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quarta-feira, 5 de maio de 2021

DIA DAS MÃES

Imunização materna: saiba a importância de colocar a caderneta de vacinação em dia durante a gestação1

 

Vacinas contra doenças sérias como coqueluche, tétano, difteria, hepatite B e gripe podem ser tomadas na gravidez e ajudam a proteger o bebê ainda na barriga2 3 4 Mesmo com vacinas gratuitas nos postos de saúde, a cobertura vacinal contra coqueluche nas gestantes (dTpa) chegou a apenas 45% e a dT somente 22%, no ano passado.12 Assim que a mulher descobre que vai ser mãe, muitas emoções e dúvidas surgem. Mas, na verdade, o que todas sonham e desejam, é que o filho venha e cresça com saúde. O que muitas não sabem é que, mesmo durante a gravidez, elas podem proteger seus filhos de diversas doenças sérias como coqueluche, tétano, difteria, hepatite B e gripe, com vacinas que são especialmente recomendadas para as grávidas e estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde de todo o país, além das unidades privadas devacinação.1 2 4 6

Segundo a farmacêutica e gerente científica e de assuntos médicos de vacinas da GSK, Ana Medina (CRF/RJ 24.671), a imunização materna é um recurso importantíssimo para a proteção do filho ainda no útero.3 "Com a vacinação, o corpo da mãe é estimulado a produzir anticorpos que são transferidos para o bebê através da placenta. Esses anticorpos que passam para o bebê, ainda em desenvolvimento, são fundamentais nos primeiros meses de vida, especialmente enquanto ele ainda não tem idade para receber as doses de rotina. Por isso, algumas vacinas devem ser repetidas a cada nova gestação, para proteger aquele novo bebê que está sendo gerado", destaca Ana.

 

As vacinas recomendadas 

No Brasil, são recomendadas quatro vacinas para as gestantes: a dTpa, que previne contra difteria, tétano e coqueluche; a dT que imuniza contra difteria e tétano; a vacina contra hepatite B; e a influenza (contra gripe).4 6 Todas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde municipais, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.2 4

"É importante destacar que as vacinas recomendadas para as gestantes são seguras e visam exatamente a proteção das mamães e bebês. Além disso, são todas inativadas, ou seja, são compostas por vírus ou bactérias mortos. Dessa forma, não apresentam riscos de causar infecção na gestante e no bebê", enfatiza Ana Medina.

Além das vacinações durante a gravidez, as mulheres que planejam engravidar também devem se atentar para a atualização da caderneta vacinal, garantindo a imunidade contra doenças que têm prevenção por vacinas, mas que são contraindicadas durante a gestação.1 4 5 6 15

"Vacinas contra catapora, sarampo, caxumba, rubéola e HPV, por exemplo, são geralmente contraindicadas às gestantes e, por isso, devem ser administradas antes da gravidez e/ou no puerpério, mesmo que a mãe esteja amamentando. Após o nascimento do bebê, a vacinação materna é fundamental para quem não se imunizou antes, tanto para a proteção individual da mãe quanto para evitar a transmissão de doenças dela para o bebê. Já o bebê deve seguir o calendário de vacinação de crianças para gerar a sua própria proteção", explica Ana Medina.

A importância da imunização materna contra a coqueluche Uma das vacinas recomendadas para as gestantes é a dTpa que previne contra difteria, tétano e coqueluche. A coqueluche é uma infecção altamente contagiosa, que acomete principalmente crianças menores de um ano, podendo ser fatal.78

A coqueluche é transmitida por gotículas contaminadas pela bactéria Bordetella pertussis ao tossir, espirrar ou até mesmo falar. Em adultos costuma manifestar sintomas como mal-estar geral, secreção nasal, tosse seca e febre baixa, podendo ser confundida com outros quadros respiratórios e com frequência não ser diagnosticada.7

10 Nas crianças pequenas, que são o grupo mais vulnerável, a tosse é o sintoma que mais se destaca, podendo avançar para grave e descontrolada, comprometendo a respiração e até provocando vômitos e cansaço extremo.10 Além disso, mais de 90% das crianças menores de 2 meses infectadas pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.9

"Muitas gestantes não têm conhecimento sobre a importância da vacinação materna. A maioria dos casos graves da doença e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Antes dos seis meses de vida, os bebês ainda não completaram a maioria dos esquemas primários de vacinação e, com isso, são mais suscetíveis a infecções. Seguindo as recomendações de vacinação da gestante, a mãe pode ajudar a proteger o recém-nascido através da transferência de anticorpos dela para o bebê durante a gravidez, através da placenta. Assim, quando o bebê nasce, ele já tem alguma proteção oferecida pela mãe enquanto produz seus próprios anticorpos", alerta Ana Medina.

