil é que a data começou a ser conhecida como Black Fraude, pois muitas lojas aumentam os preços e dão descontos fictícios, bem diferente das verdadeiras promoções dos EUA.

Em 2013, uma pesquisa feita pelo Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração, mostrou que o número de produtos que ficaram mais caros nesse dia foi muito maior do que os que tiveram algum desconto real.

Outra curiosidade é que a data que deveria ser de somente um dia, acabou virando mais de uma semana e é comum vermos propagandas de lojas anunciando que o Black Friday vai até a próxima semana. Para combater o problema dos falsos descontos pela internet, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico criou um selo de credibilidade e recomenda que comprem somente das lojas que possuem esse selo.

Mais uma curiosidade é que um site americano chamado Black Friday Death Count contabiliza os mortos e feridos nas lojas durante esse dia, onde a loucura toma conta do povo americano em busca dos descontos.

 



Célio Pezza - colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza

 

7 DICAS NÃO CONVENCIONAIS PARA TIRAR O MÁXIMO DA BLACK FRIDAY

A Black Friday já é de fato um fenômeno no varejo brasileiro. Em poucos anos a data ganhou proporções incríveis e já representa uma fatia considerável do faturamento mensal da maioria das lojas virtuais, além de ser sempre o melhor dia de vendas do ano.

Apesar disso, a falta de preparo para a data continua sendo um pecado recorrente de muitos dos sites. Em parte, isso é compreensível. Se trouxéssemos isso para o mundo offline, um exemplo equivalente seria de um restaurante que está acostumado a atender entre 100 e 130 clientes por dia e em apenas um único dia do ano, esse número sobe para 1 mil. Não é fácil ajustar a casa para suportar tantos clientes a mais. Ainda assim, muito pode ser feito para não se perder nesse aumento abrupto da demanda.

1) - Não dá para vender offline: é essencial estar com a infraestrutura preparada para o grande aumento de tráfego esperado durante a Black Friday. Utilizar serviços de terceiros para cacheamento de vídeos e imagens a fim de aliviar a carga no seu próprio servidor, bem como desativar páginas de busca quando possível de modo a minimizar consultas complexas a bancos de dados, pode fazer toda a diferença na hora de manter seu site online. Outras medidas simples e eficazes incluem realizar upgrade nas configurações dos servidores utilizados e preparar redundâncias para serem ativadas assim que necessário. 

2)  - Explore o retargeting: você passou o ano todo buscando novos clientes e buscando fidelizar sua base. Agora é a hora de usar esse público ao máximo. Muitos clientes dizem não disponibilizar um investimento específico para a Black Friday, uma vez que a demanda aumenta naturalmente. Entretanto, fazer uma venda para alguém que esteve indeciso há pouco tempo ou que comprou um produto no seu site, é extremamente provável na Black Friday. Retargeting é, portanto, o que os financistas chamam de “low hanging fruit” ou a oportunidade mais fácil de ser agarrada nessa data. 

3)  - E-mail é rei: sem dúvida apenas com ações de e-mail marketing podem te ajudar muito nessa data. É um dia em que os consumidores estão dispostos e até motivados a revisar toda a sua newsletter para comprar um produto interessante. 

4)  - Já guardou estoque? Um dos erros mais comuns e que vai deixar seus consumidores mais tristes é ter um estoque muito pequeno de produtos. Você pode deixar sua marca de fora da rota dos sites que o cliente terá o hábito de buscar por produtos de seu interesse. 

5)   - Cuidado com o efeito barragem: já é percebido um desaquecimento das vendas no pré-Black Friday. Entretanto, ações nos dias anteriores com motes como “ Preços de Black Friday” ou ações muito forçadas nos dias anteriores, podem gerar decepções com a sua marca e a ajudar a acumular ainda mais o desejo de compra dos consumidores nos dias anteriores à data. 

6)  - Aumente o senso de urgência: propagandas com o número de peças ainda em estoque ou tempo de duração da promoção ajudam a aumentar a urgência do consumidor para comprar naquele instante e parar de continuar a busca pelo produto. 

7)  - Repense o boleto: certamente você perderá vendas por não permitir essa forma de pagamento nesse dia específico. Mas por outro lado, muitas pessoas acabam “reservando” os produtos, mesmo não tendo tanto interesse ou certeza de que irão mesmo comprar. Isso certamente dificultará a sua gestão de estoque no dia.

 



Túlio Kehdi - sócio fundador da Raccoon, uma das maiores agências de marketing de performance do Brasil. Com uma carteira de clientes composta por marcas como Fast Shop, Discovery Channel, Connect Parts, EZTEC, Grupo Samba, Kabum e eFácil, a Raccoon oferece às marcas uma equipe composta por engenheiros, matemáticos e estatísticos que permitiram a Raccoon atingir um aumento de 20% na performance destes clientes em investimentos em marketing online. Com 50 pessoas compondo sua estrutura, a agência tem sua base operacional na cidade de São Carlos e escritório comercial em São Paulo.

 

ClearSale dá dicas para o consumidor fugir das fraudes na Black Friday

Pesquisar o histórico da loja e pagar com cartão de crédito são alguns cuidados que garantem uma compra mais segura

 

Para garantir boas ofertas e não cair em tentativas de fraudes na data mais esperado do varejo é importante ter cautela. A ClearSale, empresa líder em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, alerta sobre os cuidados que devem ser tomados pelos consumidores para evitar golpes e ter mais tranquilidade durante as compras.

