A tontura é um desconforto
que afeta a vida de muitas pessoas, aproximadamente 30% da população mundial
sofre desse mal e, por esse motivo, procuram médicos em busca de uma solução
para esse problema.
Em grande parte dos casos, o diagnóstico é de labirintite. Mas você sabia
que a “labirintite” é uma doença rara e não é tão comum assim?
“ O nome dessa patologia ficou popular, ela é muito falada e quase sempre
conhecemos alguém que teve. Labirintite é uma infecção do labirinto, que
praticamente não é vista corriqueiramente, o que acontece é que todas as
doenças que dão tontura, acabam ganhando esse equivocado apelido de
“labirintite”, mas o diagnostico pode não ser o correto”, ressalta Dr. Saulo
Nader, neurologista da USP e do Albert Einstein – conhecido carinhosamente
pelos pacientes como Doutor Tontura.
Segundo o especialista, a tontura é um sintoma que pode significar situações
diferentes e pode carregar outras doenças, por exemplo: VPPB, Doença de
Menière, Paroxismia Vestibular, Migranea Vestibular, além de problemas como
anemia, distúrbio de sal do sangue, problemas de hormonais, desidratação,
febre, hipertensão ou pressão baixa, problemas cardíacos. Todas essas doenças
apresentam a tontura como um dos principais sintomas, por isso é tão importante
procurar um profissional que saiba diferencia-las de maneira eficaz para assim
realizar o tratamento adequado.
Dr. Saulo explica que uma possível tontura é a vertigem, uma sensação de
que as coisas giram ou balançam, que significa que a doença está no sistema
vestibular, que é compostos pelos labirintos, pelos nervos dos labirintos e
pelas áreas do cérebro (cerebelo e núcleos vestibulares) que controlam a
coordenação e nosso equilíbrio.
“Portanto, se você foi diagnosticado de maneira rápida com labirintite, está
tratando e tomando medicação para esse caso e os sintomas não melhoram, vale a
pena procurar um Especialista em Tontura para se certificar qual tipo de
tontura é a sua e fazer o tratamento adequado para ela”, finaliza Doutor
Tontura deixando mais alguns alertas e dicas para cuidar do cérebro:
1- Pratique exercícios físicos regularmente;
2- Tenha uma boa alimentação saudável e balanceada;
3- Leia muito. Busque novos cursos, se recicle, aprenda
sempre algo novo;
4- Jamais use drogas de abuso e evite excesso de
álcool;
5- Mantenha uma vida social ativa, cultive amigos,
familiares. Relacione-se;
6- Seja feliz e mantenha o otimismo sempre!
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