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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Balão intragástrico supera medo e riscos de emagrecimento por métodos mais invasivos

O balão intragástrico vem caindo no gosto de quem sonha em perder peso sem procedimentos invasivos. E não é por acaso. Além de ser uma técnica mais simples do que a cirurgia bariátrica, por exemplo, seus resultados vêm atraindo diversas pessoas que sofrem com obesidade às clínicas especializadas. E, diferentemente do pós-operatório da redução de estômago, o balão permite uma rápida retomada à rotina.

Leonardo Salles, do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO), clínica localizada no Bairro de Lourdes, região central de Belo Horizonte, confirma que a busca pelo procedimento vem crescendo com frequência. “Muitas pessoas que sofrem com a obesidade desejam perder peso, mas esbarram no medo diante dos riscos existentes nas cirurgias mais invasivas. Além disso, há restrições na recuperação que não é tão simples. Por isso, o uso do balão vem realmente chamando a atenção”, revela.

Ele explica que o balão intragástrico é inserido no estômago do paciente através de uma endoscopia. O balão é inflado num tamanho suficiente para dar a sensação de saciedade, tornando a redução do peso um processo mais natural. “O balão tem contato com células receptoras de sinais de saciedade, localizadas na própria parede do estômago. Por isso, ele funciona como um inibidor de apetite que está permanentemente dentro do organismo”, explica o médico do IMO.

O balão deve permanecer no estômago no período de 6 a 12 meses, dependendo da necessidade de cada paciente. Dentro de um ano, há uma projeção de queda do peso em torno de 20% a 30% do peso. “Com o estômago parcialmente preenchido, a sensação de estar cheio faz reduzir consideravelmente a fome. Mas é muito importante que o paciente atenda a certas condicionantes. A primeira delas é atender ao requisito de ter um índice de massa corporal (IMC) acima de 27 kg/m²”, orienta Leonardo Salles.

Balão também serve para quem não pode fazer bariátrica

Outra vantagem do balão é que ele também serve para os pacientes que não podem fazer a cirurgia bariátrica. É o caso de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares mais sérias, alguma doença hepática, doenças pulmonares ou renais, insuficiência respiratória ou se não tem uma idade ideal para se submeter a uma cirurgia bariátrica.

“Não que o uso do balão não tenha contraindicações, mas a lista é bem menor no caso do procedimento. Mulheres gestantes ou em período de amamentação, que tenham doenças autoimunes não controladas, que sofram distúrbios de coagulação ou que tenham dependência a substâncias psicoativas, dentre outros impedimentos, não podem recorrer ao tratamento. Por isso, é muito importante antes conversar com um médico especialista para compreender se é possível em cada caso específico”, finaliza o médico do IMO.


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