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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Vai caminhar ou correr na rua durante a pandemia? Médico dá 5 dicas sobre como prevenir doenças graves

Além da máscara de proteção contra o novo coronavírus, especialista recomenda o uso de acessórios de compressão graduada em práticas como caminhadas e corridas de rua

 

Desde março, com o agravamento da pandemia do novo coronavírus e a orientação das autoridades sanitárias sobre a necessidade de se cumprir o isolamento social, muitas pessoas que costumavam fazer atividades físicas ao ar livre deixaram de praticar exercícios ou começaram a improvisar algumas atividades em casa. No entanto, com o afrouxamento de algumas medidas de isolamento social em diversas cidades do país, muitos atletas amadores ou pessoas que gostam de praticar exercícios ao ar livre estão voltando a frequentar parques e praças para caminhar ou correr, por exemplo. Desde março, com o agravamento da pandemia do novo coronavírus e a orientação das autoridades sanitárias sobre a necessidade de se cumprir o isolamento social, muitas pessoas que costumavam fazer atividades físicas ao ar livre deixaram de praticar exercícios ou começaram a improvisar algumas atividades em casa. No entanto, com o afrouxamento de algumas medidas de isolamento social em diversas cidades do país, muitos atletas amadores ou pessoas que gostam de praticar exercícios ao ar livre estão voltando a frequentar parques e praças para caminhar ou correr, por exemplo.

O médico cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Gustavo Solano, parceiro da SIGVARIS GROUP -- empresa suíça líder no mercado de acessórios de compressão graduada --, explica que fazer exercícios ao ar livre é muito saudável, mas o praticante deve se atentar a algumas dicas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Além disso, o especialista recomenda alguns cuidados extras que podem melhorar, inclusive, a performance dos praticantes:

1. Mantenha distância das outras pessoas: um estudo feito pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, mostra que a distância segura entre as pessoas durante a prática de exercícios é de pelo menos 20 metros, uma vez que quanto mais intensa é a respiração, maior a velocidade e a distância que as gotículas percorrem no ambiente.

2. Use máscaras de proteção: além do distanciamento, é necessário usar máscaras com tecido duplo e que, de preferência, tenham espaço para inserir filtros de papel. Dessa forma, reduz-se as chances de o vírus se espalhar no ambiente e contaminar outras pessoas. "O filtro de papel é fundamental também para evitar que se acumule umidade no tecido da máscara, o que permite que o usuário use o acessório sem perder o efeito protetor. É importante apenas se lembrar de trocar o filtro a cada duas horas", diz o médico.

3. Use meias ou canelitos de compressão graduada: em práticas como caminhadas e corridas, que têm um impacto maior sobre as pernas e pés, uma dica muito importante é o uso de meias ou canelitos de compressão graduada durante e depois do exercício. Os acessórios de compressão graduada agem favorecendo a circulação sanguínea e evitando a
formação dos coágulos que provocam dores, inchaços e doenças venosas. Além disso, auxiliam na firmeza e recuperação muscular e promovem conforto durante e depois do exercício.

4. Mantenha-se hidratado e tenha uma alimentação leve: durante e após a prática de exercícios, é necessário beber bastante água, a fim de manter a hidratação e auxiliar no bom funcionamento do organismo. A alimentação deve ser leve e balanceada, evitando-se gorduras e doces. Além disso, deve-se evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas ou outras substâncias tóxicas ao organismo.

5. Use filtro solar: muitas pessoas só usam filtro solar quando vão à praia ou a clubes, mas é importante o uso diário desse produto, pois ele impede a ação nociva da radiação ultravioleta do sol e previne doenças como o câncer de pele.

Empresa lança máscaras de proteção e amplia portfólio de produtos para saúde e bem-estar

Visando auxiliar no combate ao coronavírus, a SIGVARIS GROUP lançou a máscara reutilizável antiviral SIGVARIS CARE, feita de poliamida e elastano e com reservatório de filtro de papel. A máscara está disponível nos tamanhos P, M e G e nas cores verde, branca e preta. Além da versão tradicional (com alças que se encaixam atrás da orelha), a companhia lançou a SIGVARIS CARE PLUS, com fechamento atrás do pescoço, para diminuir as chances de o acessório escorregar do rosto. Ambas contam com a tecnologia AMNI® VIRUS-BAC, um agente antiviral e antibacteriano capaz de bloquear a contaminação cruzada de vírus e bactérias, o que desativa a ação do novo coronavírus. Além disso, o tecido retém pouca umidade e tem ação antimicrobiana, o que inibe a proliferação de fungos.

Além das máscaras de proteção, a SIGVARIS GROUP conta também com a linha de meias e canelitos de compressão graduada UP 25 (para ser usada durante a caminhada ou corrida e prevenir os efeitos nocivos do impacto decorrente da atividade) e a UP 17 (para uso após a atividade física, a fim de promover uma rápida recuperação muscular). Outra opção é a UP Foot (meia de cano curto que pode ser usada em diversas práticas esportivas e no dia a dia).




SIGVARIS GROUP
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Dia Mundial da Retina: deficiências visuais poderiam ser evitadas pela metade

Com diagnóstico precoce e tratamento correto, condições como edema macular diabético e degeneração macular relacionada à idade podem ter outro final que não a perda da visão

 

Há 22 anos é comemorado o Dia Mundial da Retina, em 29 de setembro, data criada para aumentar a conscientização sobre a saúde dos olhos e alerta para os cuidados em torno desse órgão tão complexo. O primeiro relatório global sobre visão da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 2,2 bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão e, ainda, mais de 1 bilhão de casos poderiam ter sido evitados ou tratados1.