“O cartão de crédito é o modo de pagamento mais seguro no ambiente on-line. Ao optar por esse método em vez do boleto ou transferência bancária, o cliente consegue contestar a cobrança junto ao banco caso tenha problema com a compra, o que não é possível com os outros métodos”, alerta Omar Jarouche, diretor de Marketing e Soluções da ClearSale. “É importante ainda que o consumidor faça uma pesquisa sobre os sites menos conhecidos ou suspeitos, verificando se há reclamações ou indícios de não envio dos produtos”, aconselha.

Confira abaixo as dicas para realizar compras seguras e fugir das fraudes na Black Friday:

 

Pesquise a reputação da loja antes de realizar a compra

Verifique o histórico da loja antes de se fazer a compra. A busca é possível tanto no site do Procon, que disponibiliza uma lista das lojas que devem ser evitadas, ou ainda em sites que avaliam as lojas. Caso não existam avaliações da empresa na internet, o recomendado é evitar efetuar a compra e buscar um outro site de confiança.

 

Averigue se o site tem a sigla 'https' no endereço da web

Em sites com a sigla, a comunicação é criptografada, o que aumenta a segurança na transmissão dos dados. É importante também verificar se há um ícone com referência a um cadeado na parte inferior do navegador.

 

Prefira o pagamento por cartão de crédito

Esta é a forma mais segura para pagamentos online. Além da operadora de crédito ter mecanismos para identificar possíveis fraudes, também é um método que permite que o cliente conteste a cobrança e solicite o reembolso do valor, diferente do pagamento por transferência bancária ou boleto.

 

Suspeite se o desconto for muito maior no boleto

É comum que sites falsos tenham preços muito mais baixos para pagamento via boleto, pois nessa forma de pagamento é mais difícil para a vítima pedir o estorno.

 

Procure dados oficiais da empresa como CNPJ, endereço físico e contato

Sites de e-commerce falsos normalmente não disponibilizam essas informações.

 

Instale o Compre&Confie em seus dispositivos

O aplicativo é totalmente gratuito e alerta o usuário caso seu CPF seja usado em uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão 'não fui eu'.


IDEOLOGIA DE GÊNERO: PSOL PEDIU E O STF VAI DELIBRAR

A intromissão não cessa. No próximo dia 11, depois de três anos da apresentação, chega ao plenário do Supremo a ADI 5668 através da qual o PSOL, que felizmente não tem força política para impor seu querer ao país, busca obter da Corte uma alteração no Plano Nacional de Educação. Se você imagina que seja para melhorar a qualidade do ensino, enganou-se. O PSOL quer incluir no PNE a obrigatoriedade de ser combatido nas escolas o bullying por gênero que atinge indivíduos do grupo LGBT.


A notícia foi usada, nestes últimos dias, com diferentes versões, para produção de fake news identificadas como tal por boatos.org. No entanto, assim como há, de fato, boatos em torno do assunto, há também verdades que não foram ditas.

O PSOL quer, com essa medida, reverter uma decisão do Congresso Nacional e demais parlamentos do país que, de modo quase unânime, decidiram não incluir a temática de gênero em seus planos de Educação. O próprio PSOL o reconhece no texto da ADI quando afirma que “parlamentares contrários aos direitos humanos da população LGBT conseguiram retirar dos planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação menções ao enfrentamento das discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual também nas escolas”.

O motivo pelo qual os parlamentos assim decidiram e o STF deveria recusar a pretensão do PSOL é sua efetiva desnecessidade. Os motivos para bullying e discriminação entre crianças e adolescentes são de várias naturezas e motivações. Portanto, está correta a redação dada a essa questão pelo PNE, cujo artigo 2º relaciona, em 10 incisos, as diretrizes do Plano. O inciso III trata da “erradicação de todas as formas de discriminação”. Criar uma abordagem específica para a temática LGBT é discriminar todas as outras formas de bullying. É priorizar uma em detrimento das demais, para atender ao gosto do PSOL. O que deve ser objeto de defesa é o respeito à dignidade humana, independente de qualquer desigualdade natural ou criada. E o que deve ser objeto de combate e erradicação é toda a forma de assédio moral, psicológico, sexual, entre tantas outras de que possa a maldade humana cogitar. A escola deve ser um farol a iluminar crianças, adolescentes e professores com os valores indispensáveis ao bom convívio em sociedade.
                                                         
A temática de gênero é, sim, de natureza ideológica. Desde o início envolveu questões de poder na sociedade a partir da descaracterização do núcleo familiar. Afirma uma ficção como verdade ao dizer que gênero é construção social. É tão ideológica que para ser sustentada e conceber uma realidade descritível precisou criar um vocabulário, inventando palavras não dicionarizadas e alterando todos os pronomes da língua portuguesa que passam a ter ortografia própria para não se identificarem com gênero algum. Daí coisas como “não binário” e “cisgênero”, entre uma infinidade de outras invenções. Ninguém precisa disso para não ser um estúpido preconceituoso e desrespeitoso.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 31 de outubro de 2020

Tecnólogo lista 4 ferramentas que vão salvar seu home- office definitivo pós-pandemia

Divulgação
Tão importante quanto possuir colaboradores preparados para esses novos dias e dinâmicas remotas é ter um ambiente de teletrabalho bem equipado

 

Após meses de experiência forçada pela pandemia, o reconhecimento dos excelentes resultados do home –office é quase unanimidade entre os donos de empresas. Diversas pesquisas de mercado apontam que, mesmo após o fim da pandemia, muitos negócios tornarão o modelo de trabalho mais flexível, aderindo ao home office em caráter definitivo. Levantamento da consultoria Cushman & Wakefield feito com centenas de lideranças de diferentes setores, revelou que o índice de organizações que pretendem adotar o modelo como algo definitivo chega a 73,8% entre as empresas pesquisadas.

