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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Quais os cuidados pré e pós-operatório na cirurgia de abdominoplastia

 

Médico do Hospital Sapiranga explica cuidados importantes para quem recorre ao procedimento

 

A abdominoplastia é um procedimento de remodelamento cirúrgico do abdômene que está entre os procedimentos mais realizados em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora. O primeiro alerta é de que é fundamental cuidar da alimentação e do exercício físico, que podem ser combinados com cirurgia plástica para otimizar os resultados.

O médico cirurgião plástico do Hospital Sapiranga, André Valiati, chama a atenção para alguns cuidados pré-operatórios.

“Os cuidados pré-operatórios são os mesmos de qualquer cirurgia, entre eles interromper por 10 dias medicamentos à base de AAS, medicamentos antidepressivos, anticoncepcionais orais, entre outros. Caso seja fumante, interromper o fumo 30 dias antes do procedimento, pois o cigarro prejudica a circulação aumentando o risco de morte dos tecidos por falta de oxigênio, dificulta a cicatrização e tem associação à possibilidade de trombose venosa e de embolia pulmonar. Adotar uma rotina de alimentação saudável evita o risco de anemia e da falta de vitaminas que possam atrapalhar a cicatrização, priorizando o consumo de fontes de ferro, como carnes e verduras escuras”, explica.

O médico ressalta que os benefícios da alimentação só terão efeito se o cardápio for alterado meses antes do procedimento.


Pós-operatório

A cirurgia do abdômenexige no pós-operatório alguns cuidados que são essenciais para uma boa recuperação e para o bom resultado do procedimento.

“Os cuidados no pós-operatório da abdominoplastia são tão importantes quanto a própria cirurgia em si. O paciente terá um pouco de dor e desconforto por alguns dias após a cirurgia, o que será combatido com o uso de remédios prescritos pelo cirurgião plástico. Durante a recuperação, dormir com a barriga para cima e com as pernas e quadris dobrados para ajudar a reduzir a pressão sobre o abdômen. O paciente deverá utilizar uma malha elástica semelhante a um cinto entre 2 a ou 3 semanas. Atividades extenuantes ou que exijam esforço devem ser evitadas por, no mínimo, um período de 4 a 6 semanas. Provavelmente o paciente será capaz de retornar ao trabalho em 2 a 4 semanas”, completa.

Existem outras orientações específicas que serão repassadas pelo seu cirurgião plástico, como por exemplo, não levantar muito peso; tossir e espirrar protegendo a região operada; levantar da cama com a ajuda de alguém; usar corretamente das malhas modeladoras (nem muito apertadas, nem muito soltas).

 

Marcelo Matusiak

 

Revisão do Plano Diretor de SP inicia nova rodada de audiências públicas

IMAGEM: Agência Brasil

Com 42 votos favoráveis e 12 contrários, o texto foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal. Agora estão previstas oito audiências públicas antes da segunda e definitiva votação

 

A revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo foi aprovada pela Câmara dos Vereadores, em primeira votação, na última quarta-feira (31). Trata-se da principal lei de planejamento urbano da capital, que define como o município deve crescer e se desenvolver.

O Projeto de Lei traz alterações pontuais ao PDE aprovado em 2014 e, tem vigência até 2029. O texto votado foi finalizado em 23 de maio pelo relator da revisão, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), e teve 42 vereadores favoráveis e outros 12 que votaram pela não procedência do projeto.

A partir de agora, serão realizadas oito audiências públicas sobre a proposta até a segunda e definitiva votação - prevista para 21 de junho.

Na visão do Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o substitutivo apresentado traz vários avanços, como a inserção do Plano Municipal de Cidade Inteligente, a ampliação do acesso a unidades de interesse social e das áreas para construção de unidades de mercado popular. A ACSP destaca também a possibilidade de locação dessas unidades populares para famílias de baixa renda, com definição de fiscalização da destinação pelo agente financeiro.

Passa a existir também a possibilidade de Cota de Solidariedade em terrenos menores que 20 mil metros quadrados. Nesse caso, construções abaixo dessa metragem podem destinar o equivalente a 10% de sua área para o atendimento de famílias de baixa renda (até seis salários mínimos), o que é chamado de Habitação de Interesse Social (HIS).

Beatriz Messeder, coordenadora técnica do CPU, destaca também o aprimoramento do instrumento da Transferência do Direito de Construir (TDC), que agora pode ser usado para produção de habitação de interesse social(HIS-1). Além disso, há o aumento para 35% do percentual mínimo de recursos destinados para HIS nas novas Operações Urbanas Consorciadas.

Segundo Beatriz, a proposta do substitutivo aumenta a segurança jurídica do setor como um todo pois muitas indefinições e questões que não estavam muito claras no PDE passaram a ser esclarecidas ou corrigidas. "Quando um empreendedor faz um estudo de viabilidade, ele precisa ter clareza de quanto aquele projeto vai custar e de quanto tempo levará até se concretizar".

A coordenadora explica que dado o tempo médio de aprovações na cidade, muitas dessas regras acabam mudando durante o ?rocesso e impactando na análise e estudos feitos inicialmente".

Outro tema relevante na visão da ACSP é a alteração referente à garantia do Direito de Protocolo, previsto na Lei de Zoneamento da capital desde 2016. Trata-se do direito que garante que pedidos de construções sejam analisados conforme a lei vigente na época em que foi feito.

Isso significa que processos de licenciamento de obras, certificações e outras atividades, assim como projetos de parcelamento do solo, protocolados até a data de publicação da lei, poderão ser apreciados integralmente, de acordo com a legislação em vigor.