Os problemas de visão não são exclusividade de uma determinada faixa etária, mas, segundo a OMS, 80% das 45 milhões de pessoas cegas no mundo têm idade superior a 50 anos2. "Há uma conformidade por parte dessa população em aceitar algumas das condições que os acometem, como quando começam a ter dificuldade para enxergar, por exemplo. Esse conformismo tem diminuído com a progressão da expectativa de vida, ao mesmo tempo em que a perda de visão causada por doenças crônicas tem aumentado3", completa Maurício Maia, Presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (BRAVS), e Professor Adjunto, Livre-Docente em Oftalmologia do Setor de Cirurgia de Retina e Vítreo da Universidade Federal de São Paulo. 



Doenças crônicas comuns

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) está entre as doenças crônicas mais comuns que podem causar perda de visão ou cegueira, ocorre em uma parte da retina chamada mácula e leva a perda progressiva da visão central4-6. É, depois do glaucoma, a principal causa de perda de visão irreversível na população idosa e estima-se que afete 196 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que deve aumentar para 288 milhões em 2040 7.

A DMRI é uma doença que pode ser confundida com diversas outras. Por isso, é importante sempre conversar com um oftalmologista. O diagnóstico da DMRI é, muitas vezes, feito através do Exame Oftalmológico.8,9,10. Devido à idade dos pacientes, os sintomas da DMRI podem ser mascarados, dificultando o diagnóstico. A doença é descoberta através da realização do exame de fundo de olho11 a partir da suspeita clínica por parte do médico. Ele então pode realizar um exame clínico e avaliação de acuidade visual e uma Tomografia de Coerência Óptica. Nesse exame o paciente coloca o rosto apoiado no tomógrafo da retina, olha para frente, para uma cruz que aparece na tela do aparelho. O médico oftalmologista, de preferência que tenha especialização em doenças da retina e vítreo (chamado de retinólogo), consegue fazer o exame e ver as diversas camadas da retina, bem como fazer o diagnóstico.

Existem dois tipos da doença: a DMRI úmida (ou neovascular), menos comum com cerca de 10 a 20% dos casos, com uma evolução rápida e severa com maiores chances de perder a visão12,13,14,15,16; ou DMRI seca, que é responsável por 90% dos casos e apresenta uma evolução mais lenta com menos chances de perda de visão12,13,14.

"A DMRI úmida ocorre quando há crescimento de vasos sanguíneos imaturos na camada coroide, abaixo da retina, e acabam por estourar, danificando a mácula7. A seca, acontece pela perda progressiva de células que tem a função de nutrir essa camada (abaixo da retina). O acúmulo de depósitos de gordura, chamados drusas, que aparecem nos exames como pequenos pontos amarelos, entre a camada de células do epitélio pigmentado da retina (EPR) e a membrana de Bruch afeta a capacidade da célula do EPR de nutrir e manter as células fotorreceptoras de cone (responsáveis por reconhecer as cores), causando um declínio na visão17", explica o Dr. Marcelo.

Até o momento, não existem terapias disponíveis para a DMRI seca, porém é possível prevenir com a mudança de alguns hábitos de vida. A adoção de um estilo de vida mais saudável pode reduzir o risco de DMRI e retardar a progressão da doença. Já foi demonstrado que parar de fumar, manter uma dieta equilibrada e controlar o peso, podem ser medidas benéficas8,9,10.

No caso da DMRI úmida (neovascular), a intervenção cirúrgica foi a principal estratégia de tratamento no passado, mas atualmente a terapia anti-VEGF - que bloqueia o Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) - tornou-se a opção de terapia mais comum e eficaz17.

No Brasil, apenas os medicamentos anti-VEGF que integram o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e apresentam indicações específicas para o tratamento da DMRI em sua bula, estão disponíveis gratuitamente pelos governos de alguns estados18. 



Impacto do diabetes na visão

Só no Brasil são 16 milhões de pessoas com a doença19, que é crônica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), após 20 anos convivendo com a doença, 90% dos pacientes com tipo I e 60% com o tipo II desenvolvem Retinopatia Diabética (RD) e a principal causa do declínio visual é o edema macular (EMD). O Prof. Mauricio Maia, chama a atenção para o fato de que quase metade dos pacientes não sabem que são diabéticos. "Além do desconhecimento sobre a doença, as pessoas também não sabemcomo o diabetes afeta a retina, causando a retinopatia diabética em cerca de 30-40% de todos os pacientes que convivem com a doença. E o mais agravante é que, em 8% dos casos, ela resulta em cegueira legal em pessoas em idade produtiva no Brasil. O que torna esse cenário um importante problema de saúde pública com enormes impactos nas economias dos países, em especial, os em desenvolvimento, como o Brasil", afirma.

A terapia com anti-VEGF impede a atividade desta proteína e retarda o progresso do edema macular. "O ideal é que o paciente acompanhe de perto seu diabetes, procure manter níveis controlados e trate os danos da visão assim que começar a nota que há algo de errado", alerta o médico.

"Além de todas essas questões, apesar dos esforços governamentais, o acesso dos pacientes de degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética ao tratamento com anti-angiogênicos, ainda é um problema de enorme importância no Brasil, devido às dimensões continentais e peculiaridades do nosso país", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. 



Cuide da saúde dos seus olhos

"As pessoas que têm o hábito de realizarem consultas de rotina todos os anos, dificilmente incluem uma visita ao oftalmologista se não for necessário ou apresentarem um sinal visível. No entanto, uma irritação, coceira ou até mesmo vista embaçada, que pode durar segundos, são sinais de que a ida ao consultório é necessária. Cuidar da visão, mesmo que não faça parte de algum grupo de risco, é extremamente importante para evitar problemas graves e irreversíveis no futuro", recomenda o retinólogo.

A Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, apoiada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e empresas privadas, criou a ONG PRO.VER, que tem como objetivo incluir os pacientes portadores de retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade no tratamento com anti-angiogênicos, e minimizar, portanto, os casos de cegueira por essas doenças no Brasil.


Novartis

www.novartis.com.






