Pesquisar no Blog

sexta-feira, 18 de março de 2016

Estatísticas anuais refletem as novas tendências da cirurgia plástica






Antes de submeter a qualquer procedimento estético, faça uma consulta sobre o profissional, peça recomendações a amigos e conhecidos


Novos dados divulgados pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) mostram um crescimento contínuo dos procedimentos estéticos, ao longo do último ano, e uma mudança nos tipos de procedimentos pelos quais os pacientes optaram desde o início do novo milênio. De acordo com as estatísticas anuais de cirurgia plástica da entidade médica americana, 15,9 milhões de procedimentos cosméticos cirúrgicos e minimamente invasivos foram realizados nos Estados Unidos em 2015, um aumento de 2% em relação aos dados de 2014. Desde 2000, os procedimentos estéticos subiram 115%, mas os tipos de procedimentos que os pacientes estão escolhendo estão mudando.

"Embora os procedimentos faciais mais tradicionais e o aumento de mama ainda estejam entre os mais populares, estamos vendo muito mais diversidade nas áreas do corpo escolhidas pelos pacientes para intervenções estéticas. Tanto nos Estados Unidos, quanto aqui, há mais opções do que nunca, e quando o paciente trabalha em conjunto com o cirurgião é possível se concentrar em áreas-alvo específicas do corpo para conseguir o visual que  o paciente deseja”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (CRM-SP 62.735).

Cirurgias que lideram a lista

Desde 2000, as estatísticas da ASPS mostram um crescimento considerável dos seguintes procedimentos:

·        Cirurgias de elevação das mamas, ou mastopexia, um aumento de 89% (99.614 em 2015, acima dos 52.836 em 2000);
·        Cirurgias de elevação das nádegas, lifting de glúteos, até 252% (4.767 em 2015, contra 1.356 em 2000);
·        Lifting da parte inferior do corpo, até 3.973% (8.431 em 2015, contra 207 em 2000);
·        Lifting de braço, até 4.959%(17.099 em 2015, acima dos 338 em 2000).

Procedimentos cirúrgicos  mais realizados

Embora os liftings tenham mostrado um crescimento substancial, pela primeira vez, desde 2000, os liftings faciais saíram da lista dos 05 procedimentos mais realizados no ano passado, dando lugar à abdominoplastia. Dos 1,7 milhões de cosméticos procedimentos cirúrgicos realizados em 2015, os top 5 foram:

·        Mamoplastia de aumento (279,143 procedimentos, abaixo de 2% a partir de 2014, um aumento de 31% a partir de 2000);
·        Lipoaspiração (222,051 procedimentos, um aumento de 5% a partir de 2014, mas queda de 37% desde 2000);
·        Rinoplastia (217,979 procedimentos, inalterada desde 2014, uma queda de 44% desde 2000);
·        Blefaroplastia  (203,934 procedimentos, uma queda de 1% desde 2014, uma queda de 38% desde 2000);
·        Abdominoplastia (127,967 procedimentos, um aumento de 9% desde  2014 e 104% desde 2000).

Entre os 14,2 milhões de procedimentos minimamente invasivos cosméticos realizados em 2015, os top 5 foram:

·        A toxina botulínica tipo A (6,7 milhões de procedimentos, 1% a mais  em relação a 2014 e 759% desde 2000);
·        O preenchimento facial (2,4 milhões de procedimentos, 6%  a mais em relação a  2014 e 274% desde 2000);
·        Peelings químicos (1,3 milhões de procedimentos, 5% a mais em relação a 2014 e 14% desde 2000);
·        Depilação a laser (1,1 milhões de procedimentos, inalterada face a 2014, mas um aumento de 52% desde 2000);
·        Microdermoabrasão (800,340 procedimentos, queda de 9% em relação a 2014 e 8% desde 2000).

"O número de profissionais disponíveis, os custos mais baixos e a natureza menos invasiva desses procedimentos, obviamente, levam a uma gama mais ampla de pacientes, tanto nos EUA, quanto aqui no Brasil. No entanto, é fundamental, sempre, realizar um procedimento minimamente invasivo com um médico especialista”, destaca o diretor do Centro de Medicina Integrada.