Antonio Carlos Pela, coordenador do CPU e vice-presidente da ACSP, listou pontos que também considera positivos no projeto, como as regras que aumentam os recursos mínimos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) destinados a moradia popular e a criação de um novo Território de Interesse Cultural e da Paisagem (Ticp), com regras para incentivar a preservação de patrimônio e fomentar atividades culturais, no bairro do Bixiga, por exemplo.

Carlos Pela também dá destaque para as questões ambientais que a revisão inclui. Entre elas, as alterações relacionadas às áreas verdes, que tiveram atualizações que estimulam o planejamento e os incentivos à construção e manutenção de praças urbanas públicas e esportivas, bem como à implantação de novos parques. 

Ele cita também que a revisão ainda inclui uma alternativa para o pagamento da outorga onerosa - taxa para se construir além do coeficiente básico - que vai para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb), que utiliza esses recursos principalmente em obras de habitação e transporte.

A minuta propõe a possibilidade de pagamento do que seria o valro referente a outorga onerosaem obras de qualificação e melhoria da infraestrutura urbana em vez de dinheiro para o Fundurb. As obras devem ser de mobilidade, drenagem e habitação, e precisam ocorrer nas mesmas áreas do novo projeto.

"Entendemos que foi um processo positivo e participativo. O substitutivo traz avanços em vários setores, ouviu a população e incorporou propostas em diversas áreas. Daqui para frente, temos outros pontos para esclarecer nessa nova rodada de audiências públicas", diz Carlos Pela. 


Mariana Missiaggia
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/revisao-do-plano-diretor-de-sp-inicia-nova-rodada-de-audiencias-publicas

89% dos brasileiros concordam que a IA pode aumentar a criatividade

Estudo do Canva em parceria com a Ipsos mostra como os brasileiros se relacionam com a comunicação visual

 

O Canva, a única plataforma de comunicação visual completa do mundo, acaba de lançar, em parceria com a empresa de pesquisa Ipsos, um estudo sobre como os brasileiros se relacionam com a comunicação visual. O ponto de partida do estudo é que, hoje, o exercício da criatividade é praticamente impensável sem o uso da tecnologia, tanto em projetos pessoais como no trabalho – a exemplo de como funcionam as ferramentas de design disponibilizadas pelo Canva, que não necessitam de conhecimento prévio nem que a pessoa seja profissional da área. 

O estudo foi feito com 1.000 brasileiros entre 18 e 57 anos de todas as regiões do Brasil – e também traz dados para México, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido. Uma das conclusões do estudo é que 91% dos brasileiros acreditam que o design pode contribuir para mudanças na sociedade. Essa conclusão mostra a importância do design na vida da maioria dos brasileiros. 

De fato, de acordo com o estudo, 84% dos brasileiros acreditam que o design é importante no seu dia a dia – enquanto 76% se consideram pessoas criativas, 66% se sentem confiantes sobre as suas habilidades de design e 95% estão interessados em melhorar as suas habilidades de design. 

Ao mesmo tempo, 88% dos brasileiros acham importante que ferramentas e aplicativos de edição sejam fáceis de usar e 89% julgam importante que essas ferramentas e aplicativos ajudem a produzir conteúdo atraente e de qualidade. É possível inferir a partir desses dados que ferramentas de edição fáceis de usar e capazes de produzir designs bonitos poderiam ajudar a estimular a criatividade dos brasileiros. 

A importância da colaboração, principalmente num contexto de ambiente de trabalho, também foi abordada – 87% acham importante que as ferramentas colaborativas permitam que as equipes trabalhem juntas num mesmo projeto. Muito se fala atualmente sobre a colaboração como chave para a inovação, resolução de problemas e tomada de decisões numa empresa – por isso, é tão importante que as ferramentas de design sejam colaborativas.

 

Como os brasileiros usam a comunicação visual 

Quando perguntados sobre quais são os principais motivos pelos quais já criaram um design, 50% dos brasileiros responderam que para editar fotos, 47% para criar posts para as redes sociais, 42% para criar apresentações e 40% para criar materiais impressos. 

Já quando perguntados sobre quando usaram o design para criar impacto, 39% dos brasileiros disseram que para aprimorar os próprios perfis nas redes sociais, 38% para fazer algo autoral, como um presente personalizado, 37% para criar uma identidade visual para uma marca e 36% para melhorar o próprio aprendizado. Quase todos os brasileiros, 97%, concordam que usar recursos visuais para se comunicar é mais eficaz que usar texto – assim dizendo, que uma imagem vale mais que mil palavras.

 

Tendências de design e tecnologia 

Temas altamente abordados hoje, como a inteligência artificial (IA), que está em dez entre dez listas de tendências atuais, também apareceram no estudo – 78% dos brasileiros estão interessados em experimentar recursos de IA em plataformas de edição e 89% concordam que a IA pode aumentar a criatividade. 

Sobre as redes sociais, 89% concordam que o uso de redes sociais com base visual aumenta o desejo de se comunicar usando recursos visuais. Já sobre o futuro do design, 90% concordam que todos poderão usar ferramentas de design sem precisar de habilidades especiais – como já acontece com ferramentas como o Canva.

 

Design para educação e negócios 

Outro tema abordado pelo estudo foi como os recursos visuais ajudam na retenção da informação durante o aprendizado – 85% dos brasileiros acham importante receber informações em formato visual quando aprendem algo novo. Além disso, 90% acreditam que o design deve ser ensinado como disciplina no ensino fundamental e/ou superior, como já acontece em alguns cursos como Jornalismo. 