Referências:

1. Em primeiro relatório global sobre cegueira, OMS diz que mundo poderia evitar metade dos casos. Disponível em: http://news.un.org/pt/story/2019/10/1690122. Acesso em agosto de 2020.
2. Dia Mundial da Visão tem como foco o idoso. Disponível em: http://hc.unicamp.br/dia-mundial-da-visao-tem-como-foco-o-idoso/. Acesso em Agosto de 2020.
3. 5 Diseases That Can Lead to Blindness. Disponível em: http://health.usnews.com/conditions/eye-disease/articles/diseases-that-can-lead-to-blindness. Acesso em Agosto 2020.
4. American Optometric Association. Age-related macular degeneration. Disponível em: http://www.aoa.org/patients-and-public/eye-and-vision-problems/glossary-of-eye-and-vision-conditions/macular-degeneration?sso=y Acesso em julho de 2020.
5. NIH- National Eye Institute. Facts about age-related macular degeneration. Disponível em: http://nei.nih.gov/health/maculardegen/armd_facts Acesso em julho de 2020.
6. American Academy of Ophthalmology. What is macular degeneration? Disponível em: http://www.aao.org/eye-health/diseases/amd-macular-degeneration Acesso em julho de 2020.
7. Wong, W. L. et al. Global prevalence of age-related macular degeneration and disease burden projection for 2020 and 2040: a systematic review and meta-analysis. Lancet Glob. Health2, e106-e116 (2014).
8. Kanski JJ. Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 6a ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2008;
9. MitchellP, Liew G, Gopinath B,Wong TY. Age-relatedmacular degeneration.Lancet. 2018 Sep 29;392(10153):1147-1159.
10. Ambati J, Ambati BK, Yoo SH,Ianchulev S, Adamis AP. Age-related macular degeneration: etiology, pathogenesis, and therapeutic strategies. Surv Ophthalmol. 2003 May-Jun;48(3):257-93
11. Schmidt-Erfurth U, et al. Br J Ophthalmol. 2014;98:1144-67;
12. Arroyo JG. Available at: http://www.uptodate.com/contents/age-relatedmacular-degeneration-clinical-presentation-etiology-and-diagnosis. Acesso em março de 2020.
13. Yonekawa Y, et al. J Clin Med. 2015;4:343-59.
14. National Eye Institute. Age-Related Macular Degeneration. Disponível em: http://www.nei.nih.gov/learn-about-eye-health/eye-conditions-anddiseases/age-related-macular-degeneration. Acesso em março de 2020
15. Spilsbury K, et al. Am J Pathol 2000;157:135-44
16. Ambati J, Ambati BK, Yoo SH, Ianchulev S, Adamis AP. Age-related macular degeneration: etiology, pathogenesis, and therapeutic strategies. Surv Ophthalmol. 2003 May-Jun;48(3):257-93.
17. Wong, W. L. et al. Global prevalence of age-related macular degeneration and disease burden projection for 2020 and 2040: a systematic review and meta-analysis. Lancet Glob. Health2, e106-e116 (2014).
18. ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Disponível em: http://www.ans.gov.br/ Acesso em março de 2019.
19. Sociedade Brasileira de Diabetes. O Que é Diabetes? Disponível em: http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/oque-e-diabetes. Acesso em setembro de 2019



Estilo de vida atual se reflete no alto índice de óbitos por doenças do coração

Dia Mundial do Coração alerta sobre a falta de atenção à prevenção de doenças cardiovasculares

 

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, o índice de óbitos no país cresceu intensivamente, tendo ultrapassado a marca das 100 mil mortes ainda no mês de agosto¹, o que gerou grande comoção entre os brasileiros. O que poucos têm conhecimento é de que fora da pandemia, a maior causa de morte no país - assim como no resto do mundo - são as doenças cardiovasculares², que já resultaram em mais de 280 mil mortes no Brasil apenas neste ano³. A grande diferença entre esses dois cenários é que as doenças cardiovasculares não são virais como a Covid-19 e contam com métodos de prevenção e de tratamento bem mais simples, viáveis e acessíveis para a população. Então por que a prevalência ainda é tão alta?

Segundo o Dr. Jairo Lins Borges, professor da disciplina de Cardiologia da UNIFESP e consultor científico da Libbs Farmacêutica, o estilo de vida atual dos brasileiros pode dificultar a implementação das mudanças de hábitos necessárias para prevenir as principais doenças do coração. "A conveniência encontrada nos fastfoods, o consumo exagerado de álcool e a rotina estressante, sem um espaço de tempo dedicado à atividade física, são alguns dos pontos que dificultam o alcance de uma vida mais saudável", comenta o médico cardiologista. "Essa rotina é muito comum na população brasileira e contribui para o aumento dos níveis de colesterol e de açúcar no sangue, bem como para obesidade, tabagismo e sedentarismo, que são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças e complicações cardiovasculares potencialmente fatais, como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e o acidente vascular cerebral".

É por conta disso que a World Heart Federation criou o Dia Mundial do Coração, que acontece anualmente em 29 de setembro, com o objetivo de alertar a população sobre a importância de manter uma boa qualidade de vida para prevenção das doenças que acometem esse órgão vital. Para ajudar nesse processo, a American Heart Association desenvolveu o "Life Simple 7", uma lista de 7 pontos de fácil abordagem para manter o coração saudável por meio da mudança de estilo de vida. São eles: monitorar e cuidar da pressão arterial; controlar o colesterol; reduzir o açúcar no sangue; ser fisicamente ativo; manter um peso saudável; ter uma alimentação rica em peixe, frutas e verduras, e não fumar4.