Embora o home office passe a ser o “novo normal” para muitas empresas de agora em diante, é válido considerar que esse privilégio venha junto com alguns desafios. Tão importante quanto estar preparado para esses novos dias e dinâmicas de trabalho é possuir um home-office bem equipado com ferramentas tecnológicas que otimizem os processos e até a produtividade dentro de casa. Por isso, o especialista em tecnologias de otimização para home office com mais de 20 anos de experiência e Diretor Comercial da ES Tech, Rubens Branchini, listou 4 ferramentas que não podem faltar para obter um bom home-office no pós-pandemia.

Aparelho de audioconferência:

O ideal é optar por dispositivos viva-voz sem fios e portáteis por serem fáceis de manusear. Eles têm o poder de transformar instantaneamente o notebook, o smartphone ou PC em um verdadeiro aparelho de teleconferência de alta qualidade. São recomendados para simplificar o gerenciamento de chamadas, com uma interface fácil para atendimento/encerramento, controles de sigilo e volume. Além de possuírem tecnologias de áudio que reduzem ruídos com cancelamento de eco acústico.

WebCam HD com microfone embutido:

Para se obter um home-office de qualidade, as videoconferência são as principais ferramentas para conectar colaboradores de uma mesma empresa, ou distintas. Por isso, recomenda-se investir em uma boa Webcam que proporciona vídeos de melhor qualidade do que as câmeras integradas aos notebooks e tablets. Com este dispositivo, as imagens são mais nítidas e compatíveis com uma imensa variedade de computadores. É possível gravar chamadas em HD widescreen com foco automático, áudios estéreos, tornando as reuniões mais eficientes, com a qualidade de vídeo mais nítida possível.

Headset sem fios que funcionam por meio de Bluetooth:

Os dispositivos possibilitam que os colaboradores desfrutem da liberdade sem fios, se mantenham conectados e atentos às novas chamadas, mesmo que se afastem de seus pontos e mesas de trabalho. Podem ser conectados em diversas plataformas como telefones de mesa, smartphone ou computador. Estes headsets permitem uma experiência de áudio excepcional, som limpo e vibrante em todos os momentos, dentro do alcance de 98 pés/30 metros do auricular. Além disso, por meio de um botão permitem que o colaborador corte o som, se julgar necessário. O dispositivo ainda dispõe de alertas de voz que informam o estado da ligação, do tempo de conversação restante, do estado do corte de som e muito mais. Ainda é possível definir e personalizar o dispositivo e selecionar a preferência de idioma, as definições de funções e as notificações de chamadas.

Teclado e mouse sem fios:

Com uma conexão sem fio confiável, é possível eliminar uma provável bagunça de cabos e fios e trabalhar de qualquer lugar, em aproximadamente 9 metros de distância. O ideal é que o teclado seja curvado ergonomicamente para encorajar o colaborador a assumir uma postura que alinhe seus braços, punhos e mãos de forma que ofereça conforto.

 

ES Tech 

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Aquecimento do mercado imobiliário fortalece procura por alternativas de baixo custo

Com imóveis que chegam a custar a metade do valor de mercado, cooperativas habitacionais ganham espaço para quem busca a casa própria


Ainda que os percalços sociais e econômicos deflagrem uma situação habitacional conflituosa, a cultura da casa própria é algo bastante característico no Brasil, e cresce o número de famílias que priorizam a compra do seu imóvel. Mesmo em um momento inseguro, onde o País vive a crise da pandemia da Covid-19, alguns fatores contribuem para esta busca e realização. Os principais são a baixa da taxa de juros de financiamento, a necessidade de sair da instabilidade do aluguel e o potencial de valorização do imóvel.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostra crescimento do setor imobiliário desde o mês de julho, quando o País teve 58% a mais de venda de novos imóveis com relação ao mesmo mês no ano passado. A tendência é de que o aquecimento deve se manter em 2021, já que nos próximos 12 meses cerca de 95% dos empresários do setor planejam fazer novos lançamentos ou investimentos.

Em São Paulo, julho, agosto e setembro foram os meses em que houve maior comercialização de unidades residenciais novas. Agosto teve a maior movimentação, com 6.350 imóveis vendidos. Julho registrou 4.341 e setembro 5.417, mostrando a curva de tendência de evolução e o setor comemora a retomada das vendas após um momento delicado e duradouro, antes mesmo da pandemia. Com 973 autorizações para novos empreendimentos verticais nos últimos 12 meses até setembro, a cidade recebe a maior quantidade de unidades habitacionais desde o ano 2000 e, o interior do Estado, segue a mesma tendência. Com um acumulado que já supera as vendas do ano passado, construtoras estimam um crescimento de até 40% este ano.

