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quinta-feira, 18 de abril de 2024

QUANDO CHEGA OS QUARENTA ANOS: ESPECIALISTA DÁ DICAS DE COMO MELHORAR O DESEMPENHO SEXUAL MASCULINO

 

Um em cada cinco homens no mundo relatam baixo desempenho na cama. Dr. Vitor Mello, biomédico e referência nacional em estética íntima, revela dicas para conviver melhor com a condição.

 

Segundo estudo norte-americano feito pela Annals of Internal Medicine, problemas relacionados à impotência sexual masculina, começam a aparecer a partir dos 40 anos para 40% dos homens e ainda neste sentido, um em cada dez homens no mundo revelam não estarem satisfeitos com seu desempenho na cama, segundo a BBC News. 

De olho neste cenário, o Dr. Vitor Mello, biomédico e referência nacional em estética íntima masculina, divide seis dicas essenciais para não apenas melhorar o desempenho sexual, mas também contribuir com a saúde e bem-estar masculino de maneira integral.

 

Nutrição e saúde sexual, uma relação direta 

“A nutrição desempenha um papel crítico na saúde sexual masculina, influenciando desde a função erétil até a produção de hormônios”, diz Mello. Uma dieta rica em antioxidantes, por exemplo, encontrados em frutas e vegetais, pode melhorar a saúde endotelial, crucial para a manutenção de ereções saudáveis. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos, são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e benefícios cardiovasculares, diretamente relacionados à função erétil. A redução do consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, é essencial, visto que estes podem levar à disfunção endotelial e, consequentemente, a problemas de ereção.

 

Exercícios físicos para além do condicionamento corporal 

A atividade física regular é fundamental para a saúde sexual masculina, com estudos mostrando uma correlação positiva entre exercício e função erétil. “Exercícios, especialmente aqueles que melhoram a circulação sanguínea e a saúde cardiovascular, como corrida e natação, podem aumentar diretamente a capacidade de manutenção de ereções”, explica Vitor. “O exercício regular tem sido associado a melhorias na produção de testosterona e na redução do risco de disfunção erétil”, completa.

 

Gerenciamento do estresse e controle emocional 

“O impacto do estresse sobre a função sexual é bem documentado. O estresse crônico pode levar a alterações nos níveis de hormônios, como cortisol, que, em excesso, pode suprimir a produção de testosterona”, evidencia o especialista. Estratégias de redução de estresse, como meditação e práticas de mindfulness, têm mostrado eficácia na melhoria da saúde sexual, reduzindo a ansiedade e melhorando a qualidade das ereções.

 

Qualidade do sono, o pilar esquecido da saúde sexual 

O sono desempenha um papel crucial na regulação hormonal, incluindo os hormônios sexuais. “A privação do sono pode levar a uma diminuição nos níveis de testosterona, afetando negativamente a libido e a função erétil”, diz Vitor. Estudos indicam que homens que dormem menos de 5 horas por noite apresentam níveis significativamente reduzidos de testosterona em comparação com aqueles que têm uma noite completa de descanso.

 

Testosterona, a monitorização é chave 

“A testosterona, sendo o principal hormônio sexual masculino, tem um papel indiscutível na saúde sexual. Sinais de baixa testosterona incluem, mas não se limitam a, baixa libido, dificuldade em manter ereções e fadiga”, afirma o especialista. Ele ainda alerta para o acompanhamento médico, enfatizando a necessidade de avaliação dos níveis de testosterona através de exames de sangue chegados aos 40 anos.

 

Reposição Hormonal, uma abordagem personalizada faz a diferença 

Para indivíduos com hipogonadismo ou baixos níveis de testosterona confirmados clinicamente, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser considerada. “As modalidades de TRH variam desde injeções intramusculares, adesivos transdérmicos, géis, até implantes subcutâneos”, elucida. “Cada método tem suas vantagens e limitações, e a escolha deve ser personalizada com base nas preferências do paciente, perfil de efeitos colaterais, e objetivos de tratamento”, reforça o especialista. 

“Abordar a saúde sexual masculina requer uma compreensão holística que integre conhecimento técnico com uma visão compreensiva das necessidades individuais. Ao implementar estas estratégias, fundamentadas na ciência e na prática clínica, homens de todas as idades podem alcançar não apenas uma melhoria em seu desempenho sexual, mas também um aumento significativo em sua qualidade de vida”, finaliza Vitor.


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