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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Corrida e Caminhada “Adesão Pela Vida” acontece neste sábado para conscientizar população sobre doenças cardiovasculares



Ação faz parte da celebração do Setembro Vermelho, que conta com eventos de conscientização sobre a importância dos hábitos saudáveis e a promoção da saúde do coração 


Principal causa de mortes no Brasil e responsáveis por mais de 349 mil mortes em 2016 segundo dados da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), as doenças cardiovasculares são complicações alarmantes e diretamente relacionadas com o estilo de vida moderno. Com a missão de engajar o público sobre a importância dos hábitos saudáveis e da adesão ao tratamento, acontece no próximo sábado (30) no Parque Cândido Portinari (vizinho ao Parque Villa Lobos), em São Paulo, a 2ª edição da Corrida e Caminhada “Adesão Pela Vida”, organizada pelo Instituto Movere com apoio da AstraZeneca e da Socesp. O evento contará com percursos de 6Km (corrida) e 3Km (caminhada).

A iniciativa é organizada pelo Instituto Movere, com apoio da AstraZeneca e da Socesp por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte (Nº 13.918/09). Além da Corrida e Caminhada “Adesão Pela Vida”, a AstraZeneca apoia uma série de ações durante o Setembro Vermelho, mês de conscientização sobre o tema. 


Tecnologia aliada

Outra iniciativa de conscientização sobre o tema é a o app “Adesão FazBem”, disponível para download na App Store e no Google Play. O app conta com diversas funcionalidades para auxiliar na rotina do paciente que incluem: lembretes de horário de tomada de medicamentos, consultas médicas, exames e atividades físicas. “Promover a adesão do paciente ao tratamento é essencial quando falamos de complicações cardiovasculares, onde o uso contínuo e correto do medicamento é essencial para o controle da doença” explica o Dr. Marcelo Horácio. 

O app faz parte do FazBem, programa de descontos que já beneficiou mais de 2,4 milhões de pacientes desde 2008. O principal diferencial é que, além dos descontos, o programa oferece uma série de conteúdos e benefícios que contribuem para uma melhor qualidade de vida do paciente.  



Serviço:
Corrida Adesão Pela Vida – 2ª edição
Data: 30 de setembro
Local: Parque Cândido Portinari (vizinho ao Parque Villa Lobos)
Largada: 8h
Percursos: 6Km (corrida) e 3Km (caminhada)



AstraZeneca
 www.astrazeneca.com





Dia Mundial do Coração – É hora de se preocupar!



Visando chamar atenção à saúde cardiovascular, a data é comemorada no dia 29 de setembro

 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo, e matam aproximadamente 17,5 milhões de pessoas anualmente. Para chamar atenção a este problema, no ano 2000, a World Heart Federation estabeleceu o dia 29 de setembro como o Dia Mundial do Coração.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que até 22 de setembro de 2017, mais de 253 mil pessoas vieram a óbito no País em decorrência de doenças do coração. Dentre as causas mais recorrentes está o acidente vascular cerebral (AVC), responsável por 1.055.643 mortes entre 2004 e 2014. Infarto do miocárdio ocupa o segundo lugar desse ranking, chegando a 1.069.653.

Diante destes números alarmantes, é fundamental usar o Dia Mundial do Coração como mecanismo de conscientização a respeito da prevenção e diagnóstico precoce. No primeiro aspecto, deve-se atentar para os fatores de riscos comportamentais classificados pela OMS como os mais importantes: dietas não saudáveis, sedentarismo, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Com a manutenção desses hábitos, os sinais que podem aparecer são hipertensão, glicose sanguínea elevada, grande número de lipídios no sangue, obesidade ou baixo peso.

Todos esses indicadores cardiometabólicos aumentam potencialmente o risco de desenvolver doenças cardíacas e, por isso, precisam ser identificados e tratados rapidamente.


Como identificar as doenças cardiometabólicas?

Os dispositivos Point Of Care (POC), popularmente conhecidos como testes rápidos ou laboratoriais remotos, consistem em ferramentas que permitem identificar esses problemas em questão de segundos, sem a estrutura imobilizada e cara dos laboratórios e análises clínicas. Seus equipamentos e dispositivos permitem a realização de exames por meio da coleta de pequena amostra de material, como sangue capilar (ponta do dedo).

A multinacional Alere é referência global em POC e fornece ampla gama de ferramentas para assistência primária, permitindo leitura instantânea de diversos dados sobre mais de 100 categorias de doenças. Dentre seus destaques estão os testes cardiometabólicos, amplamente utilizados em serviços hospitalares de emergência, laboratórios e consultórios médicos.