Ruben Penteado alerta que muitos dos procedimentos minimamente invasivos são realizados por uma variedade de profissionais e não são todos os que têm a experiência ou o treinamento rigoroso necessário para executá-los com segurança.  "Pode não ser uma cirurgia, mas há muita coisa em jogo. Antes de submeter a qualquer procedimento estético, faça uma consulta sobre o profissional, peça recomendações a amigos e conhecidos”, recomenda Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Mais homens fazendo cirurgias plásticas

68.106 cirurgias de redução de mama foram realizadas, nos Estados Unidos, no ano passado, e pela primeira vez, os homens foram responsáveis ​​por mais de 40% desses procedimentos. 27.456 cirurgias de redução de mama (ginecomastia) foram realizadas em homens, representando um aumento de 5% em relação ao ano anterior e um crescimento de 35% desde 2000.

"Como a cirurgia plástica está se tornando mais comum e aceita pelos homens, estamos vendo mais homens encarando o procedimento com naturalidade e tranquilidade, tanto nos EUA, quanto aqui. Esse aumento  no número de ginecomastias reflete isso. Este procedimento é feito frequentemente em homens mais jovens que enfrentam desafios genéticos com o tamanho e a forma  de suas mamas. A cirurgia pode fazer uma grande diferença em suas vidas", destaca Ruben Penteado.

Pacientes com câncer da mama cientes das opções de reconstrução

Em 2012, a ASPS lançou uma campanha nacional de conscientização sobre a reconstrução de mama para educar, envolver e capacitar as mulheres a tomar decisões informadas sobre sua saúde após o diagnóstico do câncer de mama e a mastectomia.  Em 2015, nos EUA, o número de procedimentos de reconstrução aumentou em 4%, totalizando mais de 106.300 casos, e, desde 2000, os números já tiveram um aumento de 35%.

"Esses dados sobre a reconstrução de mama são encorajadores. É muito importante que as mulheres que estão enfrentando o câncer de mama saibam de todas as opções de reconstrução desde o início do diagnóstico", defende o cirurgião plástico.

Ruben Penteado destaca que a reconstrução da mama pode ser realizada usando várias técnicas de cirurgia plástica, dependendo de qual é clinicamente mais apropriada para a paciente.



Centro de Medicina Integrada - www.medintegrada.com.br

Dia Roxo: Data em prol à Conscientização da Epilepsia chama atenção aos diferentes sintomas da doença





Neurocirurgião alerta que algumas crises podem passar despercebidas pelo portador e por pessoas próximas a ele

No próximo 26 de março será celebrado o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, conhecido mundialmente como “Dia Roxo” (originalmente, Purple Day). Em diversos países as pessoas são convidadas a vestir alguma peça de roupa roxa, como símbolo de apoio à causa – a cor que simboliza a epilepsia, que é associada à solidão e ao seu sintoma mais peculiar: a crise epiléptica. No entanto, como explica o neurocirurgião especialista em cirurgia de epilepsia, Dr. Luiz Daniel Cetl, o distúrbio neurológico apresenta outros sintomas, muitos até despercebidos por seus portadores e pessoas próximas a ele. “Muitos pacientes sentem apenas um mal-estar na boca do estômago, o que também pode sinalizar uma crise, mas, justamente por ser desconhecido e mais simples, este sintoma pode passar despercedido”, alerta o médico.

Geralmente, a crise epiléptica ocorre quando o indivíduo perde a consciência e cai no chão, apresentando contrações musculares em todo o corpo. Mas os sintomas da epilepsia vão depender da localicação do foco epiléptico, ou seja, de onde se originam as crises. Se, por exemplo, estiver próximo à area motora, provavelmente o sintoma será ilustrado pelo abalo do membro que essa região coordena. Se relacionada à area visual, poderá ser caracterizado pela alteração da visualização de cores.

Calcula-se que aproximadamente de 0,5 a 0,7% de pessoas no mundo têm epilepsia. Em 50% dos casos, a causa é desconhecida e 75% têm início ainda na infância. “Os principais sinais apresentados por portadores de epilepsia são a perda de consciência, quando o indivíduo cai no chão, há contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, a micsão involuntária. São os sinais mais evidentes, embora existam outros, como movimentação espontânea e incontrolável de mãos, braços e pernas. Os sintomas e seus sinais característicos aparecerão conforme a localização do grupo de neurônios afetados”, explica o médico.


