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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Conheça os mitos e verdades sobre o macarrão




ABIMAPI desvenda as curiosidades sobre um dos alimentos mais tradicionais consumidos no mundo
Pode ser espaguete, penne, fusilli, talharim, conchiglione, farfalle, entre tantos outros formatos. Não importa qual o tipo ou a combinação do molho, uma coisa é certa: a famosa macarronada é um dos pratos mais tradicionais na mesa das famílias. Para você se entregar sem culpa às delícias de uma boa massa, a equipe de nutricionistas da ABIMAPI – Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados – desvenda alguns mitos e mostra diversas curiosidades sobre o alimento.
·         Macarrão engorda
MITO - Um dos maiores enganos sobre o alimento é que ele engorda por ser rico em carboidrato. Considerando que a alimentação diária é dividida em cinco refeições – café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar – uma porção de macarrão, equivalente a quatro colheres de sopa (105g), pode estar presente no almoço ou no jantar e fornece aproximadamente 180kcal. Os acompanhamentos consumidos com a massa é que podem acrescentar muitas calorias, portanto, é importante ficar atento ao tipo de molho utilizado. Evite os que são à base de queijo e creme de leite, prefira os molhos de tomate.
·         Sinônimo de saúde
VERDADE - O macarrão é fonte de carboidratos e deve fazer parte de uma dieta equilibrada. Segundo a recomendação do Guia Alimentar para População Brasileira, do Ministério da Saúde, de 55% a 75% do total de calorias ingeridas diariamente devem ser provenientes do carboidrato, ou seja, de cinco a seis porções diárias.
·         Faz parte da dieta equilibrada
VERDADE - O macarrão é o perfeito aliado de alimentos fundamentais para uma dieta equilibrada, como legumes e verduras. Esfriou o tempo? Coloque o macarrão na sopa de legumes junto com uma proteína magra e aproveite a refeição. Esquentou e não quer comida quente? Uma salada de macarrão com frango desfiado também é muito saborosa. Seja o chef, use a criatividade e crie sua própria receita.
·         É fonte de energia
VERDADE - O carboidrato é a principal fonte de energia para o organismo humano em todas as fases da vida. Para quem pratica atividades físicas, recomenda-se o consumo de macarrão antes e após os treinos para dar força ou repor o gasto calórico.
·         Massa integral engorda menos que a tradicional
MITO. O macarrão integral tem as mesmas calorias que o tradicional. O lado bom é que, pelo fato de possuir fibras, contribui para a saciedade. Além disso, a ingestão diária de fibras ajuda a reduzir os riscos de câncer de mama e de próstata, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Vale ressaltar que por ser um alimento universal, o macarrão agrada desde as crianças até pessoas mais velhas. Basta adaptar o tipo de massa, o formato e o molho aos diversos públicos que a receita certamente vai agradar. Além das formas em si – cerca de 600 formatos diferentes – as massas também se diferenciam pelos tipos e ingredientes: secas, de grano duro, à base de ovos ou não, integrais, coloridas com adição de vegetais, frescas e instantâneas. Com tantas opções é impossível cair na monotonia alimentar.

Site que ajuda no tratamento de crianças com problemas de saúde sorteia viagem para promover doações