Neste cenário paulista, a CICOM, cooperativa habitacional com foco em um público de baixa renda, mas com expectativas de imóveis que vão além dos populares, pondera que o aquecimento do mercado imobiliário pode liderar a retomada da economia brasileira e, neste impulsionamento do setor, os interessados estão em busca de alternativas que supram suas necessidades, mas se encaixem em seu orçamento. “Os impactos gerados pela pandemia pesam na hora de escolher os imóveis. Baixo custo e qualidade de vida são premissas para quem quer investir ou sair do aluguel”, diz Carlos Massini, diretor executivo da CICOM.

Segundo ele, com o novo formato de trabalho fortalecido pela pandemia, o home office, os trabalhadores já não têm mais a necessidade de habitar em grandes centros, onde alugueis e metros quadrados costumam ser bem mais caros com relação às áreas mais periféricas. Outra mudança trazida pela modalidade é a maior permanência em casa, com a família toda, tendo que compartilhar espaços e ter áreas destinadas ao trabalho, exigindo uma adequação permanente para aqueles que adotaram o regime de tele trabalho definitivamente. Inicia-se um movimento de migração que também influencia o mercado, já que empreendimentos antes menos procurados, agora, ganham notoriedade. “Com a internet hoje, morar mais distante do trabalho não impede que as atividades sejam bem realizadas”, justifica Massini. “A gente já sente um aumento na procura por loteamentos e moradias mais afastadas, que antes eram procuradas mais para descanso ou por aposentados. Agora, pessoas de diferentes faixas etárias, que precisam somente do notebook para trabalhar, buscam lugares mais tranquilos, seguros e bem mais acessíveis”, completa.

Recente pesquisa realizada pela Datastore Mercadometria e Pesquisa de Mercado, mostra que 11 milhões de famílias têm intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses. “Ficávamos pensando como seria o retorno do setor pós-pandemia, mas não esperávamos um aquecimento tão significativo”, declara com entusiasmo o diretor da cooperativas que acredita que a crise trouxe também oportunidades para quem tem o sonho de comprar a casa própria. Com aqueda das taxas de financiamento, as prestações cabem melhor no bolso de mais famílias. Atualmente, os juros do crédito imobiliário giram na média de 6% ao ano, mas apesar de mais baixo, ainda é elevado se comparar a opções a preço de custo, como no movimento cooperativista, que conta com reduções que chegam a 40% do preço de mercado e oferece diversas facilidades de pagamento.

O estímulo ao setor imobiliário é visto por Massini como a resposta a uma demanda que há décadas vem se acumulando: o déficit habitacional. Para ele, o País deve tomar esse período como exemplo e manter o acesso à moradia como prioridade. “Nunca tínhamos vivenciado experiência similar a essa da pandemia. Hoje, apesar das incertezas e do desemprego, as pessoas estão com boas perspectivas para se planejar e pagar as prestações.” Ele ainda ressalta que “a necessidade precisa ser dignificada, mas pagar menos para ter algo que possui naturalmente um potencial de valorização é motivador e contribui para a decisão de comprar”.

 



CICOM

www.cooperativacicom.com.br


Ibovespa tem maior tombo semanal desde março, caindo cerca de 7,40%

 Avanço do coronavírus e lockdown na Europa aumentam aversão ao risco

 

Até esta sexta-feira (30), última semana de outubro, o Ibovespa está tendo seu pior período desde o mês de março, caindo cerca de 7,40% De acordo com o sócio fundador da iHub Investimentos, Paulo Cunha, desde o início do mês a bolsa vinha com uma sequência de três semanas de alta, atingindo novamente a marca de 100 mil pontos. Porém, nesta última semana de outubro, o cenário mudou atingindo a pontuação de 93.771,60.

“O cenário externo colaborou para a aversão ao risco aumentar e uma possível nova parada da economia. Isso resultou, até o momento, na pior semana desde março, além de uma das piores semanas do 2º semestre de 2020”, explica.

Além disso, aconteceu um impacto positivo na moeda americana, o dólar comercial subiu cerca de 2%, com venda a R$ 5,74, considerado o valor mais alto desde maio.


Como ficam os investimentos?

Apesar das preocupações, a queda parece exagerada e entra em contraste com os bons balanços das empresas que vêm soltando resultados no 3T (terceiro semestre de 2020), acima das expectativas do mercado. “Alguns investidores têm aproveitado o momento para comprar alguns papeis a preços mais baixos e a recomendação tem sido de não vender ou alterar de maneira significativa o portfólio”, afirma Cunha.

O índice Vix Americano, que mede a volatilidade do mercado, encostou 40,00 pontos e isso somente acontece quando o mercado passa por momentos de stress. Portanto, é um momento bastante incerto e demanda cautela. Por outro lado, a bolsa local e os fundos internacionais ligados às ações continuam sendo indicados para investidores de perfil moderado e agressivo.

“Algumas casas de análises continuam projetando a bolsa acima dos 100 mil pontos para o final de 2020. Quando tratamos do mercado de opções, por exemplo, a captura é feita de maneira mais forte a volatilidade das ações. Algumas opções de venda chegaram a se valorizar mais de 500% em poucos dias em meio a forte queda Ibovespa”, explica Paulo Cunha.

 



Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Advogar e administrar: como resolver essa equação

É muito comum em várias profissões que na faculdade não tenham matérias dedicadas ao empreendedorismo na área ou ao menos que dê alguma noção de como administrar o seu negócio. O recém-formado vai tentar uma colocação no mercado, iniciar sua carreira sozinho ou junto aos amigos da faculdade. Em outra situação, depois de anos no mercado, decide montar seu próprio negócio. Dentre estas profissões podemos citar: médicos, dentistas, psicólogos, arquitetos, advogados, entre outras.

