O segredo está em não exagerar, a fim de evitar o ganho de peso, inchaço, aumento da pressão arterial e alterações no ritmo cardíaco |
O fim de ano é um período agitado, mas muito especial. São
muitas festas e comemorações e, geralmente, há fartura em alimentos bem
elaborados, ricos em gorduras e calorias, além de muita bebida alcoólica.
Para quem cuidou da saúde cardiovascular durante todo o ano, não pode
descuidar agora. Isso não quer dizer que não se deve aproveitar esses
momentos e desfrutar de alimentos tão típicos. Aqui, vale pensarmos em evitar
os excessos de modo que você aproveite cada momento, sem comprometer sua
saúde. “Os efeitos dos exageros costumam ser inchaço, ganho de peso, aumento
da pressão arterial e alterações no ritmo cardíaco”, afirma a nutricionista
Ana Carolina Moron Gaglairdi, nutricionista, doutora em Cardiologia pela USP.
Para que você possa desfrutar deste momento com saúde e
bem-estar, a Dra. Ana Carolina apresenta algumas dicas importantes que ajudarão
a manter o seu coração saudável:
1. Valorize as
gorduras ‘boas’ ao longo do dia
As gorduras saturadas estão associadas ao aumento do nível de colesterol ‘ruim’, o LDL. Já as gorduras mono e poli-insaturadas, estas últimas fonte de ômegas 3 e 6, estão ligadas à redução dos riscos de doenças cardiovasculares. Inclua essas gorduras na sua alimentação também de final de ano, desde o café da manhã até o final do dia. Opções interessantes que são fontes dessas gorduras são os óleos vegetais como o de girassol, canola e soja, e seus derivados como o creme vegetal, azeites, abacate, nozes e castanhas 2. Castanhas, nozes e amêndoas Desde os tempos mais remotos, os frutos secos e as sementes oleaginosas são considerados alimentos nutritivos com elevado valor energético, devendo ser consumidos com moderação. Um punhado por dia é mais que suficiente! São alimentos fontes de gorduras mono e poli-insaturadas, aliadas à saúde cardiovascular. Ainda, estes alimentos são excelentes fontes de vitaminas e minerais, aliados à manutenção do metabolismo, como ácido fólico, zinco, magnésio, potássio e vitamina C. Aqui, a sugestão é incluir estas oleaginosas como petiscos e no preparo de arroz nas festas.
3. Prato
equilibrado
O segredo está no equilíbrio. A composição das refeições nas festas deve ser semelhante à das refeições do dia a dia. O que vai diferenciar são as preparações, que são mais elaboradas. Seguindo o exemplo, o principal deve compor a união de vegetais crus e cozidos. Tempere com o molho de preferência, dosando as quantidades ideais – 1 colher de sopa de azeite, por exemplo, é o ideal. Ainda, seguindo com a montagem do prato, servir-se de uma fonte de proteína animal, que pode ser a carne assada, peru, tender ou até o bacalhau, típicos desta época do ano. Ao consumir as carnes vermelhas, lembre-se de retirar as gorduras aparentes. Ainda, some a esta composição uma fonte de carboidratos, que pode ser arroz com passas, arroz com cenoura, farofa (sem bacon) ou macarrão a bolonhesa. Se for possível, escolha as opções integrais. Feche a composição com uma porção de proteína vegetal que pode ser o tradicional feijão, ou ouse experimentar o grão de bico ou a lentilha, por exemplo.
4. Comece a
refeição pelas saladas
Principalmente em dias quentes, consuma a salada antes do prato principal, já que ela oferece mais saciedade. As fibras presentes nas verduras e nos legumes, quando consumidas antes, podem trazer mais benefícios ao organismo, pois auxiliam na digestão da refeição principal que demora mais para ser digerida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças por dia (WHO, 2003).
Anote: tempere
as saladas com alimentos fontes de gorduras que trazem benefícios à saúde
cardiovascular, como as presentes no azeite e creme vegetal, pois auxiliam na
absorção de vitaminas solúveis em gordura.