Com pacote para o Nordeste, expectativa do Clique da Esperança é atrair 1 milhão de participantes e triplicar valor arrecadado
Criado em maio de 2014 para ajudar crianças com doenças graves que precisam de tratamentos médicos e que nem sempre podem contar com assistências, o Clique da Esperança lança em 27 de julho uma campanha que vai sortear uma viagem ao Nordeste entre os colaboradores mais engajados.
A iniciativa vai fornecer um link aos visitantes do site para convidar familiares e amigos a conhecerem o projeto e as famílias necessitadas. Ao promover a divulgação nas redes sociais, todos os participantes passam a concorrer a uma viagem de três dias para Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Recife ou Aracaju, com direito a passagens aéreas e hospedagem pagas pelo próprio idealizador do projeto para o ganhador e um acompanhante.
“Essa é uma forma que encontramos de despertar a curiosidade das pessoas, esperamos atrair 1 milhão de participantes em dois meses e triplicar o volume das doações”, afirma o engenheiro de computação e idealizador Fábio Laé de Souza. “O brasileiro é solidário, só não tem certeza ainda em quem confiar na hora de ajudar. O Clique Esperança reverte às famílias 100% do valor arrecadado sem cobrar qualquer taxa, e isso faz com que as pessoas acreditem em nosso trabalho”, complementa.
Em pouco mais de um ano, o programa já arrecadou mais de R$ 600 mil com ajudas nas redes sociais para 40 crianças. Os casos mais emblemáticos foram da Sofia e do Pedrinho, que em 2014 tiveram repercussão nacional. Ambos se encontram atualmente em Miami, nos Estados Unidos, e já realizaram os seus transplantes. Sofia, de um ano e quatro meses, recebeu cinco orgãos e já se recupera em casa, enquanto Pedrinho, de 1 ano, infelizmente sofreu rejeição do intestino recebido e aguarda novo transplante. Nos dois casos, os custos ultrapassaram 1 milhão de dólares.
Como doar
Atualmente, o Clique da Esperança conta com 23 campanhas ativas, e as doações são feitas de forma lúdica, em forma de presentinhos virtuais. Aniversariantes e voluntários podem ajudar criando lojinhas virtuais, onde os valores das lembranças arrecadadas são revertidos para a campanha que a pessoa escolher. O pagamento é feito por cartão de crédito via PagSeguro ou boleto bancário, e todas as informações de doações recebidas são visualizadas em tempo real no próprio site, que já conta com o apoio de 135 mil seguidores no Facebook, Twitter e Instagram do projeto.
Antes de divulgar cada nova campanha, as documentações são analisadas pela equipe do Clique da Esperança, de acordo com o grau de urgência, para verificar a veracidade da causa e, após sua comprovação, fica disponível no site e nas redes sociais para arrecadações. Mais de 50 pedidos encontram-se atualmente em uma lista de espera para a criação de campanhas. “Ainda não é possível atender a todos os casos, o objetivo é conseguirmos incluir todas as campanhas pouco a pouco, transformando as vidas de um número cada vez maior de crianças”, explica Fábio.
Conheça algumas das crianças que já foram ajudadas pelo Clique da Esperança:
- Sofia tem Síndrome de Berdon, uma doença rara que provoca falência do intestino e de outros órgãos. Ela realizou o transplante de fígado, estômago, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso nos Estados Unidos e se recupera em casa. Sua história é contada pela mãe no livro digital “Sofia, amor para toda vida”, que é vendido no site e tem o valor arrecadado revertido às causas das outras crianças do projeto.
- Pedrinho foi diagnosticado logo ao nascer com a Síndrome do Intestino Curto, realizou o transplante nos Estados Unidos, mas o orgão foi rejeitado e está novamente a espera de um doador.
- Lara tem 3 aninhos e o diagnóstico de paralisia cerebral. Ela precisava fazer o tratamento intensivo Therasuit para evoluir suas partes motora e cognitiva. A família conseguiu arrecadar o valor necessário e Lara realizou o tratamento.
- Gabriela tem uma doença chamada SANDHOFF, extremamente agressiva ao Sistema Nervoso Central. A família conseguiu pagar o tratamento com células tronco em Lima, no Peru, sua única chance de ter uma qualidade de vida melhor.
Além deles, também foram ajudados a Alyce, o Ryan, o Davi, a Nicolly, o George Cesar, o Arthur, a Helena Maria, o Guilherme, a Sophia Valentina, o Davi Miguel, o Felipe, entre tantas outras crianças. Conheça as histórias de cada uma e saiba como ajudar no site: www.cliquedaesperança.com.br
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Bancos ainda praticam venda casada e outras irregularidades, mostra pesquisa do Idec