Vamos focar nos advogados que invariavelmente estudaram no mínimo durante cinco anos, estagiaram pelos menos por dois anos, estudaram para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil e só assim podem exercer sua profissão oficialmente.

Advogar, e eu que não sou advogado posso falar sem sombra de dúvida, é um dom! São tantas matérias diferentes dentro do mesmo curso que é quase impossível dominar tudo, o que faz que cada  advogado vá trabalhar na  área de sua preferência.

E é neste momento que o desafio está lançado. Além de advogar é preciso: conseguir clientes, estabelecer preço para seu trabalho, emitir relatórios e notas fiscais, pagar impostos e outras taxas, pagar seus colaboradores, contratar, resolver problemas de informática, enviar documentação para o contador e por aí vai. E advogar, quando vai ter hora para exercer a profissão?

Mas você pode estar pensando: tudo bem, alguém vai fazer tudo isso para ele e ele vai advogar. “Só que não”. Para delegar todas estas tarefas é preciso conhecer minimamente como gerenciar o seu negócio, caso contrário ele não irá para frente. E o advogado empreendedor só vai entender isso – na maioria das vezes – quando já estiver “voando”, quando já estiver funcionando.

Todo o escritório de sucesso precisa de uma equipe administrativa, com secretária, recepcionista, office boy, técnico em informática, auxiliar financeiro, programa de gerenciamento de processos, programa de gerenciamento financeiro, contador etc.? Depende, vamos definir o que é um escritório de sucesso.

Escritório de sucesso é o seu escritório do tamanho, no local e trazendo o retorno que você sonhou. Isso é um escritório de sucesso. Afinal, o sucesso é seu, quando você alcança os seus objetivos e não o que os outros esperam de você.

Dito isso, se você tem como objetivo um escritório pequeno, com mais um ou dois sócios, certamente não vai precisar de uma equipe administrativa grande, você mesmo pode gerenciar, com ajuda de um ou dois colaboradores. Agora, se o seu objetivo é maior, com certeza você vai precisar ter equipe muito bem treinada para que você e seus eventuais sócios tenham o sucesso desejado e consequentemente seja um escritório de sucesso.

Aí vem outra questão: então eu não vou advogar? Vou apenas administrar?  Eu não estudei tanto tempo para cuidar de números e resolver problemas internos. Sinto informar que a vida de empreendedor é esta, composta de desafios.

Como resolver esta equação? No dicionário encontramos algumas definições para a palavra equação:

  1. igualdade entre duas expressões matemáticas que se verifica para determinados valores das variáveis.

Você deve estar pensando: eu estudei humanas e não exatas! E você vem falar de equação?

Outra definição para equação:

  1. redução de uma questão, um problema intrincado, a pontos simples e claros, para facilitar a obtenção de uma solução.

Agora você deve estar pesando: mas isso é um trabalho que eu faço, resolvo problemas.

O que você precisa fazer é conhecer o seu negócio, estudar o mercado, ver como os seus concorrentes estão trabalhando e apostar muito na tecnologia e em profissionais qualificados que possam auxiliar na condução do seu negócio. Você nunca vai conseguir advogar e administrar 100% do tempo, mas você pode e deve ter uma ideia formada do todo do seu escritório, ter uma visão macro apurada e delegar a resolução de problemas e o dia a dia para quem sabe e estudou para isso.

É difícil? Não vou dizer que é uma tarefa fácil, mas com certeza você consegue. Cerque-se de bons profissionais, invista em capacitação, tenha objetivos e metas claras, converse com seus sócios, outros advogados e, principalmente, confie no seu conhecimento e sua intuição.

Mas lembre-se: advogar 100% e administrar 0%, não existe. É você quem deve resolver esta equação.

 


Fernando Magalhães - fundador e CEO da OM Assessoria, empresa especializada em gerar soluções claras para resoluções de problemas e para o desenvolvimento dos escritórios de advocacia, tanto financeiramente quanto qualitativamente. É graduado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA - USP), pós-graduado em Planejamento Estratégico para Escritórios de Advocacia na GVLAW, da Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão Jurídica Estratégica na FIA – Fundação Instituto de Administração. Tem curso sobre Melhores Práticas de Escritórios de Advocacia, ministrado na TOTVS.


Conheça as diferenças entre os tipos de guarda familiar

Após o rompimento de uma relação, ainda há muita confusão quando o assunto é a guarda dos filhos. A partir de 22 de dezembro de 2014, foi promulgada a Lei 13.058 que trouxe grandes e relevantes modificações no Código Civil de 2002, sobretudo em relação à guarda dos filhos. Para acabar de vez com as dúvidas vamos esclarecer abaixo os três tipos de guarda:


1. Guarda compartilhada – Na guarda compartilhada, os pais exercem direito e dever sobre o filho de forma igual. Conforme explica a juíza Dra. Fernanda de Almeida Pernambuco: “O compartilhamento pressupõe que ambos os genitores terão direto e dever de acompanhar o desenvolvimento e frequência escolar das crianças, bem como de acompanhar em igualdade de condições as questões de ordem médica, social e quaisquer outras que dizem respeito ao desenvolvimento dos filhos, podendo estabelecer limites e regras em igualdade de condições”.