5. Opte por carnes brancas As carnes vermelhas costumam ter altas concentrações de colesterol e gorduras saturadas, comumente associadas à incidência de doenças cardiovasculares. Opte por carnes brancas, como as do frango ou do peru que, além de serem fontes de proteínas de alto valor biológico, são ricas em vitaminas do complexo B e em minerais como ferro e zinco. Os peixes, principalmente das espécies arenque, anchova, salmão, sardinha e truta, têm alta concentração de gorduras poli-insaturadas essenciais, da série ômega 3, as quais estão relacionadas à prevenção de doenças cardiovasculares. Que tal variar nas suas preparações de final de ano com essas opções? 6. Vinho para o coração Diversos estudos já relacionaram o consumo moderado de bebida alcoólica, em especial de vinho tinto, a benefícios para o coração. Uma das explicações está no fato de a bebida conter compostos fenólicos que funcionam como antioxidante no organismo, produzindo efeitos positivos na prevenção do desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Isso não quer dizer que seu consumo pode ser abusivo. O consumo de uma ou duas taças é suficiente para obter o benefício. Além de calórico, ofertando 1kcal por grama, o álcool em excesso pode pôr a perder os benefícios acima, tendo efeitos maléficos no desenvolvimento das doenças cardiovasculares. 7. Intercale um copo de bebida com água Intercalar um copo de bebida com água evita excessos no consumo do álcool, associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pode auxiliar na prevenção do estado de embriaguez. Além disso, a água é um importante aliado em todos os momentos. Estar hidratado, repondo os sais minerais perdidos por meio do suor e urina, garante o bom funcionamento do organismo e mantém sua disposição para as atividades diárias. A OMS recomenda diariamente, para adultos sedentários, a ingestão de 2,9 litros de água para os homens e 2,2 litros para as mulheres. Já para os indivíduos fisicamente ativos, a recomendação da OMS ascende a 4,5 l/dia (WHO, 2011). 8. Abuse de frutas na sobremesa Nessa época, é importante consumir alimentos que oferecem refrescância e auxiliam com a diurese adequada, essencial para a prevenção da pressão elevada. Aqui, cito as frutas aquosas como melância, abacaxi, melão e laranja. Elas auxiliam na hidratação do corpo e contribuem para evitar a retenção de líquidos. 9. Coma com atenção Durante a alimentação, é importante ter atenção para ouvir os sinais internos de fome e da saciedade. Valorize a mastigação dos alimentos e o ato de saboreá-los. Assim, você conseguirá apreciar cada momento e evitar os excessos. Becel |
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Nutricionista dá 9 dicas de como cuidar da saúde do coração nas festas de fim de ano
TeleHelp oferece dicas importantes para cuidados com os idosos durante o Verão
Durante
o Verão, os cuidados com o corpo devem ser redobrados devido às altas
temperaturas da estação. Principalmente para os idosos, a adoção de hábitos de
vida mais saudáveis constitui a primeira ação de autocuidado. “Envelhecer é a
melhor coisa que pode nos acontecer, pois somente envelhecem as pessoas que
passam por todas as fases da vida. Porém, mesmo na terceira idade é necessário
manter planejamento e cuidados, principalmente com a saúde e o corpo”, explica
Yeda Aparecida Duarte, enfermeira da TeleHelp.
Em
2060, a previsão é que os adultos acima de 60 anos sejam a maior parte da
população brasileira, segundo pesquisas do IBGE. Com o envelhecimento da maior
parte da população, é necessário conscientizar-se sobre os principais cuidados
na terceira idade.
Confira
as dicas do Guia Morar Sozinho da TeleHelp para aproveitar a estação mais
quente do ano e as merecidas férias:
· Utilize
protetor solar todos os dias com um bom e alto fato de proteção, principalmente
no rosto e mãos. Os raios ultravioletas atingem com mais facilidade estas áreas
mais expostas do corpo.
· Hidrate-se:
lembre-se de consumir no mínimo 2 litros de água por dia e, se possível, faça
refeições leves de três em três horas com porções variadas de nutrientes,
proteínas e carboidratos. Evite alimentos gordurosos ou com muito açúcar.
· Tomar
banho todos os dias, em especial para as pessoas idosas, é mais um hábito
cultural que uma necessidade. A frequência do banho depende de suas
necessidades. Pessoas que têm problema de ressecamento de pele, são muito
enfraquecidas ou que, por problemas de saúde cansam-se muito facilmente podem
tomar banho somente algumas vezes na semana, sem problemas.
· Não
aplique óleo de banho na pele durante o banho, para evitar que o piso fique
escorregadio. Após o banho, e com a pele ainda úmida, faça aplicação com
pequenas doses do produto ou hidrate a pele com cremes emolientes específicos
para evitar o ressecamento.
· Confira
e ajuste a temperatura da água com o dorso da mão ou do braço antes de iniciar
o banho. Lembre-se que água em temperatura muito quente pode ressecar a pele.
· Utilize
roupas leves e dê preferência às peças confeccionadas em algodão, que ajudam na
absorção do suor, em vez de tecidos sintéticos.
· Proteja
o rosto com chapéus, bonés e óculos escuros, que são importantes e protegem os
olhos da luz solar intensa em ambientes abertos como rua praias e parques.
· Dê
preferência aos calçados confortáveis e ventilados, como sandálias, que evitam
inchaços nos pés.