Do ponto de vista de negócios, quando perguntados em que principais situações uma forte comunicação visual pode ser útil, 64% dos brasileiros responderam que para apresentar ideias ou planos para um cliente, 62% para apresentar ideias de maneira eficiente numa reunião interna e 61% para melhorar a comunicação entre os membros da equipe. 

Além disso, 92% dos brasileiros concordam que a identidade visual de uma marca já os influenciou numa decisão de compra.

 

A democratização do design e o crescimento global do Canva 

O Canva foi fundado a partir da convicção de que o design deve ser fácil e acessível para todos. A missão da empresa é que todo mundo possa usar o design para criar o que quiser, onde estiver, por meio de produtos fáceis de usar e disponíveis em todos os idiomas e dispositivos. 

Desde a sua fundação, em 2013, a empresa australiana expandiu as suas operações para 190 países, tendo 130 milhões de usuários ativos, que criaram coletivamente 15 bilhões de designs – cerca de 200 novos designs são criados a cada segundo. Atualmente, o Canva possui mais de 3.500 funcionários no mundo todo e gera 1,4 bilhão de dólares em receita anual, tendo sido uma empresa lucrativa por sete anos consecutivos. 

Em menos de uma década, o Canva revolucionou a indústria do design, ganhando uma enorme participação de mercado entre os consumidores finais e impulsionando milhões de pequenas empresas. A empresa também é uma das responsáveis pela relevância que o ecossistema do design deve ter na "visual economy" – economia visual, em português. 

O Canva também lançou recentemente o Canva Visual Suite, um produto que permite que empresas criem e gerenciem conteúdo de maneira mais eficiente. O Canva levou cinco anos para atingir os seus primeiros 10 milhões de usuários ativos mensais – e ganhou a mesma quantidade de usuários em apenas 30 dias após o lançamento do Canva Visual Suite, em setembro de 2022, o que mostra a enorme demanda que as empresas têm por soluções de comunicação visual colaborativas e completas. Desde então, o Canva continua implementando novas ferramentas para as empresas, como o Canva Brand Hub, lançado em março, uma plataforma em que as agências de marketing podem projetar, criar e trabalhar colaborativamente de maneira simples. 

Com sede em Sydney, na Austrália, o Canva tem atualmente escritórios em oito países. 

"No Canva, estamos comprometidos em criar ferramentas incríveis para a nossa comunidade global, com base nas muitas possibilidades que as novas tecnologias, como a inteligência artificial, abrem. A inovação é um pilar fundamental para mantermos a nossa missão de capacitar o mundo para o design", diz Melanie Perkins, CEO do Canva.


Comércio e serviços criam mais de 35 mil empregos celetistas no Estado de São Paulo

Desempenho do comércio foi o melhor de 2023, aponta levantamento da FecomercioSP

 

Impulsionados pelas divisões do varejo e dos serviços de transporte, armazenagem e correio, em abril, os setores de comércio e serviços geraram mais de 35 mil empregos celetistas no Estado de São Paulo. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
No período, o comércio se viu livre da sazonalidade negativa do primeiro trimestre e apresentou o melhor desempenho mensal para o ano: 7.425 vagas criadas. Apesar de inferior ao saldo registrado em março, o setor de serviços apresentou desempenho esperado, ao criar 27.744 empregos.


 
Comércio


Dentre as três divisões que formam o setor comercial, o varejo foi responsável pela criação de 4.747 vagas, impulsionado pelos hipermercados e supermercados (1.753 empregos). A divisão atacadista evoluiu em 1.143 novas vagas, enquanto a que comercializa e repara veículos mostrou crescimento em 1.535 postos de trabalho.
 

 

De acordo com a Entidade, o cenário ressalta que a categoria deixou para trás o período de dispensas de colaboradores contratados para as festas de fim de ano, principalmente em segmentos de vestuário, calçados e gêneros alimentícios. Essas três atividades obtiveram saldos positivos em abril, ainda que no quadrimestre apresentem índices de desligamentos superiores aos de admissão.
 
No acumulado de janeiro a abril, o comércio paulista ainda amarga retração de 8.177 empregos celetistas — resultado de 477.885 admissões e 486.062 desligamentos. O varejo apontou o pior índice, com a perda de 17.848 vínculos celetistas, impulsionado pelos estabelecimentos de vestuários e acessórios (7.798 vagas negativas) e pelos hipermercados e supermercados (menos 4.079 empregos). No dado quadrimestral, nota-se que o comércio paulista praticamente mantém o desempenho do ano passado, quando o saldo negativo girava em torno de 10 mil vagas. A expectativa é de melhoras para os próximos meses.


 
Serviços

Em abril, o mercado de trabalho celetista dos serviços paulistas somou 27.744 novas vagas. Apesar de um saldo menor que as 36.767 vagas celetistas registradas a mais em março, o desempenho está próximo dos 28.961 empregos auferidos no quarto mês de 2022.
 
No quarto mês do ano, o indicador foi impulsionado pelas atividades de serviços de transporte, armazenagem e correio (7.660 vagas celetistas) e serviços de saúde humana e serviços sociais (6.050 empregos). Nessas duas segmentações, destaques respectivos às atividades de transporte rodoviário de carga (6.055 novas contratações) e de atendimento hospitalar (2.469 vagas).  
 


 
Para a Federação, as divisões de saúde e transporte lideram as contratações e mostram, respectivamente, a força de um segmento alocado como um serviço básico e outro que influencia fortemente o ritmo econômico em geral.
 