Com o Point Of Care, os resultados são disponibilizados imediatamente – isso favorece o tratamento assertivo dessas doenças e suas complicações, uma vez que elas são mais responsivas às terapêuticas quando identificadas precocemente. Vale ressaltar que uma testagem rápida e portátil pode ser essencial para o diagnóstico e acompanhamento médico, sobretudo em um cenário de sistemas de saúde sobrecarregados, como no Brasil.

Segundo Patrícia Carvalho, Gerente de Produtos da Alere, com a utilização do Point of Care, é possível ter um diagnóstico precoce e minimizar as complicações e os problemas do coração, como o Infarto Agudo do Miocárdio.

O POC facilita, também, o encaminhamento do paciente a um especialista, que, segundo Patrícia Carvalho, é um processo demorado, principalmente se for realizado no SUS.  “Atualmente, primeiro se marca uma consulta com um clínico geral, que solicita uma série de exames e, caso haja qualquer alteração, o paciente é encaminhado ao especialista. Hoje no SUS a primeira consulta pode demorar cerca de sete meses para ser agendada, o que pode agravar condições cardíacas pré-existentes. Com a utilização de testes rápidos, agiliza-se a avaliação e o diagnóstico, proporcionando menos riscos de impacto cardíaco”, explica.


Conheça algumas das análises cardiometabólicas!

O sistema Alere Afinion™ permite o monitoramento dos níveis sanguíneos de HbA1c, principal marcador para o controle da glicose, tanto no laboratório como em lugares remotos. Além disso, quantifica o colesterol total e suas frações e triglicérides de forma rápida e precisa. Essas análises facilitam a gestão do tratamento e prevenção de complicações tardias, proporcionando um prognóstico mais efetivo.

Já o equipamento Alere Triage® MeterPro fornece imunoensaio quantitativo para a avaliação de pacientes que apresentam sintomas condizentes com a síndrome coronariana aguda, como: insuficiência cardíaca e trombose venosa profunda.

 


Alere





Cientistas descobrem tratamento para síndrome rara



A descoberta de dois novos tratamentos para a Síndrome de Aicardi-Goutieres, através de mini-cérebros criados em laboratório, pode servir também para desvendar a cura do autismo


A partir da criação de mini-cérebros – uma tecnologia totalmente inovadora capaz de reproduzir o desenvolvimento humano através de células-tronco – uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia, liderada pelo Dr. Alysson R. Muotri, que também atua como Chief Scientific Officer da startup de biotecnologia TISMOO, primeiro laboratório do mundo dedicado a análises genéticas focadas em transtornos neurológicos, desenvolveu um tratamento inovador para uma doença rara, a Síndrome de Aicardi-Goutieres. Por terem características semelhantes, a nova descoberta também pode contribuir para o tratamento do autismo e outras condições neurológicas aonde a neuroinflamação exerce papel fundamental, como na esquizofrenia, ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e o mal de Alzheimer.

As pessoas que enfrentam a Síndrome de Aicardi-Goutieres nascem com danos no cérebro que comprometem seus movimentos, sua fala e outros aspectos do organismo. No entanto, até hoje, não haviam pesquisas suficientes que conseguissem entender a causa da Síndrome, e tampouco seu tratamento ideal.

"Resolvemos trabalhar nessa doença por conta do pouco ou nenhum avanço científico promissor durante anos nas pesquisas realizadas na área. Esses estudos eram feitos com animais que não respondem à doença como os humanos, por isso a necessidade de utilizar as modelagens com células-tronco para novas pesquisas", conta o Dr. Muotri, biólogo molecular e professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia (UCSD), que é considerado um dos maiores especialistas em autismo no mundo e foi responsável por essa pesquisa pioneira.

Para o estudo, foi criado um modelo de mini-cérebro derivado de células somáticas dos próprios pacientes e, da mesma forma como ocorre nos portadores da Síndrome, o mini-cérebro também não se desenvolveu. "Os neurônios não sobreviveram e ocorreu uma morte celular muito grande", comenta o biólogo molecular.

A pesquisa então observou o comportamento de outras células que existem no cérebro humano, como as células da glia, que se intercomunicam com os neurônios. Uma das funções realizadas por elas é detectar infecções virais no organismo. "No caso dos portadores da Síndrome, essas células da glia reagem como se estivessem sido infectadas por algum vírus. Os danos percebidos no cérebro dessas pessoas são semelhantes a uma infecção retroviral, como o Zika vírus, por exemplo, causando microcefalia, calcificação no cérebro e outras alterações", explica Muotri.