O neurocirurgião Dr. Luiz Daniel diferencia os tipos de crises da epilepsia em dois tipos: crises parciais (simples e complexas) e crises generalizadas. Nas crises generalizadas, as descargas elétricas anômalas acometem o cérebro como um todo, causando a perda de consciência e sintomas que variam de abalos de todo o corpo, postura tônica, e até atonia (onde há um relaxamento global de todos os músculos. ) Nas crises parciais, apenas uma porção do cérebro é acometido, sendo que este tipo é dividido em: parciais simples, com sintomas apenas motor, visual ou de mal estar, sem afetar a consciência; e crises parciais complexas, quando há acometimento do controle motor ou visual e também alguma alteração na consciência, mas não a sua perda, como acontece com as crises generalizadas.

“Entre as manifestações da epilepsia, existem as crises de ausência, a parada comportamental e o estado de mal epiléptico. A crise de ausência dura décimos de segundo ou, no máximo 1 segundo, em que nem mesmo pessoas próximas conseguem perceber que o paciente teve uma crise, que pode se repetir mais de uma vez ao dia”, relata Luiz Daniel Cetl. “Na parada comportamental, caracterizada como uma crise parcial complexa e muito mais frequente, o paciente fica parado, com o olho arregalado, como se estivesse fora de si. O mais grave no estado de mal epilépico é quando existe uma ativação contínua dos neurônios desfuncionantes, que pode ser parcial ou generalizada, de maneira ineterrupta, o que pode ocasionar lesões cerebrais”, completa.

Epilepsia no dia a dia
Apesar do estigma, os pacientes com epilepsia têm uma vida ativa, como tiveram Vincent van Gogh, Fiódor Dostoiévski e Machado de Assis, grandes nomes da artes e literatura que eram portadores da doença. Por isso, o Dia do Roxo é mais uma oportunidade para conscientizar e diminuir os preconceitos em relação à epilepsia e seus portadores.

O especialista orienta que, ao se deparar com uma pessoa com crise epiléptica, o ideal é deitá-la no chão e afastá-la de objetos e móveis que possam machucá-la enquanto estiver se debatendo. “Jamais coloque a mão ou o dedo na boca do paciente. Durante uma crise convulsiva, o portador tem salivação intensa e o indicado é mantê-lo de lado para evitar que se sufoque com a saliva. É preciso deixá-lo se debater livremente até que a crise passe, e isso tem duração de segundos ou poucos minutos”, diz o Dr. Luiz Daniel Cetl. Ele explica ainda que em casos de crises repetitivas a emergência deve ser acionada imediatamente.

Tratamento:
O tratamento convencional para a epilepsia é por via medicamentosa, com uso das chamadas drogas antiepilépticas (DAE), eficazes em cerca de 70% dos casos (há controle das crises) e com efeitos colaterais diminutos. Quando não há controle destes sintomas, outros tratamentos possíveis são a cirurgia e a estimulação do nervo vago. No entanto, apenas um profissional, analisando o caso, poderá indicar o tratamento apropriado para o paciente.

As cirurgias são divididas em ressectivas, ou seja, sabe-se o foco cerebral das descargas que ocasionam uma crise da epilepsia e o retira. E cirurgias desconectivas, em que o foco não é localizado, mas sabe-se que é oriundo em apenas um lado do cérebro, sendo realizada a separação dos hemisférios para que essas descargas não passem de um lado para o outro do hemisfério cerebral. Há também o tratamento da implantação de eletrodo no nervo vago, em que a emissão de estímulos ao cérebro permite o controle das crises, em definitivo ou para a sua diminuição.

O neurocirurgião ressalta também que o objetivo do tratamento é garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente. A epilpsia não é transmitida pelo ar ou contato físico. Seu tratamento é imprescindível e deve ser feito adequadamente, para evitar que o paciente tenha sua vida fortemente afetada, por não ter controle das crises e, consequentemente, afastar-se socialmente.