Assim, nesse modelo, os pais precisam compartilhar informações da vida dessa criança, participando do seu desenvolvimento, frequência educacional, cuidados de saúde, lazer, enfim, da vida dessa criança. Nesta modalidade é fixado um lar definitivo.

Os dois têm o direito de convivência e a frequência da visita é estipulada em comum acordo, geralmente a cada 15 dias, mas não existe uma regra, exceto se houver discussão. Neste caso, quem define o tempo de convivência é o juiz.


2. Guarda alternada ou bilateral – Neste modelo, é instituído o período em que criança fica com cada genitor. A alternância de convívio entre um pai e uma mãe é determinado por um juiz que considera, sobretudo, a idade da criança para não a afetar psicologicamente.

Por exemplo, se a criança tem até 2 anos e mama, dificulta a guarda alternada, uma vez que a mãe precisa ficar mais tempo com ela.

No entanto, se a criança já é acostumada a ficar uma semana na casa de cada um, por exemplo, é possível instituir a guarda alternada. O mesmo acontece se os pais forem vizinhos ou morarem próximos dos avós ou da escola. Tudo é pensado considerando o bem-estar do menor.


3. Guarda unilateral Apenas uma pessoa exerce essa guarda que é determinada pela ausência ou pela incapacidade moral de um dos pais. Ou seja, um dos genitores não tem capacidade moral para compartilhar ou alternar uma guarda.

Por exemplo, situação em que o pai é usuário de drogas, a guarda fica com a mãe. No entanto, é muito importante destacar que essa modalidade de guarda não impede a convivência. O único impeditivo é desse pai, por exemplo, gerir a vida do filho. Na guarda unilateral, a responsabilidade sobre a criança é apenas de uma pessoa.

Outra questão que gera muita confusão atualmente está relacionada ao direito da guarda. A prestação de alimentos ou pagamento de pensão não está vinculada ao exercício de guarda e à visita. Ou seja, o fato do pai ou mãe não pagar a pensão não tira o direito dele ou dela de ver o filho.

No entanto, se o pai ou mãe pagar pensão corretamente, mas não cumprir o compromisso de convivência, de frequência de visitas, daí sim poderá ter o direito sobre o filho reduzido ou revisto.

Essas são algumas questões relacionadas aos tipos de guarda que ainda são muito confundidas hoje, mas fazem total diferença na vida da criança.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


Promoção da Saúde Única é chave para evitar novas pandemias

Conceito, cujo dia é celebrado em 03/11, está baseado na indissociabilidade entre as saúdes humana, animal e ambiental


A pandemia de Covid-19 evidenciou quão integradas são as saúdes humana, animal e ambiental. Com o surgimento de um novo vírus, o conceito de Saúde Única, definido por esta indissoabilidade, tornou-se pauta mais presente em todo o mundo. O tema faz parte, inclusive, do relatório sobre prevenção de pandemias da Organização das Nações Unidas (ONU), que vem alertado sobre o fato de que 75% das doenças emergentes no planeta têm origem animal.

O documento elenca tendências que impulsionam o surgimento de doenças zoonóticas – aquelas que afetam tanto humanos quanto animais –, como: crescente demanda por proteína animal; expansão agrícola não sustentável; crises climáticas e exploração da vida selvagem. Neste contexto, o relatório aponta a promoção da Saúde Única como solução.

“Fica cada vez mais claro que a Saúde deve ser vista de forma integral, multifatorial e com forte ação de planejamento preventivo”, frisa o presidente da Comissão de Políticas Públicas do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Celso da Costa Carrer.

Este olhar começou a ser construído no início do século XX, quando a ideia de que saúde corresponde apenas à ausência da doença deu lugar uma visão mais ampla e de integralidade. “O ser humano passou a ser entendido como ser bio-psíquico-social, o qual pode adoecer por interferência de diferentes fatores em seu bem-estar”, enfatiza a ex-presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-SP, Célia Regina Orlandelli.


Conceito deve ser incorporado pelo SUS

Apesar de as discussões terem sido ampliadas sobre o assunto, ainda há muito a ser feito para a efetiva promoção da Saúde Única no Brasil. A incorporação do conceito no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das necessidades pontuadas pela presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-SP, Adriana Maria Lopes Vieira.

“Trata-se de um importante passo a ser dado para conceber soluções adaptáveis, prospectivas e multidisciplinares, visando o enfrentamento dos desafios que, certamente, ainda teremos pela frente”, enfatiza Adriana.

A inclusão de médicos-veterinários nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) do SUS, em 2011, foi um importante avanço neste sentido. No entanto, a Saúde Única deve ser o pilar que norteia as diretrizes do sistema, cujos resultados seriam observados na forma de prevenção.

Para Célia, o cenário atual evidenciou que os investimentos em tratamentos ainda são mais valorizado do que os empenhos em prevenção e em promoção da saúde. “As discussões sobre as vacinas nos fazem enxergar melhor o porquê de os gestores públicos não se atentarem para a importância do investimento em Medicina Veterinária Preventiva e, apesar da criação do Nasf, as estratégias e a inserção ou não de médicos-veterinários nas equipes ainda é definida por cada prefeitura, a seu modo.”


A união de saberes pelo bem de todos

De acordo com Carrer, um dos cernes da questão é a complementaridade e a soma de diferentes expertises, ou seja, equipes multiprofissionais trabalhando em conjunto. Promover o entendimento desta união de saberes visando a saúde e o bem-estar coletivos foi justamente o que levou à criação do Dia Mundial da Saúde Única (03/11).