Telehelp - www.telehelp.com.br
COMBATE AO AEDES
Brasil
já conta com 16 laboratórios para diagnosticar Zika
Ministério da Saúde
capacitou mais 11 unidades neste mês para realizar o exame, além das unidades
de referência que já fazem o teste
O Ministério da Saúde capacitou mais 11
laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika. Contando com as
cinco unidades referência no Brasil para este tipo de exame, já são 16 centros
com o conhecimento para fazer o teste. Atualmente, a técnica diagnóstica
utilizada pelo Ministério da Saúde é o PCR (Biologia Molecular). Nos dois
próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios,
somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos
suspeitos de Zika em todo o país.
O aumento do número de laboratórios capacitados amplia a capacidade e dar maior agilidade na detecção do vírus. O repasse da tecnologia está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz).
O Ministério da Saúde também realizou nesta semana pregão para compra de insumos (primers e sonda) para a realização de 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido os insumos.
Atualmente, estão capacitados para realizar os exames, os Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada. Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada.
O aumento do número de laboratórios capacitados amplia a capacidade e dar maior agilidade na detecção do vírus. O repasse da tecnologia está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz).
O Ministério da Saúde também realizou nesta semana pregão para compra de insumos (primers e sonda) para a realização de 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido os insumos.
Atualmente, estão capacitados para realizar os exames, os Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada. Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada.
Já está programada a capacitação em RT- PCR em tempo real para
mais 11 laboratórios centrais, que ficam nos estados do Espírito Santo, Acre,
Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Roraima e Rondônia.
Atualmente, o Ministério da Saúde utiliza a vigilância sentinela
para o monitoramento dos casos do vírus Zika. A circulação do vírus em uma
região é confirmada em algumas amostras, por meio de teste PCR. Os Laboratórios
de Referência Nacional (sentinelas) – que atualmente realizam todos os testes
de Zika no país – são unidades laboratoriais de excelência técnica altamente
especializada, na escolha da metodologia a ser utilizada e na capacitação dos
outros laboratórios. Em média, leva-se de 0 a 15 dias para coleta, envio ao
laboratório de referência, processamento, análise e resultado das
amostras.
O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias
de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a
presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente,
por avaliação médica dos sintomas. Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil
detecção já que cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou
sintomas.
Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante
que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos
nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.
De acordo com o Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de
Microcefalia relacionada à Infecção pelo Zika, o teste deve ser feito por uma
amostra de sangue, cordão umbilical ou líquor do bebê com microcefalia. Cada
Secretaria de Estado estabelece, de acordo com sua estrutura, em conjunto com
os serviços, as amostras preferenciais para análise. O protocolo estabelece os
critérios para suspeita e confirmação em diferentes situações: gestantes, bebês
natimortos, recém-nascidos prematuros e recém-nascidos de gestação a termo.
A suspeita é baseada na medida das dimensões da cabeça. Segue-se
uma série de avaliações, com exames clínicos, de imagens, avaliação
oftalmológica, auditiva e testes laboratoriais.
CASOS ATUALIZADOS - Novos casos de
microcefalia, relacionados a infecção pelo vírus Zika, foram divulgados nesta
terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. De acordo com o novo Boletim
Epidemiológico foram registrados 2.401 casos da doença e 29 óbitos, até 12 de
dezembro deste ano. Esses casos estão distribuídos em 549 municípios de 20
Unidades da Federação.
O informe divulgado detalha, pela primeira vez, os primeiros casos
confirmados e descartados. Do total de suspeitos notificados, foram confirmados
134 e descartados 102. Continuam em investigação 2.165 casos. Foi confirmado um
óbito e descartados dois. Permanecem em investigação 26 mortes.
A investigação dos casos de microcefalia relacionados ao vírus
Zika é feito em conjunto com gestores de Saúde de estados e municípios. O novo
informe traz ainda os seis novos Estados (Espírito Santo, Mato Grosso, Minas
Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul) que notificaram casos suspeitos.
Equipes técnicas de investigação de campo do ministério da Saúde estão trabalhando
nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Ceará.
COBERTURA DE DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIOS JÁ
CAPACITADOS
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LABORATÓRIOS QUE SERÃO
CAPACITADOS NOS PRÓXIMOS MESES
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LABORATÓRIOS SENTINELAS
DE EREFERÊNCIA
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Fiocruz Rio de Janeiro |
Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais |
Fiocruz Paraná |
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul |
Fiocruz Pernambuco |
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte |
Instituto Evandro Chagas/PA |
Acre, Roraima, Rondônia, Tocantins, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão,
Piauí, Ceará, Alagoas, Sergipe e Bahia |
Instituto Adolfo Lutz/SP |
São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal |
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