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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Quem é você na limpeza da casa?



Limpar a casa é um tipo de coisa que todas as pessoas precisam fazer em algum ponto. Sem dúvidas, mesmo quem conta com a ajuda de uma faxineira precisa, em algum momento, colocar a mão na massa e limpar por conta própria a casa. 

Justamente por conta disso, percebemos que quando o assunto é limpeza, existem diversos tipos de comportamentos que as pessoas podem assumir, com algumas demonstrando ter maior aptidão para esse tipo de tarefa do que outras - algumas, aliás, parecem ter verdadeira paixão por deixar a casa brilhando!
Veja o infográfico que preparamos e confira quais são os perfis mais comuns de pessoas quando o assunto é limpeza e veja se você se encaixa em algum deles.








Médico nutrólogo dá dicas de como a família pode ajudar no combate à obesidade



Dr. Durval Ribas Filho explica que parceria entre a família e a pessoa com obesidade pode ser fundamental para o tratamento da doença


Nesta semana, foi publicada a lei que liberou a prescrição dos medicamentos inibidores de apetite para a obesidade. Esses remédios têm propriedades farmacológicas importantes para o tratamento da doença, mas o uso deve ser acompanhado por um médico. Mais do que isso, entretanto, segundo o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o paciente não pode abandonar a dieta adequada e a pratica de atividades físicas – por isso, o apoio da família é fundamental.

“O primeiro passo para o combate e tratamento da doença obesidade é comportamental, e inclui dieta e exercícios. A farmacoterapia, que é o uso dos medicamentos inibidores, só é indicada quando não houver resultado satisfatório. As cirurgias devem ser a última opção”, explica o Dr. Durval. O médico acrescenta que a forma como a família lida com a doença é um fator definitivo para o tratamento. “Não adianta pressionar, porque isso pode ter um efeito contrário e fazer com que a pessoa coma ainda mais. A melhor maneira de ajudar é trazer para dentro de casa uma rotina mais saudável, em que todos da família estejam dispostos a ter uma alimentação mais balanceada”, explica.
O Dr. Durval dá seis dicas para a família ajudar no combate à obesidade: 

  1. Evite ter doces ou guloseimas na casa
    Passe longe das bombonieres cheias de doces ou balas. Isso pode ser um inimigo da pessoa que estiver tentando emagrecer! Não ter esse tipo de alimento em casa pode dificultar que a pessoa os consuma.
  2. Não vá ao supermercado quando estiver com fome
    Mesmo que o responsável pelas compras da casa não seja obeso, é importante não ir ao supermercado quando estiver com fome para evitar a compra de alimentos desnecessários. Compre somente o que for preciso e saudável.
  3. Escolha apenas um dia na semana para consumir besteiras
    Balancear a alimentação é essencial para uma pessoa conseguir emagrecer. Claro que aqueles que estão em uma dieta mais restritiva não devem comer as famosas “porcarias” nem uma vez por semana, mas quando estiverem mais próximos ao objetivo, não tem problema comer algo a mais em um dia determinado, desde que sem excesso!
  4. Introduza frutas, verduras e legumes na alimentação de todos
    Um ambiente onde todos têm uma alimentação saudável pode facilitar muito o processo contra a obesidade. Por isso, é importante que todos os membros da casa consumam frutas, verduras e legumes.
  5. Seja companheiro!
    Às vezes a pessoa que sofre com obesidade está em uma dieta muito restritiva e os outros moradores da casa continuam comendo frituras ou alimentos gordurosos. Isso pode ser prejudicial, porque instiga a vontade do outro, tornando ainda mais difícil de controlar a alimentação. Seja companheiro, evite esse tipo de comida pelo menos quando estiver dentro de casa.
  6. Monte uma rotina de atividades físicas para a família!
    Que tal se a família tiver um dia da semana para praticar exercícios junta? Pode ser no sábado ou domingo. Deixar de ir ao shopping center para dar aquela volta no parque pode ser uma experiência agradável para todos. Escolha uma atividade que seja comum e aproveite o final de semana.





ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia - www.abran.org.br, facebook.com/nutrologos e no Instagram @nutrologia.





Não há nada que comprove efeito terapêutico no fidget spinner, afirma neuropediatra



Brinquedo febre do momento não tem fins terapêuticos e pode distrair ainda mais as crianças com dificuldades de concentração, fazer os autistas perseverar no movimento ou até se machucar


Muitos pais têm dúvidas sobre a mais nova moda no mundo dos brinquedos: o fidget spinner. Feito de plástico, com três ou mais pontas, gira entre os dedos e lembra o movimento de um peão. Porém, o que preocupa os especialistas em desenvolvimento infantil não é o brinquedo, e sim as afirmações sobre seus fins terapêuticos, assim como os riscos de lesões que o brinquedo oferece.

Segundo Dra. Karina Weinmann, neurologista infantil, cofundadora da NeuroKinder, afirmar que o brinquedo é terapêutico para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é muito perigoso, uma vez que não há nenhum estudo científico que comprove essa afirmação, podendo gerar expectativas infundadas nos pais.

“Qualquer objeto que desperte o interesse e a motivação da criança irá promover o treinamento do foco atencional, pois a novidade, a satisfação e a superação com as manobras criadas alimentará o sistema de recompensa, liberando neurotransmissores, principalmente a dopamina, psicoestimulante que ativa essas sensações de bem-estar de prazer e alegria. Isso ajuda a aliviar as tensões, atingindo um nível de relaxamento e reduzindo, temporariamente, a ansiedade”, explica a médica.

“Também pode ajudar a reduzir o estresse e ansiedade. Mas, apesar destes aparentes benefícios, precisamos compreender que a criança com diagnóstico de TDAH pode recorrer a ele em situações muitas vezes inadequadas, como na sala de aula ou em momentos que pode servir como distração e atrapalhar a modulação, tanto da atenção quanto do humor. Como todo brinquedo, deve ser definido tempo e horário para utilizá-lo para que não passe da medida e inverta o efeito proposto pela criadora há 20 anos”, diz Dra. Karina.

O tratamento do TDAH é complexo e visa ajudar a criança a desenvolver seu autocontrole, com limites e regras definidas, por pais e professores. O excesso de estímulo externo é prejudicial para quem tem TDAH. “Isso quer dizer que uma criança que leva um brinquedo desses para a sala de aula não vai prestar atenção na matéria, pelo contrário, só vai se distrair ainda mais. Quem tem a hiperatividade, vai ficar ainda mais agitado. O spinner não é bom em nenhum dos casos”, diz a médica.

“A decisão de comprar ou não o brinquedo é individual, mas é preciso ter em mente que se trata apenas de um brinquedo, nada mais”, conclui Dra. Karina.


 

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