Entender quais são suas opções de hospedagem é fundamental
para se ter uma experiência segura e confortável
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A possibilidade de se aprofundar em uma cultura, especializar-se em uma segunda língua e ter uma educação internacional vem chamando cada vez mais a atenção dos jovens. Segundo a pesquisa de mercado Selo Belta 2022 realizada no ano passado, entre janeiro a setembro, viajaram 327.135 mil estudantes contra 289.500 mil no mesmo período de 2019 (ano pré-pandêmico), representando um crescimento de 13% no setor.
Ao organizar a experiência internacional, entender quais são suas opções de hospedagem é fundamental para se ter uma experiência segura e confortável. O estudante pode acabar dividindo o quarto com outras pessoas ou hospedado em uma casa de família e precisará aprender a conviver em harmonia. “O jovem, ao se preparar para o intercâmbio, tem que considerar bem o tipo de hospedagem que irá ficar durante o tempo no país de destino, isso porque impactará diretamente sua experiência e seus objetivos”, exemplifica Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio).
Escolher a opção ideal de acomodação pode ser um divisor de águas. Existem diversas variáveis na hora de escolher a hospedagem, como localização, transporte e privacidade. Não é para tanto que um dos principais serviços comercializados pelas agências de intercâmbio são as reservas de acomodações (3ª posição), conforme a pesquisa Selo Belta.
Nesse sentido, o presidente da Belta, Alexandre Argenta, listou os tipos de hospedagem na hora de realizar intercâmbio:
· Residência estudantil/Student Housing: Uma opção que permite contato com pessoas de diversas
nacionalidades, a residência estudantil possibilita um ambiente sociável, sendo
perfeito para o estudante que não quer perder nenhum momento de lazer e
ter contato com diversas culturas aprender. Normalmente, a opção dispõe de
ótimas localizações por estarem perto das faculdades e escolas em que se está
matriculado. Em contraponto, a opção requer uma atenção maior aos objetos
pessoais e a necessidade de compartilhar utensílios da casa;
· Hostel/Albergue: Muito
comum entre mochileiros, a opção vem se popularizando por ter um custo mais
acessível e por ser similar a um hotel; entretanto, dispõe de áreas
compartilhadas com os demais hóspedes como: banheiro, cozinha e quartos. O
Hostel possibilita uma grande interação com demais pessoas e por não estar
ligado diretamente a uma instituição, o estudante se atenta à localização e
transporte.
· Host Family (Casa de família): Uma escolha que proporciona uma imersão completa na cultura
e nos costumes do país de destino, a host family é uma acomodação em que
uma família local recebe o estudante estrangeiro durante sua estadia no país,
proporcionando um ambiente seguro, tranquilo e com um ótimo custo-benefício.
Entre os intercambistas, 73,6% optam por hospedagem em casa de família, em
quarto individual e 36,7% em casa de família, em quarto compartilhado, segundo
a pesquisa Selo Belta 2021.
· Hotel: Possibilitando um
maior conforto e privacidade, os hotéis são uma alternativa de custo mais
elevado e, por isso, recomendado para intercâmbios de curta duração. Por outro
lado, é a opção de maior variedade e conforto. Com melhores localizações, o
estudante pode se hospedar mais próximo da instituição de ensino.
· Apartamentos: Semelhante
aos hotéis, os apartamentos garantem mais tranquilidade, liberdade, conforto e
privacidade. Para essa modalidade de acomodação, é possível manter como
individual ou compartilhar o espaço com outro colega. Essa última opção
proporciona um custo-benefício mais acessível.
Argenta ressalta que a acomodação é uma parte essencial do intercâmbio e que além da escolha da acomodação, o estudante precisa ter em mente que, por estar em outro país, será necessário que se adeque ao espaço e aos costumes para uma melhor experiência.
Vai
realizar intercâmbio e quer ajuda para escolher sua hospedagem? Verifique as
agências de intercâmbio Selo Belta, aqui.
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