"Em face da alta incidência e prevalência das doenças cardiovasculares, é de extrema importância mantermos esse trabalho de conscientização da população, incentivando sempre a adoção de hábitos mais saudáveis, com alimentação balanceada e prática regular de atividade física; realização periódica de exames preventivos (check-up) e manter o tratamento recomendado pelos especialistas, bem como a avaliação médica periódica. Sabemos que ainda existem obstáculos na busca pela prevenção cardiovascular, como o acesso às unidades de saúde, barreiras socioeducacionais, além da própria dificuldade de adesão e persistência no tratamento; por isso, também é importante considerar as necessidades e o perfil clínico e cultural de cada paciente de forma individualizada", finaliza Dr. Jairo.

 


Libbs Farmacêutica

 

 

Referências

1. Folha de São Paulo. Levantamento realizado pelo consórcio formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1. [internet]. 2020. [acesso em 8 de agosto de 2020]. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/08/brasil-supera-100-mil-mortes-pela-covid-19-sem-sinal-de-quando-pandemia-acabara.shtml

2. Ministérios da Saúde (BR). Saúde Brasil 2018. Uma análise da situação de saúde e das doenças e agravos crônicos: desafios e perspectivas. Brasília; 2019.

3. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Cardiômetro. Mortes por doenças cardiovasculares no Brasil. [internet] 2020. [acesso em 25 de set de 2020]. Disponível em: http://www.cardiometro.com.br/

4. American Heart Association (AHA). My Life Check - Life's Simple 7. [internet]. 2018. [acesso em 25 de set de 2020. Disponível em: http://www.heart.org/en/healthy-living/healthy-lifestyle/my-life-check--lifes-simple-7

Por que os números de cardiopatas não param de subir no Brasil e no mundo?

Especialista fala sobre sinais de alerta para evitar as doenças que afetam o coração 

 

Não é nenhum segredo que as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no mundo inteiro. Só no Brasil, até setembro de 2020, já são mais de 290 mil óbitos causados apenas por doenças do coração. A hipertensão, principal alerta de que as coisas não andam bem com o coração, é uma das condições mais comuns em nosso país, atingido cerca de 70 milhões de pessoas, segundo dados Ministério da Saúde.

Para aqueles que não tem muita familiaridade com o assunto, a maioria das doenças que afeta o coração pode ser evitada com uma simples mudança de hábito. Entretanto, os números de cardiopatas não param de subir no Brasil e no mundo. Por quê?

Para ajudar a entender essa questão, o Dr. Elcio Pires Junior, cirurgião cardíaco membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular conta que tudo se resume ao estilo de vida moderno que adotamos hoje. “Vivemos uma época em que trabalhamos muito, dormimos pouco, comemos mal e não nos exercitamos como deveríamos, isso reflete em todo o organismo, através da obesidade, do diabetes tipo 2 e nas doenças do coração”, alerta o especialista.



Como essas doenças afetam o coração?

A obesidade, além de aumentar as chances de criar a resistência insulínica, também favorece para a rigidez das artérias, sinal vermelho para o infarto, pois faz com que o coração faça mais força para bombear o sangue, caracterizando a hipertensão. "A aterosclerose, placas de gordura que se depositam no interior dos vasos, podem uma obstrução, impedindo que o sangue chegue ao coração. Quando isso acontece, as células do coração são prejudicadas. Por isso o nome, infarto do miocárdio", conta o médico.

Quando falamos de diabetes, as altas taxas de açúcar no sangue, causadas pela deficiência na produção ou no uso da insulina, provocam inflamações no organismo, o que facilita também facilita a formação das mesmas de placas de gordura nos vasos. "Um paciente que tem diabetes pode chegar a dobrar ou triplicar as chances de desenvolver uma doença cardíaca”, explica o especialista.  

Como evitar as complicações com o coração


A melhor forma de prevenir as doenças do coração desde cedo é uma mudança de hábito: sair do sedentarismo e cuidar da alimentação. A prática de exercícios físicos diariamente e uma alimentação saudável rica em verduras, legumes e frutas ajudam a proteger o coração.  

“Vale lembrar que estes pequenos hábitos não protegem só o coração, mas o organismo como um todo. A chave da saúde e da longevidade está, justamente, em na alimentação e nos exercícios físicos. Não espere que estes cuidados virem obrigações para incluí-los em sua vida”, finaliza o cirurgião.

 




Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas.

facebook.com/Dr-Élcio-Pires-Júnior-Cirurgião-Cardíaco | linkedin.com/in/elciopiresjunior www.instagram.com/drelciopiresjr       

Setembro vermelho: mitos e verdades sobre os cuidados com o coração

Cardiologista da Cia. da Consulta fala sobre prevenção das doenças cardiovasculares, e esclarece cinco mitos e verdades sobre cuidados com o coração

As chamadas doenças cardiovasculares, relacionadas à circulação e ao coração, são as principais causas de morte no Brasil no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), matam mais do que qualquer outra condição.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tais doenças causam o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS, causada pelo vírus HIV.

Entre as doenças cardiovasculares que mais causam mortes estão a doença arterial coronária (DAC) e o infarto do miocárdio (IAM). "Estas duas condições estão relacionadas com o processo de formação de placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose) que gera obstrução destes vasos e pode causar a redução do fluxo de sangue que chega ao músculo do coração", explica Fábio Loureiro, cardiologista da Cia. da Consulta e especialista em Ecocardiografia, pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

"A DAC pode ocorrer sem sintomas no seu início, e a primeira manifestação clínica pode ser o infarto, que é consequente à redução do fluxo de sangue ainda maior", complementa.

Entre os principais fatores de risco para as principais doenças do coração estão hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo e obesidade. "O mês de setembro também é considerado o mês de prevenção destas doenças. Entre as principais medidas gerais para evitar estes riscos estão a prática regular de atividade física, manter uma alimentação saudável e evitar o tabagismo. Manter a rotina de consultas médicas também é muito importante", ressalta.

