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terça-feira, 31 de março de 2020

7 passos para liderar o time remoto pela primeira vez


Liderar pessoas é difícil e, remotamente, é mais difícil ainda. Mas, como tudo na vida, é só uma questão de prática. Basta saber o que fazer, aplicar no dia a dia e os resultados vêm. Se você está tendo que liderar pessoas, remotamente, do dia para noite, não se sinta só. Muitas pessoas em posição de liderança se viram obrigadas a fazer o mesmo. Como nós devemos ter, no melhor dos cenários, mais algumas semanas, ou, no mais realista, mais alguns meses de isolamento, é importante aprender como navegar nesse oceano desconhecido.  A boa notícia é que, mesmo antes da crise do Covid-19, o trabalho remoto já vinha ganhando bastante força a, pelo menos, uma década. Por isso, existem boas práticas consolidadas e bastante material sobre o assunto.


Passo 1: Antes de tudo, crie processos de comunicação

A primeira e maior diferença da gestão presencial para a remota é a forma de comunicação. Ao contrário do escritório em que você pode ir à mesa de todo mundo e bater um papo, no trabalho remoto a comunicação é muito mais difícil. Por isso, você precisa criar processos para que a sua equipe e você consigam se comunicar eficientemente.  O importante é criá-los e ir melhorando com o tempo. Outra diferença central do escritório para o home office é que enquanto no primeiro a comunicação é principalmente oral, no segundo ela é primordialmente escrita. Isso aumenta ainda mais a importância dos processos, pois as pessoas precisam saber onde ler e onde escrever o que precisam. Para isso, comece definindo canais. Ou seja, o que deve ser falado em cada lugar. Fazendo isso, você alinha com sua equipe onde cada tipo de comunicação está e facilita que se encontre a informação certa na hora certa. 


Passo 2: Saiba filtrar as mil mensagens do dia a dia

Como líder de um time remoto, você vai receber várias mensagens, e-mails, documentos etc. Para não se perder, é importante que você tenha um método para lidar com todo esse volume de informação. Que tipo de mensagem você responde primeiro? Em caso de emergência, por onde eles devem te contatar? Qual o tempo máximo de resposta que você demora? Qual vai ser esse método varia do seu time, do seu negócio e da sua personalidade, entretanto ele precisa existir e sua equipe precisa saber como ele funciona. Assim, eles sabem o que esperar de quando entram em contato com você.


Passo 3: Confie na sua equipe e demonstre interesse

Com trabalho remoto, você não vai conseguir micro gerenciar seu time nem que você queira. Por isso, você precisa confiar que eles vão dar o seu melhor e fazer a coisa certa. Eventualmente, erros vão acontecer, mas eles fazem parte do processo de aprendizagem. Nenhuma grande empresa chegou aonde chegou sem milhares de erros. O importante é ser capaz de aprender com eles. Para ajudá-los nesse processo, é ideal que você tenha uma reunião 1:1 conhecida como one a one, de mais ou menos 30 minutos no início da semana com cada pessoa do time. Essa reunião funciona muito bem se cada pessoa enviar de três a quatro prioridades da semana para liderança, e de antemão. Assim, você conseguirá alinhar prioridades, apontar caminhos, ajudar com problemas e estar perto e ciente do que todo mundo está fazendo.

 
Passo 4: Dê e peça muitos feedbacks

É muito difícil acertar qualquer coisa de primeira. Por isso, é importante que você pergunte sempre para seu time o que está funcionando e o que não está nos novos processos e interações. A partir dos inputs, você poder ir aperfeiçoando tudo. Porém, a menos que sua empresa tenha uma cultura MUITO forte de feedbacks, é difícil que seus liderados te deem esses insights sem um pedido. Por isso, é central que você peça por eles, seja por e-mail ou aplicativo de mensagens.Se por um lado é importante que você peça muitos feedbacks, por outro, também é que você os dê. Sempre que você observar algo que poderia ser melhor ou que está ótimo, não perca a oportunidade de dar feedbacks positivos ou construtivos. Assim, você reforça o que tá bom e ajuda a mudar o que não tá.


Passo 5: Tenha conversas difíceis rapidamente

Se em geral já é importante corrigir rotas equivocadas o mais rápido possível, no trabalho remoto isso é ainda mais importante. Você precisa garantir que todo mundo sempre esteja na mesma página e, caso haja algo que precisa ser transformado ou corrigido, fale com a pessoa o mais rapidamente possível. O melhor jeito de fazer isso é por videoconferência com um software da sua preferência. Dessa forma, vocês conseguem falar e se ver e a comunicação fica menos fria e impessoal.


