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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Dez dicas para cuidar dos pés no carnaval


Sapatos confortáveis, higiene dos pés e dos calçados e hidratação são alguns dos cuidados que devem fazer parte da rotina de beleza do folião


O Carnaval se aproxima e muita gente já está preparando a fantasia, o abadá e os acessórios para curtir os dias de folia, porém, mais importante o que o figurino é o conforto dos pés,  afinal são eles os responsáveis por sustentar o corpo durante toda a diversão. “E não podemos esquecer que estamos no verão”, alerta a podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, rede especializada em cuidados com os pés, Maria de Lourdes Pinheiro. “O calor e a transpiração em excesso, por exemplo, favorecem o surgimento de fungos e bactérias, que podem causar frieiras e micoses. A consequência pode ir além do desconforto e chegar, em alguns casos, à queda das unhas. Para evitar esse tipo de situação, a especialista lista dez dicas para  festejar com os pés a salvo.
  1. Escolha sapatos confortáveis, preferencialmente tênis. O ideal é que eles já estejam bastante usados, nada de usar um sapato novo que pode machucar o pé.
  1. Escolha modelos que não apertem os dedo para evitar que unhas encravem, além de dores e desconfortos.
  1. Dê preferência às meias de algodão; elas absorvem melhor o suor dos pés.
  1. Alterne os calçados que utilizará durante os dias de folia e deixe-os em local arejado de um dia para outro, após o uso.
  1. Invista em produtos bactericidas, que evitam a proliferação de fungos e bactérias;
  1. Higienize bem o tênis após o uso, se for preciso lave-os antes de usar novamente;
  1. Evite andar descalços em locais públicos, principalmente na areia da praia, onde a incidência de parasitas, como Tunga Penetrans (causador do bicho de pé), é significativa.
  1. Procure profissional especializado em podologia para fazer o corte das unhas antes dos eventos, o corte inadequado e o impacto das atividades pode causar problemas como unha encravada ou ferimentos.
  1. Ao chegar em casa capriche na hidratação dos pés.
  1. E não use lixas e/ou tratamentos caseiros sem a orientação de um profissional.




Doctor Feet
 

Dependência de Ritalina: o perigo do uso indevido do medicamento


A ritalina é um medicamento da família das anfetaminas. Ela é prescrita para crianças, adolescente e adultos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) — um tipo de distúrbio neurobiológico causado por um mau funcionamento das estruturas neurais, que provoca impulsividade, inquietação e desatenção. 
Ocorre que o consumo indevido e abusivo dessa droga pode causar uma dependência de ritalina. Ela é classificada pela Drug Enforcement Administration, como um narcótico e tem os mesmos mecanismo de ação da cocaína. 
Para entender mais quais são os sinais e os efeitos da dependência de ritalina, conversamos com o médico psiquiatra do Hospital Santa Mônica, Dr. Marcel Vella Nunes. Continue a leitura e saiba mais!

Consumo de ritalina no Brasil 

O metilfenidato — nome científico da ritalina — é o estimulante mais consumido no mundo. O seu uso é indicado para o tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Além disso, também é utilizado em casos de narcolepsia e obesidade, com algumas restrições. 
A ritalina vem sendo utilizada como a primeira opção no tratamento de TDAH, por muitos anos. Apesar de crianças e adolescentes serem os principais consumidores, a recente ampliação dos critérios de diagnóstico passaram a incluir adultos também, o que certamente contribui para a expansão da base de usuários do medicamento. 
O último dado do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, publicado pela Veja, revelou que o Brasil é o segundo maior consumidor de ritalina no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, entre 2004 e 2014 a importação do medicamento cresceu 373% e a maior disponibilidade provocou um aumento de 775% no consumo. 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária entre 8 a 12% das crianças do mundo foram diagnosticadas com TDAH. Em geral, são crianças com dificuldades comportamentais, agitadas e inquietas. No entanto, segundo especialistas, em muitos casos há um diagnóstico equivocado provado pela ansiedade dos pais por uma resposta, além da falta de compreensão e paciência. Para eles, essa é o principal motivo que elevou o Brasil ao posto de segundo maior consumidor. 
Contudo, existem dois tipos diferentes de usuários, de acordo com o médico psiquiatra do Hospital Santa Mônica, Marcelo Vella Nunes. Nas palavras do médico, “temos aqueles que fazem uso crônico, devido a alguns problemas de saúde, por isso, a frequência do consumo pode vir a causar uma potencial dependência. Mas temos também os usuários instrumentais, que são pessoas que fazem uso para obter ganhos específicos”.
Atualmente, os estudantes deram um novo uso para ritalina, ela entrou para lista das smart drugs. O medicamento passou a ser utilizado para melhorar a concentração no período pré-prova, quando estudantes passam horas se preparando para os exames. “Por isso, muitas pessoas chamam de droga da inteligência”, acrescenta dr. Marcel. 
Assim como também cresceu o uso recreativo, adolescentes misturam o medicamento com bebidas alcoólicas ou outras drogas para dar “onda”. Uma vez que, por se tratar de um estimulante, a ritalina mexe com o sistema nervoso central e tem um efeito psicoativo. Além disso, muitas pessoas a utilizam como anorexígeno, porque o remédio tende a diminuir o apetite. 