“Já está claro que o desenvolvimento de ações com abordagem interdisciplinar, envolvendo várias áreas de conhecimento, não apenas aquelas diretamente ligadas à Saúde, é indispensável”, diz Adriana.


O papel do médico-veterinário e do zootecnista

No que tange à atuação dos profissionais de Medicina Veterinária e de Zootecnia, são inúmeras as formas de atuação de ambos, cujos resultados permeiam a Saúde Única. “Os médicos-veterinários, por exemplo, além de contribuírem por meio do diagnóstico de doenças de animais que podem afetar suas famílias e as comunidades vizinhas, trabalham nas áreas de vigilância, epidemiologia e controle de doenças, entre outros campos”, diz Adriana.

Quanto aos profissionais da área de ciências agrárias, Célia afirma serem também verdadeiros promotores de saúde. “Isso por que os processos passam muito fortemente pelo cuidado e pelo respeito aos ecossistemas. A inserção desses profissionais em práticas produtivas de menor impacto garante maior qualidade para o meio ambiente e a redução de interferências na saúde dos animais."


Saiba mais

Em 2020, as celebrações do Dia da Saúde Única são especialmente comoventes em face da pandemia COVID-19. A pandemia faz a data ser reconhecida e adotada como mais necessária agora do que nunca antes. Para mais informações sobre as ações de comemoração: https://www.onehealthcommission.org/

 

 

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Inteligência emocional para vendas: a importância dos 4 pilares

 

Autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relacionamentos são soft skills fundamentais para o sucesso profissional em diversas áreas

 

 

A área comercial descobriu que a inteligência emocional é uma habilidade que será cada vez mais valiosa para as vendas. O tema inteligência emocional com foco nos negócios foi introduzido pelo psicólogo Daniel Goleman na década de 1990, quando ele realizou um estudo em mais de 200 empresas de grande porte e identificou algumas habilidades em comum em gestores de sucesso. De uma forma, que foi possível provar que a inteligência emocional está diretamente ligada aos bons resultados das empresas.

 

Esse mesmo estudo, apontou que a inteligência emocional é responsável por 67% das habilidades consideradas necessárias para um desempenho superior em líderes. Sendo até 2x mais importante que o conhecido técnico ou o QI. Ricardo Vasco, Head de Aquisição da Leads2b (www.leads2b.com), startup focada em automatização de vendas B2B lembra de um estudo sobre o tema realizado pela AT&T. “Todos os níveis de gerenciamento, os funcionários que possuem inteligência emocional são 20% mais produtivos que os demais, por isso desenvolve essa soft skill é tão importante no mercado de trabalho”, explica Vasco.

 

O termo inteligência emocional é a capacidade do profissional de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e os sentimentos. São divididas em 4 pilares fundamentais.

 

Autoconsciência: a autoconsciência é o pilar da inteligência emocional relacionado a estar ciente de suas emoções e reconhecer como elas se manifestam conforme surgem. Por exemplo, uma emoção como nervosismo pode ser uma mistura de certos pensamentos (“Não sou bom nisso” ou “Estou com medo de cometer um erro”) e certas sensações em nossos corpos (arrepios, taquicardia, suor frio, entre outros). “Conhecer a si mesmo é uma forma de entender de verdade o que quais são os seus limites e também analisar de que maneira eles podem ser maximizados para você ter um resultado profissional cada vez melhor, existem testes, planilhas e meditações guiadas que podem auxiliar nessa busca interna”, comenta o especialista da Leads2b.

 

Autogerenciamento: o autogerenciamento é a parte da inteligência emocional que se relaciona ao gerenciamento das suas emoções e a busca de maneiras melhores ou positivas de expressá-las. Dependendo da situação, existem muitas estratégias diferentes que podemos usar para regular melhor nossas emoções. Vamos vê-las a seguir. Boas maneiras de desenvolver esse pilar é prestar atenção em como você se sente no momento é o primeiro passo para um autogerenciamento mais eficaz de seu comportamento ou criando uma lista de situações ou eventos que geram emoções negativas, como raiva ou frustração. Então, desenvolva e escreva uma forma para lidar com essas situações de um jeito positivo e eficiente. Sempre revise essas estratégias para estar preparado para colocá-las em prática.

 

Consciência social: existe uma grande diferença entre os nossos sentimentos e pensamentos, com as emoções e pensamentos dos outros. A consciência social, nesse caso, é a parte da inteligência emocional que nos ajuda a fazer essa distinção. “Ou seja, a consciência social é a capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, considerando seus pensamentos e sentimentos individuais sobre uma experiência. Claro que nunca vamos poder entender exatamente como outra pessoa se sente. Mas é possível aprender sobre os pensamentos e sentimentos do outro, prestando atenção à forma como ele se comunica – seja verbal ou não verbalmente”, ressalta Vasco. Para desenvolver essa skill é válido praticar a empatia, se colocando no lugar das pessoas que estão ao seu redor e praticando suas habilidades de escuta ativa.

