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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Especialista revela dicas para autorizar cirurgias plásticas pelos convênios

Segundo Rodolfo Damasceno, uma abordagem estratégica e bem informada pode facilitar a realização de procedimentos estéticos 

 

A procura por cirurgias plásticas cresceu consideravelmente nos últimos anos, principalmente devido aos avanços alcançados no setor de medicina estética. O Brasil se destaca como um dos países com maior número de cirurgias plásticas realizadas no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2021, estima-se que foram realizados aproximadamente 1,5 milhão de procedimentos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP. No entanto, o custo dessas intervenções muitas vezes se torna um empecilho. 

Embora a procura por procedimentos estéticos seja alta, a cobertura dos planos de saúde é limitada. Em geral, os convênios cobrem apenas cirurgias reparadoras e reconstrutivas, que visam a corrigir deformidades adquiridas ou melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como a rinoplastia quando há desvio de septo que prejudica a respiração, por exemplo. 

Procedimentos estéticos, como lipoaspiração, implante de silicone e blefaroplastia, geralmente não são cobertos pelos planos de saúde, exceto em casos onde a saúde do paciente depende desses procedimentos.

Diante desse cenário, Rodolfo Damasceno, especialista na área de saúde e estrategista com uma década de experiência, mostra que é possível ser a exceção à regra. “O primeiro passo é conhecer os direitos garantidos pelo plano de saúde. Muitos pacientes não sabem que têm direito a certas cirurgias plásticas quando estas são justificadas por questões de saúde e bem-estar", explica o profissional, que é idealizador do curso “Como Autorizar Sua Cirurgia Plástica pelo Convênio”. 

É importante ressaltar que as regras de cobertura variam de acordo com cada plano de saúde. Por isso, o paciente deve sempre consultar a seguradora para verificar se o procedimento desejado está coberto e quais os requisitos necessários para a autorização. Em caso de negativa do plano, o paciente pode buscar seus direitos e recorrer aos órgãos de defesa do consumidor.

Para evitar a necessidade de recomeçar o processo, a documentação adequada é fundamental. Rodolfo enfatiza a importância de um laudo médico detalhado, que deve incluir um diagnóstico claro e a justificativa para o procedimento. “O relatório deve apontar todos os sintomas e problemas que justificam a cirurgia. Além disso, é importante anexar exames complementares, que mostram a necessidade de intervenção”, destaca.

Outra dica valiosa é manter um bom relacionamento com o plano de saúde. “É importante ter um contato direto e manter um diálogo aberto. Muitas vezes, a autorização pode ser facilitada com uma boa comunicação e a apresentação de todos os documentos necessários de forma organizada e clara”, pontua.

O especialista também alerta sobre os prazos e processos internos dos convênios. “Os segurados precisam estar atentos aos prazos estabelecidos pelos planos para a análise de pedidos. Se o prazo não for cumprido, o paciente tem o direito de recorrer e exigir uma resposta o quanto antes”, lembra.

Para Rodolfo, o conhecimento sobre os próprios direitos é um dos principais aliados do paciente. “Os planos de saúde têm a obrigação de seguir as normas estabelecidas pela ANS. Se um procedimento cirúrgico é considerado necessário para a saúde do paciente, por exemplo, o plano não pode recusar a cobertura sem uma justificativa plausível e fundamentada. Em casos de negativa injusta, é possível recorrer à ANS e até mesmo buscar auxílio jurídico”, orienta.

Damasceno acredita que é fundamental que os pacientes busquem sempre uma segunda opinião médica, especialmente quando há dúvidas sobre a necessidade do procedimento. “Esse movimento pode reforçar o pedido de autorização e fornecer uma visão mais abrangente sobre a necessidade da cirurgia. Muitas vezes, outro especialista pode identificar detalhes que foram negligenciados inicialmente”, completa.

Estes caminhos possíveis ressaltam a importância do conhecimento e da preparação na busca pela autorização de cirurgias plásticas pelos convênios de saúde. “Com uma abordagem estratégica e bem informada, é possível transformar o sonho da intervenção cirúrgica em realidade, aliviando questões de saúde e melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, finaliza. 



Rodolfo Damasceno - Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações. Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.
Para mais informações, acesse o Instagram.


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