No quadrimestre, o setor de serviços do Estado de São Paulo expandiu o mercado de trabalho celetista em 118.497 empregos. Destaques para os serviços educacionais (30.053 vagas), puxados pelas atividades de ensino infantil e fundamental (20.820 empregos), e de transporte, armazenagem e correio (24.049 vínculos celetistas), impactados principalmente pelo segmento de transporte rodoviário de cargas (14.597 vagas).


 
Perspectivas

Os horizontes para maio não devem se alterar, uma vez que saldos positivos são esperados em ambos os setores. Os serviços devem manter patamar similar ao de abril, e o comércio, puxado pelo Dia das Mães e pela proximidade com o Dia dos Namorados (duas relevantes datas especiais), tende a registrar avanço maior.
 
Segundo a Federação, os bons números, especialmente nos segmentos que comercializam bens e serviços essenciais e de consumo não adiável, continuarão apresentando bons resultados. Com o crédito mais caro e seletivo, assim como níveis de endividamento e inadimplência elevados, é esperado que se mantenha um direcionamento de renda familiar para o consumo de essencialidades, situação que impacta receitas e, consequentemente, os níveis de empregabilidade desses estabelecimentos. 


 
Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.


 
FecomercioSP


70% das pessoas não separam o lixo seco do orgânico em casa. Como mudar essa realidade?

FreePik

Instituições precisam investir em políticas públicas que englobam o despertar da consciência

Com a chegada do mês do Meio Ambiente se torna ainda mais necessário levar conhecimento para a população sobre mudanças e impactos reais. Depois que se tem a dimensão do quanto o descarte inadequado do lixo impacta a economia,  é possível pensar em formas de amenizar o problema. Um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que, mais de 70% das cidades brasileiras já possuem coleta seletiva. No entanto, somente 30% das pessoas separam o lixo seco do orgânico.

O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo: somente 3% dos resíduos são destinados corretamente. Como consequências diretas, temos a poluição ambiental, a degradação dos ecossistemas, a extração de novas matérias-primas virgens e a perda de R$ 14 bilhões ao ano para a economia. A falta de investimento no setor consolida relações de trabalho informais, com baixa qualificação e remuneração para os catadores, que na maioria das vezes não possuem condições adequadas de trabalho, como equipamento, segurança ou remuneração justa.

Saville Alves, CEO e Líder de Negócios da SOLOS, startup de impacto socioambiental, acredita que o descarte correto transforma. Por isso, o primeiro passo para a diminuição do impacto dos resíduos sólidos é a coleta seletiva, assim, o mundo colabora com a geração de renda para os trabalhadores urbanos que recolhem os resíduos sólidos recicláveis e para uma cadeia produtiva mais equilibrada.  Diminuir o consumo de forma mais responsável são elementos essenciais: sempre que possível, é importante optar por produtos menos industrializados/processados, pesquisar  e avaliar  todo o ciclo da cadeia produtiva de um determinado produto até chegar ao destino final, o consumidor.  


E como separar? 

  • Não misture recicláveis com orgânicos (sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, por exemplo). Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados. 
  • Lave as embalagens, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os bem antes de depositar nos pontos de coleta. 
  • Os papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas, de preferência, não amassados. 
  • Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com outros tipos de vidros. 
  • Separe o lixo eletrônico: o  descarte incorreto desses materiais pode contaminar o solo com os componentes pesados. Eletrodomésticos podem ser enviados a ferros velhos ou postos de coleta específicos.  

 

Aumenta a adesão ao movimento quiet quitting

Você sabe o que significa quiet quitting? Traduzindo de forma literal, quer dizer “desistência silenciosa” ou “demissão silenciosa", porém, neste momento, quem está aderindo não possui intenção de pedir demissão. Esse é um movimento, não coordenado, dos indivíduos que decidiram limitar suas tarefas às estritamente necessárias dentro da descrição de seu trabalho, evitando assim longas jornadas e sobrecarga.

quiet quitting é um movimento que nasce a partir de um desdobramento das demissões voluntárias nos EUA, tema que já abordei aqui, e tem ganhado adesão no Brasil. De acordo com a 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half, 52% dos executivos identificaram colaboradores de suas empresas aderindo ao movimento e 57% acreditam ser uma tendência que vai perdurar no médio e longo prazos. 

Diante disso, noto que o quiet quitting é um sintoma cada vez mais comum, não em termos de ocorrência, mas sim de visibilidade. O problema é antigo! Quando falamos que tem mais gente aderindo, significa que tem mais gente dando visibilidade ao tema. É uma resposta ruim aos problemas na organização que reside, na minha visão, especialmente na comunicação entre líder e liderado, e acaba por ampliar os problemas, pois é como se a energia da força produtiva fosse drenada. É como colocar um fator multiplicador menor que 1 na frente da conta “quantidade de colaboradores x horas úteis do mês”.

Apesar de ter sido impulsionado pela Geração Z, o movimento abrange idades variadas, já tendo sido adotado por 11,9% dos funcionários no Brasil. Segundo pesquisa realizada pela EDC Group, multinacional brasileira de consultoria que ouviu mais de 300 profissionais, os quiet quitters são, em sua maioria, homens (67%), assistentes ou analistas (54%). Um terço deles tem entre 25 e 34 anos.

No entanto, precisamos ter em mente que nas empresas esse não é um problema limitado à característica da pessoa que é líder, mas sim suas ações. A capacidade limitada de engajar as pessoas em torno da estratégia da companhia e a dificuldade de gerar foco no que é mais importante, faz com que sobre excesso de trabalho. Afinal, não é função do líder executar tudo sozinho, precisa saber dar prioridades e delegar tarefas para o time, mas quando faz isso de forma errada, torna ainda mais difícil o processo de motivar as pessoas. 