Segundo o Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa.4 A vacina deve ser tomada a cada gestação.4 Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.4 6 11

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se até duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês.4 6 11

 

Baixa cobertura vacinal e os seus riscos Dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), atualizado em abril de 2021, apontam que, em 2020, a cobertura vacinal contra coqueluche nas gestantes (dTpa) chegou a apenas 45% e a dT somente 22%.12 "O país tem registrado baixa adesão das gestantes ao programa de vacinação e isso se intensificou ainda mais em 2020 com a pandemia de Covid-19. Isso é bem preocupante e coloca a saúde da mãe e do bebê em risco. Como a mãe é, normalmente, a pessoa que fica mais próxima durante os primeiros meses de vida do bebê, geralmente ela é a principal transmissora da coqueluche em lactentes, sendo responsável por aproximadamente 39% dos casos, segundo um estudo. Por isso, a importância dessa imunização materna. Mas é relevante vacinar também as pessoas que irão conviver com o bebê de forma mais próxima, como pai, irmãos, avós e babá. A indicação é que isso seja feito antes do nascimento", complementa Ana Medina.

Diferentemente da imunização materna, em que a mulher deve se vacinar contra a coqueluche a cada gravidez, para os familiares do bebê nunca vacinados e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se até duas doses de dT e repetir a dose de dTpa somente a cada 10 anos.4 15 A dT está disponível no sistema público, enquanto a dTpa está disponível na rede privada apenas para os familiares.15

 

Cuidados com o bebê após o nascimento - a importância da vacinação de rotina 

Após o nascimento, os papais devem se atentar para a caderneta de vacinação dos bebês com as doses recomendadas para cada mês e idade. O Ministério da Saúde orienta a vacinação das crianças de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e todas as vacinas recomendadas no PNI estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essas vacinas oferecem proteção para diversas doenças como poliomielite, coqueluche, hepatite, tuberculose, pneumonia, meningite, febre amarela, sarampo, gripe, entre outras.16 17 Já a SBIm e a SBP possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para a imunização das crianças.15 18

Além da vacinação, após o nascimento do bebê, é importante também adotar algumas medidas de higiene que podem protegê-lo contra doenças, como cobrir a boca e o nariz com um lenço ao tossir ou espirrar; não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes de pegar o bebê; e evitar contato com pessoas doentes, podem proteger o bebê de doenças transmitidas por contato, como a coqueluche.13 14

 



Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

 

 

GSK

www.gsk.com.br , e para saber sobre vacinas, acesse www.casadevacinasgsk.com.br.

 

Referências

 

1 CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home.

Vaccine Safety for Moms-To-Be. Disponível em:

http://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/vacc-safety.html. Acesso em: 24 abr. 2021.

2 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Blog da Saúde. Verdades e mentiras sobre a vacinação em gestantes. Disponível em:

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53841-mitos-e-verdades-sobre-a-vacinacao-em-gestantes.

Acesso em: 24 abr. 2021.

3 CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home.

Vaccines & Pregnancy: Top 7 Things You Need to Know. Disponível em:

http://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/pregnant-women/need-to-know.html . Acesso

em: 24 abr. 2021.

4 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Calendário de vacinação da gestante. Disponível

em:

http://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Gestante.pdf

 Acesso em: 24 abr. 2021.

5 CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home.

Vaccines Before Pregnancy. Disponível em:

http://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/vacc-before.html . Acesso em: 24 abr.

2021.

 

6 SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante (2020/2021). Disponível em:

http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf . Acesso em: 24 abr.

2021.

7 PORTAL FAMÍLIA SBIM. Doenças. Coqueluche (pertussis). Disponível em:

http://familia.sbim.org.br/doencas/coqueluche-pertussis . Acesso em: 24 abr.

2021.

8 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico da coqueluche no Brasil de

2010 a 2014. Disponível em:

http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/29/Boletim-epidemiologico-de-2010-a-2014.pdf


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