Passo 6: Tenha MUITA empatia e cuidado com as palavras

Na linguagem oral, existe uma série de elementos não-verbais que ajudam a que outras pessoas nos entendam de forma mais clara. O tom de voz, nossa postura, a linguagem corporal etc. tudo isso ajuda. Na linguagem escrita, não temos nada disso. Então, precisamos pensar bem antes de escrever e garantir que o tom da mensagem está adequado. Por outro lado, precisamos entender que, às vezes, na pressa do dia a dia, a outra pessoa escreveu a mensagem sem pensar e não quis ser grossa, apesar da mensagem eventualmente poder soar assim. Na dúvida, assuma que a pessoa tem as melhores intenções possíveis e/ou pergunte o que ela quis dizer. Isso evita muitos mal-entendidos. Assim como é bom que você tenha essa atitude com mensagens de outras pessoas, é importante que você pergunte e saiba escutar o que foi interpretado a partir da sua comunicação. Ficou na dúvida de se soou grosso? Pergunte. Se tiver ficado, peça desculpas.


Passo 7: Crie rituais de time e momentos de socialização

Seu time precisa de contato face a face, porém com a crise do COVID-19 eles não vão acontecer tão cedo. Para suprir essa necessidade, que tal criar rituais de time com ajuda de videoconferências nos quais todo mundo possa conversar? Com esses sete passos, tenho certeza que você vai conseguir dar o pontapé inicial na liderança remota muito bem. Ela é mais fácil do que parece e, com a prática, você pega o jeito.





Francisco Homem de Melo - fundador da Qulture.Rocks, software de gestão de desempenho. Especialista e estudioso em cultura organizacional. Autor do livro The 3G Way: Dream, People, and Culture, figurando entre os mais vendidos da Amazon em estratégia e negócios, e “OKRs: Da Missão às Métricas”, com o objetivo de ajudar as empresas a implementar uma metodologia de metas direcionada para alcançar resultados.


Quatro dicas para se proteger da luz azul, presente em aparelhos eletrônicos


Previna-se da exposição à luz de computadores e TVs, responsável por acelerar o envelhecimento


Além de se precaver em relação ao corona vírus, os milhões de brasileiros que estão em casa – trabalhando em home office ou assistindo filmes e séries para passar o tempo – precisam tomar medidas para evitar os riscos causados por luzes prejudiciais a saúde da nossa pele. A luz azul, que corresponde a 40% da radiação que chega ao planeta pelos raios do sol, também está presente em lâmpadas e nas telas de computadores, smartphones, TVs e tablets. E, embora pareça inofensiva em comparação com os raios UVA e UVB solares, a chamada luz visível causa manchas na pele, acelera o envelhecimento e, em casos mais graves, pode influenciar no desenvolvimento do câncer de pele.

Em tempo de pandemia, as operadoras de TV e prestadoras de serviços de streaming se tornaram grandes aliadas para que a população possa quebrar a monotonia da quarentena. Além da Netflix, operadoras como Globoplay, Amazon Prime, NET/Claro Now, Spcine Play, Medeia Filmes, Sesc TV e Digital Concert Hall estão com sinal total ou parcialmente liberado. O que, convenhamos, é um grande serviço de utilidade pública.

Mas quem passa muito tempo em frente aos diversos gadgets – como notebooks smartphones e TVs – precisa ficar atento ao excesso de exposição à luz azul. Um dos efeitos desta luminosidade no organismo é a supressão da melatonina, o hormônio que induz ao sono. Assim, a exposição a este tipo de luz também prejudica a qualidade de vida. “A gente está envelhecendo muito rápido e antes da hora. Um dos principais motivos é a exposição exagerada à luz azul”, diz a dermatofuncional Natália Ribeiro, fundadora da Mais Top Estética. “A exposição a luzes artificiais, na tela do celular, do computador e da televisão, envelhece e causa manchas na nossa pele.”

Para evitar os efeitos danosos da luz visível, a especialista e empresária dá algumas dicas de como proceder nos momentos de lazer em frente às mais diversas telas de sua casa. Confira:


Use filtro solar

Pode parecer batida, mas a dica segue extremamente válida. “Hoje em dia, os melhores filtros solares já contam ativos que bloqueiam a ação de luz artificial. Normalmente, vem escrito no rótulo: proteção contra luz visível”, comenta Natália. “Por isso, quando for escolher um filtro solar, se tiver produtos com um mesmo fator – branco e com cor –, escolha o filtro com cor. Normalmente, ele protege mais do que a maior do que maioria dos filtros brancos”.



Suavize as luzes do celular

No iPhone, a função Night Shift melhora a visualização da tela do dispositivo de acordo com o horário do dia e reduz a emissão de luz azul. Alguns celulares da Samsung também contam com um filtro específico para este tipo de luz. Quem tem aparelho com sistema Android sem funções como essas pode baixar aplicativos como Twilight, que também reduzem a emissão da luz visível.


