Cerca de dois milhões de mulheres no Brasil tem miomas
uterinos
Imagem retirada da internet |
Cerca de 75% das mulheres em idade fértil desenvolverão esses
tumores benignos ao longo de sua vida. A questão é que eles são silenciosos, e
apenas algo entre 10% e 20% delas sentirão os sintomas. De
acordo com o Ministério da Saúde, o problema atinge cerca de dois milhões de
mulheres no Brasil e cerca de trezentas mil perdem o útero, por ano, em
consequência da doença. O tratamento é individualizado e pode ser medicamentoso
ou através de cirurgia.
Segundo
o Dr. André Moreira de Assis, membro titular da Sociedade Brasileira de
Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE), a embolização dos miomas uterinos é um exemplo de
terapia minimamente invasiva guiada por imagem que melhorou o padrão de
cuidados e a qualidade de vida de muitas mulheres. “Além evitar a
retirada do útero, a embolização oferece um período de recuperação mais curto
do que a opção cirúrgica convencional” explica o médico.
O mioma uterino costuma ocorrer em mulheres em idade
reprodutiva, na faixa dos 30 a 50 anos. A doença causa a formação de tumores
pélvicos benignos nas paredes do útero. Estima-se que até 75% das mulheres
desenvolverão este problema ao longo da vida, ainda que apenas 10 a 20% destas
pacientes apresentem sintomas.
O
procedimento de embolização de miomas uterinos consiste
na obstrução das artérias levam sangue aos miomas por meio da injeção de
micropartículas de resina acrílica ou de polivinilálcool, substâncias com
efeito permanente e inofensivas ao organismo. A técnica é realizada sob
anestesia peridural ou raquidiana e indicada como opção de tratamento
definitivo para a miomatose uterina sintomática. Não necessita de anestesia
geral ou cortes, e o tempo médio de internação hospitalar é de 1 dia.
Para
o especialista, esse tratamento é indicado como alternativa para as
mulheres que têm que retirar os miomas ou o útero em decorrência de sangramento
acentuado (que pode levar à anemia), e de sintomas relacionados à compressão de
outras estruturas pélvicas. “Há ainda mulheres com adenomiose isolada
ou em associação com os miomas uterinos que também podem ser tratadas com esta
mesma técnica”, finaliza o médico.
Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP -
Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa -
especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista
intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do
Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia
Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).
Instagram:
@clinicacriep
Facebook: @criep.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário