O ano é 2024, entre bancos e fornecedores, apenas nesse primeiro semestre, você tem 30 milhões de reais para pagar, mas você colheu apenas 10 milhões de reais de soja na safra. E agora?
Você se vê desesperado, sempre honrou com seus compromissos e quer cumprir com
todas as suas obrigações.
Você tem 80 milhões de dívidas acumuladas, entre vencidas e à vencer, e uma
fazenda de 100 milhões de reais. Coloca ela à venda, decide pagar todo mundo e
sair da atividade, mas, a única oferta que recebe é de 40 milhões de reais, e
com prazo - sem saber sequer, se irá receber.
Essa saída infelizmente não é viável, além de liquidar todo o seu patrimônio, e
perder sua fonte de renda, não irá lhe permitir pagar a todos, ou seja, não vai
resolver o problema.
O custo efetivo das dívidas, em torno de 15% ao ano, gera um acréscimo anual de
12 milhões de reais, sendo que o lucro líquido da lavoura sequer chega a esse
valor. Infelizmente, as dívidas se tornaram impagáveis.
Bateu o desespero, e ele não conseguia enxergar nenhuma saída, pensou até em
suicidar, menos em pedir uma recuperação judicial.
Essa é uma história real, vivenciada por um cliente do nosso escritório, e que
também pode ser a que você esteja vivendo.
Após consultar nosso escritório, nesse momento tão desafiador, questionamos se
ele já havia estudado algo sobre RJ, e se esse caminho poderia ser uma
alternativa viável. Ele disse que NÃO, de forma alguma.
Havia nele um pré-conceito muito grande quanto à recuperação judicial, uma
crença de que seria uma ferramenta usada por caloteiros que não querem pagar
suas dívidas, juntamente com uma preocupação do que as pessoas iriam pensar
sobre ele.
A verdade é que ninguém irá cuidar do que é seu, se não foi você para lutar
pelo seu patrimônio, ninguém o fará.
Após ouvirmos todos os detalhes da situação dele, entendemos que,
excepcionalmente, a RJ seria a melhor saída, e após explicarmos todos os
detalhes de como a ação funciona, que através dela ele poderia:
1- obter o congelamento de todas as dívidas e das cobranças por até um ano
2– blindar todo seu patrimônio contra riscos de arrestos, penhoras e leilões
3 – obter um desconto de até 20% sobre a dívida
4- conseguir um prazo de carência de até 2 anos para começar a pagar a dívida
5 – parcelar em até 10 anos à dívida com todos os credores e
6 – estabelecer uma nova taxa de juros mais adequada em todos os contratos.
Diante de todo esse cenário, e dessa informações, nosso cliente compreendeu
que, em verdade, a RJ seria a única alternativa que ele teria para:
- conseguir o fôlego que precisava para não perder seus bens
- obter o desconto e parcelamento de TODAS as suas dívidas, diante da sua atual capacidade de pagamento e, por fim
- conseguir pagar
todos os seus credores - com a sua produção e não com os seus bens, e continuar produzindo.
Dr. Leandro Marmo - Advogado especialista em Direito do Agronegócio, professor da pós-graduação de Direito do Agronegócio da PUC-PR, autor de obra jurídica.
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