Perigos no uso indevido de ritalina 

O uso indevido da ritalina ocorre em todas as faixas de idade. Na infância, são os próprios pais que costumam dar o remédio aos filhos, na expectativa de que eles tenham um melhor comportamento e desempenho escolar. Adolescentes e jovens utilizam o medicamento tanto para melhorar a concentração nos estudos quanto em festas e baladas. Já adultos, consomem para ter um melhor resultado em cursinho e concurso, ou para emagrecer.
No entanto, de acordo com especialistas, estudos mostram que o medicamento não possui uma eficiência comprovada, se realmente melhoram o desempenho de indivíduos, sem as doenças para quais a ritalina é indicada. 
Até mesmo pessoas com diagnóstico positivo para TDAH podem sofrer com alguns efeitos colaterais, tais como: insônia, falta de apetite, irritabilidade e perda de peso. Há casos em que as crianças ficam ainda mais agitadas e propensas a desenvolver quadros psicóticos. Para quem usa o medicamento, além desse quadro, há ainda o risco de desenvolver dependência de ritalina.
Embora os psicoestimulantes tenham baixo potencial de dependência, o seu uso de maneira abusiva e sem prescrição e acompanhamento médico podem causar a necessidade de uso frequente. “A longo prazo, a ritalina pode levar a um quadro de dependência, bem como outros sintomas como supressão total do apetite, pressão alta, distúrbios de sono, ansiedade e depressão”, revela o médico psiquiatra. 

Dependência de ritalina: como procurar ajuda

A dependência de ritalina acontece quando o usuário não tem mais controle sobre a sua vontade ao utilizar o medicamento. Assim, por vezes algo que começa como uma ajuda para concentrar nos estudos se torna uma necessidade, sem o qual a pessoa já não consegue ficar mais sem. A dependência pode causar ainda crise de pânico e ansiedade. 
“A grande questão da dependência é que além da repercussão clínica, ela também causa um efeito social. Então, além dos efeitos colaterais na saúde, a pessoa ainda tem que lidar com a incapacidade de trabalhar, estudar, manter os compromissos e a agressividade, o que causa um grande efeito no meio social”, completa dr. Marcel
No entanto, é válido ressaltar que não é apenas o uso sem prescrição médica que pode causar a dependência de ritalina. Até mesmo pessoas que recebem a orientação de um profissional podem desenvolver uma compulsão pelo medicamento se o utilizarem de maneira abusiva. 
Também é importante entender que existem dois tipos básicos de formulação da ritalina. Uma tem liberação imediata no organismo e a outra prolongada. A primeira, é a mais comumente utilizada como droga recreativa, por isso o seu uso deve ser restringido apenas a casos especiais. Já a segunda, não causa o “barato” que muita gente procura, por isso tem sido mais prescrita, como forma de diminuir o consumo indevido. 
O tratamento para dependência de ritalina é no igual ao utilizado para tratar outras dependências. O paciente passa por um processo de desintoxicação e acompanhamento psicológico para que consiga ficar limpo da medicação de forma saudável e duradoura. Durante, esse período também é comum que as clínicas e hospitais trabalhem um plano de conscientização para diminuir os riscos de recaídas. 
A dependência de ritalina é uma dependência química como qualquer outra, por isso é muito importante que ela seja identificada e tratada o quanto antes. Porém, fazendo uso correto da medicação, ela é benéfica para os casos em que é indicada, como o TDAH. No entanto, é importante que o consumo desse remédio seja acompanhado por um médico psiquiatra.

Sem vacina e tratamento específico, higienização das mãos é a melhor forma de prevenção ao novo coronavírus


No Brasil, a classificação de risco subiu de “alerta” para “perigo iminente”

Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional as infecções pelo novo coronavírus. Um dia antes, na quarta-feira (29), o diretor-executivo do programa de emergências da organização, Michael Ryan, já havia afirmado que 2% dos casos de infecção confirmados até o momento resultaram em morte - o número equivale a 170 pessoas. No Brasil, apesar de nenhum caso ter sido confirmado, há nove casos suspeitos, um deles em Belo Horizonte. Com o aumento das suspeitas, o Ministério da Saúde elevou a classificação de risco de “alerta” para “perigo iminente”.
De acordo com o infectologista e diretor do Hospital Felício Rocho, Dr. Adelino de Melo Freire Júnior, o aumento do grau de risco indica a existência de suspeita real de infecção pelo novo coronavírus. “O próprio nome revela. O perigo iminente aumenta a atenção do serviço de saúde. O poder público, por exemplo, cria centros de informações, com publicações praticamente diárias de dados”, afirma.
O balanço oficial mais recente sobre a doença, divulgado na quinta-feira (30), registrou 7.700 casos confirmados e 170 mortes na China, além de pacientes infectados na Alemanha, Austrália, Camboja, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, EUA, Finlândia, França, Japão, Malásia, Nepal, Singapura, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. 
A nova mutação, também conhecida como 2019-nCoV, apareceu inicialmente em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, e rapidamente se espalhou. As pessoas infectadas apresentam febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar.
Dr. Adelino explica que, apesar da falta de informações sobre o novo coronavírus, o Brasil conta com plano de contingência de doenças respiratórias agudas, criado, principalmente, devido à epidemia de Sars (outra variação do coronavírus), em 2002, e utilizado durante o surto de Mers, em 2012. O plano fornece orientações aos médicos que tiverem de tratar um paciente infectado. 
“Quando houve o surto de Sars, a discussão sobre um plano maior começou a acontecer e um documento foi elaborado. Já tivemos a oportunidade de colocar isso a prova, mas é difícil dizer se estamos realmente preparados, até porque ninguém sabe ainda a dimensão que essa epidemia vai ter dessa vez”, pontua.
O médico ainda afirma que a prevenção deve ser feita através da higienização das mãos e aconselha que as pessoas evitem contato com pacientes infectados. Segundo Dr. Adelino, por mais que as medidas possam parecer ineficientes, são as mais eficazes, dada a situação atual, com falta de vacina e de tratamento específico para a doença.


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