Isso significa que essas células estavam produzindo uma resposta inflamatória para uma suposta infecção, o que levava a morte celular do neurônio. Porém, o curioso é que essas pessoas e os mini-cérebros reproduzidos não haviam sido infectados por nenhum vírus.

"Queríamos entender de onde vinha essa resposta inflamatória. Ao investigar as sequências repetitivas do genoma, chamado de DNA lixo, observamos que lá existem sequências autônomas que têm a capacidade de se duplicarem e saltarem de uma região para outra dentro do próprio genoma", conta o especialista. "As células da glia reconheciam essa atividade retroviral do DNA como se fosse uma infecção viral exógena, vinda do ambiente, quando, na verdade, isso acontecia dentro de si mesma", completa.

Sendo assim, foi possível descobrir então que a doença reage a um elemento que é do próprio organismo, denominando-se uma doença autoimune. "As pessoas afetadas por essa Síndrome têm mutações nos genes que reprimem a atividade do DNA lixo. Descobrimos que a inflamação no cérebro pode ocorrer independente de fatores externos, estando dentro da própria célula nervosa", cita o doutor.

Com essa descoberta, foi possível associar essa mesma resposta anti-inflamatória aos casos dos portadores do vírus HIV. Com isso, foram utilizados fármacos (anti-retrovirais) já existentes no mercado para tentar um possível tratamento para a síndrome rara, na tentativa de diminuir a atividade desses elementos endógenos (internos) do genoma, com a intenção de reduzir a resposta inflamatória e evitar a morte celular. "E os resultados foram ótimos, pois o mini-cérebro se comportou de forma normal, sem sequelas", comemora o pesquisador.

Os cientistas do laboratório usaram outro método terapêutico para testar sua eficácia, com drogas que são capazes de bloquear aquela resposta que a célula sinaliza para induzir a morte celular do neurônio. "Optamos por uma droga que já está sendo testada clinicamente para tratamento de artrites", diz Muotri. E, mais uma vez, a opção de tratamento surtiu efeito, chegando a descoberta de dois novos tratamentos possíveis para a Aicardi-Goutieres.

Mais um ponto positivo da pesquisa é a recolocação de drogas já conhecidas e utilizadas para outras doenças para tratar essa nova patologia. Isso facilita e agiliza o processo, pois a aprovação de um novo medicamento exige custos enormes e um longo tempo de teste. Desta forma, os colaboradores de Muotri já iniciaram os ensaios clínicos para a Síndrome na Europa. "Acredito que é a primeira vez na história da ciência que um grupo revela um mecanismo novo para explicar a patologia de uma doença, encontra um possível tratamento e inicia um ensaio clínico em tempo recorde", afirma o doutor.


Em busca da cura para o autismo

Após o desenvolvimento do estudo para a Aicardi-Goutieres, chegou-se à conclusão que esse mecanismo de neuroinflamação pode ser mais um passo dado na cura do Transtorno do Espectro do Autismo. Isso porque no autismo também se observa essa resposta inflamatória crônica, que até hoje ninguém sabe de onde vem, e a nova descoberta pode ajudar também em seu tratamento.

"É possível que essa região do DNA esteja causando a resposta inflamatória no autismo. Ou seja, o autismo também teria um componente autoimune, não precisando de nenhum fator externo para o início de uma resposta inflamatória. A inflamação no autismo seria codificada geneticamente e passível de modificação através de tratamentos", explica Muotri.

O que a TISMOO pretende agora é estender o uso desta mesma tecnologia utilizada para a Síndrome de Aicardi-Goutieres para o autismo. A ideia é estimular o entendimento de que já existe tecnologia suficiente para fazer o mesmo tipo de exploração e acelerar o processo de recolocação de drogas para o autismo e que, para isso, bastam apenas mais incentivos e investimentos em P&D.

Os estudos terapêuticos para o autismo ainda não começaram. "Agora, queremos saber se existe um subgrupo de autistas em que isso acontece e que seja identificado geneticamente. Com isso, conseguiremos desenhar um estudo clínico mais personalizado, recrutando apenas aqueles que irão possivelmente responder ao tratamento", diz o especialista. Ainda não se pode afirmar que a causa do autismo é totalmente genética, pois não foram descartados todos os fatores ambientais externos, mas esta descoberta serve de alerta para uma nova possibilidade.




TISMOO
 www.tismoo.com.br






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