Pacotes bancários para uso exclusivo pela internet e pelo caixa eletrônico podem significar vantagem para o consumidor, mas burocracia, não fornecimento de contrato e envio de cartão de crédito sem solicitação são irregularidades que continuam fazendo parte do universo bancário.
Em maio e junho de 2015, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) avaliou como os maiores bancos agem na abertura de contas para uso exclusivo pelo internet banking, aplicativos ou caixa eletrônico. A pesquisa concluiu que, apesar de serem boas opções para o consumidor, nem sempre é fácil contratá-los e, pior que isso, é a prática abusiva da venda casada, que continua sendo feita pelos bancos.
A primeira dificuldade é encontrar uma instituição financeira que ofereça o serviço. Dos seis bancos avaliados (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander), apenas três oferecem pacotes de serviços digitais: o Banco do Brasil (Pacote Digital), o Bradesco (Digiconta) e Itaú (IConta). No Banco do Brasil, porém, não foi possível contratá-lo. A instituição definiu por conta própria qual pacote seria destinado ao pesquisador, barrando o seu direito de escolha e violando o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Outro grande problema que a pesquisa detectou foi a burocracia. As três instituições que oferecem pacotes digitais disponibilizavam um pré-cadastro pela internet, que foi preenchido pelos pesquisadores. Contudo, somente no Itaú ele foi realmente utilizado. No Bradesco e Banco do Brasil, foi necessário fornecer todas as informações novamente na agência. “Os pacotes digitais são uma opção interessante para o consumidor que está habituado aos canais de autoatendimento, pois, além de gratuitos, eles incluem mais serviços do que muitos pacotes pagos e até operações ilimitadas. Para o banco também é vantajoso, pois aliviam a demanda aos funcionários e reduzem filas na agência, por exemplo”, Ione Amorim, economista do Idec e coordenadora da pesquisa. “Contudo, as vantagens para ambos os lados são dificultadas por vícios que permanecem no atendimento ao cliente nas agências”, completa.

Práticas abusivas
Assim como ocorreu no Banco do Brasil, o HSBC e o Santander também impediram que o consumidor escolhesse o pacote de serviços para movimentar as contas. Ambos basearam-se na renda dos pesquisadores e selecionaram pacotes bem caros, apesar de eles informarem que só pretendiam usar os canais de autoatendimento e que queriam pagar o mínimo possível. O Santander impôs o pacote Van Gogh, que custa R$ 64 por mês (“concedeu” 90 dias grátis), e o HSBC definiu o pacote Advance, cuja mensalidade é R$ 54,50. “Infelizmente, a maioria dos bancos desrespeita tanto o direito à informação quanto o de escolha. Todas as opções de pacote deveriam ser apresentadas para o consumidor escolher o que deseja”, explica Ione.
Outra irregularidade que continua sendo praticada é a chamada venda casada. Com exceção do Bradesco, todos os bancos enviaram cartões de crédito sem solicitação. A prática é vedada pelo artigo 39 do CDC e pela Resolução n° 3.919/2010 do Banco Central e, recentemente, reiterada pela Súmula 532 do Superior Tribunal de Justiça. No Itaú, houve ainda a inclusão de seguros de “proteção” para o cartão e para cheque especial.
Outro grande problema apontado pela pesquisa é o não fornecimento de contratos pelos bancos, assim como o termo de adesão que discrimina os serviços inclusos no pacote contratado. Nenhum banco entregou os dois documentos e o HSBC não entregou absolutamente nada. A não entrega dos contratos é mais um dos exemplos de desrespeito aos direitos do consumidor que reiteradamente são identificados e denunciados pelo Idec. 

Como foi feita a pesquisa
Entre os dias 22 de maio e 3 de junho, pesquisadores do Idec abriram contas em cada uma das seis maiores instituições financeiras do Brasil: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander. O objetivo era avaliar o processo de abertura e a possibilidade de contratação de pacotes digitais, para utilização exclusiva em canais de autoatendimento. Os pesquisadores selecionados têm idade entre 28 e 53 anos e renda média de cinco salários mínimos; as contas abertas são pessoais, sem vínculo com o empregador. A abordagem nas agências, todas localizadas em São Paulo (SP), foi padronizada e as conversas, gravadas. O orientação era buscar o pacote eletrônico ou o mais barato, enfatizando sempre que o uso seria exclusivo pelo autoatendimento.


Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) - www.idec.org.br

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