Penso que a pandemia nos fez reforçar o olhar para nós mesmos, valorizar mais as nossas relações pessoais e, consequentemente, aumentou o peso em relação ao trabalho, tirando um pouco do foco e da motivação de antes. Motivação é um tema primordialmente interno à pessoa, pois motivação extrínseca tem prazo de validade curto. Um aumento de salário lhe segura mais um ano na função e até mesmo na empresa, enquanto um ambiente de trabalho bom faz ficar por mais tempo, muitas vezes, mesmo com um salário aquém.

Os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, são uma ferramenta diferencial neste contexto. “Ah, Pedro, já tem tanta empresa usando OKRs e continuam com o problema”. Pois é, arrisco a dizer que estão fazendo a mesma coisa que faziam antes, só que dizendo que estão usando essa ferramenta de gestão. Digo isso não pela teoria, mas porque vejo o aumento da quantidade de organizações que já estavam usando os OKRs, mas que não estavam funcionando, sob diversos aspectos.

Por que isso acontece? Porque a implementação dos OKRs na empresa deve ser bem feita, para que consiga oferecer seus benefícios: gerar alinhamento, foco, ter reuniões menos burocráticas, dar autonomia, trabalhar com responsabilidade. Tudo isso vai reduzir o excesso de trabalho e vai ajudar as pessoas a ficarem motivadas trabalhando onde estão, evitando assim que se sintam desconfortáveis em realizar suas funções e eventualmente não coloquem o esforço necessário para conseguir entregar um serviço de qualidade.

 


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.
http://www.gestaopragmatica.com.br/


Luz de esperança para milhares de vítimas de pirâmide financeira no Brasil

A partir dessa terça, 6 de maio, milhares de vítimas das chamadas pirâmides financeiras têm uma nova luz de esperança de que possam reaver seus recursos investidos nesse que é um dos tipos de crime que cresce de forma alarmante no Brasil. A data marca a instauração, na Câmara dos Deputados, da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das criptomoedas. 

O objetivo dessa CPI, que terá prazo de funcionamento de 120 dias, prorrogável por até 60 dias, e que será formada por 32 titulares e 32 suplentes, todos indicados pelas lideranças partidárias, é investigar 11 empresas que foram identificadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), acusadas de divulgarem falsas informações sobre projetos, com promessa de alta rentabilidade, mas que na realidade apenas usavam essa estratégia para atrair as vítimas em um esquema de pirâmide financeira.

Entre as empresas investigadas está a Atlas Quantum, que depois de parar de pagar os investidores, em 2019, soma um prejuízo aproximado de 7 bilhões de dólares a 200 mil pessoas. Um estrago sem tamanho na vida de milhares de brasileiros. 

Vale destacar que, no contrassenso sustentado pelo sentimento de impunidade que até então o move, Rodrigo Marques dos Santos, CEO da Atlas Quantum, cujo comportamento negligente e supostamente fraudulento afetou a vida de muitos investidores, está atualmente residindo confortavelmente na Europa, a salvo do alcance imediato das autoridades brasileiras, enquanto suas vítimas tentam buscar a justiça e sua dignidade. 

É nesse cenário que a CPI mostra a sua relevância. Ela traz esperança de que o caso seja reexaminado com o rigor que merece. Desde o início do escândalo envolvendo a Atlas, as vítimas tentaram sem sucesso obter uma resolução concreta através das autoridades do Estado de São Paulo. Apesar dos inúmeros pedidos de intervenção e da ação civil pública impetrada por um grupo de vítimas, o que se ouve é um silêncio ensurdecedor daqueles que estão em posição de fazer a diferença. 

A CPI é a chance para que se coloque novamente este caso sob os holofotes e intensifique seus esforços para garantir que Marques, CEO da Atlas Quantum, seja responsabilizado por suas ações. Os investidores, muitos dos quais perderam quantias significativas devido à sua conduta imprudente, merecem a justiça que até agora tem sido negada a eles. 

A luta pela justiça é por todos aqueles que foram vítimas da má conduta financeira. Espera-se que a CPI envie uma mensagem clara: a impunidade não deve ser tolerada, e aqueles que abusam da confiança de seus investidores devem enfrentar as consequências de seus atos.

 

Jorge Calazans - advogado criminalista, sócio do Escritório Calazans e Vieira Dias, especialista na defesa de investidores vítimas de fraudes financeiras.

 

Compras online para o Dia dos Namorados devem crescer 29% em 2023, diz Rakuten Advertising

Em 2022 o ticket médio foi de R$ 242,00, para este ano,
 a companhia prevê um aumento de 29%, para R$ 312,00.
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Levantamento da companhia estima alta do ticket médio nas compras intermediadas por anúncios online, com maior parte das conversões vindas do público masculino

 

Responsável por grande parte do movimento no e-commerce ao longo do mês de junho, o Dia dos Namorados deste ano deverá impulsionar os gastos dos brasileiros, em sua maioria entre os homens, em relação à data celebrada em 2022. É o que aponta um levantamento da Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital.

 

Tendo como base as compras via internet intermediadas por anúncios online e motivadas pelo Dia dos Namorados do ano passado, o ticket médio – estimativa do valor gasto por cada consumidor – foi de R$ 242,00. Para este ano, a companhia prevê um aumento de 29%, para R$ 312,00.