O especialista esclarece cinco mitos e verdades relacionados ao coração:

1- Somente obesos têm problemas no coração
Mito. Indivíduos com peso normal, mas portadores de doenças metabólicas, a exemplo de diabetes e colesterol alto, também têm risco aumentado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

2- Tomar uma taça de vinho por dia protege o coração
Depende. Algumas condições metabólicas podem ser agravadas com o consumo de álcool, como o diabetes e a hipetrigliceridemia (taxa de triglicerídios alta no sangue) - o que pode piorar as doenças cardíacas. Além disso, o consumo regular de álcool pode levar a abusos que também são prejudiciais à saúde em geral. Entretanto, estudos científicos apontam para "alguma proteção cardíaca", com o consumo moderado de vinho. A bebida contém as substâncias flavonóides, que podem ter algum efeito protetor.

3- Câncer de mama mata mais mulheres do que doenças do coração
Mito. Pesquisas apontam que doenças cardiovasculares ainda matam mais mulheres do câncer de mama. De acordo com dados recentes, no Brasil, 54% das mulheres morrem por doenças do coração, como o infarto, enquanto o câncer de mama é a causa de morte de 14%. Entretanto, quando questionadas, 65% dizem pensar que irão morrer de câncer, e apenas 15% citam as doenças cardíacas. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

4- A ingestão de alimentos ricos em gordura e colesterol está associada ao aumento do colesterol ruim no sangue

Mito. Estudos científicos recentes mostram que, em um cenário onde não há alta ingestão de gorduras "ruins", a ingestão de alimentos ricos em colesterol, em si (por exemplo a ingestão de ovos cozidos) não aumenta o colesterol ruim. Entretanto, a ingestão de gordura saturada em excesso e gordura trans pode, sim, elevar os níveis de colesterol ruim no sangue.


5- O inverno está relacionado com maior número de infartos
Verdade. Principalmente em pacientes com doença arterial coronária (DAC) pois o frio é um fator de "instabilização" das placas de gordura, visto que em ambientes com temperatura mais baixa pode haver espasmo das artérias do coração e a pressão arterial tende a aumentar, levando ao maior risco de infartos.


Cia. da Consulta

 

No Dia Mundial do Coração cardiologista explica como prevenir a Insuficiência Cardíaca

 Nos últimos três meses, 7627 pessoas morreram por problemas cardiovasculares não específicos, 1195 óbitos a mais que no mesmo período do ano passado

 

            No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração, uma data importante e que tem por objetivo promover a conscientização sobre problemas cardiovasculares, fatores de risco para a doença, além de incentivar a adoção de um estilo de vida mais saudável. Por esta razão, o mês de Setembro foi escolhido para tratar de campanhas de conscientização para os cuidados com o coração - Setembro Vermelho. O Cardiômetro - indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) - mostra que de janeiro a setembro deste ano, mais de 292 mil pessoas morreram por problemas cardíacos no Brasil. Outros dados da SBC informam que, com a pandemia, a procura por atendimento médico diminuiu, o que fez com que o Brasil apresentasse aumento de 50% de mortes por doenças cardíacas em relação ao mesmo período do ano passado.

            Uma das grandes preocupações apontadas pelo cardiologista Augusto Vilela, membro da SBC e do Departamento de Cardiologia da Rede Mater Dei, é a grande incidência de casos de Insuficiência Cardíaca no país. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é a  mais tem casos fatais no mundo, matando mais que o diabetes. “A insuficiência cardíaca é uma doença grave, é quando o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo. Um único fator de risco pode causar a insuficiência cardíaca, mas o principal deles é a pressão alta”, afirma o médico. Só no Brasil, estima-se que mais de 3 milhões de pessoas sofrem com este problema. Dados recentes da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), mostram que de julho a setembro de 2020, ocorreram 7.627 mortes por causas cardiovasculares inespecíficas. São 1.195 óbitos a mais que as registradas no mesmo período do ano passado.

               A prevenção é sempre o melhor remédio, principalmente se considerarmos que outros problemas de saúde como colesterol alto, diabetes e outras enfermidades do coração podem influenciar no surgimento da insuficiência cardíaca. Sedentarismo, depressão e consumo excessivo de álcool também favorecem o aparecimento da doença. “É muito importante ter hábitos saudáveis como controle de peso, baixa ingestão de sal e gorduras, além da prática regular de atividades físicas, controle da pressão arterial e do colesterol. Outras atitudes fundamentais para a saúde e prevenção de doenças são: conhecer o histórico familiar e manter uma rotina regular de avaliação médica”, ressalta o cardiologista.

              O especialista alerta para a importância de pacientes com doenças preexistentes continuarem com o tratamento regular e para que a população não tenha medo de procurar atendimento médico em caso de necessidade. “Os tratamentos de saúde que requer acompanhamento médico periodicamente não devem ser suspensos por conta da pandemia. É importante lembrar que manter a saúde em dia também é um mecanismo de prevenção contra o Coronavírus. Quando falamos de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, por exemplo, o paciente deve ter os cuidados médicos redobrados, pois estas são doenças preexistentes que podem agravar o estado de saúde da pessoa que contrair o Covid-19”, finaliza.

 

Dia Mundial do Coração: nutricionista elenca alimentos amigos do órgão

Monique Gerbauld Ferraz, do espaço Acolher Nutrição, na Barra, também lista o que devemos evitar

 

No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração. O objetivo é alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o que motivou a criação da data. 

"A principal causa das doenças cardiovasculares é a inflamação sistêmica, por isso é preciso avaliar a saúde como um todo. Fatores que influenciam: obesidade, estresse, diabetes principalmente tipo 2, hipertensão, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, circunferência abdominal, idade e perfil lipídico. Para uma boa saúde cardiovascular, é importante diminuir o processo inflamatório e manter boas taxas de colesterol, e para isso uma alimentação saudável é fundamental", pontua Monique Gerbauld Ferraz, nutricionista do espaço Acolher Nutrição, coordenado pela nutricionista Ana Carolina Netto. 