Aposte nos antioxidantes

Os antioxidantes combatem os radicais livres, reparando os danos causados à pele, como manchas e rugas. Presente de forma abundante em frutas cítricas, a vitamina C é um dos melhores antioxidantes naturais. Outros alimentos com ação semelhante são frutas vermelhas, mamão, melão, peixes, aveia, linhaça, óleo de gergelim, azeite de oliva, pepino e sálvia. Além da ingestão de substâncias antioxidantes, há ainda a opção de produtos de uso tópico.


Hidrate a pele

Se a sua pele for seca, faça uma hidratação profunda e evite produtos abrasivos. Quem tem pele oleosa deve realizar a hidratação com produtos sem óleo na composição, além de limpezas profundas e constantes.


Aplicativo Coronavírus SUS agora envia mensagens de alertas aos usuários


Nova versão do aplicativo aumenta oferta de serviços no combate ao novo coronavírus. App está disponível nas plataformas digitais. Já o Disque Saúde 136 registrou entre 15 e 25 de março mais de 250 mil ligações sobre COVID-19


O aplicativo Coronavírus SUS (https://www.gov.br/pt-br/apps/coronavirus-sus) foi atualizado e agora pode interagir com o usuário por meio dos dispositivos móveis. A recente atualização permite que o Ministério da Saúde possa enviar mensagens e alertas aos celulares e tablets, mesmo com app fechado ou não sendo utilizado naquele momento. A ferramenta permite que a Secretaria de Vigilância em Saúde, responsável pela vigilância epidemiológica da pandemia do coronavírus no Brasil, disponibilize comunicados para usuários em geral ou segmentos públicos específicos. O app está disponibilizado nas lojas virtuais do Governo do Brasil nas principais plataformas digitais.

A avaliação de possível infecção também foi atualizada. Foram incluídos novos dados que qualificam o usuário dentro dos grupos de risco, conforme idade, sexo e comorbidades (associação de duas ou mais doenças). As recomendações para o usuário, de acordo com o resultado do que foi respondido, estão classificadas em: caso provável, não provável, grave e indicação de isolamento. Vale ressaltar que o teste é apenas um indicativo, precisando ser referendado por uma autoridade médica.

Os detalhes sobre as unidades básicas de saúde mais próximas também foram atualizados e agora informam, por exemplo, os horários de atendimento ao público e se, no momento da consulta, estão abertas ou fechadas.

O conteúdo do aplicativo está disponível, além de língua portuguesa, em espanhol e inglês, ampliando o acesso à informação a estrangeiros. Ainda, a plataforma ganhou recursos de acessibilidade, garantindo informações às pessoas com deficiência.

Desenvolvido pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o aplicativo Coronavírus SUS está disponível de forma gratuita desde de 28 de fevereiro e já foi baixado por mais de 3,5 milhões de usuários. O app reforça as ações do Governo Federal no combate à proliferação do novo coronavírus no país.


DISQUE SAÚDE 136

Para saber mais ou tirar dúvidas sobre a COVID-19, a população também pode contar com o serviço de informações do Disque Saúde 136, sob a responsabilidade da Ouvidoria-Geral do SUS. Nesse canal é concentrado um grande volume de informações, onde a população tem acesso por meio de atendimento humano e eletrônico. É mais canal gratuito para ajudar com informações sobre o coronavírus e seu enfrentamento. De acordo com o primeiro balanço do canal, no período de 27 de janeiro e 25 de março de 2020, foram recebidas 903.157 ligações, uma média de 15.307 atendimentos por dia. O período de aumento de atendimentos foi nos dias 27 e 28 de fevereiro, após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil.

Já em a partir do dia 15 de março, o Disque Saúde teve uma procura exponencial decorrente das notícias de aumento do número de casos confirmados no Brasil. Até o dia 25 de março foram recebidas 251.961 ligações a respeito do COVID-19. No atendimento humano foram consideradas as manifestações cadastradas e as informações disseminadas sobre o COVID-19. Entre 21 de janeiro e 25 março de 2020 as Ouvidorias do SUS realizaram 29.339 atendimentos.

Criado desde 2011 para substituir um antigo 0800, o telefone de contato 136 é gratuito de qualquer lugar do Brasil, independente de ser chamada de telefone fixo ou celular. De fácil memorização, o Disque Saúde, como é conhecido, é um serviço de utilidade pública para os cidadãos brasileiros. O serviço conta ainda com atendimento por internet, presencial, carta e, agora, por chat.

A Ouvidoria do SUS funciona como um canal direto entre usuários do Sistema Único de Saúde e a gestão do Sistema e sem a participação popular é impossível que estes canais de utilidade pública possam cumprir o objetivo de melhorar os serviços de saúde para a população brasileira.




Silvia Pacheco
Agência Saúde


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