 

“Com os mais recentes aperfeiçoamentos no setor de e-commerce, especialmente na agilidade da entrega, o brasileiro hoje consegue realizar suas compras -- mesmo aquelas de última hora -- de forma 100% digital. A tendência é que com as facilidades de pagamento e frete, o consumidor se sinta mais confiante para gastar um pouco mais no presente, ao passo que os anunciantes ampliam os investimentos em publicidade online para estimular a conversão”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.

 

Considerando a performance do ano passado, um estudo da Neotrust, apontou que o número de vendas digitais na data cresceu 9,8% em relação a 2021. No período de 28 de maio a 11 de junho de 2022, foram realizadas 15,4 milhões de compras online, com um faturamento total de R$ 6,5 bilhões – 0,3% acima do valor de 2021.

 

Para 2023, a expectativa é por uma continuidade desse crescimento, dentro da média dos últimos três anos. Além disso, a alta na procura por presentes para a pessoa amada deve fazer com que o número de cliques aumente em 200 mil neste ano, uma variação positiva de 20% em relação ao ano passado, aponta levantamento da Rakuten Advertising.

 

Os presentes que estarão em alta

 

As categorias de vestuário e acessórios, eletrônicos de consumo e lojas de departamento costumam ocupar as primeiras posições no gosto do brasileiro na hora de presentear para o Dia dos Namorados. Em 2023, compradores online devem procurar também marcas especializadas em presentes, já que cestas de café da manhã, chocolates e flores devem figurar entre os itens mais buscados, assim como perfumes, cosméticos, roupas, calçados e eletrônicos, de acordo com a Rakuten Advertising.

 

Outro ponto que deverá chamar a atenção é a maior concorrência em torno do Dia dos Namorados e outras datas especiais, já que nunca antes o consumidor teve acesso a tamanha variedade de produtos e preços sem sair de casa. 

“Estratégias de marketing digital são fundamentais não só no momento da conversão, mas também para guiar o consumidor até as páginas de vendas. Táticas de fidelização como cashback, ao lado de boas práticas do setor de afiliados, devem estar mais presentes do que nunca para atrair o consumidor”, afirma Tanisho.

 

Rakuten Group, Inc.
global.rakuten.com/corp


LinkedIn lista áreas e habilidades em alta para recém-formado

Dados da plataforma revelam ainda que profissionais com MBA têm mais chances de chegar a um cargo de diretor(a) ou vice-presidente do que os que têm apenas um bacharelado

 

Em um cenário em que cada vez mais profissionais estão conquistando seus diplomas e ingressando no mercado de trabalho para iniciarem suas carreiras, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, publica o Guia Para Recém-formados 2023, com o objetivo de apoiar e orientar os iniciantes em seus primeiros passos profissionais. O levantamento trouxe as áreas e indústrias com maior crescimento nas contratações entre recém-formados, além das competências mais citadas nas descrições de vagas de nível iniciante e intermediário. 

O mercado de trabalho está passando por uma série de mudanças e para os recém-formados isso não seria diferente, pois iniciar a carreira em uma realidade pós-pandêmica, de incertezas econômicas e novos modelos de atuação entrando em vigor, é um grande desafio. Em janeiro de 2023, a taxa de contratação do LinkedIn no Brasil, que leva em conta o número de usuários da plataforma que atualizaram seus perfis com novos empregos, caiu 15,8% em relação ao ano anterior para os profissionais com um diploma de bacharel e 23,6% para quem tem um MBA. A taxa geral de contratação no Brasil (ou seja, sem considerar a formação dos profissionais) caiu 15% no período.

“Apesar de não serem positivos, esses números não devem desencorajar os jovens profissionais, pois existem caminhos que podem auxiliar seu sucesso nessa fase inicial. Considerando que os recém-formados podem não ter uma bagagem de experiência muito grande, vemos, por exemplo, uma forte tendência de contratações sendo feitas com base em habilidades, que idealmente devem mesclar o lado técnico e comportamental (soft e hard skills), trazendo atributos que podem ser o destaque que esses profissionais vão precisar nos processos seletivos. Portanto, é muito importante que se concentrem no desenvolvimento de habilidades e, principalmente, estejam dispostos a aprender e se adaptar constantemente”, afirma Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil. 

No caso de quem deseja obter uma visão mais aprofundada do mundo corporativo e desenvolver novas competências, o MBA (sigla para Master in Business Administration) pode ser uma boa alternativa. Dados do LinkedIn, que analisaram os movimentos de carreira de quem concluiu um MBA e daqueles que têm como formação mais recente um bacharelado, mostram que:

  • Pessoas com um MBA têm maior probabilidade de chegar a um cargo de diretor(a) ou vice-presidente do que aqueles que têm apenas um bacharelado – e isso foi observado em todos os setores.
  • Aqueles que concluíram o MBA em 2008 tiveram 70% mais probabilidades de chegar ao cargo de diretor em 10 anos e 106% mais probabilidades de chegar ao cargo de vice-presidente no mesmo período, em comparação com os bacharéis.
  • Mais brasileiros estão investindo nesse tipo de pós-graduação: em 2018, cerca de 54 mil haviam concluído um MBA; em 2022, o número mais do que dobrou, saltando para mais de 123 mil.
  • Os profissionais estão demorando um pouco mais para começar um MBA: aqueles que se formaram em 2018 tinham, em média, 5,2 anos de experiência profissional antes de ingressar no curso. Os formados em 2022 começaram o curso após 6,5 anos no mercado. 