 

Gerenciamento de relacionamentos: o gerenciamento de relacionamentos é a parte da inteligência emocional onde respondemos às emoções das outras pessoas. Para um bom gerenciamento de relacionamentos, é preciso estar sintonizado com as emoções das outras pessoas, principalmente como elas respondem às nossas ações e comunicação. ”Ou seja, nossas emoções afetam as outras pessoas assim como as emoções delas nos afetam. Como quando, por exemplo, você entra em um lugar onde as pessoas estão deprimidas ou muito agitadas e começa a se sentir assim também, sem nem saber o porquê”, comenta o Head de Aquisição da Leads2b. O mais importante é desenvolver a consciência e habilidades nos três primeiros domínios da inteligência emocional. Ter consciência das emoções (autoconsciência), para ser capaz de gerenciar essas emoções (autogerenciamento) são habilidades essenciais que sustentam um bom gerenciamento de relacionamentos.

 

“Em resumo, desenvolver a inteligência emocional é uma jornada através de cada um de seus pilares, buscando melhorar um a um todos os aspectos envolvidos. Se a ideia é aprimorar essa soft skill, tenha em mente que esse processo não é automático”, completa Ricardo Vasco.



As incertezas jurídicas causadas pelo trabalho híbrido na pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus causará grande impacto nas relações trabalhistas nos próximos anos. Em março, de um dia para o outro, milhões de profissionais foram deslocados de seus postos nas respectivas empresas para o sistema de home office. A realocação, no início, era solução emergencial. Mas, com a economia retornando à normalidade de forma gradativa, muitas empresas estão vislumbrando uma alternativa permanente o trabalho em home office. Em outras ocasiões, há a possibilidade do regime híbrido, com os colaboradores dividindo suas jornadas em encontros presenciais na empresa e outros dias em casa.

Esta situação, no entanto, exige cautela por parte das empresas, uma vez que esse tipo de sistema de trabalho não é regulamentado pela atual legislação. Ainda não há nenhuma decisão do Judiciário sobre o tema, o que aumenta a incerteza sobre esse tipo de modelo de trabalho. A empresas precisarão encontrar maneiras de se resguardar. E o primeiro ponto neste sentido é anuência do trabalhador em relação ao regime a ser adotado, seja individual – o que ainda assim traz algum risco ao empregador – ou por meio de negociação coletiva, onde haverá uma maior segurança jurídica quanto à adoção desse modelo híbrido.

O regime híbrido deverá fazer parte do “novo normal”, e as empresas terão de começar a impor limites em relação às jornadas de trabalho. É o que já acontece, por exemplo, com gerentes ou mesmos trabalhadores de nível mais operacional, que têm seus e-mails e linhas telefônicas desabilitados nos horários de folga e nas férias. Por isso, o ideal é que as empresas ajam com bom senso. Se o trabalhador concorda, e se para ele é vantajoso manter o regime híbrido, a gente tem dito que a empresa faça isso com cautela, sempre com a anuência do colaborador.

Estudos já mostram que o novo formato de trabalho deve ser permanente. Uma pesquisa realizada pela empresa Robert Half em julho com 620 profissionais brasileiros aponta que 61% dos entrevistados não aceitariam proposta que não incluísse o home office, seja de forma parcial ou total. O trabalho em modalidade híbrida tende a ganhar maior adesão, em razão das vantagens financeiras que oferece ao empregador e da maior qualidade de vida que proporciona ao empregado. O regime híbrido, cedo ou tarde, terá de ser regulamentado. E, nele, a empresa não pode querer ter as vantagens do regime 100% remoto, já regulamentado pela CLT e que prevê, por exemplo, a não necessidade de submissão desses trabalhadores a um controle de suas jornadas de trabalho.

Os empregadores que optarem por adotar o chamado regime híbrido precisam mantenham o controle das horas trabalhadas pelos colaboradores inclusive nos dias de home office. Mesmo sendo híbrido o regime quanto a forma e o local em que o trabalho é executado, é aconselhável uniformizar as regras referentes ao controle de jornada. Nesse sentido, até que sobrevenha algum tipo regulamentação desse regime diferenciado, a orientação é controlar. Do contrário, as empresas que optarem por aplicar a exceção do controle de jornada nos dias de teletrabalho, estarão sujeitas a um grande passivo de horas extras pleiteáveis perante a Justiça do Trabalho.

Outro ponto que merece especial atenção por parte dos empregadores, neste caso incluindo os que optarem pelo regime de trabalho em home office durante 100% do tempo, é a ergonomia. É um aspecto que pesa muito. No estabelecimento empresarial, você consegue proporcionar um ambiente de trabalho adequado às regras ergonômicas vigentes, o que naturalmente não se aplica no modelo home office. É evidente que o melhor cenário seria a empresa ir até a casa do trabalhador, disponibilizar mesa, cadeira, iluminação adequada, etc. Na prática, contudo, é algo muito difícil – senão impossível – de ser implementado.

Há também a preocupação com eventuais acidentes laborais. Isso porque as atividades corriqueiras que podem apresentar riscos não seriam realizadas pelos profissionais em um ambiente de trabalho. Há quem defenda, e na minha opinião com bastante razoabilidade, que se a atividade for tipicamente doméstica (subir na escada para trocar uma lâmpada, esquentar água no fogão, etc.), o infortúnio não se caracterizaria como acidente de trabalho. Mas, por outro lado, se o trabalhador desenvolve, por exemplo, alguma doença osteomuscular, pode-se entender pela existência de nexo de causalidade entre o seu surgimento e a falta de um ambiente laboral ergonomicamente adequado.

 


Bruno Régis - advogado trabalhista e sócio do escritório Urbano Vitalino Advogados.

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