Dia do Roxo
O Dia Roxo surgiu em 2008, idelaizado por Cassidy Megan, um garota então com 9 anos de idade, motivada por suas próprias lutas com epilepsia e para acabar com os mitos e informar aqueles com crises de que eles não estão sozinhos. É uma data que vem mobilizando milhares de pessoas em todo mundo e também no Brasil, reforçando os apelos em prol do paciente epiléptico.
“Hoje, existe controle e tratamento, e o paciente pode e deve levar uma vida como qualquer outra pessoa. Não é preciso isolar-se, mas é imprescindivel seguir o tratamente adequadamente”, diz o neurocirurgião.
O Purple Day é realizado com o apoio da Associação Epilepsia de Nova Escócia (EANS), uma instituição de caridade canadense, e da Fundação Anita  Kaufmann Fundação (EUA).


Dr. Luiz Daniel Cetl - referência no tratamento das epilepsias e tumores cerebrais. Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e integrante da Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São Paulo (SONESP). Atua ainda como preceptor de cirurgia de tumores cerebrais no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp.

Alimentação balanceada reduz em até 50% os níveis de triglicérides




 
Nutricionista do HCor dá dicas para auxiliar na composição do cardápio com alimentos que ajudam a manter o nível de triglicérides sob controle 
 
Os exames chegam e lá está: níveis de triglicérides nas alturas. Afinal, quem são eles? Os triglicérides nada mais são do que um tipo de gordura presente no sangue essenciais para o funcionamento do organismo. De mocinho, eles podem se tornar vilões da saúde, pois, podem estar associados na formação de placas que bloqueiam o fluxo sanguíneo, sobrecarregam a circulação e aumentam os riscos de infarto, AVC, e afins.

De acordo com dados da American Heart Association, cerca de 30% da população apresentam taxas elevadas dessa gordura nos vasos sanguíneos, ou seja, níveis acima de 150 mg/dL. A boa notícia é que com reeducação alimentar e exercícios físicos é possível controlar e também reduzir em até 50% o triglicérides alto.

A nutricionista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, Camila Torreglosa, explica que a má alimentação, o sedentarismo e o estresse, comportamentos típicos do estilo de vida atual, formam o tripé que desregulam as taxas de gordura do sangue. “A primeira providência é mudar a dieta. A quantidade e o tipo de gordura e carboidrato consumidos podem contribuir para o aumento dos triglicérides, embora não tenha nenhuma relação específica”.

Entre os tipos de gordura existentes há a saturada, trans, monoinsaturada e polinsaturada, que devem ser consumidas com moderação. Carnes gordurosas, queijos, manteiga, produtos com gordura vegetal hidrogenada, por exemplo, possuem alto teor de gordura trans e saturada. Em relação aos carboidratos, de acordo com a nutricionista do HCor, é importante evitar sacarose, ou seja, o açúcar refinado. “O ideal é evitar o consumo exagerado de produtos industrializados que contenham sacarose, frutose, xarope de milho e açúcar invertido. Uma dica importa é observar os rótulos: caso estejam em até terceiro lugar na lista de ingredientes, significa que há uma maior quantidade deles na formulação do produto”, orienta.

Alimentos do bem
A resposta do organismo à modificação alimentar, segundo explica a nutricionista do HCor, é muito rápida. Para que isso ocorra de fato, é importante incluir na dieta gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas (azeite e castanhas) e as poli-insaturadas (peixes de água salgada, linhaça e nozes). “Entre as opções, vale destacar o ômega-3, facilmente encontrado na sardinha, atum, salmão, entre outros”, sugere Camila.

Mãos na massa
Para turbinar a dieta do dia a dia, a nutricionista do HCor, Camila Torreglosa, elaborou uma sugestão de cardápio que podem ajudar a controlar os perigosos triglicérides.

Café da manhã
Pão integral
Queijo minas frescal light
Leite semi-desnatado

Lanche
Nozes
Fruta

Almoço
Arroz integral
Feijão
Peixe grelhado
Salada de folhas
Fruta

Lanche
Iogurte light com aveia

Jantar
Salada de folhas
Grão de bico
Arroz integral
Berinjela refogada
Linhaça
Fruta


Posts mais acessados