As áreas em alta para recém-formados 

Uma ótima forma de começar nessa busca por um emprego é se manter atualizado sobre as áreas mais aquecidas do mercado. Funções ligadas à educação, à área jurídica e a serviços sociais e comunitários foram as que mais cresceram em contratações entre os recém-formados com um diploma de bacharel, segundo dados do LinkedIn - que levam em conta o primeiro cargo exercido pelos usuários após a graduação e comparam a porcentagem de contratações em 2021 e em 2022.


 



As contratações cresceram 24,7% na área da educação, com profissionais ocupando principalmente vagas como professor e coordenador educacional. Na área jurídica, o crescimento de contratações foi de 22,2%, especialmente de advogados e assistentes jurídicos. Analistas fiscais e analistas ambientais foram as principais contratações na área de serviços sociais e comunitários, que teve crescimento de 15,6%. 


As indústrias mais aquecidas

Outra dica importante para quem está procurando por uma oportunidade é se manter atento aos setores que mais contratam atualmente. Entre os bacharéis, a indústria de petróleo, gás e mineração domina - e Raízen, Vale e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) foram as maiores empregadoras destes setores. Para aqueles com MBA, o setor de agricultura, pecuária e silvicultura é o de mais destaque - aqui, Syngenta, Corteva Agriscience e AgroGalaxy foram as líderes em contratações no período analisado. 

 



Competências mais buscadas

Para se destacar no universo corporativo e vencer a competitividade do mercado, é necessário desenvolver habilidades e competências que vão além do diploma - e algumas delas são altamente valorizadas por empresas de quase todos os setores. Além disso, é fundamental que os profissionais que estão em busca do primeiro emprego destaquem essas competências nos processos seletivos e em seus perfis do LinkedIn.


O time de dados do LinkedIn analisou as competências mais citadas nos anúncios de vagas publicados no LinkedIn entre 1º de janeiro de 2022 e 13 de março de 2023. Para as vagas de nível de entrada, “habilidades analíticas” foram citadas em quase 57 mil anúncios. O termo era mais comum em vagas de analista financeiro, contador, analista de marketing, assistente administrativo e vendedor. “Microsoft Excel” aparece em segundo lugar, citado por mais de 50 mil vagas. “Administração de benefícios”, “transmissão de propriedades” e “análise de dados” vêm em seguida. 

Para os cargos de senioridade média, “engenharia” aparece em primeiro lugar, citada por mais de 100 mil vagas – a maioria ligada a tecnologia e programação. “Habilidades analíticas”, “automação”, “Java” e “desenvolvimento de produtos” aparecem entre as competências mais citadas. 


Formação gratuita no LinkedIn 

Para ajudar ainda mais no desenvolvimento profissional dos recém-formados e daquelas pessoas que não têm formação, auxiliando-os a  adquirir as habilidades necessárias para conquistarem suas primeiras oportunidades no mercado, a plataforma está oferecendo os seguintes cursos no LinkedIn Learning, disponíveis gratuitamente até dia 23 de junho de 2023: Excel 2021: Formação Básica, Como Desenvolver sua Imagem Profissional, Networking profissional para iniciantes na carreira, Como Escrever um Ótimo Currículo


Metodologia 

Em nossas análises, os profissionais com bacharelado são usuários que têm um diploma de graduação como sua formação mais recente. Os profissionais com MBA são os usuários que têm um MBA como sua formação mais recente - foram excluídos os usuários que fizeram cursos de MBA, mas não se matricularam em um programa completo.

A taxa de contratação do LinkedIn representa o número de usuários que adicionaram um novo empregador ao perfil no mesmo mês em que iniciaram a nova função, dividido pelo total de usuários do LinkedIn no país em questão. 

As competências, por sua vez, foram classificadas com base no número total de anúncios de vagas publicados no LinkedIn entre 1º de janeiro de 2022 e 13 de março de 2023. As áreas com crescimento mais rápido, foram classificadas com base no primeiro cargo exercido pelos usuários após a graduação, e compara a porcentagem de contratações de recém-formados para a mesma área em 2021 e em 2022.  

Já as indústrias com crescimento mais rápido foram classificadas com base nas empresas listadas sob o primeiro cargo exercido pelos usuários após a graduação em comparação com a porcentagem de contratações para a mesma indústria entre 2021 e 2022. Por fim, a média de anos de experiência profissional que uma pessoa com MBA tem antes de iniciar o programa é calculada com base em um ano específico da conclusão do curso. 

Campanha do Agasalho 2023: Fundo Social de São Paulo divulga novos pontos de arrecadação pelo estado

Mais de 400 locais já contam com as caixas oficiais para o recebimento de doações de cobertores e itens de inverno novos ou em bom estado

 

A Campanha do Agasalho do Governo de São Paulo já conta com mais de 400 pontos de arrecadação para o recebimento de itens de inverno que serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A partir desta terça-feira, 06/06, as doações na capital e Grande São Paulo já podem ser feitas em todas as estações de trens da CPTM e do Metrô, além dos terminais de ônibus da EMTU e unidades da Sabesp e do Poupatempo. No interior, o recebimento está sendo feito também pelas unidades de Poupatempo e pelos fundos municipais que aderiram à campanha. O Fundo Social ressalta que os itens mais requisitados são agasalhos, meias, toucas e luvas. Peças muito velhas, rasgadas e sujas são inviáveis para distribuição. A lista com os pontos oficiais de arrecadação está disponível no site www.campanhadoagasalho.sp.gov.br

Outra opção para colaborar é com doações em dinheiro na conta oficial da Campanha do Agasalho no Banco do Brasil. Os dados são: conta corrente nº 19.771-8, agência nº 1897-X, CNPJ/MF nº 44.111.698-0001/98. Também é possível doar pela chave Pix doacoesfussp@sp.gov.br 

O Fundo Social de São Paulo também já iniciou a entrega de 125 mil cobertores para doação às pessoas em situação de vulnerabilidade social nos 645 municípios paulistas. Os cobertores foram adquiridos pelo Fussp e estão sendo distribuídos de acordo com dados do CadÚnico, cadastro nacional com informações sobre famílias de baixa renda existentes no país. A entrega vai até 21 de junho e está sendo feita semanalmente aos municípios pela fabricante Nacional Têxtil, localizada em Nova Odessa, na região de Campinas. 