De acordo com Monique, o colesterol foi por muito tempo taxado como vilão, mas ele é essencial para nossa saúde, inclusive na proteção cardíaca. Com isso muitas pessoas associam a gordura com o aumento do risco de doenças cardiovasculares, mas estudos mostram que o que mais impacta negativamente é o consumo excessivo de carboidratos refinados, como a farinha branca e o açúcar.  

"O carboidrato refinado causa hiperinsulinemia, alta produção da insulina, um hormônio anabólico, que desequilibra o processo inflamatório. Outro alimento extremamente prejudicial são os óleos vegetais, como o de Girassol, Soja e Milho. Eles passam por muitos processos químicos, tornando-os pró inflamatórios, devido a alteração na proporção do Ômega-3 e do Ômega-6, afirma a profissional. 

 

Já os produtos ultraprocessados costumam ter ambos alimentos, tanto carboidratos refinados quanto os óleos vegetais, por isso devemos evitar ao máximo. 

"Sempre priorizar alimentos naturais, como frutas, tubérculos, vegetais, legumes e proteínas.Para quem quer uma boa saúde cardiovascular é preciso dar preferência aos alimentos fonte de gorduras boas (natural dos alimentos), ricos em Ômega-3 e gordura saturada, o que auxilia na regulação dos níveis de colesterol, e alimentos que auxiliam no controle da inflamação", disse.  

Monique elencou algum desses alimentos:

 

Abacate: rico em Ômega-3, auxilia na regulação dos níveis de colesterol, aumentando o HDL.

Boa opção para o café da manhã com um pouco de limão e sal ou pode ser colocado na salada.

 

Sementes e oleaginosas como a linhaça, nozes, chia e amêndoas: fonte de ácido alfa-linolênico, um ácido graxo do tipo Ômega-3, associado à melhor circulação e a efeitos anti-inflamatórios.

Tentar incluir em pelo menos duas refeições, por exemplo: acrescentar linhaça e chia em cima de uma fruta no lanche da tarde e colocar algumas nozes na salada a noite.

 

Ovo: fonte de colesterol e muitas vitaminas e minerais como zinco, ácido fólico, cálcio, vitamina A e E importantes no nosso sistema imunológico e na inflamação. Ótima opção são ovos mexidos no café da manhã.

 

Cacau: rico em polifenóis que auxiliam na redução da inflamação e na melhora dos níveis de colesterol. Consumir com moderação chocolate com teor igual ou maior que 70% de cacau.

 

Cúrcuma: a cúrcumina presente é um dos melhores anti-inflamatórios naturais. Pode ser usada para temperar legumes e outra boa opção é adicionar no ovo.

 

Sardinha e salmão: peixes que possuem boas quantidades de Ômega-3 e zinco, importante no controle do colesterol e no processo inflamatório. Tentar consumir pelo menos duas vezes por semana peixes de água fria.  

 

Frutas com maior concentração de vitamina C, como: acerola, caju, goiaba e morango. A vitamina C é importante para a saúde das artérias, pela produção de colágeno.

 

Repolho roxo e uva: possuem resveratrol, outro importante polifenol no combate da inflamação e ainda promove melhora no fluxo sanguíneo, pois relaxa os músculos dos vasos sanguíneos.  

 

Azeite: rico em ácidos graxos monoinsaturados, aumentam os níveis de HDL, além de ser rico em polifenóis que possuem ação antioxidante, ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares. Usar 1 colher de sopa para temperar a salada ou sob os legumes.

 

29 de Setembro - Dia Mundial do Coração

Estudos apontam a importância da Vitamina D para saúde do coração


Com ação direta no músculo cardíaco, responsável pelo bombeamento de sangue para todo o organismo, nível ideal de vitamina D pode reduzir em até 30% o risco de sofrer algum evento cardiovascular


Na literatura médica não faltam estudos que comprovam o impacto do estilo de vida saudável na redução de doenças cardíacas. Praticar exercícios cinco vezes por semana, pelo menos 30 minutos por dia, e manter uma dieta equilibrada rica em minerais e vitaminas, são algumas das iniciativas que, segundo pesquisadores, auxiliam expressivamente na prevenção cardiovascular. 


Outro fator relevante é manter o nível ideal de vitamina D. "A vitamina D é um nutriente essencial escasso em alimentos que poderia ser produzido pela exposição ao sol se nossos hábitos de vida atuais, formas de trabalhar, cuidados com a pele ou outros fatores permitissem. A vitamina D desempenha uma ampla variedade de funções em nosso corpo, o que é reafirmado pela presença de receptores de vitamina D em mais de 37 tecidos humanos diferentes. Existem vários mecanismos que apoiam o papel da vitamina D na saúde cardiovascular, na inibição da inflamação, na prevenção da calcificação vascular, na regulação da homeostase da pressão e do volume sanguíneo, no controle do metabolismo da glicose, entre outros", explica Héctor Cori, Diretor Científico da DSM Nutrição e Saúde Humana. 


Diversos estudos apontam que a vitamina D tem relação com as contrações musculares, logo, agindo diretamente no músculo cardíaco, responsável pelo bombeamento de sangue para todo o organismo. Um estudo produzido pela Universidade de Bergen, na Noruega, por exemplo, destacou que manter o nível ideal de vitamina D pode reduzir em até 30% o risco de sofrer algum evento cardiovascular. 


Entidades de classe recomendam que o nível ideal de vitamina D no organismo seja de 20 a 60 nanogramas por ml. Com a pandemia de Covid-19, pessoas enquadradas como grupos de risco devem estar com níveis entre 30 e 60 nanogramas por ml. 


Também responsável pela saúde dos ossos e atuação nos sistemas imunológico e endócrino, sua ausência pode acarretar problemas em todas essas áreas. A suplementação é indicada por especialistas em casos de falta ou baixo índice no corpo.