A Campanha

Com o fim da emergência de saúde da pandemia de Covid-19, a Campanha do Agasalho 2023 foi lançada em 18 de maio para retomar a arrecadação de roupas e cobertores novos ou usados para doação a pessoas vulneráveis ou em situação de rua durante o período de baixas temperaturas. Entre 2020 e 2022, a Campanha havia sido substituída pela ação Inverno Solidário, que se restringiu à arrecadação de itens novos devido ao risco de contaminação das peças usadas durante o período crítico da pandemia. 


Apoio de empresas

A Campanha do Agasalho 2023 conta com o apoio de empresas como a Klabin, que doou caixas de papelão ondulado para arrecadação de roupas e cobertores, a Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo do Estado –, responsável pelo desenvolvimento do site oficial da ação e da Nacional Têxtil, que faz a distribuição das caixas de coleta para os municípios paulistas.

 

Doação de tecidos

A campanha também ganhou reforço de empresários ligados à Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que estão doando tecidos e aviamentos para produção de agasalhos pelos alunos do curso de Costureiro Avançado do Fundo Social. As peças também serão doadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

Mentir um "pouquinho" no currículo tem problema?

Especialista da Luandre aponta porque é importante contar a verdade para o recrutador

 

Segundo pesquisa recente*, 75% dos brasileiros mentem no currículo sobre formação e experiência. O levantamento ainda aponta que 48% dos currículos analisados continham inverdades sobre o tema salário atual ou mais recente.

“Muitos acreditam que devem incrementar o currículo para conseguir uma chance, contudo se a vaga solicita alguns requisitos é porque eles farão parte do dia a do profissional. Por isso, a seleção do CV é uma primeira triagem para entender as habilidades técnicas compatíveis com a função. Antes ou depois da entrevista, também podem ser solicitados testes práticos como complemento”, comenta Larissa Gonçalves, gerente de operações da Luandre RH, uma das maiores consultorias de RH do país.

Larissa reforça que não há problema algum admitir não ter alguma habilidade solicitada pelo cargo, já que as empresas realizam uma avaliação geral do perfil do candidato, ou seja, eles podem não ter uma competência, mas ter outra muito mais relevante para a empresa. Além disso, muitas empresas oferecem boas oportunidades de primeiro emprego ou mentoria interna, visando o desenvolvimento do profissional contratado. “Na seleção, diversas características são analisadas e que vão além da formação e experiência. Analisamos postura, facilidade em se comunicar, além das ambições e motivações em relação ao cargo. Por isso, mentir pode colocar tudo a perder, uma vez que quebra a confiança sobre qualquer outra informação que o candidato possa trazer”, afirma Larissa.  

A título de curiosidade, ela lista as 5 principais mentiras que os candidatos contam e que devem ser evitadas:


  1. Idiomas

Na liderança do ranking, a fluência em idiomas, como inglês e espanhol. Muitos candidatos acreditam que assim vão conseguir melhores oportunidades. E este é um erro, pois em certos casos, a empresa pode fazer testes orais durante a entrevista ou, pior, durante o dia a dia de trabalho esse nível de fluência ser cobrado e não ser entregue.


  1. Salários

Engana-se quem acredita que dizer que ganha ou ganhou um salário maior pode ser uma boa oportunidade de conseguir esse patamar salarial no futuro emprego. Apesar de ser uma informação que pode ser facilmente checada no momento da admissão, ao solicitar os dados do último registro, é importante que o profissional estabeleça sempre desde o início uma relação de confiança evitando que ela seja abalada por uma informação falsa. 

 

  1. Habilidades e competências 

Competências podem ser colocadas à prova durante testes ou apresentação de casos práticos no decorrer do processo seletivo até chegar a entrevista final com a futura liderança, o que colocará o candidato em uma situação descontável, caso demonstre falta de habilidade em algo que afirmou ter no início.

 

  1. Motivos da saída do emprego

Não é necessário entrar em detalhes, mas não se deve mentir sobre a situação ou contexto, a saída de um emprego deve ser encarada como um processo natural e pode ser motivada por vários fatores que vão desde contexto econômico, mudança de estratégia da empresa ou falta de alinhamento com a cultura, entre tantas outras motivações. Essa informação também poderá ser checada entrando em contato com o vínculo anterior, e a mentira colocará em risco a oportunidade atual ou futuras. Ética é um valor inegociável para muitas empresas.


  1. Cargos anteriores

Muitos candidatos alteram o nome do cargo sem levar em conta as atribuições vividas no dia a dia, e essa falta de conhecimento sobre a atuação na função pode ser facilmente identificada no processo seletivo.

Larissa também alerta que em alguns casos mentir pode ser considerado crime. Falsificar um diploma, por exemplo, pode levar a uma demissão por justa causa por ato de improbidade, uma vez que comprovada a fraude.

*Dados da DNA Outplacement

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

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