Dia Mundial do Coração

No emblemático ano 2000, a Federação Mundial do Coração (World Heart Federation-WHF) instituiu o dia 29 de setembro como o "Dia Mundial do Coração". O objetivo da data é conscientizar as pessoas sobre a saúde cardíaca, importância da prevenção e diagnóstico precoce e ressaltar a adoção de hábitos saudáveis.



Dr. Good


Referência: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3449318/figure/F1/


Pente-fino: 4 milhões de benefícios na mira do INSS

Mais uma vez está acontecendo a revisão em massa de benefícios previdenciários, o famoso Pente Fino do INSS, que promete avaliar cerca de milhões de benefícios ativos.

É um absurdo iniciar o pente fino em plena pandemia, uma vez que as agências estão fechadas e muitos segurados não tem acesso à internet. E para aqueles que tiverem que resolver pessoalmente há o risco de contaminação, visto que a maioria dos beneficiários estão nos grupos de risco. 

O Pente Fino traz preocupação aos segurados, uma vez que podem ser questionados sobre a regularidade de seu benefício.

As notificações serão enviadas aos segurados selecionados conforme um convênio firmado entre o INSS e os Correios.

Caso você tenha sido notificado, é importante ler atentamente a exigência feita pelo INSS e preparar a documentação dentro do prazo de 60 dias.

É importante esclarecer que os segurados que forem notificados para a revisão do pente fino, devem também acionar a Justiça para pedir a manutenção do benefício enquanto os esclarecimentos são prestados na via administrativa.

Caso o segurado receba a notificação e não responda no prazo estipulado, pode ter seu benefício bloqueado até que realize a devida regularização.

Esse cumprimento de exigência é realizado no próprio Portal do Meu INSS digital, sendo que a documentação deve ser digitalizada e anexada no sistema.

O grande problema está quando esse caça às bruxas se dá de forma unilateral, sem dar oportunidade de defesa aos segurados, visto que os critérios para revisão são pouco claros e objetivos, sugiro que os beneficiários resguardem seus direitos ingressando com ação judicial afim de manter seus benefícios.

 

QUEM NÃO PODE SER NOTIFICADO PARA O PENTE FINO

Benefícios concedidos há mais de 10 anos não podem ser revisados pelo INSS, salvo se houver algum indício de fraude em seu recebimento.

Aposentados por invalidez com mais de 60 anos de idade também não podem ser intimados a prestar esclarecimentos sobre a regularidade de seu benefício, bem como aqueles com mais de 55 anos que recebem benefício por incapacidade por mais de 15 anos.

Caso você seja uma dessas pessoas e mesmo assim venha a receber uma notificação do INSS, procure imediatamente um advogado previdenciarista, essa situação é possível de ser revertida na Justiça.

 


Rita Riff - advogada especializada em Direito Previdenciário. Diretora do Brazilian Prev Consultoria em Previdência no Brasil e exterior


Planejamento financeiro: saiba como fazer de maneira rápida e eficiente

Especialista dá dicas valiosas para evitar as temidas dívidas


Você sabia que o dia 4 de Outubro é marcado no calendário como o Dia do Planejamento Financeiro? Planejar suas finanças é assumir o controle sobre seus gastos e gerenciá-los melhor e a maneira mais adequada de sair das dívidas e também de evitá-las. O consultor financeiro André Aragão, traz algumas dicas rápidas para ajudá-lo a fazer o planejamento financeiro ideal:

 

  • Analise seus gastos mensais detalhadamente: cada uma das suas despesas e também suas receitas;
  • Separe financeiramente a pessoa física da jurídica;
  • Uma boa ideia de organização é usar a regra do 50-20-30 (ou alguma outra divisão que considere mais adequada à sua situação). Basicamente, resume-se a separar 50% da sua renda para gastos essenciais (saúde, alimentação, transporte, etc.) e 20% para prioridades financeiras (quitação de dívidas ou poupança para o futuro). Os 30% restantes podem ser destinados aos gastos considerados "supérfluos" (lazer, compras, etc.) – que são importantes para nosso bem-estar;
  • Gaste de acordo com o seu padrão de vida atual;
  • Especifique suas metas;
  • Utilize ferramentas para acompanhar os seus gastos, como uma boa planilha financeira;
  • Faça também um planejamento a longo prazo;
  • Compare preços antes de comprar. Caso possível, aguarde melhores oportunidades de comprar por um preço menor;
  • Mude seus hábitos, analise comportamentos negativos a evitar;
  • Compre apenas o necessário;
  • Pague à vista sempre que possível;
  • Defina objetivos financeiros.

Países se voltam para tributação das gigantes da tecnologia

Os especialistas André Félix Ricotta e Eduardo Natal analisam situação do Brasil e a complexidade do sistema tributário no país


Relatório da Fair Tax Mark, organização britânica sem fins lucrativos, revelou que as seis gigantes da tecnologia deixaram de recolher cerca de US$ 100 bilhões em impostos em dez anos. As empresas, todas de capital norte-americano, são Amazon, Facebook, Google, Netflix, Apple e Microsoft. O comércio de intangíveis, como softwares, algoritmos, patentes, marcas e informações dificultam a denominação da soberania tributária de um país, levando as empresas a recorrer a paraísos fiscais. Em tempos de pandemia, países ao redor do mundo estão de olho nessa tributação e prometem apertar o cerco contra as techs. A União Europeia, por exemplo, planeja implantar um tributo sobre serviços digitais para incidir sobre as gigantes.

No Brasil, as propostas de reforma tributária em tramitação, até o momento, não levam em conta a tributação dos serviços digitais. Há, no entanto, o Projeto de Lei nº 2.358, que propõe a criação da Cide Digital. Na opinião do tributarista e sócio do escritório Natal & Manssur, Eduardo Natal, no Brasil, a complexidade do sistema tributário, o custo da conformidade fiscal e a insegurança jurídica são fatores adicionais. “Hoje, existem propostas de Emenda Constitucional que pretendem unificar os tributos sobre o consumo, tornando a tributação mais simplificada. A PEC 45, na Câmara, e a PEC 110, no Senado, são tecnicamente as mais avançadas, pois pretendem unificar mais tributos, como o PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e o IPI, além de algumas outras contribuições”. Segundo ele, o problema levantado pelas empresas em geral, especialmente o setor de serviços, é que as alíquotas propostas para a unificação dos tributos sobre o consumo seriam muito elevadas, o que aumentaria a carga tributária. “Entretanto, há quem defenda que com a exclusão do ICMS e do ISS da composição da base de cálculo do novo tributo sobre o consumo e com a implantação de sistemática similar ao IVA, esse impacto de aumento de carga não seria tão relevante. Mas isso, honestamente, ninguém sabe ao certo”, explica Natal.

Para o professor do Mackenzie e Presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-Pinheiros, André Félix Ricotta, o grande dilema da tributação contemporânea é justamente taxar as grandes empresas de tecnologia. “Por isso os países do G20 buscam criar uma tributação exclusiva. A ideia é que ocorra uma regularidade universal nesse quesito, fazendo com que as empresas paguem tributos nos países onde os negócios estão sendo realizados”, afirma.

 




FONTES:

André Félix Ricotta de Oliveira – formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutor e Mestre em Direto Tributário pela PUC/SP, Pós-graduado “lato sensu” em Direito Tributário pela PUC/S, Pós-graduado em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Ex-Juiz Contribuinte do Tribunal de Impostos e Taxas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Presidente da 10ª Câmara Julgadora. Coordenador do IBET de São José dos Campos. Professor da Pós-graduação em Direito Tributário do IBET e Mackenzie. Professor do Curso de Direito da Estácio. Professor de Cursos de Direito da APET. Presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-Pinheiros (SP).

 


Eduardo Gonzaga Oliveira de Natal – sócio do escritório Natal & Manssur, Mestre em Direito do Estado – Direito Tributário – pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Pós-graduação em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/COGEAE). Pós-graduação em Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas (FVG/GVLAW). Especialista em Estratégias Societárias, Sucessórias e Tributação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Sócio fundador do escritório há mais de 20 anos. Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT) e da International Bar Association (IBA). Autor do livro “A Dinâmica das Retenções Tributárias.


O que você precisa saber antes de comprar um carro seminovo?


Conheça as principais documentações, dicas de segurança e formas de evitar golpes ao adquirir um veículo


Comprar um carro é sempre uma decisão que exige muito planejamento e cuidado. E, hoje em dia, com o crescimento nas vendas de carros seminovos, é necessário ainda mais atenção. Afinal, quando realizada da maneira inadequada, a compra de um veículo pode acarretar uma longa lista de problemas.

 

Rosemary Moura, diretora financeira da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG), explica que, atualmente, os seminovos chamam muita atenção devido às facilidades e condições de compra impostas pela pandemia atual. “Ao contrário do que muita gente imagina, esse foi um bom período para disponibilizar melhores condições aos consumidores. Além disso, os próprios clientes estão indo em busca de um automóvel devido à nova realidade da sociedade que envolve a preocupação em se locomover com segurança e agilidade em meio a pandemia que nos atinge”, diz.

 

Crescimento na busca por veículos exige mais cuidados 


Exatamente por ser um setor que está em crescimento, buscar formas seguras de completar o negócio é fundamental para evitar dor de cabeça. Afinal, ao perceber o aumento de vendas, é comum a ação de golpistas que desejam aproveitar o momento. Porém, a boa notícia, é que ao procurar locais seguros, é possível ficar tranquilo quanto a isso. 

Glenio Júnior, presidente da ASSOVEMG, recomenda que o primeiro passo para evitar riscos é evitar as compras particulares - presenciais ou pela internet. “Ao comprar diretamente com uma pessoa física, sem a garantia de documentações exigidas para lojas credenciadas, o risco passa a ser muito maior. Pois, sem tais documentos, não é possível checar a procedência do veículo, histórico de multas, revisões obrigatórias, além de problemas mecânicos que podem surgir apenas após fechamento do negócio. Além disso, também existe a possibilidade de golpe em que a compra é fechada e o veículo nunca entregue”, alerta.

 Portanto, buscar lojas credenciadas e especializadas é o melhor caminho. “Você pode pedir a certificação da ASSOVEMG diretamente ao local escolhido ou buscar em nosso site oficial todas os lojistas credenciados. Assim, você poderá ter certeza quanto a segurança do negócio, já que para tal certificação é obrigatória a verificação de toda a documentação exigida por lei”, garante Glenio.

Com a certificação da ASSOVEMG, as lojas também são orientadas a fornecer o Laudo Cautelar que é mais uma garantia quanto a segurança do veículo. “Em qualquer compra, exija esse documento, pois o Laudo Cautelar é uma espécie de carta de procedência em que constam informações como possíveis passagens por leilão, se o motor é realmente original, se o veículo passou por algum sinistro, dentre outras informações importantes para a sua segurança física e financeira”, completa. Além disso, Glenio acrescenta que é importante verificar as revisões realizadas antes de começar a utilizar o veículo.

 

 

Serviço

Para consultar os associados da ASSOVEMG, acesse: assovemg.org.br/associados-assovemg/

 



Fontes:

 

Glenio Júnior - presidente da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG), formado em gestão de negócios e 31 anos de experiência no mercado de seminovos, fundador da Alamo Motors há 23 anos. Diretor do Conselho Deliberativo da Fenauto.

 

Rosemary Moura - diretora financeira da ASSOVEMG (Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais). Formada em Letras, com pós-graduação em linguística e gestão de negócios pela PUC. Sócia da Top Marcas Veículos há 20 anos.


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